25 de abr. de 2010

Minha casa, minha vida do Lula - O mercado está bom para comprar

Felipe Pupo - Jornal da Orla - 25.04.2010






 


























Crescimento da economia, redução da taxa de juros e crédito farto na praça. Esse tripé sustenta o ritmo de expansão do setor imobiliário, que deve bater recorde, em 2010. A previsão da Caixa Econômica Federal é que o volume de financiamentos ultrapasse a cifra de R$ 60 bilhões, o que representa um aumento de 21,6%, em relação ao mesmo período do ano passado. Enfim, nunca foi tão fácil comprar a casa própria e adquirir o apartamento dos sonhos.

O aquecimento do mercado imobiliário garantiu prazos mais longos para o financiamento e variedade de opções ao cliente. Hoje, é possível dar entrada no imóvel com recursos do FGTS, que tem uma taxa de juros baixa (4,5% a 8,66%). Além disso, os pais podem assegurar a moradia dos filhos com o fundo de garantia. De olho nessas facilidades, o consumidor antecipou o sonho da casa própria. No Estado de São Paulo, as linhas de crédito habitacional com os recursos do FGTS alcançaram o valor de R$ 4,6 bilhões, com 67.185 contratações no ano passado.

Bom para quem guardou dinheiro no cofre e para aqueles que preferem financiamento a longo prazo. O prazo para o financiamento habitacional pode chegar a 30 anos, sendo que o comprador pode financiar todo o valor do imóvel. Então, o cliente não precisa ter dores de cabeça para dar entrada em um imóvel. "Isso demonstra a estabilidade da economia brasileira e a confiança dos investidores. O crescimento do setor imobiliário é um componente fundamental para reduzir o déficit habitacional do País", diz Maria Luiza Dória Cardoso, gerente regional de construção civil da Caixa.

Nem mesmo a crise econômica assustou os investidores. Enquanto o mundo se recuperava da maior recessão financeira, dos últimos anos, o setor imobiliário batia recordes de vendas. Em São Paulo, a Caixa financiou, em média, 3.500 imóveis por semana. Um dado que surpreendeu até os investidores mais otimistas, uma vez que o temor da crise causou incertezas na economia nacional. 

O cenário é favorável ainda para as pessoas que contratam financiamentos com recursos da poupança, que fechou o ano passado com recursos de R$ 19,4 bilhões. A vantagem para quem utiliza esse modelo de financiamento é a possibilidade de escolher entre taxa pré ou pós-fixada de juros. E, ainda, descontar os encargos mensais na folha de pagamento.

A onda de investimentos também se arrastou pela Baixada Santista. Prova disso é que o 5º Feirão da Caixa, realizado em 2009, foi um sucesso de vendas. O evento movimentou cerca de R$ 100 milhões, com o lançamento de 10 mil imóveis. Nas próximas semanas, a instituição vai divulgar a data do feirão deste ano, que será realizado ainda no primeiro semestre.

Ao que tudo indica, o setor imobiliário também será beneficiado com o crescimento da região e a exploração da cadeia de petróleo e gás. Sem dúvida alguma, o ouro negro vai abastecer o crescimento do mercado nos próximos anos. Quem ganha com tudo isso é o consumidor, que  será contemplado com mais facilidades e novos programas de financiamento. "O poder de compra do cliente melhorou muito nos últimos anos e o mercado registra um saldo positivo. Então, espera-se que o ritmo da economia venha impulsionar os contratos imobiliário neste ano", diz Maria Cardoso.

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