30 de abr. de 2010

Ciclo Orson Welles no Cine Clube MuBE

Catraca Livre - 29/04/10

divulgaçãoCidadão Kane

Cidadão Kane

“Cidadão Kane” (1941) é o filme que estreia o “Ciclo Orson Welles”, nu Museu da Casa Brasileira neste 1º de maio, a partir das 19h.

Considerado uma das obras primas do cineasta, a trama retrata a vida de um magnata da imprensa.

O Cine Clube MuBE é gratuito e ocorre sempre aos sábados, com entrada Catraca Livre.

No mesmo dia, às 21h, o público confere “Este é Orson Welles”, documentários dirigidos pelo norte-americano que relatam situações em Madri, Londres e Paris.

No sábado, 08/05, serão três atrações: “Otelo”, “F for Fake – Verdades e Mentiras” e “Mr. Arkadin”. Já no dia 29 de maio, os filmes “Estranha Compulsão” e “O Processo” mostram um pouco mais da arte e do talento de Welles, seja dirigindo ou atuando.

Sobre Welles

George Orson Welles conseguiu inspirar um grande número de admiradores a se tornar diretores de cinema. Aos 18 anos, ele já era um ator famoso no teatro experimental. Um ano depois, fez sua estréia na Broadway, na montagem de “Romeu e Julieta”. Logo se tornou amigo do diretor e produtor John Houseman, para quem fez algumas colaborações.

Em 1970, ele recebeu um Oscar honorário pelo conjunto da obra. Sua filmografia, como diretor ou ator, inclui: “Cidadão Kane” (1941), ´´A Dama de Shangai´´ (1948), ´´Macbeth´´ (1948), ´´ Otelo´´ (1952), ´´A Marca da Maldade´´ (1958), “F for Fake – Verdades e Mentiras” (1973), “Verdades e Mentiras” (1974).

Programação do dia 01/05

19h
Cidadão Kane (Citizen Kane)
EUA (1941)
PB. Duração 119′. Legenda em Português.12 anos. Direção: Orson Welles

Welles revolucionou as técnicas de filmagem com recursos até então inexplorados como profundidade de campo, ação entrecortada num mesmo ambiente, planos longos, flashbacks, movimentos de câmera e edição rápida, além de utilizar uma narrativa não linear.

21h
“Este é Orson Welles” (Orson Welles and People)
EUA (1958)
Documentário. PB. Duração 139′. Legenda em Português. 12 anos. Direção: Orson Welles

Orson Welles dirigiu esta série de documentários para a televisão em 1955. Em Paris, Welles apresentou os célebres artistas Juliette Gréco e Jean Cocteau, que viviam em ‘St. Germain ês Pres’. Em Londres, conhecemos ‘Chelsea Pensioners’; na Espanha, assistimos ‘As touradas de Madrid’ e visitamos o país Basco.

Capa da Veja: Serra é “o cara”



Por Altamiro Borges - 30.04.2010

A revista Time elegeu o presidente Lula como o líder mais influente do mundo. O rejeitado FHC cortou os pulsos de inveja. José Serra, o presidenciável de FHC, teve mais uma noite de insônia e até pensou em dar “bye-bye às eleições de 2010”. E a mídia golpista, excitada nas orgias da Casa Millenium, ficou sem rumo. A TV Globo tentou relativizar o prêmio. Os jornalões oligárquicos evitaram dar destaque à seleção da Time. E a famíglia Civita até poderia dar na capa da Veja a manchete acima – a foto maquiada já tinha sido usada na sua edição da semana passada.

Tirando as gozações – afinal, é bom rir diante de uma batalha que promete ser das mais duras e sujas –, reproduzo abaixo o texto do cineasta estadunidense Michael Moore escrito para a revista Time sobre a premiação:

Luiz Inácio Lula da Silva

Quando os brasileiros primeiro elegeram Luiz Inácio Lula da Silva presidente, em 2002, os barões do país [robber barons] checaram o tanque de combustível de seus jatos privados. Eles haviam tornado o Brasil um dos países mais desiguais da terra e então parecia ter chegado a hora da “vingança”. Lula, 64, era um filho genuíno da classe trabalhadora da América Latina — na verdade, um membro fundador do Partido dos Trabalhadores — que tinha sido preso por liderar uma greve.

Quando Lula finalmente conquistou a presidência, depois de três tentativas fracassadas, ele era uma figura familiar na vida nacional. Mas o que levou à política? Foi seu conhecimento pessoal do quanto é duro para muitos brasileiros trabalhar para sobreviver? Ser forçado a deixar a escola na quinta série para ajudar a família? Trabalhar como engraxate? Ter perdido um dedo em um acidente de trabalho?

Não, foi quando aos 25 anos de idade ele viu a esposa Maria morrer durante o oitavo mês de gravidez, junto com o filho, por não poderem pagar um tratamento médico decente.

Há uma lição aqui para os bilionários do mundo: deixem as pessoas terem bom atendimento médico e elas vão causar muito menos problemas para vocês.

E aqui há uma lição para o resto de nós: a grande ironia da presidência de Lula — ele foi eleito para um segundo mandato em 2006 e vai servir até o fim do ano — é de que quando ele tenta colocar o Brasil no Primeiro Mundo com programas sociais como o Fome Zero, desenhado para acabar com a fome, e com planos para melhorar a educação disponível para os trabalhadores do Brasil, faz os Estados Unidos parecerem cada vez mais um país do velho Terceiro Mundo.

O que Lula quer para o Brasil é o que um dia chamamos de Sonho Americano. Nós, nos Estados Unidos, onde o 1% no topo da escala tem mais riqueza financeira que os 95% da base combinados, estamos vivendo em uma sociedade que está ficando rapidamente cada vez mais parecida com a do Brasil.

Da série: o pior jornalismo do mundo

Nas listas...

De: Caia Fittipaldi
Data: 29 de abril de 2010 21:22

Mando aqui, abaixo, cortado-colado, pra que todos vejam, pq, contado, ninguém acreditará [risos, muitos, muitos].

Primeiro, a revista Times publicou uma lista das pessoas mais influentes do mundo -- a qual, por si só, já seria imbecilidade suficiente.

Nessa primeira versão, a revista Times -- a qual, ela só, já é imbecilidade suficiente --, publicou um número 1, antes do nome do presidente Lula.

Aí, o UOL -- o qual, só ele, já seria imbecilidade super suficiente! -- pirô! [eu, rolando de rir].
Puseram-se a telefonar, e-malar, tuitar e o escambau, para a revista Times, provavelmente porque UOL acha-ke-não, sacomé, no 'jornalismo' do grupo Folha, que é o pior do mundo, disparado número 1, de pior jornalismo do mundo, inconteste.

Aí, a revista Times -- a qual, em matéria de imbecilidade só perde pros 'veículos' do Grupo Folha - - tirou o número 1 da frente do nome do presidente Lula.

