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12 de jul. de 2009

A conquista do mundo - Prêmio e elogios dão a Lula vantagem para vislumbrar carreira internacional

Claudio Dantas Sequeira - Isto é - 11.07.09
FOTOS: BERTRAND GUAY/AFP; MICHEL EULER/AP
CARISMA Lula, sob aplausos: de olho no Nobel da Paz

Vários presidentes sonham com uma carreira internacional ao final de seus mandatos. No Brasil, nenhum deles conseguiu realizar a façanha. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que nunca manifestou interesse em seguir este caminho e repete sempre que pretende voltar para São Bernardo do Campo, tem tudo para conquistar o mundo. Na terça-feira 7, ele recebeu da Unesco o prêmio Félix Houphouët-Boigny por sua gestão a favor da paz e da justiça social. Durante a cerimônia de premiação, em Paris, ganhava força nas rodas de conversas a indicação de Lula ao Nobel da Paz. Embora a candidatura já tenha sido cogitada em outras ocasiões, é a primeira vez que o nome do presidente surge acompanhado de uma estatística: cerca de um terço dos homenageados com o "Félix" levou para casa meses depois o Nobel, como ocorreu com Nelson Mandela, Yitzhak Rabin e Yasser Arafat. Mas esta não é a única indicação da possibilidade de uma carreira no Exterior para Lula. Junto com a medalha e os US$ 150 mil do prêmio, o presidente colheu também elogios dos homens que realmente decidem quem ocupa os cargos importantes nos organismos internacionais.

FOTOS: BERTRAND GUAY/AFP; MICHEL EULER/AP
FUTEBOL No Exterior, Lula sabe explorar os trunfos do País

"A crise econômica abriu uma agen da internacional que não estava nos planos do presidente", disse um ministro brasileiro à ISTOÉ. "Agora a decisão dele é aproveitar esse espaço porque ele projeta o Brasil lá fora e traz retorno político e econômico." Depois de ser chamado de "o cara" pelo presidente americano Barack Obama e do apoio explícito do francês Nicolas Sarkozy, vários outros líderes e chefes de Estado passaram a elogiar Lula. Presente à cerimônia da Unesco, o primeiroministro português, José Sócrates, al çou Lula ao rol dos estadistas. "Uma das personalidades mais admiradas e respeitadas do mundo", disse. Para Só crates, o brasileiro se destaca por uma "obra concreta", e citou os programas Fome Zero e Bolsa Família.

Antigos rivais também se transformaram em aliados. O americano Robert Zoellick, presidente do Banco Mundial, resolveu apoiar a ideia de Lula de fortalecer a instituição dando mais poder aos países emergentes. Logo Zoellick, que, numa reunião da OMC em 2003, pediu aos países pobres que não fizessem discursos longos. Lula aproveita o assédio para emplacar o debate sobre a reforma das organizações internacionais e do sistema financeiro. Um aliado de primeira hora nessa empreitada é Sarkozy. Os dois se reuniram na quartafeira 8, em Paris. Conversaram sobre a parceria estratégica na área de defesa e acertaram uma posição comum para o encontro do G-8, no dia seguinte, em L' Áquila, na Itália.

Na discussão entre os presidentes, Lula disse que o G-8 já não tem legitimidade e que é preciso ampliá-lo. Ao que Obama respondeu com um tom conservador, alegando ser difícil convencer os demais países desenvolvidos a ceder espaço aos emergentes. Sarkozy então pediu a palavra: "Caro Obama, entendo perfeitamente que tenhamos dificuldade para mudar, pois não sabemos ainda o melhor formato. Mas acredito que seja bom começar com a inclusão de 2,5 bilhões de pessoas." O presidente francês se referia ao total da população do G-5, formado por China, Índia, Brasil, México e África do Sul.

Recentemente, durante a reunião da OEA, que decidiu pela reintegração de Cuba, Obama ligou para Lula para se aconselhar. Na quinta-feira 9, Lula presenteou Obama com uma camisa da Seleção Brasileira e falou sobre a partida em que o Brasil venceu os EUA por 3x2. Disse que, diante do risco de derrota, repetiu várias vezes o slogan da campanha de Obama: "Sim, nós podemos." E o jogo acabou virando. "Vamos dar o troco", rebateu o americano.

