27 de mai. de 2009

O drama do jornalista

A reflexão é válida, mas não desanime.

Temos por ai, muitos jornalistas éticos. A ética e a moral devem ser vinculadas em todos os meios, profissionais.

A imprensa, a meu ver, não está perdida, apenas vivendo um momento de mudanças e de avaliação de conceitos. Como a guerra, por mais que seja dolorosa, tragar dor e perdas, após certo período renasce o desejo de lutar, a esperança, a força e de restabelecer a estrutura.

Sofremos transformações dia a dia, crises financeiras e existenciais, depressão, perdas e ganhos, no metabolismo, nas células, no espírito, no nosso interior e exterior, com o ego. O positivo e negativo. Deus e o diabo. O bem e o mal. A morte e a vida. Renascimento !!

Renascemos a cada instante. Para tudo existe uma resposta.

Gosto muito deste pensamento: a crise é oportunidade. Confúcio.

Estamos entrando em uma nova era, digital. Os jornalões estão sofrendo esta realidade, crise, desespero, é isso que eu chamo, fazem de tudo para atrair telespectadores, leitores, vendem a mãe, propagam notícias ruins, querem te prender, precisam de ibope, para ter quem pague sua existência, se não caem. A grande mídia está vivendo seu momento de mudança. Aquela que não se adequar, sofrerá terrivelmente com as exigências do novo público, uns já quebraram.

As revoluções acontecem, para radicalizar as mudanças, são necessárias,
para mim e para você !!

Bom dia.

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Do Blog da Dilma - 27.05

Eduardo Guimarães: Faz alguns meses, convenci minha filha primogênita a estudar jornalismo. Ontem, porém, fui compelido a refletir sobre se agi bem ao fazer isso. É que conversei com um jornalista conhecido e empregado numa grande corporação midiática... Não mencionarei nomes, contudo, por razões que se tornarão óbvias no decorrer do texto. No âmbito de uma conversa sobre a realidade política brasileira, ficou claro a mim – e creio que também a ele, mas de uma forma que talvez nunca tivesse lhe ocorrido – como a sua profissão, hoje em dia, assumiu uma feição desalentadora. Foi aí que pensei na minha filha. Eu a estimulei a estudar para se tornar uma profissional que terá que se submeter ao que, para alguém como eu, talvez seja a maior das torturas, a torturante submissão intelectual.Analisamos juntos, eu e esse profissional tarimbado em mídia corporativa, quais os “predicados” que deve reunir um jornalista para “se dar bem” atualmente, pois os tempos em que jornalistas podiam trilhar sua profissão com brio e seriedade e subir na carreira, parecem terminados.

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