Aí, como se alguma imbecilidade ainda faltasse, no jornalismo do UOL, do Grupo Folha e da Folha de S.Paulo inteira -- conjunto que, assim alinhado, bate qualquer competidor no concurso de mais imbecil da GALÁXIA, publicou a matéria que aí vai. (Quando eu parar de rir, voltaremos a esse assunto, porque, sinceramente, NADA pode ser mais imbecil do que o 'jornalismo' da Folha de S.Paulo, aos zurros com o 'jornalismo' da revista Times... pra conseguir tirar o número 1, do lado do nome do presidente Lula.

O mais engraçado é que, nesse festival INACREDITÁVEL de imbecilidades, nenhum desses imbecis aí lembrou-se de que, com número ou sem número EVIDENTEMENTE o nome que aparece em primeiro lugar na lista é, é claro, o número um.

Não é engraçadíssimo?! Pra 'destruir' a lista da revista Time, os imbecis do 'jornalismo' de imbecilizamento do mundo, do UOL, teria de t er conseguido que a lista fosse republicada EM ORDEM ALFABÉTICA [eu, agora, já quase desmaiando, de tanto rir!].

Isso, os imbecis-lá não conseguiram. Mas como a 'reivindicação' do Grupo UOL só tinha a ver com o número um... os imbecis-lá acharam a coisa interessantíssima e PUBLICARAM TUDO.

Quem duvidar, leia em:
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2010/04/29/time-nega-que-tenha-escolhido-lula-o-lider-mais-influente-do-mundo.jhtm, ao lado da lista REPUBLICADA, COM O NOME DO PRESIDENTE LULA EM PRIMEIRO LUGAR (mas sem o número 1):
_________

Do UOL, às 21h21:

A revista "Time" negou no início da tarde desta quinta-feira (29) que tivesse colocado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como o primeiro em uma lista de líderes mais influentes do mundo.

Pela manhã, o site da revista norte-americana divulgou uma relação com os nomes dos 25 líderes mais influentes do mundo escolhidos pela publicação. A lista era numerada de 1 a 25, não estava em ordem alfabética, e colocava o presidente brasileiro em primeiro, ao lado do número 1 (veja foto acima). Na edição eletrônica da publicação, ao clicar na sessão "líderes", o internauta era direcionado automaticamente para um perfil de Lula escrito pelo cineasta Michael Moore.

O UOL e outros sites noticiosos brasileiros e internacionais divulgaram a informação que Lula havia sido escolhido o líder mais influente do mundo. A redação do UOL Notícias entrou em contato com o departamento de Relações Públicas da revista "Time", que negou que a lista numerada era um ranking. Segundo a assessoria, "a Time não faz distinção no nível de influência das 100 pessoas que aparecem na lista."

Após os questionamentos do UOL, o site da "Time" retirou os números na lista de líderes mais influentes do mundo.

Perfil de Lula
Grupo de discussão:

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No perfil escrito pelo cineasta Michael Moore, o programa Fome Zero (praticamente substituído pelo Bolsa Família) é citado como destaque no governo do PT como uma das conquistas para levar o Brasil ao “primeiro mundo”. A história de vida de Lula também é ressaltada por Moore, que chama o presidente brasileiro de “verdadeiro filho da classe trabalhadora da América Latina”.

A revista relembra que Lula decidiu entrar para a política quando, aos 25 anos, perdeu sua primeira esposa Maria, grávida de oito meses, pelo fato de os dois não terem acesso a um plano de saúde decente. Ironizando, Moore dá um recado aos bilionários do mundo: “Deixem os povos terem bons cuidados com a saúde, e eles causarão muito menos problemas para vocês”.

Moore afirma que quando os brasileiros elegeram Lula pela primeira vez em 2002, os "barões do roubo", que transformaram o país em um dos locais mais desiguais do planeta, nervosamente verificaram os medidores de combustível de seus jatos particulares.
Entre os líderes em destaque também estão a ex- governadora do Alasca e ex-candidata republicana à Vice-Presidência dos EUA, Sarah Palin; o diretor do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn; os primeiros-ministros japonês e palestino, respectivamente Yukio Hatoyama e Salam Fayyad, e o chefe do Governo da Turquia, Recep Tayyip Erdogan.

A lista mostra os 100 nomes de pessoas mais influentes do mundo em diversas áreas –líderes da esfera pública e privada, heróis, artistas, pensadores, entre outros.

Outras posições de destaque

Lula apareceu na lista da "Time" pela primeira vez em 2004, dois anos depois de ser eleito pela primeira vez à Presidência. Na ocasião, Lula ganhou destaque pela posição na reunião da OMC (Organização Mundial do Comércio) no México, em setembro passado, quando liderou uma coalizão de nações em desenvolvimento que se recusaram a negociar novas regras de investimento estrangeiro até que os EUA e a União Europeia prometessem o fim dos subsídios agrícolas à exportação.

O perfil do presidente em 2004 afirmava que "ao contrário dos radicais contra a globalização, Lula, 58, insiste que não quer destruir a nova ordem mundial. Ele só quer que funcione de forma mais justa." O texto lembrava também os escândalos de corrupção que caíram sob seu governo, mas ressaltava que, apesar de alegações, ele havia se tornado porta-voz do novo mundo em desenvolvimento.
Líderes mais influentes do mundo:
Luiz Inácio Lula da Silva
J.T. Wang
Almirante Mike Mullen
Barack Obama
Ron Bloom
Yukio Hatoyama
Dominique Strauss-Kahn
Nancy Pelosi
Sarah Palin
Salam Fayyad
Jon Kyl
Glenn Beck
Annise Parker
Tidjane Thiam
Jenny Beth Martin
Christine Lagarde
Recep Tayyip Erdogan
General Stanley McChrystal
Manmohan Singh
Bo Xilai
Mark Carney
Irmã Carol Keehan
Xeque Khalifa bin Zayed al-Nahyan
Robin Li
Scott Brown
Ano passado, Lula ganhou destaque internacional quando foi eleito personagem do ano pelo jornal espanhol El País e pelo francês Le Monde.
Mais categorias
O ex-presidente americano Bill Clinton aparece em destaque na categoria dos “heróis” pelo trabalho realizado no Haiti depois do terremoto de 12 de janeiro por meio da ONU (Organização das Nações Unidas). Segundo seu perfil, escrito pelo cantor Bono, da banda irlandesa U2, “sem ele, o universo não seria tão amigável para os seres humanos.”
Ao lado de Clinton aparecem: a sul-coreana Kim Yu-na, que conseguiu o primeiro ouro em patinação artística para seu país em Vancouver; o opositor iraniano Mir Hussein Musavi, e o ator Ben Stiller por seu trabalho na reconstrução de escolas no Haiti.
A cantora Lady Gaga aparece na categoria “artistas” e recebe elogios da colega Cyndi Lauper, que mostra sua admiração pelo trabalho da nova-iorquina de 24 anos. Lauper destaca que “a arte de Lady Gaga capta o período em que estamos agora” e rasga elogios à postura polêmica de Gaga: “ela mesma é a arte. Ela é a escultura.”
Além disso também aparecem a cantora Taylor Swift, os atores Ashton Kutcher e Neil Patrick Harris, assim como o produtor e popular juiz do programa de talentos "American Idol", Simon Cowell.
Outros que estão na lista artística são: o humorista Conan O''Brien, que abandonou seu programa na rede de televisão americana "NBC"; a cineasta Kathryn Bigelow, primeira mulher a ganhar o Oscar de melhor direção por seu filme "Guerra ao Terror" e a apresentadora Oprah Winfrey.
Ex-governador do Paraná aparece em lista
Na lista dos “pensadores”, o urbanista Jaime Lerner, ex-prefeito de Curitiba e ex-governador do Paraná, aparece em destaque por seu “maravilhoso legado de sustentabilidade urbana", destacado pelo prefeito de Vancouver.
A revista "Time" também inclui uma análise de quem de sua lista são os mais influentes na internet, através de uma análise do número de seguidores e de conexões que essas pessoas acumulam nas redes sociais Facebook e Twitter.

