Nilton Fukuda/ AE |
Felipão dá volta por cima e recoloca a seleção no trilho
Ao ser campeão da Copa das Confederações, Luiz Felipe Scolari voltou a mostrar que é um predestinado como técnico. Demitido no ano passado pelo mesmo Palmeiras que ele ajudou a consagrar em 1999 com a conquista da Libertadores, o treinador comemorou neste domingo o seu 19.º título naquela que foi a 30.ª final da sua carreira.
Imprensa mundial se rende ao talento do futebol brasileiro após título
Os principais sites pelo Mundo não pouparam elogios para falar sobre a vitória do Brasil por 3 a 0 na Espanha, resultado que garantiu ao time de Luiz Felipe Scolari o título da Copa das Confederações, em um Maracanã lotado. Espanha, Itália, Portugal e até a Argentina deixaram a rivalidade de lado para destacar a grande vitória.
Os espanhóis, que antes do jogo esbanjavam confiança, admitiram a inferioridade. O AS resumiu em poucas palavras o que foi o jogo: "O melhor Brasil e a pior Espanha". Lembraram também que esta foi a primeira grande derrota espanhola nos últimos cinco anos.
E o inglês The Guardian fez uma matéria colocando Neymar como destaque. "Neymar-inspiração do Brasil humilha a Espanha e vence a Copa das Confederações."
Neymar é eleito melhor jogador do torneio e da final
Marcos Brindicci/Reuters |
Eleito o melhor jogador também dos três jogos que a seleção fez na fase de grupos da competição, Neymar só não ficou com essa honraria pessoal na semifinal diante do Uruguai, quando o goleiro Julio Cesar foi eleito o melhor jogador em campo.
Desta forma, ele fechou a Copa das Confederações com a Bola de Ouro do torneio, enquanto a Bola de Prata ficou com Iniesta, seu futuro parceiro de Barcelona. Já a Bola de Bronze foi dada a Paulinho, volante do Corinthians que também fez uma excelente competição, na qual marcou o gol que deu a classificação do Brasil para a final na vitória por 2 a 1 sobre o Uruguai.
Com a Bola de Ouro obtida por Neymar, o Brasil faturou pela quinta vez essa honraria em sete edições da Copa das Confederações realizadas até hoje. Antes da consagração do novo atacante do Barça neste domingo, Denilson foi o primeiro brasileiro a faturar este prêmio, em 1997, antes de Ronaldinho Gaúcho conquistá-lo dois anos depois. Já em 2005 o atacante Adriano foi eleito o melhor da Copa das Confederações, antes de Kaká conquistar o mesmo prêmio em 2009. Os únicos estrangeiros que ficaram com a Bola de Ouro do torneio foram os franceses Robert Pires e Thierry Henry, respectivamente em 2011 e 2003.
CHUTEIRA DE OURO
Dominada pelo Brasil na final deste domingo, a Espanha teve como outro "prêmio de consolação", além da Bola de Prata dada a Iniesta, a Chuteira de Ouro concedida ao espanhol Fernando Torres. Ele terminou a competição como artilheiro, com cinco gols, mesmo número atingido por Fred, que ficou com a Bola de Prata.
Pelo regulamento da competição, quando há empate no número de gols marcados entre dois jogadores, o primeiro critério de desempate é o número de assistências. Torres e o jogador do Fluminense também ficaram empatados neste quesito, com um passe feito por cada um que resultou em gols. Desta forma, a eleição da Chuteira de Ouro foi definida por meio do terceiro critério de desempate, que é o menor número de minutos em campo. Este critério deu vantagem ao espanhol, que jogou 273, contra 423 de Fred.
Já Neymar ficou com a Chuteira de Bronze ao fechar a Copa das Confederações com quatro gols, mesmo número atingido por Abel Hernandez, mas o brasileiro fez duas assistências, contra apenas uma do uruguaio.
MELHOR GOLEIRO
Em um marco deste importante passo dessa sua retomada com a camisa da seleção brasileira, Julio Cesar foi eleito o melhor goleiro da Copa das Confederações. Já a Espanha ficou ainda com o prêmio Fair Play, dado para a equipe considerada a mais disciplinada da competição.
Da AE
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