Amorim (foto) recebeu o inédito prêmio no lugar de Lula
Do Site Pátria latina - 31.01.10
Amorim (foto) recebeu o inédito prêmio no lugar de Lula
A companhia Hitachi, que construiu o monotrilho que liga a cidade de Tóquio ao aeroporto de Haneda, entre outros, já fechou parceria com as construtoras brasileiras
Fora de São Paulo, a empresa japonesa também pretende concorrer no monotrilho de Manaus, que deverá ser incluído no pacote de transporte urbano com apoio do governo federal nas cidades-sede da Copa de 2014, e no Rio, onde a companhia imagina que serão necessários novos investimentos em mobilidade urbana para a Copa e a Olimpíada de 2016. Para esses, a empresa ainda não tem exclusividade com as empreiteiras.
Segundo Hori, toda a parte de construção civil do monotrilho de São Paulo deve ficar a cargo das construtoras brasileiras, o que equivale a cerca de 60% do custo da obra. Dos 40% restantes, que se relacionam principalmente ao material rodante, também uma parte da cadeia de fabricação poderá ser feita no país, deixando apenas os itens de maior tecnologia e especificidade para serem exportados do Japão.
Os transformadores elétricos, por exemplo, poderiam ser adaptados dos existentes no metrô paulista. O Metrô de São Paulo administrará o monotrilho, depois de pronto. Só o expressamente prioritário será feito no Japão, como o sistema eletrônico usado nas bifurcações, diz Hori. A possibilidade de importação quase total assusta a indústria brasileira de equipamentos, que apresentou reclamações ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) de São Paulo.
A Hitachi já fez mais de 80 quilômetros de linhas de monotrilho em sete diferentes obras, incluindo China, Cingapura e Dubai. Este, mais recente, terminado em agosto de 2008.
Segundo a empresa, é possível construir um monotrilho de 10 quilômetros, com dez estações e capacidade para 10 mil passageiros por dia em prazo de 28 meses. Mas os de São Paulo devem ser maiores do que esse modelo.
O consórcio Hitachi, Odebrecht e Camargo Corrêa não deve ser o único concorrente nos editais de São Paulo. Conforme publicado pelo Valor, as duas empreiteiras nacionais também se aproximam em outros empreendimentos, como o consórcio para disputar a construção da hidrelétrica de Belo Monte.
Do próprio Japão poderá surgir outro grupo competitivo, composto pela Mitsubishi, que já fez linhas em Chiba, na grande Tóquio, em Shonan e Ueno. O monotrilho da Hitachi tem uma diferença visual grande em relação ao da Mitsubishi, porque corre sobre trilhos colocados ao longo das vias. O da Mitsubishi corre sob vigas, como se estivessem pendurados. Também a francesa Alstom, a canadense Bombardier e a alemã Siemens já manifestaram interesse em concorrer no monotrilho paulista.
Atualmente, a Hitachi já disputa para construir uma linha em Bombaim, na Índia. Para São Paulo, porém, por causa da forte demanda e da falta de alternativas de transporte, seria construído um veículo com a maior capacidade já feito pela companhia, capaz de transportar até 1200 passageiros de uma só vez, ou até 600 mil pessoas por dia, em carro com velocidade máxima de 90 km/h. O projeto de São Paulo é muito desafiador, diz Hori.
São três diferentes projetos para a cidade de São Paulo. Dois estão em audiência pública. Os projetos envolvem o Metrô de São Paulo, a prefeitura e governo estadual. Um prevê 23,8 quilômetros de linha do monotrilho, ligando a estação Vila Prudente até a Cidade Tiradentes. Nesse, a prefeitura prevê orçamento de R$ 2,8 bilhões e média de 510 mil usuários por dia.
O segundo edital em audiência é o do monotrilho de 21,5 quilômetros, que ligará o aeroporto de Congonhas a três diferentes linhas do metrô, previsto em R$ 3,1 bilhões. Serão 20 estações nesse sistema, que deve ter demanda menor do que o primeiro. Ele poderá ter recursos federais, se houver expansão até o
O terceiro projeto, em fase mais embrionária, terá 8,4 km de extensão e ligará os bairros da Cachoeirinha e Lapa, por onde passam trens da CPTM. Este tem custo estimado em R$ 1 bilhão.
Uma ação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), porém, mantem suspenso temporariamente o edital do monotrilho que vai estender a linha verde do metrô à Cidade Tiradentes. No tribunal, havia reclamação do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre), que teme que grande parte dos recursos da obra vá para fora.
O prefeito de São Paulo,
O monotrilho japonês permite inclinação de 6% no trilho (a cada 100 metros, sobe ou desce 6 metros) e curvas de raio de até 50 metros, combinando com as exigências brasileiras. O material rodante tem suspensão a ar e rodas sólidas. Uma sala de controle monitora eletronicamente e via câmeras todas as estações.