Por Rizoma Beatrice - 30.04.2010

PT entra na Justiça para retirada do “Gente que mente” do PSDB

Maria Frô - 30.04.2010

O PT entrará nesta sexta-feira (30) com representação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) exigindo que o PSDB retire do ar o site “Gente que Mente” – criado e administrado pelos tucanos para alimentar as baixarias e o jogo sujo na internet, caracterizando propaganda eleitoral negativa e antecipada contra a pré-candidata do PT Dilma Rousseff.

O PT também pedirá aplicação de multa ao PSDB.

Blog registrado pelo PSDB para atacar o PT, Lula e a candidata do PT, observe na info do blog uma charge do presidente Lula como Pinóquio.

O Secretário-Geral do PT, José Eduardo Cardozo, e o vice-presidente Ruy Falcão, darão coletiva à imprensa na sede nacional do PT em São Paulo, às 14h30, para falar sobre o assunto e distribuir cópias do teor da ação.

O secretário nacional de Comunicação do PT, deputado federal André Vargas (PT-PR) afirmou no twitter que todos devem ficar atento para ímpedir que ”assassinato de reputações pela internet “ ocorram durante o processo eleitoral.

A sede nacional do PT em São Paulo fica na rua Silveira Martins, 132, Centro da cidade.

Fonte: Partido dos Trabalhadores

A Voz da estupidez

O “efeito-estufa” no cérebro do embaixador

Tijolaço - sexta-feira, 30 abril, 2010 às 9:31

Brizola Neto

Como os sites brasileiros não publicaram nada, exceção feita ao DCI, , a gente conta aqui a inacreditável história da declaração do embaixador americano no México, Carlos Pascual. O cidadão na foto ao lado, ao participar de um forum ambiental, disse que, pelo menos, a mudança climática iria ajudar os Estados Unidos a resolverem seu problema de relacionamento com Cuba, porque a elevação do nível dos oceanos ia fazer a ilha desaparecer sob o oceano.

“Não precisamos nos preocupar tanto nos Estados Unidos com Cuba, porque o ambiente vai eliminar o problema por nós”, disse o “diplomata” – porque só entre aspas para chamar isso de diplomacia -, acrescentando que “Fidel Castro pode viver mais 50 anos e não tem poderes que nós nem conhecemos até agora” porque talvez seja debaixo d´água que os norteamericanos irão resolver seus problemas com ele.

Uma coisa como esta dá idéia da falta de seriedade com que não apenas a questão climática é tratada, como com quanto ódio setores do governo norteamericano encaram a normalização das relações diplomáticas com Cuba. Fosse ou não uma brincadeira, é inadmissível um representante diplomático tratar assim um país.

Ou, quem sabe, o rancor por 50 anos de frustração em derrubar o regime cubano – nem é preciso discutir aqui seus acertos e erros – funciona como uma espécie de “efeito-estufa” no cérebro da direita americana, que derrete sua capacidade de pensar serenamente e e portar-se de maneira civilizada.

Do ContraPontoPIG - 30.04.2010

PSDB joga DEM para escanteio

Era uma vez uma sólida aliança PSDB-DEM

Blog do Zé Dirceu - Publicado em 29-Abr-2010


Serra e Aécio

Na surdina, bem ao estilo tucano que, dependendo da repercussão do fato, possibilita ir em frente, continuar no muro ou voltar atrás, o PSDB desencadeou a operação para jogar ao mar seu histórico e tradicional aliado DEM na eleição presidencial desse ano. Manobram a mil para retirar dos demos a vaga que estes pretendem de candidato a vice-presidente na chapa da oposição ao Planalto encabeçada por José Serra (PSDB-DEM-PPS).

Como quem não quer nada, com manobras desenvolvidas mais via imprensa, há semanas Serra vem alijando o DEM - hoje mais um fardo do que um apoio propriamente - do projeto de integrar sua chapa. A partir da eclosão do episódio José Roberto Arruda, ex-governador de Brasília (único eleito pelos demos em 2006), que ficou dois meses preso na Polícia Federal após ser descoberto no centro do escândalo de pagamento de propina a aliados políticos, o apoio da legenda se tornou um peso e os tucanos têm feito acrobacias para se livrarem dela.

Serra e o alto escalão tucano, então, fingem que até a eclosão do escândalo do DEM-Brasília, jamais tiveram como principal sonho a escolha de José Roberto Arruda para ser o companheiro de chapa do candidato da oposição a Presidência da República.

A manobra mais recente se desenvolve via ex-governador de Minas, Aécio Neves. Ontem e hoje, nos jornais e em onlines, Aécio assume estar conversando com seu primo, senador Francisco Dornelles (PP-RJ) para este ser vice-presidente na chapa de Serra. Dornelles, como bom mineiro (é sobrinho do avô de Aécio, o ex-presidente Tancredo Neves), mantém-se em silêncio e diz que só fala a respeito se o convite for oficializado.

Quer dizer, enquanto Aécio opera - com o máximo interesse para encontrar o vice de Serra, para o deixarem em paz na insistência para que seja ele, Aécio, esse vice - toda a linhagem de primeira grandeza do grão-tucanato mantém-se muda. Se vingar a articulação Aécio-Dornelles, livram-se do incômodo de ter um vice do DEM. Se não, continuarão fingindo que a manobra não foi com eles tucanos.

Foto: José Cruz/ABr

Do ContraPontoPIG - 30.04.2010

CAMPANHA DE SERRA MANDA RECADO PARA QUEM APOIAR DILMA



Por Renê Amaral - Blog Amoral Nato - 30.04.2010

Do Risoma Beatrice - 30.04.2010


A covardia da Folha contra Norma Bengell
Posted: 28 Apr 2010 03:04 PM PDT
A quarta-feira amanheceu alegremente ansiosa no Rio. Só se fala no clássico Flamengo e Corinthians. O aspecto positivo de trabalhar em Lan House é que a gente ouve as piadas ao redor. Ouço que a torcida do Flamengou contratou dez travestis para assistir ao jogo no Maracanã e atazanar Ronaldo. "Como ele vai perder o jogo, ao menos tem garantido uma noite de amor", diz um dos gerentes da Lan.

