27 de ago. de 2011

Um balaço que feriu todo o Chile



Na noite de 24 de agosto, último dia da greve nacional convocada pela Central Unitária de Trabalhadores (CUT), Manolito saiu de sua casa para acompanhar seu irmão Gerson, em uma cadeira de rodas, a fim de observar os “panelaços” da população contra o atual governo de direita, presidido por Sebastian Piñera. Mas Manuel nunca voltou para casa. Uma bala perdida o atingiu no tórax. A reportagem é de Christian Palma, correspondente da Carta Maior em Santiago.


Manuel Gutiérrez Reinoso tinha 16 anos e era um fiel integrante da Igreja Metodista Pentecostal, da vila Jaime Eyzaguirre, um dos setores populares da comunidade de Macul, localizada na zona sudeste de Santiago. Na noite de 24 de agosto, último dia da greve nacional convocada pela Central Unitária de Trabalhadores (CUT), “Manolito” saiu de sua casa para acompanhar seu irmão Gerson, em uma cadeira de rodas, a fim de observar os “panelaços” da população contra o atual governo de direita, presidido por Sebastian Piñera.

22 de ago. de 2011

Vladimir Lenin

Vladimir Lenin nasceu em 4 de maio de 1870 em Simbirsk, Rússia. Seu pai era um inspetor escolar na área e sua mãe era filha de um médico rico. Vladimir era um aluno inteligente na escola, mas foi muitas vezes alienados por seus colegas como um resultado. Ele leu muitos livros, embora seus favoritos foram as obras de Goethe e Turgenev.


Em 1886, seu pai morreu de uma hemorragia cerebral e seu irmão foi enforcado depois de traçar uma tentativa de assassinar o czar Alexandre III. Vladimir imediatamente renunciou ao sistema político e todas as formas de religião. Ele foi aceito na Universidade de Kazan, onde começou a estudar Direito. No entanto, ele foi expulso após um curto período de tempo para participar de um protesto e abandonada pela academia da Rússia. Ele continuou estudando direito de forma independente e conseguiu passar no exame bar em 1891, obtendo a maior pontuação dos mais de cem estudantes de direito.
Vladimir mudou-se para São Petersburgo em 1893 e começou a exercer a advocacia. Em seu tempo livre, ele encontrou outros que gostaram das idéias de Karl Marx e formou um movimento subterrâneo revolucionário. Membros de seu grupo foram colocados em seis células pessoa, que realizou investigações dos pontos fracos do governo e escreveu panfletos. Ele conheceu uma mulher chamada Nadezhda Krupskaia, que mais tarde se tornaria sua esposa, em um dos grupos.