Segundo a Hitachi, o custo de construção desse veículo é cerca de um terço da do metrô, de 5 bilhões a 15 bilhões de ienes por quilômetro (entre R$ 100 e R$ 300 milhões), em comparação ao do metrô, que é de 15 bilhões a 30 bilhões de ienes por quilômetro. Kassab estimou o custo dos monotrilhos em São Paulo em mais de R$ 100 milhões por quilômetro. O metrô, porém, tem capacidade para transportar quatro vezes mais passageiros.
Os japoneses destacam, ainda, que a emissão de CO2 do monotrilho é um quarto da feita pelos ônibus.
Os monotrilhos urbanos têm sido introduzidos no espaço das rodovias existentes e desempenham um papel suplementar no trânsito das rodovias. No Japão, o estado subsidia a obra por não cobrar pelas áreas de construção.
Os projetos japoneses costumam vir acompanhados de um investimento nos arredores das estações, para facilitar o acesso dos usuários. São instalados, por exemplo, estacionamentos para automóveis e bicicletas nas estações, além de fazer com que mais linha de ônibus passem por elas. O governo japonês também controla o desenvolvimento imobiliário nos arredores, para evitar expansão desordenada. São Paulo já prevê bicicletários nas estações do monotrilho.
A construção de uma linha de vem acompanhada, no Japão, por novos planejamentos urbanos, tanto em infraestrutura e capital humano. Na parte de infraestrutura, normalmente, são construídos hospitais, universidades e outros órgãos públicos, além de projetos para educar os cidadãos a usar mais os sistemas de transporte público no lugar do automóvel, apresentando suas vantagens particulares e sociais.
O monotrilho também foi um dos modais de transporte público adotado no planejamento da cidade de Tama, na grande Tóquio. Com o crescimento da capital, a cidade vizinha foi uma alternativa para expansão. O desenvolvimento em grande escala de Tama Newtown foi promovido pelo governo nacional e local. Com o monotrilho e outros sistemas de transporte ali, cresceram os números de condomínios e estabelecimentos comerciais na cidade, enquanto a área agrícola ficou bastante reduzida.
Falar em números crescentes no Japão costuma ser exceção, num país onde a economia, apesar de desenvolvida, está estagnada há décadas e a população tende a cair pela baixa taxa de natalidade. Ainda assim, em Tama, o número de condomínios cresceu 40% entre 1986 e 2002.
Do Site do Vereador Chico Macena - 29.01.10
Danilo Fariello, de Tóquio
29/01/2010
Fonte: Valor Online
O iPad, novo lançamento da Apple, deve, a médio prazo, acabar com o Kindle, o livro digital da
Para início de conversa, o iPad, destacam os analistas, vai muito além do Kindle já por oferecer cor e vídeo. A aposta é que o aparelho possa reformular o setor editorial da mesma maneira que o iPod mudou a música, com uma loja virtual de livros e textos como a iTunes. A indústria de discos nunca mais foi a mesma depois do lançamento dessa plataforma.
Chama-se iBooks Store a loja de livro eletrônicos à qual o iPad estará conectado. Ela será lançada em parceria com cinco grandes editoras americanas (Penguin, HarperCollins, Simon & Schuster, Macmillan, e
Com relação ao impacto do iPad na imprensa, investidores e analistas estão cautelosamente otimistas quanto às perspectivas para grupos editoriais como Time Warner, Conde Nast, New York Times e HarperCollins, parte da News Corp. E não foi à toa que uma das primeiras funções destacadas por Steve Jobs na apresentação do iPad foi a da leitura de um jornal na internet - ele acessou a página do New York Times e, usando o visor sensível ao toque, moveu para baixo e para cima o cursor, mostrando como é fácil e prático ler as notícias no novo aparelho. O velho jornal no papel parece estar mesmo com os dias contados.
Mike Vorhaus, presidente da Magid Advisors, empresa de consultoria especializada em mídia, alerta que o iPad deve ser apenas parte da solução para a fuga de leitores em busca do conteúdo mais barato oferecido na Web. Os grupos editoriais já estão desenvolvendo estratégias mais amplas que incluem celulares inteligentes e outros aparelhos.
"Não é uma bala de prata, é uma bala de bronze. E será necessário um M-16 cheio delas", disse Mike Vorhaus, que estima que o tablet possa elevar em 10 a 20 por cento a receita digital dos grupos editoriais.
Estas megacompanhias estão muito conscientes do dano que a loja digital de música iTunes, da Apple, causou às gravadoras, ao ditar preços e permitir que os consumidores adquirissem as faixas individuais desejadas, o que destruiu as vendas de álbuns.
Para antecipar o tablet, Time Warner,
É por essas e outras que o iPad pode se tornar um marco - uma ferramenta não apenas de interativdade, com e-mail e acesso fácil a redes sociais, mas também de entretenimento e informação, com livros, filmes e música portáteis e de possibilidades infinitas.
