Do G1 - 18.06
Categoria está parada desde o dia 5 de junho.
Segundo a empresa, 5% das casas não tiveram leitura do consumo.
Os leituristas da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), responsáveis pela leitura dos relógios de água nas residências atendidas pela empresa, estão em greve em São Paulo. Para fazer a medição nas casas, foi montado um esquema de emergência. Entretanto, cerca de 5% das casas não tiveram a leitura do consumo de água feito este mês.
O trabalho do técnico em serviços a clientes da Sabesp Rodrigo Pereira mudou recentemente. Em vez de fiscalizar as ligações de água, ele está auxiliando a leitura de hidrômetros. Como ele, outros funcionários da empresa foram deslocados para ajudar nesta tarefa.
De acordo com a Sabesp, cerca de 200 leituristas estão em greve desde o dia 5 de junho. O sindicato dos trabalhadores, entretanto, afirma que a paralisação atinge 1,2 mil pessoas. Eles reivindicam aumento nos valores da cesta básica e do vale-refeição.
A leitura dos hidrômetros é feita por funcionários terceirizados. Os que estão em greve são substituídos não só pelos funcionários de outros setores da Sabesp, mas também pelos das próprias empresas que prestam esse serviço.
Mesmo com o plano de contingência, 5% das leituras não foram feitas. Isso equivale a cerca de 40 mil ligações de água na região metropolitana de São Paulo. Nesses casos, a Sabesp diz que vai fazer a cobrança fazendo a média do consumo no local nos últimos 12 meses.
A empresa garante que as contas vão chegar com o vencimento correto. Quem receber a conta com o valor médio do último ano deve pagá-la normalmente. Assim que a greve terminar, caso haja diferença nos valores cobrados, a Sabesp deverá compensar na conta do mês seguinte.
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