Lula disse que o mandatário deve voltar "o quanto antes" ao poder de seu país e elogiou os "esforços" da comunidade internacional em buscar a retomada da democracia em Honduras.
O presidente disse ainda que os chefes de Estado reunidos em Assunção "não podem tolerar" o golpe realizado no dia 28 de junho e não podem abrir mão da exigência de que o governo de facto de Roberto Micheletti devolva o poder a Zelaya.
Na mesma linha, a presidente argentina Cristina Kirchner pediu hoje "decisão e precisão" do Mercosul para rejeitar o golpe de Estado e exigir a restituição do poder a Manuel Zelaya, que foi expulso de seu país depois de ser deposto.
Em seu discurso na cúpula do Mercosul, a mandatária argentina disse que o bloco precisa se esforçar para impedir que golpes "cívico- militares" se consolidem na América Latina. Caso contrário, seria o mesmo que "legitimar o golpe" em Honduras, que representaria "a certidão de óbito da Carta Democrática da OEA e da cláusula democrática do Mercosul".
O comércio no interior do bloco também foi tema do discurso de Lula, que propôs a adoção das moedas locais nas transações comerciais entre os países-membros do Mercosul, como já fazem Brasil e Argentina.
Atualmente, o dólar é adotado como moeda oficial no comércio interno da região. Lula também propôs aprofundar a integração e diversificar os mercados.
Além disso, o presidente defendeu acordos sobre temas de políticas sociais, o que está em sintonia com o pedido do presidente paraguaio, Fernando Lugo, de criar uma secretaria de Saúde do Mercosul.
Lula também anunciou em seu discurso que o Brasil aumentará voluntariamente as contribuições ao Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul (FOCEM), para financiar obras no Paraguai e
Uruguai, países do bloco com economias menores.
Por Sugestão de Arlesophia
DCI -
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