Imagem: Jorge Murata |
O jornal Estadão divulgou matéria nesta quarta-feira (09) matéria sobre investimento que a USP Leste fará para reforçar a infraestrutura da universidade. O deputado estadual Simão Pedro
teve papel importante neste assunto. Ações do seu mandato e de
lideranças da sociedade civil da zona leste tiveram papel importante
para retomada do projeto original da USP leste.
Leia abaixo texto escrito por PAULO SALDAÑA (Estadão):
Até 2014, a Escola de Artes, Ciências e
Humanidades (Each) da Universidade de São Paulo – a USP Leste – vai
ganhar dez novos equipamentos, entre prédios de pesquisa, laboratórios e
centro de convenções. Estão previstos R$ 96 milhões para as obras, que
representam a primeira grande expansão e investimento após a inauguração
da escola, há sete anos.
O Estado teve acesso ao mapa de
projetos. A maior parte deles é voltada para consolidar as necessidades
atuais da Each – cuja estrutura é considerada deficiente por alunos – e
não contempla expansão expressiva na oferta de vagas na graduação. A USP
Leste tem 5.716 alunos nos dez cursos de graduação.
O projeto prevê mais de 38 mil m² em
novas construções na unidade, à beira da Rodovia Ayrton Senna, zona
leste da capital paulista. Os edifícios vão ocupar a atual área da
escola e também um terreno vizinho, de 43 mil m², cedido pelo governo do
Estado (mais informações nesta página).
O maior montante, de R$ 30 milhões, está
previsto para um prédio da Escola Politécnica, que deve abrigar o novo
curso de Engenharia da Computação. O edifício da Poli é a única
iniciativa que vai resultar em aumento de vagas da graduação.
O novo curso deve oferecer cerca 60
vagas anuais. Ainda não há prazo para ele ser aberto. “Estamos
elaborando a proposta, que talvez seja mais focado em software, em
função da necessidade regional. Depois ainda vai passar pela aprovação
das instâncias universitárias”, explicou o diretor da Politécnica, José
Roberto Cardoso. A presença da Poli na zona leste é uma reivindicação
constante desde que a unidade foi inaugurada.
Investimento. O projeto foi debatido com
lideranças locais, parlamentares e com o reitor, João Grandino Rodas. O
investimento já foi aprovado pela reitoria e equivale a quase tudo que
foi gasto na unidade. Até 2011, os repasses da Each ficaram em torno de
R$ 110 milhões.
Segundo o diretor da Each, Jorge Boueri,
a expansão mostra que o projeto de universidade pública na zona leste
deu certo. “A unidade amadureceu, mas de fato a estrutura física não
havia seguido a mesma velocidade”, diz.
O cronograma de obras não foi definido,
mas a direção quer que até março de 2013 todos as obras já estejam
iniciadas e alguma, pronta. O prazo coincide com a comemoração dos dez
anos da inauguração da pedra fundamental da escola.
Três obras, segundo a direção, são para
atender necessidades pedagógicas identificadas na Each. Haverá um
edifício específico para Pesquisa e Extensão, um laboratório de Têxtil,
Moda e Mídias (que vai atender dois cursos da graduação), além de um
bloco só para a pós-graduação. “Queremos expandir na pós. A unidade não
pode ter somente a graduação”, diz Boueri.
A ideia é chegar a 500 alunos na
pós-graduação. Hoje, os cinco programas de mestrado da USP Leste têm 242
alunos – 120 regularmente inscritos e 122 como alunos especiais, que
fazem só matérias específicas. Mais dois programas de mestrado já foram
aprovados.
Outra intervenção é uma reivindicação
frequente de um dos cursos da unidade, o de Atividades Físicas. Uma
piscina para ser usada como laboratório. Ainda haverá ampliação nas
salas de aulas em um bloco de 1 mil m², que deve ser construído ao lado
do prédio onde as aulas ocorrem. A superlotação das salas é reclamação
frequente.
Demandas. Segundo a direção, o plano de
expansão teve preocupação no desenvolvimento da região leste e
integração com ela. No novo terreno cedido à universidade, por exemplo,
serão instalados um Centro de Convenções de 10 mil m², além de um Centro
de Cultura e Exposição. Este último tem projeto de Ruy Ohtake.
Com 1,2 mil m², divididos em três
andares, o laboratório do Centro Dia do Idoso é um dos projetos mais
aguardados. Deve atender alunos de pelo menos dois cursos, Gerontologia e
Atividade Física, mas a ideia é que se torne modelo de atendimento de
saúde no Estado.
“É difícil ter esse atendimento
especializado ao idoso com a capacidade que o laboratório terá.
Atenderemos idosos com limitações cognitivas e físicas mais avançadas,
além de oferecer atendimento de manutenção da saúde daqueles que ainda
têm autonomia”, explica a coordenadora do curso de Gerontologia, Monica
Yassuda.
A construção do laboratório está orçada
em R$ 5 milhões, pagos pela USP. A gestão será dividida em parceria com
as Secretarias de Saúde e Assistência Social – que terão programas
específicos para o equipamento.
COLABOROU FELIPE FRAZÃO
Do site do Deputa Simão Pedro - 10.05.12
Fonte: Agência Estado.
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