24 de jul. de 2009

FGTS injetou R$ 32,9 bi na economia durante o primeiro semestre de 2009

Os Fundos de Garantia e de Amparo ao Trabalhador fecharam o semestre com saldos de arrecadação positivos de R$ 2,3 bilhões e R$ 1,7 bilhão, respectivamente. O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aportou no primeiro semestre de 2009 R$ 32,9 bilhões na economia brasileira. É o maior valor semestral desde 2003.

O anúncio foi feito pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, nesta quinta-feira (23). Também foram divulgados os balanços das ações do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (CCFGTS) e do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat). Os saques de contas vinculadas no FGTS chegaram a R$ 24,8 bilhões.

Seguro-desemprego - Segundo o ministro Lupi, três fatores influenciaram a expansão dos saques do seguro-desemprego. “A ampliação em duas parcelas do seguro-desemprego beneficiando mais de 300 mil trabalhadores, o aumento do salário-mínimo e o saldo negativo de mais de 600 mil demitidos em dezembro de 2008, que começaram a receber o benefício a partir de janeiro”. Segundo ele, essas ações injetam recursos financeiros no mercado e movimentam a economia e, consequentemente, geram crescimento.

Ainda sobre o FGTS, houve aumento do limite de renda familiar para empréstimos com a taxa de juros reduzida a 5% a.a., de R$ 2 mil para R$ 2.790, e suplementação de recursos orçamentários para programas de habitação, saneamento e infra-estrutura. Além disso, o Fundo de Investimento (FI-FGTS) realizou aplicações que superaram R$ 1,9 bilhão no período.

O Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) fechou o semestre com investimentos de R$ 1,7 bilhão. A aprovação de linhas de crédito para empresas de comércio a varejo de automóveis, motofrete e setor de Turismo, e a redução do spread bancário nas operações das linhas do Proger foram as principais ações realizadas pelo FAT no primeiro semestre.

Em questão - 24.07.09

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