Organizadores e colaboradores da Parada do Orgulho LGBT protestaram no início deste sábado (20), no Largo do Arouche, Centro de São Paulo. A palavra de ordem da manifestação foi 'Homofobia: basta. Justiça: já', contra os casos de violência homofóbica pós-parada, como o espancamento na Rua Frei Caneca, que terminou na morte de um cozinheiro de 35 anos.
Da Terra On-line por Andressa Tufolo - 20.06
Mais de 50 integrantes do movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais) faziam, por volta das 19h deste sábado, uma manifestação na avenida Vieira de Carvalho, no Largo do Arouche, próximo ao local onde uma bomba caseira feriu participantes da Parada Gay, no último fim de semana. Os manifestantes levaram apitos e faixas com os dizeres "Homofobia basta, Justiça já".
O protesto repudiou crimes em geral cometidos durante a Parada Gay. Além da bomba jogada no Largo do Arouche, o cozinheiro Marcelo Campos Barros, 35 anos, foi morto depois de ter sido espancado no evento.
Julian Rodrigues, um dos organizadores da manifestação e integrante do grupo Cosa (Cidadania, Orgulho, Respeito, Solidariedade e Amor), chamou a atenção das autoridades e da população para exigir justiça na apuração dos crimes. "Que fique claro que não se joga uma bomba de um prédio que não seja por uma questão homofóbica, afirmou.
O secretário de Justiça de São Paulo, Luiz Antonio Guimarães Marrey, foi à manifestação representar o governador José Serra. Ele prometeu rigor nas investigações. "Quero deixar claro o repúdio do Estado à violência que vitimou essa pessoa. A polícia está trabalhando com empenho".
Por volta das 19h50, os manifestantes começaram uma caminhada da praça da República até o local exato onde foi jogada a bomba, que atingiu cerca de 20 pessoas.
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