Ainda que se possa vislumbrar alguma razão no descontentamento dos Senhores Servidores que aderiram ao movimento, a AASP vem exortá-los a não fecharem as portas para o diálogo, uma vez que a solução negociada apresenta-se como a única alternativa plausível. Pelos mesmos motivos, e exercendo o seu papel institucional, a AASP conclama a Presidência do Tribunal de Justiça e o Governador do Estado a empreenderem os melhores esforços para atender às reivindicações justas, sem descurar de todas as medidas necessárias à plena manutenção dos serviços públicos indispensáveis à administração da Justiça no Estado de São Paulo.
É imperioso que se evite o cenário caótico instaurado a partir do movimento grevista de 2004, cujos efeitos nefastos são sentidos até os dias presentes, especialmente pelos advogados que não têm o poder imediato de interferir nas decisões a serem tomadas, mas que representam a voz da sociedade, vítima primeira de qualquer paralisação da Justiça.
Associação dos Advogados de São Paulo - 09.06.09
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