22 de mar. de 2012

Para Serra, o que faz mal é sempre o papelzinho.

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O pré-candidato a prefeito dos Estados Unidos do Brasil disse que a promessa não cumprida em 2004 era um mero "papelzinho", diferentemente do que ele achou da bolinha que jogaram em sua cabeça em 2010 e o levou para a tomografia.


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Compare as duas notícias abaixo, a 1a é do PIG (folha de São Paulo) e a 2a é de um blogueiro Sujo (pig é sujo, blogueiros são limpinhos), entenda:


Pig Folha de São Paulo:
Serra afirma que promessa quebrada era um 'papelzinho'
DANIELA LIMA - 20.03-12

Pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra minimizou ontem o fato de ter deixado o cargo de prefeito em 2006 mesmo tendo assinado um documento no qual se comprometia a cumprir todo o seu mandato. 

"Não era nada oficial", disse, apenas "um papelzinho". 

Serra assinou o documento se comprometendo a permanecer à frente da Prefeitura de São Paulo por todo o seu mandato no dia 14 de setembro de 2004, em sabatina promovida pela Folha, diante de uma plateia de 300 pessoas. 

Na ocasião, disse que preferia não assinar --"minha palavra basta"--, mas queria estancar as especulações. 

Dois anos depois, em 2006, deixou a prefeitura para disputar o governo do Estado.
Ontem, em entrevista à rádio Capital, ele declarou: "Primeiro: eu não assinei nada em cartório. Isso é folclore. Houve um debate, uma entrevista. O pessoal perguntou: 'Se o senhor for eleito prefeito vai sair para se candidatar à Presidência?' Eu disse não. 'Então assina aqui.' Eu assinei um papelzinho. Não era nada", afirmou. 

Serra -- que ontem completou 70 anos -- disse que foi muito pressionado a disputar o governo estadual em 2006: "O pessoal achou que o Estado ficava em má situação com os candidatos que se apresentavam na época. Fui muito pressionado a sair. E a população votou em mim". 

Em razão das prévias do PSDB no domingo, Serra dobrou sua agenda pública. O ritmo será mantido até sexta e só foi aliviado ontem, para comemorar seu aniversário.


 Paulo Henrique Amorim (Blogueiro sujo).


 Por que escreve a verdade sem manobras, vai direto ao ponto:



Em 2004, o Padim Pade Cerra se comprometeu a cumprir o mandato de prefeito até o fim numa folha de papel timbrado da Folha (*).

Num programa de televisão,  disse que, se não cumprisse o mandato de prefeito até o fim, jamais votassem nele.

Nesta terça-feira, na pag. A8 do Estadão, ele diz:

“Eu não assinei nada em cartório. Isso é folclore. Houve um debate, uma entrevista. O pessoal perguntou: ’se o senhor for eleito vai sair para se candidatar à Presidência ?’ Eu disse que não. ‘Entao assina aqui.’ Eu assinei um papelzinho. Não era nada. Eu estava dizendo a absoluta verdade.”

Por que ele é tão cínico, amigo navegante ?
Porque, provavelmente, ele se considere impune.
Porque a aliança que ele e Fernando Henrique fizeram com a elite (separatista) de São Paulo e celebrada no PiG (**) lhe confere a impunidade.
Em São Paulo, ele pode fazer o que quiser.
Ou, podia.
A Privataria, como se sabe, lhe custará caro: a ele, à filha, ao genro, a Mr Big, ao cunhado, ao sócio e ao próprio padrinho, FHC.
Ele não se elegerá Prefeito.
A desfaçatez foi longe demais.
Precisa consertar o que havia desconsertado, segundo a seção “Ilustre” da Folha.
Tolerar o despudor do Cerra?
Nem os paulistanos, que serão, na campanha, devidamente lembrados da circunstância de que o atual prefeito – o pior da história da cidade – é vice dele.
Como foram Índio, Rita Camata, Álvaro Dias …
Ele é um jênio !
Russomano, Chalita e Haddad podem ser eleitos prefeitos.
Cerra, não.
Até porque ele tem uma ideia irremediavelmente fixa: a Presidência.
O que se comprova nessa declaração cínica: ele não largou a prefeitura para concorrer à Presidência, como diz.
Mas, ao Governo do Estado.

Clique aqui para ler “Tucanos acham que Cerra vai largar a Prefeitura”.

Paulo Henrique Amorim


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(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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