Emiliano José: A luta envolvendo a internet é política


por Emiliano José, na CartaCapital via Rede Castorphoto
Está em curso no Brasil uma clara luta política, envolvendo a internet.  Que ninguém se engane: é uma luta política. Há a posição dos que acreditam, como eu e vários outros deputados e deputadas, como Paulo Teixeira, Luiza Erundina, Jean Willis, Manuela D´Avila, Paulo Pimenta  e tantos outros, que primeiro é o caso de garantir a existência de um marco civil garantidor das liberdades, uma espécie de orientação básica do direito humano de acesso à internet, hoje um instrumento fundamental para o desenvolvimento da cidadania, da cultura, da educação e da própria participação política.
E a posição dos que se apressam a procurar mecanismos de criminalização dos usuários da rede, que hoje no Brasil, com todas as dificuldades de acesso, já chegam perto dos 70 milhões. Como pensar primeiro no crime face a essa multidão, e depois na liberdade de acesso? Só os conservadores, interessados em atender a evidentes interesses econômicos, podem pensar primeiro na criminalização e só então nos direitos democráticos dos usuários.
Creio que a internet, tenho dito isso com frequência, é uma espécie de marco civilizatório, que mudou a natureza da sociabilidade contemporânea, a relação entre as pessoas e os povos, mudou a própria política, impactou a própria noção de representação. Constitui um admirável mundo novo, a ser preservado sob um estatuto de liberdades, e não constrangido sob uma pletora de leis criminalizantes. Talvez seja o seu potencial revolucionário, a possibilidade que ela dá de articulação em rede, que provoque urticária nos conservadores. Talvez, não. Certamente.
Nos últimos dias, os defensores da criminalização navegam num cenário de representação terrorista, como se os últimos ataques de hackers a sites governamentais fossem uma absoluta novidade e como se uma legislação que criminalize usuários ou tente colocá-los sob o guante de um vigilantismo absoluto fosse segurança suficiente para a ação dos hackers. Os ataques aos sites governamentais não tiveram qualquer gravidade, foram coisas de amadores, como já se provou. E curioso é que só tenham sido atacados sites do governo. Não é que não haja leis ou que não deva haver. Deve. Mas, devagar com o andor que o santo é de barro.
Primeiro, vamos pensar nas liberdades. Não devemos nos apressar, como pretende o deputado Azeredo, com o projeto de criminalização de usuários, a pretender uma vigilância absurda ao acabar com a navegação anônima na rede, ao querer guardar por três anos os dados de todo mundo nos provedores, ao estabelecer uma espécie de big brother pairando sobre a multidão de navegantes, que tem o direito de liberdade de expressão e não podem estar submetidos ao grande irmão.
O governo federal se preocupou com isso, com as liberdades, e instalou uma consulta pública sobre o Marco Civil da Internet no Brasil de forma a construir democraticamente um sistema garantidor de princípios, garantias e direitos dos usuários da internet, o que é a atitude mais correta, e primeira, se quisermos tratar a sério das coisas da rede.
Entre outubro de 2009 e maio de 2010 a consulta se desenvolveu, com ampla participação, e, ao que sabemos, o marco civil foi elaborado, só faltando a assinatura do Ministério do Planejamento para voltar à Casa Civil da Presidência da República, para então, assinado pela presidenta Dilma, chegar à Câmara Federal.
