30 de mai. de 2011

Somos todos vítimas dos tucanos.

Tucanos trabalham pelo Estado sorrindo de você
Na segurança pública, muitos profissionais exercem suas funções no cumprimento do dever aos cidadãos com uma conduta ética e aplicação legal da lei, na proteção aos civis em respeito a cidadania e liberdade de expressão, que são deveres ao que regem a constituição.

Estes servidores públicos do Estado de São Paulo, policiais corretos, vítimas do sistema político neoliberal dos tucanos, com baixos salários, são contrários a outros colegas de trabalho que abusam do poder e que agem na corrupção ou usam armas de fogo contra civis inocentes.

Na educação, professor, com salário miserável, em escolas tucanas precisa comprar giz, apagador, folha de sufite etc. Muitas vezes o educador em sua sala de aula não tem mesa para trabalhar.

Nos hospitais públicos, servidores atendem a populaçao sem equipamentos ou materiais para os primeiros socorros, e são obrigados a tirar de seu salário para comprar instrumentos médicos.

Somos servidores professores, policiais, bombeiros, médicos, judiciários ...  funcionários dos tucanos. Veja uma realidade, do caso deste policial, outra vítima dos quase 20 anos do império tucano em São Paulo.

E aguentaremos mais 4 anos com o Geraldo Alckmin !!! 

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Do Flit Paralisante -  29.05.2011

Desabafo de um Polícia Militar: Procuradoria do Governo do Estado de São Paulo penhorou a casa do policial para garantir ressarcimento de danos em viatura… (ACONTECEU CONOSCO ! )


Enviado em 29/05/2011 as 21:19 - CAPITÃO LAMARCA
Dr Conde Guerra sou um grande admirador do Sr pelo trabalho que desenvolve neste blog, estou mandando este link http://youtu.be/hqIrWYvNur4 para os Sr divulgar é um absurdo o PM está com sua casa penhorada pelo Estado para pagar uma viatura.



Gabinete Digital e Grupo Permanente são instalados


O que é o Gabinete Digital

É um novo espaço de participação que tem como objetivo estimular uma nova cultura na gestão pública, por meio do estabelecimento de canais de diálogo e colaboração com a sociedade a partir do uso das ferramentas digitais. É um órgão articulador da política de Cultura e Governança Digital, vinculado diretamente ao Gabinete do Governador e coordenado pelo Chefe de Gabinete.
O objetivo é promover a cultura democrática e o fortalecimento da cidadania promovendo a eficiência e o controle social sobre o Estado, estruturando a relação do Governador com as diversas formas de escuta e participação através das redes digitais.
A concepção do projeto foi acompanhada por uma ampla pesquisa, que analisou iniciativas do Brasil e do mundo. Fundamentamos o conceito do Gabinete dentro dos termos de Cultura e a Governança Digital.
Neste portal, são 3 ferramentas de participação.
Governador Responde: Onde as pessoas elaboram perguntas diretamente ao Governador. A pergunta mais votada será respondida diretamente em vídeo no final de cada mês.
Governo Escuta: Audiências Públicas transmitidas via internet com participação via bate papo.
Agenda Colaborativa: Contribuições poderão ser enviadas para constituir a pauta do Governador durante as visitas ao interior do Estado.
Além disso, o Gabinete Digital coordenará um Grupo de Trabalho composto por diversas secretarias e unidades de governo, com o objetiovo de produzir diretrizes para assuntos relacionados a cultura e governança digital.

Gabinete digital e grupos permanentes são instalados.

Juntamente com o Lançamento festivo do Gabinete Digital, também foi editado o Decreto que institui o próprio Gabinete e o Grupo Permanente de Cultura e Governança Digital.
O Grupo será fundamental para a discussão das temáticas relacionadas ao licenciamento de conteúdos, a utilização e desenvolvimento de software livre, as metodologias de transparência e disponibilização de dados públicos, bem como o desenvolvimento de uma outra cultura de gestão pública, o que temos chamado de Gestão 2.0.
Este decreto, muito além de representar um documento formal, é um marco para o Gabinete Digital, no sentido que dá o início a uma sére de trabalhos que vem sendo iniciados desde o dia primeiro de Janeiro.
Também gostaríamos que você se sentisse a vontade a enviar sua sugestões, pautas sobre Cultura e Governança Digital que considere fundamental para o desenvolvimento do Estado.

