"Há um conjunto de pessoas que não tem renda para comprar computadores, sobretudo da classe E. Mas o papel dos telecentros comunitários visa a suprir essa dificuldade. E nesses lugares é preciso que a banda larga chegue, então os telecentros devem estar conectados", disse Santanna, que participou da abertura da 9ª Oficina para Inclusão Digital, em Brasília.
Segundo ele, as lan houses não devem ser classificadas como locais de criminalidade, mas de apoio às políticas governamentais. "Queremos trazer a lan house para a formalidade para ser aliada importante da implantação das políticas públicas".
Santanna disse que a Telebras, reativada para implantar o Plano Nacional de Banda Larga no país, deverá ser uma empresa enxuta. Para ele, o principal desafio do setor é consolidar a inclusão digital como uma bandeira do Estado brasileiro, independentemente dos ocupantes do governo.
A 9ª Oficina para Inclusão Digital termina na quinta-feira (24) e vai fazer um balanço sobre as políticas públicas implantadas na área nos últimos dez anos. Cerca de 1,2 mil pessoas se inscreveram para participar da oficina.
Durante o evento, serão assinados os primeiros termos de cooperação técnica entre o governo federal e as instituições selecionadas pelo Programa Nacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades (Telecentros.BR). Até o fim deste ano, três mil novos telecentros deverão se implantados por meio do programa. As instituições selecionadas vão receber equipamentos de informática novos e recondicionados, mobiliário, conexão à internet em banda larga, cursos de formação e bolsas para monitores.
Por Hudson Gomes - ABCID (Associação Brasileira de Centros de Inclusão Digital - 23.06.2010
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