Não se trata de primeiro chamar a polícia. Primeiro, vamos garantir liberdades e direitos. Depois, pensar na tipificação dos crimes. Até porque a ideia de que colocar na cadeia um bocado de jovens usuários resolve o problema é uma ilusão de bom tamanho. Os hackers, os mais competentes, os mais habituados aos segredos da rede, costumam entrar em sistemas sofisticados sem grandes dificuldades. A própria rede, no entanto, tem condições amplas de desenvolver sistemas de prevenção, de segurança, reconhecidamente eficientes, embora não se possa dizer nunca que invioláveis.
Creio que o melhor é baixar a bola, insistir junto ao governo para o envio o mais rápido possível do projeto do marco civil da internet para o Congresso, e depois disso, então pensar na tipificação dos crimes e nas punições possíveis, sem nunca mexer nas liberdades dos usuários, e sem estabelecer quaisquer medidas que visem acabar com a navegação anônima, até porque isso, sem dúvida, seria mexer com o princípio sagrado das liberdades individuais e confrontaria com a própria Constituição.
No dia 13 de julho, foi realizado um seminário na Câmara Federal, com a participação de especialistas e de setores da sociedade civil, para debater o assunto. O seminário foi resultado de uma proposta minha, com a visão que expresso aqui, e outra do deputado Sandro Alex, que tem uma visão diversa, embora, como me disse, disposto ao diálogo para chegar a um consenso. Nós juntamos as duas iniciativas, e o debate foi muito esclarecedor de que interesses estão em jogo.
De um lado, aqueles que defendem o projeto Azeredo, estiveram empresas de segurança da área da informática, escritórios de advocacia interessados nos clientes que o projeto Azeredo vai criar, e setores conservadores do Judiciário. Do outro lado, entre os que sustentam as posições que tenho defendido, os que defendem a liberdade na internet e que demonstraram o quanto de atraso poderia significar a aprovação desse projeto, que a rede dos libertários chamou com propriedade de AI-5 digital da internet.
Ficou evidente, durante o seminário, que o projeto Azeredo, além de tudo, atende aos interesses do mundo das empresas que defendem os direitos autorais no sentido mais conservador, inclusive dos grandes centros da indústria cultural dos EUA. É que o projeto pretende impedir a prática tão comum da maioria dos internautas de baixar músicas, por exemplo. Milhões de pessoas seriam criminalizadas se o AI-5 digital fosse aprovado. Os militantes digitais que se colocam contra o projeto entregaram ao presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Bruno Araújo, do PSDB, durante o seminário, por proposta minha, um abaixo-assinado com mais de 163 mil assinaturas contra o projeto, a evidenciar o quanto de revolta ele tem provocado.
Há a previsão de que o projeto seja votado logo no início de agosto deste ano. Lutamos para que não fosse votado imediatamente, como se pretendia, e justiça se faça, o deputado Azeredo concordou com o adiamento. Creio, no entanto, que o melhor seria, como já disse, aguardar a chegada do marco civil para só depois, então, pensar na tipificação de crimes. E vamos tentar isso. Na verdade, o projeto é muito ruim e não deveria ser aprovado. O importante é que todos estejam atentos para que a democracia não seja atingida, para que a liberdade na internet não seja violentada.
Emiliano José é jornalista, escritor, doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea pela Universidade Federal da Bahia