DECRETO No 48.056,

Institui o Gabinete Digital do Governador do Estado e a Comissão Permanente de Cultura e Governança Digital e dá outras providencias.


O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 82, incisos V e VII, da Constituição do Estado,


Considerando o compromisso do Governo do Estado do Rio Grande do Sul com a ampliação da participação popular no âmbito da Administração Pública Estadual;

Considerando que o uso das ferramentas tecnológicas disponíveis permitem o desenvolvimento da participação cidadã e promoção da transparência no exercício da atividade pública;

Considerando que estas ferramentas tecnológicas serão importantes instrumentos de Cultura e Governança Digital e que esses mecanismos ampliarão o controle público sobre o Estado;

Considerando a necessidade de elaborar, aperfeiçoar e qualificar canais colaborativos entre governo e sociedade para estabelecer uma nova cultura na gestão pública, por meio de mídias digitais e uso de novas linguagens, contribuindo assim com o desenvolvimento do “ Sistema de Participação Popular e Cidadã do Rio Grande do Sul “

Considerando a necessidade de qualificar e de promover os processos de colaboração e compartilhamento, relativos à produção e distribuição livre de conhecimento.


D E C R E T A:

Art. 1º - Fica instituído o Gabinete Digital, órgão articulador da política de Cultura e Governança Digital, vinculado ao Gabinete do Governador e coordenado por seu Chefe de Gabinete, com o objetivo de promover a cultura democrática e o fortalecimento da cidadania, visando  aumentar a eficiência e o controle social sobre o Estado, e estruturar a relação do Governador com as diversas formas de escuta e participação, por meio das novas  tecnologias de informação.

Parágrafo único. Compete ao Gabinete Digital articular a  relação do Governador do Estado com a sociedade gaúcha através das novas tecnologias de informação, assessorar o Governador do Estado nas decisões sobre Cultura e Governança Digital, fomentar políticas públicas transversais de transparência e auxiliar na disponibilização digital de dados públicos.

Art. 2º – Compete ao Gabinete Digital :
I – articular a relação do Governador do Estado com a sociedade gaúcha por intermédio das novas tecnologias de informação;
II – assessorar o Governador do Estado nas decisões sobre Cultura e Governança Digital;
III – fomentar políticas públicas transversais de transparência e governança digital; e
IV – auxiliar na disponibilização digital de dados públicos;

Art. 3º - Fica instituída Comissão Permanente de Cultura e Governança Digital, sob coordenação do Gabinete Digital do Governador, composta por representantes, titulares e suplentes, dos seguintes órgãos:

I– Gabinete do Governador;
II– Secretaria de Comunicação e Inclusão Digital;
III–Secretaria do Planejamento, Gestão e Participação Cidadã;
IV–Secretaria da Cultura;
V–Casa Civil;
VI–Secretaria da Educação;
VII–Secretaria da Fazenda;
VIII–Secretaria-Geral de Governo;
IX–Secretaria da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico;
X–Companhia de Processamento de Dados de Estado do Rio Grande do Sul – PROCERGS; e
XI–Conselho de Desenvolvimento Econômico do Estado.


§ 1º Os integrantes da Comissão serão indicados pelos titulares dos respectivos órgãos e designados pelo Governador do Estado.

§ 2º O Coordenador da Comissão poderá convidar representantes de outros órgãos, entidades da administração pública ou de organizações da sociedade civil, para participar das reuniões e discussões por ele organizadas.

Art. 4º A Comissão Permanente de Cultura e Governança Digital deverá, no prazo de sessenta dias, contados da data da publicação da designação de seus membros, estabelecer as suas diretrizes de funcionamento.