Deixemos o futebol, porém, para mais tarde, e nos concentremos na agenda política. O Tijolaço levantou o escândalo do dia. Aquele que Nassif chama, sarcasticamente, de ex-Eduardo Graeff, um tucano da alta cúpula do PSDB, tesoureiro do partido, estrategista da campanha de Serra, foi pego em flagrante.

Brizola Neto, autor do Tijolaço, apurou que o mencionado bicudo não apenas "comanda os brucutus", mas que "é o próprio Brucutu". A figura aparece como responsável por sites cujo próprio endereço físico é uma baixaria, como o "petralha.com.br".

O post de Brizola caiu na rede e foi reproduzido em toda a parte, gerando uma enorme onda de indignação. Lembremos que Serra afirmou que não patrocinaria "baixarias" em campanha.

Ontem à noite, o deputado havia descoberto outra baixaria do PSDB. No próprio site do partido, em destaque, figura o link para o blog Gente que Mente, dedicado a denegrir a imagem de quadros do PT e da esquerda em geral.

Como o próprio Brizola, como todo mundo aliás, eu também me pergunto qual seria a reação da grande mídia, incluindo sua miríada de colunistas eternamente indignados por qualquer ninharia da campanha dilmista (vide o escarcéu que fizeram por causa da foto da Norma Bengell), se descobrissem que o site oficial do PT dá link, em destaque, a um blog semelhante, ou se um petista graduado fosse responsável por blogs de baixaria.

Tudo que eu disse até agora não é novidade. Repeti aqui apenas para enfiar o prego mais fundo na consciência das pessoas. José Serra patrocina o baixo nível na campanha presidencial. E a mídia não só lhe dá guarida, como rivaliza com ele em baixaria.

Não quero deixar de citar, como parte da mesma estratégia de baixaria, a decisão do deputado José Carlos Aleluia, de publicar um texto apócrifo, falsamente atribuído à apresentadora Marília Gabriela, denegrindo Dilma Rousseff. A jornalista já avisou que vai mesmo processar Aleluia. Bem feito.

E agora eu tiro da manga uma carta que a blogosfera ainda não tinha visto. Antes, uma breve lembrança das circunstâncias do caso.

O blog oficial da Dilma publicou foto da passeata dos Cem Mil de 1968. Trata-se de uma foto imensamente conhecida, em que Normal Bengell, de minissaia, aparece em destaque. Os detratores de Dilma criaram um escândalo em torno disso, acusando o site de pretender passar à impressão de que Norma Bengell era Dilma Rousseff.

Colunistas sérios como Jânio de Freitas, Elio Gaspari e Ruy Castro entraram na onda. Fez-se um ataque de ordem moral. Ampliou-se o caso como se tratasse de um escândalo ético de proporções bíblicas.

Qualquer um que encare a questão com um mínimo de bom senso veria que não houve intenção maliciosa. Norma não tem nada a ver com Dilma. Foi um erro bobo, do tipo que é impossível evitar, dos diagramadores do site. Querer desviar a campanha para discussões pueris como essa é outra baixaria, que pelo visto é encampada por muitos jornalistas que se acham o suprassumo da seriedade e da ética.

Daí que foram entrevistar a atriz Normal Bengell, a qual, surpreendentemente, afirmou que "não via nada demais no caso" e passou a fazer elogios a Dilma, culminando com uma enfática declaração de voto: "tomara que ela ganhe".

Mais uma vez, bem feito. Caso encerrado, certo? Não.

Os jornais de hoje continuam insistindo no caso. José Nêumanne Pinto, colunista do Estadão e comentarista do SBT, publica um artigo fortemente ofensivo à Dilma. O próprio título é mal educado, chamando a ministra e candidata à Presidência da República, de "dona Dilma". Mas Neumanne é um tolo. Lembro que por ocasião do estardalhaço oportunista e reacionário com o lançamento do último programa de direitos humanos, Nêumanne foi para a TV pregar um golpe: "E os militares, onde estão os militares?", vociferava o conservador que, de súbito, mostrou-se um carbonário radical da ultradireita.

O mais absurdo, o mais nojento, o mais assustador, no entanto, partiu, como de praxe, da Folha de São Paulo. O pasquim serrista publicou, na sua edição impressa desta quarta-feira 28 de abril, uma cartinha de um leitor do Canadá contendo uma séria acusação à Norma Bengell.
Com isso, o jornal cumpre vários objetivos: vinga-se de Bengell, que ousou defender Dilma e torcer por sua vitória; desmerece a sua opinião e a possível influência que esta pode ter eleitoralmente entre os leitores da Folha; e manda um recadinho terrorista bem claro: defendeu Dilma ou PT, leva tiro.

A covardia é explícita. Ataca uma atriz já idosa, sem recursos financeiros ou psicológicos para se defender à altura. Bota a acusação na boca de um leitor, e ainda mais do Canadá. Pratica um verdadeiro homicído de reputação. Ataca a honra de uma artista que muito contribuiu para a cultura brasileira.

As peles de cordeiro, pelo jeito, não estão mais cabendo nos lobos.
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Revista Time inclui presidente Lula em lista dos mais influentes líderes de 2010

O presidente Lula foi escolhido uma das 100 pessoas mais influentes do mundo em 2010 em edição especial da revista Time divulgada nesta quinta-feira (29/4) - ver aqui (em inglês). Essa edição anual aponta os mais influentes entre líderes, artistas, pensadores e personalidades (ou ‘heróis’, como classifica a revista).
A categoria em que o presidente brasileiro aparece em primeiro lugar inclui também o presidente americano Barack Obama (4º), o primeiro-ministro japonês Yukio Hatoyama (6º) e o primeiro-ministro indiano Manmohan Singh (19º). Clique aqui para ver a lista completa.
O texto de apresentação do presidente Lula no site da revista Time foi feito pelo cineasta Michael Moore. Confira abaixo a tradução:

Quando os brasileiros elegeram Luiz Inácio Lula da Silva presidente pela primeira vez, em 2002, os capitalistas selvagens do país checaram, nervosos, os medidores de combustível de seus jatos particulares. Eles tinham transformado o Brasil em um dos lugares mais desiguais do planeta e agora parecia que tinha chegado a hora da revanche. Lula, 64 anos, era um verdadeiro filho das classes trabalhadoras da América Latina – na verdade, um dos membros fundadores do Partido dos Trabalhadores – que já havia sido preso por liderar uma greve.
Quando Lula finalmente conquistou a Presidência, após três tentativas frustradas, já era uma figura conhecida na vida nacional brasileira. Mas o que o levou à política, em primeiro lugar? Foi sua experiência pessoal de como os brasileiros têm que trabalhar duro para sobreviver? Foi ter sido forçado a abandonar a escola depois da quinta série para sustentar sua família? Foi ter trabalhado como engraxate? Foi ter perdido parte de um dedo em um acidente de trabalho?
Não. Foi quando, aos 25 anos, viu sua esposa, Maria, morrer durante o oitavo mês de gravidez, junto com o filho, porque não podiam arcar com cuidados médicos decentes.
Há uma lição aqui para os bilionários do mundo: dêem ao povo boa assistência médica, e ele causará muito menos problemas.
E aqui está uma lição para o resto de nós: a grande ironia da Presidência de Lula – ele foi eleito para um segundo mandato em 2006, que se encerra no final deste ano – é que, enquanto ele tenta levar o Brasil ao Primeiro Mundo, com programas sociais como o Fome Zero, que visa acabar com a fome, e com planos para melhorar a educação oferecida aos membros da classe trabalhadora do Brasil, os EUA se parecem cada vez mais com o antigo Terceiro Mundo.
O que Lula quer para o Brasil é o que costumávamos chamar de sonho americano. Nós, nos EUA, em compensação, onde o 1% mais rico possui mais do que os 95% mais pobres somados, estamos vivendo em uma sociedade que está rapidamente se tornando mais parecida com o Brasil.
Fonte: Blog do Planalto