21 de ago. de 2011

O Capitalismo não pode comprar minha vida.




Música Latinoamérica - Calle 13 
Histórico Inti Illimani de Chile e Camila Moreno Viña del Mar 2011


Soy... soy lo que dejaron
Soy toda la sobra de lo que se robaron
Un pueblo escondido en la cima
Mi piel es de cuero, por eso aguanta cualquier clima

La revolucion es ahora.

Por Márcia Brasil - 21.08.2011


O símbolo da coroa de Cristo como repressão à liberdade humana,
imposta pela igreja, bancos e grande mídia  (*PIG)
Banqueiros, igrejas e a grande mídia tentam controlar o mundo. Irmãos acordem, saiam do sofá, de frente da TV,  a revolução já começou. Marchemos, lutemos pelo Estado Laico e contra o controle (capitalista) dos banqueiros.
Leiam os textos e vejam o vídeo, abaixo.
Clique nas imagens para ampliar



Somos todos indignados, no Brasil, no Chile, no Peru, na Inglaterra, no Egito, na Espanha, em qualquer lugar, mas tem gente que ainda não percebeu, ou não luta  contra as injustiças. Irmãos acordem, a revolução já começou.


Movimento 15M (entenda o movimento que começou na Espanha - crise econômica) 


Do Site Be Internacional - 18.05.2011



Centenas de jovens espanhóis continuam concentrados em de Madrid e mobilizados em Granada, Sevilha e outras cidades andaluzas protestando contra a situação social e política e exigindo uma verdadeira democracia em resposta a convocatórias difundidas através das redes sociais. Às oito da noite de terça-feira, uma enorme multidão encheu a praça das Puertas del Sol em Madrid. As acções integram-se no já chamado Movimento 15 M, de Maio, iniciado no domingo em mais de 50 cidades de Espanha.
A Plataforma Democracia Real Já! é a origem do movimento, que assenta em contactos e mobilizações de cidadãos, organizações cívicas, culturais e estudantis através das redes sociais. É um movimento que se afirma apartidário mas que não é contra os partidos mas sim “contra o bipartidarismo” que se instalou como sistema político em Espanha.
O movimento decorre em plena campanha eleitoral para as autonómicas e municipais que se realizam no domingo e os participantes deixaram claro que não dão indicações de voto e também não apelam à abstenção. O movimento “é pacífico e queremos despertar a consciência social” mas “demarcando-nos de qualquer partido político ou associação”, declarou um representante da Plataforma, Carlos Paredes, à imprensa espanhola.
A Plataforma afastou-se entretanto dos aspectos organizativos. “Nós só começámos o movimento, agora são os cidadãos que se organizam”, explicou Carlos Paredes.
Depois da concentração de terça-feira à noite, centenas de jovens permanecem nas Puertas del Sol, sem perturbar a actividade comum naquela zona central de Madrid.
O movimento pretende ir mantendo as mobilizações em várias cidades e promover novas grandes concentrações na sexta ou no sábado.
Em Granada a polícia dispersou terça-feira pela força centenas de manifestantes que pretendiam continuar concentrados no Passeo del Salón. Representantes do Movimento 15 M pediram entretanto autorização para voltarem a concentrar-se quarta-feira às oito horas na Plaza del Carmen. Realizaram-se também concentrações em outras cidades andaluzas e em Sevilha inicia-se na quinta-feira um acampamento na Plaza de La Encarnación.

Fonte: Site Tu Playa delas canteras 



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Bento XVI em Madrid, agosto de 2011


Manifestação contra Bento XVI em Madrid já levou à intervenção da polícia


Uma manifestação em Madrid contra a visita do Papa provocou confrontos. Os manifestantes contestam que, numa altura de crise, o governo gaste 25 milhões de euros com a visita. A confusão começou quando a Marcha dos Laicos se cruzou com um grupo de peregrinos. Sete pessoas ficaram feridas nos confrontos e outras cinco foram detidas pela polícia.






Fonte: sites Be Internacional e Tv1.rpt.pt


Marcha pelo Estado Laico, na Av. Paulista, mobilizou quase 20.000 pessoas no facebook. O encontro acontecerá às 16h na Praça dos Ciclistas, a marcha prosseguirá até o Shoping Paulista.




Mais informações acesse o site http://marchaestadolaico.wordpress.com/ 

Estado Laico


Também conhecido como Estado Secular, o Estado Laico é aquele que não possui uma religião oficial, mantendo-se neutro e imparcial no que se refere aos temas religiosos. Geralmente, o Estado laico favorece, através de leis e ações, a boa convivência entre os credos e religiões, combatendo o preconceito e a discriminação religiosa. 

Desta forma, no Estado laico, a princípio, todas as crenças são respeitadas. Não há perseguição religiosa.

Em alguns países laicos, o governo cria normas para dificultar manifestações religiosas em público.

O Brasil é um país com Estado laico, pois em nossa Constituição há um artigo que garante liberdade de culto religioso. Há também, em nosso país, a separação entre Estado e Igreja.

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*O significado de PIG 

18 de ago. de 2011

O que é diplomacia

05.2010 - Lula recebe o presidente do Irã ( Mahmoud Ahmadinejad )

diplomacia é a arte e a prática de conduzir as relações exteriores ou os negócios estrangeiros de um determinado Estado ou outro sujeitode direito internacional. Geralmente, é empreendida por intermédio de diplomatas de carreira e envolve assuntos de guerra e pazcomércio exterior, promoção cultural, coordenação em organizações internacionais e outros.

Dilma anuncia 1,2 milhão de vagas nas universidades federais

A presidente Dilma Rousseff afirmou que o governo tem como meta alcançar 1,2 milhão de matrículas em universidade federais até 2014. Foi anunciada, neste mês, a criação de quatro unidades em estados do Norte e do Nordeste. Com a expansão, a rede federal passa a contar com 63 universidades.



No programa semanal Café com a Presidente, Dilma avaliou o anúncio como um passo importante na terceira fase do Plano de Expansão da Rede Federal de Educação, formada por universidades federais e também por Institutos Federais de Educação Profissional, Ciência e Tecnologia (Ifets).