Art. 5º A função de membro da Comissão será considerada prestação de serviço relevante, não remunerada.

Art. 6º  Compete à Comissão Permanente de Cultura e Governança Digital:

I– estabelecer os processos de canais de escuta nas redes digitais:

II– contribuir no processo de modernização e digitalização dos processos de gestão do Governo;

III– colaborar com o desenvolvimento das ferramentas digitais de transparência; e

IV– auxiliar no Sistema de Participação Cidadã nas suas interfaces digitais, bem com recomendar estas práticas para as outras unidades de Governo.

Art. 7º  Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.


PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 24 de maio de 2011


TARSO GENRO,
Governador do Estado

Registre-se e publique-se.
CARLOS PESTANA NETO,
Secretário Chefe da Casa Civil.           

Fonte: Gabinete Digital - Governo do Rio Grande do Sul - 24.05.2011

23 de mai. de 2011

Violência policial na Marcha da Maconha em São Paulo será alvo de novo protesto


PM dispersa manifestantes com balas de borracha e bombas de efeito mora
na Avenida Paulista (Foto: Luis H. Blanco/New/ Free/Folhapress)



Por: Jéssica Santos de Souza, Rede Brasil Atual- 23.05.2011
Mesmo após evento transformar-se em manifestação pela liberdade de expressão, PM reprimiu o ato

São Paulo – Os organizadores da Marcha da Maconha e outros movimentos sociais planejam  nova manifestação no próximo sábado (28), desta vez em repúdio a violência da Polícia Militar (PM) ocorrida no sábado passado (21). Organizadores do evento convocaram convocaram uma reuniã para esta quarta-feira (25),  a partir das 19h, no vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp), para decidir mais detalhes.
"O ato de sábado está confirmado, será uma grande festa a favor da liberdade de expressão. Pretendemos unir muitas frentes de São Paulo que têm combatido essa violência desproporcional da PM", diz  Marco Magri, integrante do Coletivo Marcha da Maconha de São Paulo.
O Tribunal de Justiça acatou pedido do Ministério Público na noite de sexta-feira (20) e proibiu a realização do ato em favor da descriminalização da maconha. Magri conta que na própria sexta houve uma reunião com o capitão Del Vecchio e o major Félix, do 7º Batalhão da Polícia Militar, sobre a manifestação. Foram definidos parâmetros para o ato, como tratar de liberdade de expressão – novo tema do protesto – e não usar a palavra "maconha" nem qualquer alusão à droga. No sábado, segundo ele, uma nova conversa entre a PM e os organizadores reafirmou o acordo anterior.
Enquanto mais de mil pessoas marchavam pela avenida Paulista, a tropa de choque se posicionou atrás dos manifestantes e iniciou uma ação de dispersão. Várias bombas de gás atingiram carros e assustaram pessoas que passeavam pela região, incluindo as ruas Augusta e da Consolação. Jornalistas e manifestantes foram agredidos por policiais militares e guardas civis metropolitanos. Pelos menos oito manifestantes foram detidos e três obrigados a assinar um termo circunstanciado, acusados de desobediência civil, para serem liberados.
Segundo nota da PM, distribuída nesta segunda (23), o protesto insistiu em fazer "apologia ao uso de drogas", desrespeitando a decisão judicial e o acordo. Por isso, segundo a nota, a marcha foi impedida. A versão da polícia sustenta ainda que um grupo de 20 pessoas "de organizações conservadoras" e contrárias à liberação da droga esteve no local, provocando "um princípio de tumulto".
A respeito das acusações de abuso, a nota informa que a PM já instaurou sindicância para apurar excesso "que pode ter ocorrido durante a manifestação". Um policial ficou ferido sem gravidade. A polícia confirma ainda que três manifestantes foram conduzidos ao 78º Distrito Policial (Jardins) e posteriormente liberados.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou nesta segunda que houve erro por parte dos manifestantes ao fechar as vias públicas, mas que isso não justifica a atuação da polícia. Por isso, a ação da PM terá de ser investigada. Segundo o governador,  a "polícia tem competência e experiência para defender o direito de ir e vir das das pessoas sem cometer violência".

