Do Blog do Azenha - 17.05
Por Marilene Felinto (*)
Metade dos professores da escola pública paulista não existe – são aparições temporárias, que perambulam de uma periferia a outra, lugares aos quais não pertencem e com os quais não lhes dão tempo de criar vínculo. Manter estes cem mil cidadãos na incerteza trabalhista (são contratados sem concurso público) e no modo de vida nômade que não escolheram, tratá-los como peças de um jogo sem regras, expor todos ao ridículo e desqualificá-los mediante seus colegas profissionais e mediante a sociedade foi o ato mais recente da criminosa “política educacional” do governo de José Serra em São Paulo. (leia mais aqui)
(*) Marilene Felinto é escritora. Artigo publicado originalmente na edição nº145, abril de 2009, da revista Caros Amigos.
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