29 de abr. de 2010

Entrevista do presidente Lula à TV libanesa (1/6)





Do Brasil mostra a tua cara - 29.04.2010

A melhor política externa brasileira



Por Emir Sader - Adital - do Rio de Janeiro


Celso Amorim foi chamado por um órgão da grande imprensa norteamericana como "o melhor ministro de Relações Exteriores do mundo". O que podemos certamente dizer que é o ministro de Relações Exteriores da melhor política externa que o Brasil já teve.

Tudo o que o governo Lula mudou da herança recebida, foi bom, foi para melhor, a começar pela política externa subserviente - aquela de tirar o sapato no aeroporto do império, do Celso Lafer. FHC levava o Brasil pelo caminho em que está o México hoje: o do Tratado de Livre Comércio com os EUA, intensificando ainda mais o comércio exterior com aquele que se tornou o epicentro da crise econômica internacional. O México tem mais de 90% do seu comércio com os EUA, ao invés da diversificação que o Brasil implementou e que faz com que hoje a China seja nosso primeiro parceiro comercial e tenhamos uma diversificação do comércio com a Ásia, a África, a América Latina, a Europa e os EUA.

Alckmin, em plena campanha eleitoral de 2006 - vejam o primeiro texto do blog, que abordava esse tema - saudava a vitória eleitoral (fraudulenta) do Calderón, no México, dizendo que esse era o caminho que deveríamos seguir. Isto é, os tucanos mantiveram essa orientação de ser aliados subservientes do império, cuja economia decadente leva a que a crise atual fizesse com que o México fosse de novo ao FMI - o que FHC fez três vezes no seu mandato.

Na reunião em que os EUA apresentaram a Alca, Hugo Chávez foi o único presidente americano a votar contra. FHC fez belo discurso -segundo o próprio Chávez-, mas votou com os EUA. Não fosse a vitória de Lula e a virada da política externa, o Brasil e todo o continente estariam na situação penosa do México, pelas mãos dos tucanos.

O Serra -que não foi convidado para o aniversario da Conceição, ligou e se autoconvidou, chegou com flores, recebido com toda a frieza, ao contrário da Dilma, convidada de honra, recebida com aplausos, de pé- quis tirar banca de progressista, dizendo que estaria "mais à esquerda de Dilma", porque ela não domaria o PMDB. (O problema é que ele não doma, nem quer domar, o PSDB.) Mas critica o Brasil em Honduras, no Irã, diz que vai tirar o país do Mercosul, só podendo colocar no lugar a relação privilegiada com os EUA, que os tucanos sempre tiveram e ainda pregam. Serra queria que tivéssemos a posição que teve o governo deles diante do golpe do Fujimori, de conivência e apoio?

A política externa brasileira faz do nosso país um país soberano e isso é insuportável para as elites tradicionais que se acostumaram à subserviência com as potências do centro do capitalismo, que consideram ter relações diversificadas no mundo uma desobediência com as orientações do Império.

Quando o antecessor dos tucanos no Ministério de Relações Exteriores do Brasil, Juracy Magalhães, afirmou "O que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil" (sic), nenhum órgão da imprensa brasileira -esses mesmos que se transformaram em partidos do bloco tucano, diante da fraqueza dos partidos tradicionais da direita conforme confissão da executiva da FSP- divergiu, até aplaudiram. Não podem assim estar de acordo com uma política que afirma orgulhosamente nossa soberania inclusive diante do maior império da história da humanidade.

Serra disse que disse, que não disse, que não teria dito, mas que disse que quer bombardear o Mercosul, reduzi-lo às suas mínimas proporções, que era a situação no governo FHC de que ele participou durante todos os dois mandatos. O que colocar no lugar? O livre comércio com os EUA, certamente, o caminho do Chile - que o Serra sempre tomou como exemplo -, do México, do Peru, da Colômbia, os países com futuro mais comprometido no continente.

A política exterior do governo Lula promoveu a integração regional, privilegiou as alianças com o sul do mundo, diversificou nosso comércio exterior. Afirmou o nome do Brasil no mundo, em uma condição de prestígio e de respeito, como nunca tínhamos tido.

O que é bom para os tucanos, não é bom para o Brasil. A política externa soberana é condição para a política interna democrática e popular. O Brasil decide este ano se quer consolidar nossa posição no mundo e aprofundar a construção de um país justo ou se voltam os subservientes ao Império.

Emir Sader é filósofo, cientista político, escritor, autor de A Vingança da História, entre outros livros, e professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), onde coordena o Laboratório de Políticas Públicas.

Por Gilvan Freitas - O Terror do Nordeste - 29.04.2010

Viva nossa elite subdesenvolvida!


Os jornais brasileiros passaram o dia diminuindo o tamanho da notícia da Time que apontava Lula como o líder mais influente, até ao ponto de criar uma confusão tal que, como me advertiu um leitor, a própria revista americana tirou a numeração de sua lista, embora o mantivesse no topo, porque a escolha é subjetiva, por parte de seus editores.

Vamos ver, porém, como são as notícias na mídia internacional, tema para o qual me chamou a atenção o comentarista Ademar Henrique, que copiou os textos em várias intervenções aqui, anexando os textos.

Vou colocar apenas os títulos e os links no Google News:

Agência France Press:
Europa Press:
Lula da Silva, líder más influyente del año

Agência EFE e Jornal ABC (Espanha)
Lula da Silva elegido la persona más influyente del mundo

E por aí vai. Veja na página de comentários do outro post, clicando aqui, o excelente clipping da imprensa intenacional que o Ademar realizou. Não preciso repetir aqui.

Mas vou colocar um que ele não vai botar, aposto. É do Bangkok News, da Tailândia:
Gaga, Clinton, Lula top Time’s influence list

Viva a imprensa brasileira, que fez o que põde para desmerecer um reconhecimento da importância, nem tanto de Lula, mas que o Brasil pode ter no mundo, se não viver de joelhos.

Por isso, como homenagem às nossas elites mentalmente subdesenvolvidas, coloco em vídeo um trechinho da Canção do Subdesenvolvido, de Carlos Lyra e Francisco de Assis, uma sátira brilhante, feita nos anos 60.