“Estamos criando condições para formar engenheiros, médicos, agrônomos, professores, dentistas e técnicos das mais diversas especializações, em municípios dos mais diferentes tamanhos, em todas as regiões”, afirmou a presidente.

Dilma lembrou que cidades com mais de 50 mil habitantes foram priorizadas na escolha dos locais para as universidades. Segundo ela, tratam-se de microrregiões onde não existiam unidades da rede federal, sobretudo no interior do país. Também foram considerados municípios com elevado percentual de pobreza e com mais de 80 mil habitantes, mas onde as prefeituras têm dificuldade de investir em educação.

“Antes, para realizar o sonho de ter uma profissão, o jovem tinha que sair de casa, viajar para estudar na capital ou nos grandes centros urbanos. Agora, o ensino universitário, o ensino tecnológico está indo onde o cidadão mora ou nas suas vizinhanças”, explicou.

Para Dilma, um salto na educação brasileira pode contribuir para o enfrentamento da crise econômica que atinge países da União Europeia e Estados Unidos.

“Temos que ter consciência de que estamos vivendo uma situação mundial de muitas turbulências lá fora. Estamos preparados para atravessar esse momento de instabilidade econômica mundial, mas não podemos descuidar. Temos que enfrentar os desafios de hoje sem tirar os olhos do amanhã.”
 
Fonte: Agência Brasil

A internet não é tão democrática


Renato Janine Ribeiro
Sou fã da internet. Graças a ela, confiro datas, citações e muito mais, cada vez que escrevo. Descubro autores e ideias novas. Tenho, CLARO, que tomar cuidado com o que leio, porque há informações sem conhecimento, afirmações sem base. Mas também acho democrático que a rede permita difundir valores que antes não tinham lugar. Um jornal é um produto caro, por seus custos industriais e de distribuição. Daí que seja difícil fazer um jornal, como antes se dizia, alternativo. Já um blog pode ser barato - e servir de contraponto aos jornais maiores, expondo valores diferentes (como os blogs de esquerda fazem, no Brasil), oferecendo análises, algumas delas boas, ou, ainda, produzindo informação própria (o que é o mais raro - só lembro o caso de Geisy Arruda, revelado pelo Boteco Sujo).

10 de ago. de 2011

O que é política?

Polis - Grécia antiga (imagem: arquivo)

"A desgraça de quem não gosta de política é ser governado por quem gosta" - Platão

A palavra política tem origem no grego “ta politika” que, por sua vez, deriva da palavra grega “polis”. Mas o que é polis?

Polis é a Cidade, entendida como a comunidade organizada, formada pelos cidadãos ( no grego “politikos” ), isto é, pelos homens nascidos no solo da Cidade, livres e iguais. (Convite a Filosofia, capítulo 7, Marilena Chaui, Editora Ática).

Polis é o que chamamos, ao estudarmos a Grécia Antiga, de Cidades-Estado. Os moradores dasPolis eram os “politikos” (cidadãos), aqueles que exercem a civilidade.

Polis Grécia antiga (interior - VIII sec a.C) - clique na imagem para ler a história
Res Publica é a tradução latina de Ta Politika, e corresponde ao que chamamos de práticas políticas. Já a palavra Civitas (origem de: civil, cidade, cidadão e civilizado) é a tradução latina para Polis.

Esparta, Atenas, Corinto, assim como as demais cidades gregas da época, eram Cidades-Estado, portanto, eram Polis. As Polis tinham sua organização política e militar autônomas, isto é, eram independentes umas das outras.

Péricles fala ao povo Ateniense (séc V a.C ) - clique na imagem para ler a história
Ok, mas afinal... O que é política?


A afirmação “não gosto de política”, pode ser verdadeira, mas na maioria das vezes demonstra desconhecimento do que quer dizer política. Na verdade “o homem é um ser político” como afirma a aluna Vanessa Dias.


