Folha de S. Paulo - 18/06/2009
Exatos R$ 142.475,02 foram o pagamento de maio do professor de educação artística Claudio Silva, 34, diz o site da prefeitura.
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Segundo o docente da escola Prof. Flavio Augusto Rosa (extremo leste de SP), a informação é falsa e motivo de "constrangimento".
"Meu salário-base é de R$ 1.200. Eu como de marmita, moro de aluguel. Imagine como estou, trabalho num bairro de alta periculosidade. Nem consegui dar aula. Deverei tomar providências", afirma.
Ele diz que já rastreou o equívoco: um erro de informática fez com que descontassem em seu salário, em vez de duas faltas, algumas milhares de ausências. Para reverter o débito, a prefeitura lançou crédito de R$ 142 mil --tudo virtual, sem que esse dinheiro fosse movimentado em contas. Procurada, a prefeitura não se pronunciou.
Nove servidores que, pelo site, receberam de R$ 68 mil a R$ 76 mil em maio disseram à reportagem que há um engano.
A hipótese sugerida pela coordenadora pedagógica da escola Donato Susumu Kimura (zona sul de SP), Maria das Graças Campos, é a mesma de outros entrevistados. Seu salário é de R$ 4.500, não de R$ 50 mil, como divulgado.
"Faço jus ao adicional [por tempo de carreira] desde 2007, mas ele só saiu agora. A prefeitura faz o cálculo de tudo o que eu deveria ter recebido, menos tudo que efetivamente recebi. Dá os R$ 6.000 que eu recebi em maio."
100 Serviços
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