Do Brizola Neto - Tijolaço - 29.04.2010

Veja fotos do vazamento de óleo no Golfo do México

Cerca de 5 mil barris de óleo são despejados no mar diariamente

iG São Paulo | 29/04/2010 17:30

A plataforma Deepwater Horizon explodiu na última terça-feira (20) no Golfo do México, próximo à costa de Louisiana, nos Estados Unidos. Depois de ficar dois dias em chamas, ela afundou na quinta-feira passada.

Autoridades locais calculam que cerca de 5 mil barris de petróleo, o que equivalente a 800 mil litros, estão sendo despejados no mar na região.

Na manhã desta quinta, a Guarda Costeira ateou fogo em parte da mancha de óleo para tentar salvar o frágil ecossistema local.

Plataforma de petróleo Deepwater Horizon na Costa dos Estados  Unidos antes do desastre
Foto: © APAmpliar

Plataforma de petróleo Deepwater Horizon na Costa dos Estados Unidos antes do desastre

Brizola Neto Denuncia Jogo Sujo do PSDB na Internet



Professor Di Afonso - Terra Brasilis - 29.04.2010

Criança morre em incêndio que destruiu favela


Uma criança morreu carbonizada hoje no incêndio que atingiu a favela do Pau Queimado, na Vila Moreira, na zona leste de São Paulo. O incêndio teve início às 18h20 e, quarenta minutos depois, o Corpo de Bombeiros começou a fazer o trabalho de rescaldo.

Segundo a corporação, um morador da favela que inalou fumaça foi levado ao Pronto-Socorro Vila Maria. Vinte veículos dos bombeiros foram enviados para controlar o fogo no local, na Rua Arnaldo Cintra, perto da Marginal do Tietê. As causas do incêndio serão investigadas.

Do Estado - 28.04.2010

28 de abr. de 2010

Plano de banda larga prevê incentivo fiscal e crédito de R$ 5 bilhões

Chuíça (*) do Serra: metrô superlotado, tráfico mata 17 (?) no Guarujá e chuvinha volta a alagar o Jardim Romano

O Jardim Romano, o Katrina do Serra, depois de uma chuvinha fraca / Foto: Robson Ventura /Folha Imagem

Nem o PiG (**) consegue encobrir a inépcia do Serra:
“Superlotação já atinge a Linha Verde do metrô”, que era a mais moderninha, confortável. (imagine as piores.)
“Gangues do tráfico podem ter matado 17 no litoral de SP”.
Sobre as “cooperativas narcotraficantes” (uma contribuição do PiG (**) ao léxico tucano), não deixe de ler sobre a homenagem de São Paulo ao Mercosul: o PCC quase mata um senador paraguaio.
“Chuva fraca volta a alagar o Jardim Romano” (o Katrina do Serra).
“Uma pancada rápido de somente dez minutos voltou a inundar a rua dos Caprichos. Moradores tiveram que caminhar no meio do esgoto”.
Quem o Serra pensa que engana ?
Qual o prefeito que deixou construir dentro d’água, no Jardim Romano ?
Quem assinou ?
O Serra, o Kassab, o Prestes Maia ?

Paulo Henrique Amorim
(*) Chuíça é o que o PiG (**) de São Paulo quer que o resto do Brasil ache que São Paulo é: dinâmico como a economia Chinesa e com um IDH da Suíça.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

O Brasil pode mais


Pedágio de SP é mais caro que de rodovias dos Estados Unidos

BrasilAtual - Suzana Vier



Cruzar a Flórida de Norte a Sul é 75% mais barato que trajeto semelhante em São Paulo.


"Florida´s Turnpike" (Foto: Divulgação/Departamento de Transporte da Flórida)

São Paulo - Viajar de norte a sul no estado da Flórida, sudeste dos Estados Unidos, pela Rodovia Florida´s Turnpike custa US$ 21,20 em pedágios. O valor equivale a R$ 37,31, por 492,62 quilômetros percorridos. No estado de São Paulo, um trajeto de distância semelhante, da cidade de São José do Rio Preto à capital paulista custa R$ 61,50, por 440 quilômetros percorridos.

O custo pago pelos paulistas em relação à distância é quase o dobro. A tarifa de pedágio por quilômetro rodado nos Estados Unidos é de R$ 0,08. Na viagem de São José do Rio Preto a São Paulo, cada mil metros implicam R$ 0,14.
Segundo especialistas, o que mais encarece os pedágios de São Paulo é o tipo de concessão escolhido pelo estado, mesmo na nova etapa de concessão. A opção pelas concessões onerosas, em que ganha o leilão a empresa que oferecer mais ônus, uma espécie de aluguel pago ao estado, e que depois é repassado aos usuários, deixa as tarifas de pedagiamento mais caras.

As rodovias federais, quando foram concedidas, seguiram o critério de menor preço por quilômetro, sem cobrança de ônus às concessionárias, o que reduz o valor do pedágio cobrado dos usuários.

A mesma simulação aplicada às rodovias federais constata que o custo do quilômetro na Fernão Dias e na Régis Bittencourt sai por R$ 0,02 e R$ 0,03 na Transbrasiliana.


Do Esquerdopata - 28.04.10

FEDERICO GARCIA LORCA – Leonard Cohen


Take this waltz – Leonard Cohen


Romance sonâmbulo

Federico Garcia Lorca

(A Gloria Giner e a
Fernando de los Rios)


Verde que te quero verde.
Verde vento. Verdes ramas.
O barco vai sobre o mar
e o cavalo na montanha.
Com a sombra pela cintura
ela sonha na varanda,
verde carne, tranças verdes,
com olhos de fria prata.
Verde que te quero verde.
Por sob a lua gitana,
as coisas estão mirando-a
e ela não pode mirá-las.

Verde que te quero verde.
Grandes estrelas de escarcha
nascem com o peixe de sombra
que rasga o caminho da alva.
A figueira raspa o vento
a lixá-lo com as ramas,
e o monte, gato selvagem,
eriça as piteiras ásperas.

Mas quem virá? E por onde?…
Ela fica na varanda,
verde carne, tranças verdes,
ela sonha na água amarga.
— Compadre, dou meu cavalo
em troca de sua casa,
o arreio por seu espelho,
a faca por sua manta.
Compadre, venho sangrando
desde as passagens de Cabra.
— Se pudesse, meu mocinho,
esse negócio eu fechava.
No entanto eu já não sou eu,
nem a casa é minha casa.
— Compadre, quero morrer
com decência, em minha cama.
De ferro, se for possível,
e com lençóis de cambraia.
Não vês que enorme ferida
vai de meu peito à garganta?
— Trezentas rosas morenas
traz tua camisa branca.
Ressuma teu sangue e cheira
em redor de tua faixa.
No entanto eu já não sou eu,
nem a casa é minha casa.
— Que eu possa subir ao menos
até às altas varandas.
Que eu possa subir! que o possa
até às verdes varandas.
As balaustradas da lua
por onde retumba a água.