Por desconhecimento, “a maioria das pessoas afirma não gostar de política, mas na verdade estes não gostam das pessoas que exercem a profissão ‘política’”, afirma Fernanda Sommer. “Política, hoje, é confundida com as ações dos políticos profissionais, principalmente os maus políticos”, reforça Vanessa e completa “... não podemos confundir política com o ato de votar ou ser votado, na verdade fazemos política quando tomamos atitudes em nosso trabalho, escola etc ...”.


Ana Raniele exemplifica política como “o momento em que duas ou mais pessoas divergem sobre um determinado assunto e, estas para defender suas idéias, se lançam em uma discussão”. “Quando pessoas conversam e uma não concorda com a outra, gera uma discussão”, isso é política, afirma Mariana Nunes.


Política também é:

“a arte de governar” (1);

 “um certo diálogo” (2);
 “quando exigimos nossos direitos” (3);
 “alguém se opõe às idéias do outro” (4);
 “a exposição de nossas idéias a outros” (5)


Mas, para você, o que é política?

Fonte: Estudos de um grupo do 3o ano do ensino médio - baseado em livros didáticos: Grécia antiga - História antiga

9 de ago. de 2011

Os Estados Unidos em decadência

Noam Chomsky *

A supremacia do poder corporativo sobre a política e a sociedade nos EUA chegou ao grau de que as formações políticas, que nesta etapa apenas se parecem com os partidos tradicionais, estão muito mais à direita da população nos principais temas em debate. Para o povo, a principal preocupação interna é o desemprego. Mas, para as instituições financeiras, a principal preocupação é o déficit. Ao triturar os restos da democracia política, as instituições financeiras estão lançando as bases para fazer avançar ainda mais este processo letal, enquanto suas vítimas parecem dispostas a sofrer em silêncio. O artigo é de Noam Chomsky.

É um tema comum que os Estados Unidos, que há apenas alguns anos era visto como um colosso que percorreria o mundo com um poder sem paralelo e um atrativo sem igual (...) estão em decadência, enfrentando atualmente a perspectiva de uma deterioração definitiva, assinala Giacomo Chiozza, no número atual de Political Science Quaterly.

7 de ago. de 2011

O menosprezo dos tucanos José Serra e Geraldo Alckmin pelo sistema público de comunicação



Tucanos detonam a TV Cultura 

O Estadão teve acesso com exclusividade a um relatório interno da TV Cultura. O cenário é desolador. A sua audiência despencou nos últimos anos. A média atual é a mais baixa da sua história – corresponde a 0,8 ponto, o equivalente a 47,2 mil domicílios. Essa queda teve reflexos na própria arrecadação da emissora: em maio, a receita obtida foi 58% menor do que a prevista pela atual administração.

6 de ago. de 2011

Estudantes chilenos protestam contra o desmonte da educação pública no país.


Fotos (EFE): megamanifestação estudantil em Santiago (14.07.2011), mais de 80.000 pessoas.
Protestos no Chile são constantes por estudantes que se mobilizam há meses contra o desmonte (privatização) da educação e por maiores investimentos públicos, quando são recebidos com violência pela polícia do atual presidente do pais Sebastian Piñera.


Na quinta-feira (4), na tentativa de realizar marchas em diversas cidades, estimam-se que 800 pessoas foram detidas em todos país, sendo cerca de 230 apenas em Santiago, capital do Chile, sofreram forte repressão da tropa de choque, com bombas de gás, balas de borracha, gás de pimenta etc.


Márcia Brasil 

3 de ago. de 2011

A Universidade e as Leis para a Comunicação


A fundamentação existente na Ley dos Médios argentinos tem grande contribuição acadêmica e poderia servir como referência para a Universidade brasileira. Ao invés de infindáveis e insossas discussões sobre “teorias da recepção”, teríamos o pulsar da vida real das nossas sociedades.


Laurindo Lalo Leal Filho na Carta Maior