Marchas pelo Brasil

Outras manifestações aconteceram no domingo (22). Em Curitiba, a Justiça também proibiu a marcha. Porém, diferente de São Paulo, os manifestantes conseguiram realizar um ato pacífico em favor da liberdade de expressão. Em Porto Alegre, os manifestantes puderam realizar o ato sem problemas com a PM. Na cidade de Recife, 1,5 mil pessoas marcharam em favor descriminalização da maconha, bem como do consumo e plantio.

19 de mai. de 2011

Com presença de Lula, Foro de SP debate novos rumos da esquerda


Do Vermelho - 19.05.2011

Desafios para a esquerda na América Latina, crise do capitalismo, guerra na Líbia, crescimento econômico da China e imperialismo dos Estados Unidos são alguns dos temas que serão abordados na 17ª edição do Foro de São Paulo. O encontro começa nesta quarta-feira (18) em Manágua, Nicarágua, e vai até sexta (20).
Um dos principais assuntos discutidos será a integração latino-americana e caribenha, já que o encontro está programado para as vésperas da criação e consolidação da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), em Caracas, na Venezuela. 
A reunião aproveitará o ano em que o país comemora o 32º aniversário da Revolução Sandinista – quando a oposição organizou constantes protestos contra a ditadura de Anastácio Somoza. A campanha, liderada pela Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), levou à derrota militar da ditadura em 1979. Com isso, os esforços da FSLN, que governou de 1979 até 1990, levaram a sociedade a uma reforma econômica, fazendo o país adotar diretrizes de esquerda no governo.
Haverá, dentro da programação, exposições de representantes do governo nicaraguense e exibição de documentários da Frente Sandinista de Libertação Nacional. Está prevista uma exposição de Iván Acosta, vice-ministro da Fazenda da Nicarágua, e de Paul Oquist Kelley, secretário privado para Políticas Nacionais da Nicarágua, sobre as realizações do governo de Reconstrução e Unidade Nacional.
No evento de três dias, que terá a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se discutirá também a crise internacional do capitalismo, o “contra-ataque” da direita na América Latina e no Caribe, e os desafios atuais das esquerdas populares na região. As informações constam no documento de base elaborado pelo Grupo de Trabalho do Foro de São Paulo.
“Em relação à Líbia, embora existam diferentes opiniões sobre o conteúdo do governo (de Muamar Kadafi, é fundamental uma rejeição categórica contra a ingerência externa, intervenção militar e contra os riscos à soberania nacional líbia”, indicou o documento.
Além disso, serão discutidas as manifestações populares na Tunísia, Egito, Bahrein, Omã, Iêmen e Marrocos, que “dificultam o exercício da hegemonia dos Estados Unidos e Israel na região” e “afetam os preços do petróleo”, de acordo com o documento oficial.
Outro aspecto do debate será a crescente participação chinesa na economia européia, africana e latino-americana, e inclusive na norte-americana. O documento de trabalho indica que o crescimento da China constitui não só um fenômeno econômico, mas tem “projeções políticas e militares que o Foro deve debater com muita atenção”.
A crise internacional do capitalismo e a deterioração da política norte-americana que procura enfrentá-la “lançando mão de sua hegemonia monetária e militar” serão outro tema de discussão no encontro da esquerda continental. Além disso, serão analisados os desafios das esquerdas populares, democráticas, nacionalistas, socialistas e comunistas na América Latina, entre eles, o de “manter os espaços conquistados”, assinala o texto base do Foro.
Espera-se a presença de mais de 80 partidos e organizações de 50 países, segundo o coordenador de evento, Jacinto Suárez, secretário de Relações Internacionais da legenda governista na Nicarágua, FSLN (Frente Sandinista de Libertação Nacional). O encontro lembra o 50º aniversário da FSLN e o 116º aniversário de nascimento do herói nacionalista Augusto César Sandino, que inspirou a Revolução Sandinista.
Entre os integrantes do foro estão partidos socialistas e comunistas de diversos países, movimentos como Frente Ampla (Uruguai e Costa Rica) e a Frente Grande (Argentina), Frente Farabundo Martí para la Liberación Nacional (El Salvador), Polo Democrático Alternativo (Colômbia), a Frente Nacional de Resistencia Popular de Honduras, Frente Sandinista de Liberación Nacional da Nicarágua e o Partido Comunista Cubano. Do Brasil participam o PT, o PCdoB, o PCB, o PDT e o PSB.
No dia 20, na maior plenária do encontro, o debate girará em torno do tema “Construindo uma mudança de era: o projeto alternativo dos setores populares, progressistas e de esquerda latino-americana”. E na plenária final, serão apresentadas as conclusões de todos os grupos de trabalho.
Antes do evento, três secretarias regionais deverão estar reunidas para discussão, entre elas, a Andino-Amazônica, Cone Sul e Centroamérica-Caribe. Durante o evento, os participantes assistirão ao documentário sobre a história da Frente Sandinista de Liberação Nacional, de acordo com a agenda divulgada.