Já sobem os dois compadres
até às altas varandas.
Deixando um rastro de sangue.
Deixando um rastro de lágrimas.
Tremiam pelos telhados
pequenos faróis de lata.
Mil pandeiros de cristal
feriam a madrugada.

Verde que te quero verde,
verde vento, verdes ramas.
Os dois compadres subiram.
O vasto vento deixava
na boca um gosto esquisito
de menta, fel e alfavaca.
— Que é dela, compadre, dize-me
que é de tua filha amarga?
— Quantas vezes te esperou!
Quantas vezes te esperara,
rosto fresco, negras tranças,
aqui na verde varanda!

Sobre a face da cisterna
balançava-se a gitana.
Verde carne, tranças verdes,
com olhos de fria prata.
Ponta gelada de lua
sustenta-a por cima da água.
A noite se fez tão íntima
como uma pequena praça.
Lá fora, à porta, golpeando,
guardas-civis na cachaça.
Verde que te quero verde.
Verde vento. Verdes ramas.
O barco vai sobre o mar.
E o cavalo na montanha.


Federico Garcia Lorca nasceu na região de Granada, na Espanha, em 05 de junho de 1898, e faleceu nos arredores de Granada no dia 19 de agosto de 1936, assassinado pelos “Nacionalistas”. Nessa ocasião o general Franco dava início à guerra civil espanhola. Apesar de nunca ter sido comunista – apenas um socialista convicto que havia tomado posição a favor da República – Lorca, então com 38 anos, foi preso por um deputado católico direitista que justificou sua prisão sob a alegação de que ele era “mais perigoso com a caneta do que outros com o revólver.” Avesso à violência, o poeta, como homossexual que era, sabia muito bem o quanto era doloroso sentir-se ameaçado e perseguido. Nessa época, suas peças teatrais “A casa de Bernarda Alba”, “Yerma”, “Bodas de sangue”, “Dona Rosita, a solteira” e outras, eram encenadas com sucesso. Sua execução, com um tiro na nuca, teve repercussão mundial.

A poesia acima foi extraída de sua “Antologia Poética”, Editora Leitura S. A. – Rio de Janeiro, 1966, pág. 53, tradução e seleção de Afonso Felix de Sousa.

O que são lesões bucais?

O que são aftas e lesões bucais?

São inchaços, manchas ou feridas em sua boca, nos lábios ou na língua. Há vários tipos de feridas e de enfermidades bucais. As mais comuns são as aftas, o herpes simples, a leucoplasia (placa branca) e a candidíase (sapinho). Estes problemas serão abordados abaixo. Se encontrar uma ferida em sua boca, não se preocupe. Cerca de um terço de toda a população sofre ou sofrerá com isso em algum momento da vida. Contudo, as irritações e inflamações bucais podem ser muito dolorosas e interferir na fala e na mastigação. Qualquer ferida que persista durante uma semana ou mais deve ser examinada pelo seu dentista. Às vezes, é recomendável que se faça uma biópsia (retirada de tecido para ser examinado) para que se possa detectar a causa da ferida, e para que se possa eliminar a possibilidade de doenças sérias como o câncer e AIDS.

Como saber se tenho uma ferida ou uma lesão bucal?

Os seguintes sinais podem indicar a existência de uma ferida ou lesão bucal:
  • Aftas são inflamações pequenas e brancas cercadas por uma área avermelhada. As aftas não são contagiosas, mas muitas vezes são confundidas com herpes, causado por um vírus contagioso. As aftas ocorrem dentro da boca, principalmente em mucosa, enquanto o herpes aparece no lado de fora da boca, por exemplo, no canto dos lábios. As aftas podem sumir e reaparecer. Podem também ser pequenas ou grandes e aparecer agrupadas ou isoladas. As aftas são comuns e recorrentes. Embora sua causa seja incerta, alguns especialistas acreditam que estão ligadas a problemas do sistema imunológico, a bactérias ou a vírus. Fatores tais como o estresse, trauma, alergias, cigarro, deficiências de ferro ou vitaminas e tendências genéticas também tornam a pessoa mais susceptível às aftas.
  • O herpes simples ou herpes labial se apresenta em grupos de bolhas dolorosas que aparecem ao redor dos lábios e, às vezes, debaixo do nariz e ao redor do queixo. Essas bolhas são causadas por um tipo de vírus e são altamente contagiosas. A primeira infecção muitas vezes aparece em crianças, às vezes até sem sintomas e pode ser confundida com um resfriado ou uma gripe. Uma vez que a pessoa é infectada, o vírus permanece no corpo, causando, de tempos em tempos, ataques recorrentes. Em algumas pessoas, porém, o vírus permanece inativo.
  • A leucoplasia tem uma aparência esbranquiçada e pode aparecer no lado interno da bochecha, na gengiva ou na língua. Muitas vezes é associada ao fumo, ao uso de tabaco de mascar, embora outras causas incluam também dentaduras mal ajustadas, dentes quebrados e mordidas na bochecha. Se considerarmos que mais ou menos 5% dos casos de leucoplasia se tornam câncer*, é possível que seu dentista recomende uma biópsia. A leucoplasia muitas vezes desaparece quando se abandona o tabaco.
  • A candidíase (ou sapinho) é uma infecção fúngica causada por cândida albicans. Pode ser reconhecida por sua cor branca, amarelada ou avermelhada nas superfícies úmidas da boca. Os tecidos situados sob a mancha podem ficar muito doloridos. A candidíase é comum em pessoas que usam dentaduras, em recém nascidos, em pessoas debilitadas por alguma doença e cujo sistema imunológico não funcione de maneira adequada. Também são susceptíveis pessoas que se queixam de boca seca que acabaram de fazer, ou estão fazendo, tratamentos com antibióticos. Adote uma dieta equilibrada, com pouco açúcar e pouco amido. Coma os alimentos com açúcar e amido durante as refeições e não como "lanchinhos", para minimizar o número de vezes que seus dentes estão expostos ao ácido.

Como tratar irritações/lesões bucais?

O tratamento varia de acordo com o tipo de problema. Para os tipos mais comuns, descritos acima, os tratamentos são os seguintes:
  • Aftas ? quase sempre desaparecem depois de 7 a 10 dias, e as erupções recorrentes são as mais comuns. Para um alívio temporário, pode se aplicar pomadas analgésicas. A lavagem com enxagüantes antisépticos pode ajudar a reduzir a irritação. Às vezes, prescreve-se antibióticos para reduzir uma infeção secundária.
  • Herpes simples ? as bolhas geralmente desaparecem em uma semana. Como não existe cura para as infecções herpéticas, as bolhas podem reaparecer em momentos de instabilidade emocional, exposição ao sol, alergias ou febre. Anestésicos tópicos podem proporcionar um alívio temporário. Os medicamentos antivirais, vendidos com receita médica, podem reduzir este tipo de infecção. Consulte seu médico ou dentista.
  • Leucoplasia ? o tratamento começa com a remoção dos fatores que causam as lesões. Para alguns pacientes isto significa deixar de usar tabaco. Para outros, significa remover as dentaduras mal ajustadas e substitui-las por dentaduras apropriadas. Seu dentista fará o acompanhamento do tratamento, com exames em intervalos de três a seis meses, dependendo do tipo, local e tamanho da lesão.
  • O tratamento da candidíase ? consiste em controlar as condições que causam o seu aparecimento.
    • É importante limpar as dentaduras para evitar os problemas causados por elas. Remover as dentaduras antes de dormir também pode ajudar.
    • Se a causa for um antibiótico ou um anticoncepcional oral, a redução da dose ou a mudança do tratamento podem ajudar.
    • Produtos que substituem a saliva deixam a boca mais úmida.
    • Medicamentos contra fungos podem ser usados quando a causa principal é inevitável ou incurável.
    • Em todos os casos, a boa higiene bucal é essencial.
Herpes labial
Aftas
* The Complete Guide to Better Dental Care, Jeffrey F. Taintor, D.D.S., M.S., and Mary Jane Taintor, 1997.