Isto é iPad:
- Tela sensível a toque de 9,7 polegadas;
- Versão de 16 gigabytes custará 499 dólares nos Estados Unidos, de 32 GB sairá por 599 dólares, e de 64 GB por 699 dólares;
- Capacidade sem fio 3G custará valor adicional de 130 dólares;
- A operadora AT&T terá um plano de transmissão de dados com preço mensal de 14,99 dólares por 250 MB, outro de 29 dólares para acesso ilimitado;
- Bateria tem duração de 10 horas e de 1 mês em "standby";
- Espessura de 1,3 centímetro, peso de 680 gramas;
- Conexão WiFi e Bluetooth, permite visualizar informações na tela nos modos horizontal e vertical;
- Opera com um sistema operacional que é uma variação do software do
- Suporta o iWork, pacote de aplicativos da Apple que compete com o Office da
- Equipado com chip A4 de 1GHz da Apple;
- Modelos com WiFi começarão a ser vendidos no fim de março e aparelhos com 3G em abril.
Do Correio da Cidadania - 27.01.10 Escrito por Gabriel Perissé | |
27-Jan-2010 | |
Li na Folha de S. Paulo, no dia 23 de janeiro de 2010, matéria assim intitulada: "SP admite ter de usar professor reprovado". O verbo "usar" entra pelos olhos, assalta as mentes, espanca o coração, cai torto no estômago e nos faz mal. O verbo "usar", bem conhecemos. Eu, você, todos nós usamos o verbo "usar". Usamos e abusamos. Faço uso desse verbo porque muitas coisas eu aprendi a usar. Uso roupa, uso computador, uso escada para subir, uso papel para escrever, uso dinheiro para comprar, uso carro para me transportar, uso de tudo que é lícito para viver humanamente. Usar não é errado quando uso e manipulo o que é usável e manipulável: objetos a meu dispor, simples ou complexos, caros ou baratos, de qualidade ou vagabundos. Mas usar pessoas, isso não; isso é demais da conta. Usar pessoas, jamais! Usar alguém para escalar. Usar alguém para ganhar. Usar alguém para gozar. Usar alguém para vencer. Usar alguém é coisa que ninguém deveria fazer. Usar alguém não é do bem. Usar alguém faz mal, e faz mal aos dois: a quem é usado, e também àquele que usa! Dirão, talvez, que entendi mal. Que o título da matéria não tem maldade. Que "usar" é assim mesmo, usamos sem pensar. Que temos aí um modo de escrever inofensivo. Que estou exagerando a força da palavra. Que estou usando mal a minha capacidade de ler o jornal. Que estou vendo coisas. Contudo, lá está, a matéria diz: os professores reprovados serão usados. Usados, concluo, porque foram reprovados. E foram reprovados porque sempre foram usados. Porque têm sido objeto de uso e abuso. O professor fez a prova e foi reprovado. O que será que essa prova provará? Será essa prova eliminatória ou "humilhatória"? O governo de São Paulo garante que o professor, mesmo reprovado, será usado. E ele, o professor, que já se habituou a ser usado faz tanto tempo, voltará a ser temporário. Por quanto tempo? Usado e mal pago, de manhã, à tarde e à noite, o professor se sente manipulado como uma coisa. Sem aplauso, excluso, mero parafuso, o professor aceita ser usado. E aqueles que, useiros e vezeiros em usar os professores, humilham o docente, provam, na verdade, que não sabem servir a sociedade. E se não vivem para servir, para que servem? Gabriel Perissé é Doutor em Educação pela USP e escritor. Website: http://www.perisse.com.br/ |
Eduardo Bressiani - G1 Brasília - 26.01.10
R$ 375,9 bilhões vão para país atingido pelo terremoto, diz Presidência.
Outros R$ 384,1 milhões vão para municípios por perdas com arrecadação.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta terça-feira (26) uma medida provisória que destina R$ 989,9 milhões para atender as vítimas das chuvas no Brasil e do terremoto no Haiti, que devastou a capital do país, Porto Príncipe. Segundo a Presidência da República, R$ 614 milhões serão destinados para atender as vítimas das catástrofes no Brasil. Em relação ao Haiti, o montante liberado é de R$ 375,95 milhões.
Crise internacional
O Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC-2), que deverá ser lançado até o fim de março, terá uma linha de crédito específica para a expansão da banda larga no País. Esse será o primeiro projeto do setor de telecomunicações a ser incluído no PAC. A informação foi dada ontem pelo ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, depois da reunião ministerial na Granja do Torto.
Padilha não antecipou qual será o montante a ser investido na banda larga. Disse que a ideia é garantir a toda a população acesso à internet em alta velocidade, investindo em equipamentos e infraestrutura. Os valores serão definidos depois que a área econômica do governo fizer uma análise de todos os projetos incluídos no PAC-2.
Já houve aceno do governo para a liberação dos recursos que serão recolhidos a partir de 2010 ao Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), que são em torno de R$ 1 bilhão ao ano. O ministro disse também que não foi discutida, na reunião, a modalidade de execução do Plano Nacional de Banda Larga – se será feita por meio de uma parceria com as empresas privadas do setor, ou se haverá investimento apenas do governo.
ETANOL
Padilha relatou que, na reunião, o presidente Lula mostrou preocupação especial com investimentos em usinas termoelétricas que utilizem etanol. Nesta semana, Lula inaugurou, em Juiz de Fora (MG), a primeira usina termoelétrica que utiliza etanol como combustível.
Do Blog do Favre - 22.01.10