Do Linha Direta

A revolução agora é digital ou das mídias sociais?

 
Fotos: El Pais
Internet + Juventude: Agora é a vez de Madri - Por Renato Rovai - Blog do Rovai - 18.05.2011

O estudande de jornalismo da UFRJ, André de Virgiliis, que está num intercâmbio na capital da Espanha, fez um post para o seu blogue onde relata o que está acontecendo e ao mesmo tempo pública fotos e vídeos do acontecimento.
Estive no Egito logo após a revolução que derrubou Mubarak. Fiz uma reportagem em conjunto com a Adriana Delorenzo para a Revista Fórum com a narrativa dos acontecimentos e uma entrevista com Ahmed Baghat, sobre a importância da internet para aquele movimento.
No Egito, os jovens foram às ruas por conta do desemprego e da ausência de perspectiva. Em Madri, o combustível para o movimento parece ser o mesmo. E se o combustível parece ser o mesmo, no caso do meio de transporte não há dúvida alguma. Em ambos os lugares o veículo que organizou as manifestações foi a internet.

Segue a matéria do André:
Praça em Madri permanece tomada por protesto
Manifestantes culpam governo pela atual situação política e social do país


MADRI. Após quatro dias, milhares de pessoas ainda ocupam a Puerta del Sol, principal praça da capital espanhola. Elas se concentram em frente a sede do governo regional desde a manifestação do último domingo, dia 15. A intenção é pressionar o gabinete de Esperanza Aguirre, governante da província de Madri.
A madrugada de quarta-feira trouxe um novo objetivo ao movimento já batizado como 15-M. Durante uma assembleia organizada nas primeiras horas de hoje, uma voz ao megafone perguntou se os manifestantes queriam permanecer acampados na praça. A resposta veio em um grito unido, “Sim!”. Agora, a intenção é prolongar o movimento até domingo, dia das eleições regionais.

Em frente à sede do governo regional, protestantes mostram ao que vieram
A multidão cresce graças às convocações constantes nas redes sociais por coletivos civis. A organização impressiona, enquanto uns trabalham ou estudam, os outros permanecem na praça, sempre guardando turnos.

Foram criadas ainda sete comissões de trabalho no acampamento: alimentação, infraestrutura, ação, comunicação, coordenação interna, limpeza e assessoria jurídica. A expectativa dos porta-vozes do grupo é que o protesto receba mais pessoas de hoje até o fim da semana. Uma nova ação de impacto está sendo preparada para sexta-feira ou sábado.
A plataforma Democracia Real Ya!, responsável por organizar o 15-M decidiu se desvincular oficialmente do movimento. “Apenas iniciamos tudo isso, agora os cidadãos estão organizando a si mesmos.”, declarou Carlos Paredes, um dos representantes do grupo