27 de abr. de 2010

Economia no Brasil - PIB de 2010 será o 3º maior do mundo.



Barros contempla a vigorosa expansão da economia

Do amigo navegante Carlos Barbosa.

Deu no IG:

Octavio de Barros: PIB terá 3ª maior alta do mundo

Economista do Bradesco projeta expansão de 6,4% para o PIB brasileiro neste ano

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro terá em 2010 o terceiro maior crescimento entre as 30 maiores economias do mundo. Segundo Octavio de Barros, diretor de Pesquisa Macroeconômica do Bradesco, o Brasil deverá crescer 6,4% neste ano, “podendo chegar a 7%”.

Falando a uma plateia de investidores internacionais no evento Brazil Internacional Summit, organizado pela Terrapinn, nesta terça-feira, em São Paulo, Barros destacou que a taxa é “acima do que podemos crescer”. Nas projeções do economista, o crescimento sustentável do PIB está na casa dos 4,7%. “Poderia crescer mais, mas somos céticos com relação ao apetite por reformas.”

Clique aqui para ler a matéria de Klinger Portella no portal IG

Do Conversa Afiada - 27.04.2010

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O voto aos 16 e as escolhas da Juventude
















Por Bruno Elias

Odeio os indiferentes.

(...) acredito que "viver significa tomar partido".

Quem verdadeiramente vive não pode deixar de ser cidadão, e partidário.

(...) Vivo, sou militante.
(Antônio Gramsci)

A Juventude do PT entrará, nos próximos dias, na reta final de mobilização da sua Campanha de Voto aos 16 anos, lançada neste mês de Abril. Até o dia 5 de maio, prazo final para emissão do título de eleitor, serão realizados dezenas de atos, debates e panfletagens em todo o país, que têm como objetivo incentivar o alistamento eleitoral dos jovens de 16 e 17 anos, cujo voto é facultativo.

Esta mobilização, que é a primeira etapa de uma ampla campanha do PT com e para os jovens brasileiros, também é mais uma grande oportunidade de refutar as teses conservadoras de que os jovens de hoje não participam da vida política do país como as gerações anteriores ou que são apáticos e alienados. Nem mesmo o reconhecimento de que os jovens foram afetados de maneira contundente nos anos neoliberais por valores como o individualismo e competitividade é suficiente para sustentar tais teses.

Em outra conjuntura e de maneira distinta das gerações que protagonizaram importantes movimentos juvenis no passado, quando o movimento estudantil foi a principal representação política da juventude - ainda que mesmo na época não envolvesse a maioria da juventude brasileira - hoje os jovens constroem uma rede cada vez mais ampla e diversificada de organizações.

Além da importância de dialogarmos com essa diversidade, há um conjunto de fatores que agregam importância atual ao tema da Juventude. Depois de décadas de baixo crescimento econômico e regressão social, podemos dizer que os jovens foram os maiores afetados pelo modelo de desenvolvimento conservador e pelo neoliberalismo no país. O desmonte da educação e saúde pública, a precarização do acesso ao mundo do trabalho, a escalada da violência nos centros urbanos, a concentração da propriedade no campo, entre outras faces do legado neoliberal, atingiram fortemente a vida dos jovens brasileiros.

Com a abordagem dada pelo governo Lula, a juventude foi um dos segmentos mais beneficiados pelo conjunto das políticas sociais, a exemplo da ampliação dos postos de trabalho e dos investimentos na educação. Ademais, os jovens passaram a ser compreendidos como sujeitos de direitos, acompanhando a criação de estruturas institucionais específicas como a Conferência Nacional de Juventude, o Conselho Nacional de Juventude e a Secretaria Nacional de Juventude, ligada a Presidência da República.

A ampliação desses avanços deve considerar o momento especial de transição demográfica do país, em que o número de jovens alcançará seu maior patamar, hoje já representando mais de um quarto da população brasileira – a ser seguido de uma trajetória posterior de envelhecimento médio do conjunto da população. Este retrato impõe a necessidade de um olhar estratégico do Estado brasileiro no sentido de garantir o desenvolvimento integral dos jovens e antecipar soluções a dilemas no campo do trabalho, saúde pública e previdência social que teremos a médio e longo prazo.

Nestas eleições, portanto, mais do que implicações eleitorais, tratar a juventude como estratégica tem vínculos profundos com o novo tipo de desenvolvimento que queremos. Trata-se de implementar políticas de juventude abrangentes e com escala, que criem condições de inserção social e produtiva capazes de romper com o ciclo de reprodução da pobreza e que transformem essa geração em vetor de um projeto de desenvolvimento de novo tipo, democrático e popular.

Envolver a juventude brasileira nesta grande disputa de projetos em curso exigirá uma ação política específica e sintonizada com os interesses desta população. Apesar de importante, a mera comparação de projetos dos campos neoliberal, de José Serra, e o democrático-popular, de Dilma Roussef, é insuficiente. Aos jovens é de suma importância que a candidatura Dilma apresente uma agenda de conquistas e mudanças para o futuro, já que muitos pela idade não vivenciaram com tanta nitidez o contraste entre os governos tucanos e os avanços do governo do campo democrático e popular.

Com o mote “As escolhas da juventude mudam a história”, a campanha da JPT relembra personagens – Che, Zumbi, Pagu e Chico Mendes - que fizeram história desde a juventude pela soberania dos povos da América Latina, na trajetória de luta e resistência dos negros no Brasil, na luta pelos direitos das mulheres e por um modelo de desenvolvimento sustentável ambientalmente. Mais do que um apelo à participação dos jovens nas eleições de outubro, a campanha reafirma o papel pedagógico da ação partidária e a mensagem de que “a política pode mudar a vida e nós podemos mudar a política”.

As escolhas da juventude de pessoas como Dilma, ao resistir à ditadura e lutar pela democracia, colocaram-na ao lado daqueles que querem um país mais justo, soberano e democrático. Lutemos para que nossas escolhas também mudem a história e a elejam como a primeira mulher presidente do país e com um programa transformador para a juventude brasileira.

Bruno Elias é Coordenador de relações internacionais da JPT