FOTOS: BERTRAND GUAY/AFP; MICHEL EULER/AP

Lula também mantém uma relação amistosa com o premiê britânico, Gordon Brown. Dentre os emergentes, tem grande simpatia pelo indiano Manmohan Singh e pelo chinês Hu Jintao. "Quando está com Hu, Lula o pega pelo braço e o trata como se fosse um velho amigo", diz um assessor. Para Alcidez Costa Vaz, professor do Instituto de Relações Internacionais da UnB, a popularidade de Lula é resultado de uma agenda ajustada à nova dinâmica internacional, além do carisma e de uma diplomacia presidencial ativa.

"Quando deixar a Presidência, Lula deve levar consigo boa parte desse crédito", afirma Vaz.

11 de jul. de 2009

Com inveja de Lula, José Serra compra prêmio em Genebra

O maior sonho de Serra é ser Lula.

O presidente Lula foi à França receber um prêmio de suma importância e orgulho para todos nós Brasileiros, pelos relevantes serviços prestados no combate à fome, na diminuição das diferenças sociais – deixadas como herança maldita pelos colonizadores e aumentadas na gestão do tucano Fernando Henrique Cardoso – e pela promoção da paz no mundo. [...]

Entre as 23 personalidades mundiais que receberam o prêmio – anteriormente nenhum brasileiro –, figuram Nelson Mandela, Yitzhak Rabin, Yasser Arafat e Jimmy Carter, importantes líderes mundiais.

E destas 23 personalidades um terço recebeu o prêmio máximo que é o Nobel da Paz. Ou seja: o prêmio de Lula seria como o Globo de Ouro – um prêmio que antecede o Oscar no cinema, como já relatamos aqui.

Mas não se iludam, caros leitores e leitoras, José Serra também ganhou um prêmio, ou melhor: comprou.

Um dia após o presidente Lula ter recebido o prêmio na Sede da UNESCO, em Paris, Serra correu e comprou um em Genebra, só para imitar o Lula.

O prêmio de José Serra+PolíticaJosé Serra e seu prêmio de araque - vergonha!

O maior sonho de Serra é ser Lula
, e não sê-lo implica numa das maiores frustrações de sua vida, a história não nos deixa mentir.

Os colegas que escrevem sobre política, sobretudo os que prestam assessoria de imprensa devem estar carecas de saber que existem milhares de publicações picaretas vendendo prêmios de melhores prefeitos, governadores, gestores, isso e aquilo por aí, não é? E o prêmio que o presidenciável governador de São Paulo comprou, faz vergonha de ver.

Este prêmio não é pelos seus feitos como governador de São Paulo. Alias como governador de São Paulo os prêmios que ele tem recebido, até agora, são reprovações recordes em seu governo, greves e manifestações, como a que aconteceu na USP há um mês, e ele mandou a Polícia de Choque resolver na base da borduna.

São estes os verdadeiros prêmios de Serra, por sua incompetência administrativa incomum.

Este prêmio da carochinha que Serra comprou em Genebra (para os tucanos não se auto-depenarem até a morte) chama-se “Prêmio Organização Mundial da Família” – provavelmente um braço da Opus Dei.

E acreditem, diz que a Comenda é por seu trabalho a frente do Ministério da Saúde. Serra foi ministro de 1998 a 2002, no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Quer dizer: de 2002 a 2009 lá se vão 7 anos, que diabo de prêmio é este que chegou tão atrasado?

É provável que tenha sido um reconhecimento pelo relevante serviço prestado aos Verdoins, no maior escândalo que se tem noticia deste país de superfaturamento de ambulâncias, o que originou a máfia dos sanguessugas. Foi nas gestões de Serra e FHC, esqueceram?

Eu, se fosse tucano viraria avestruz, mas eles levaram a sério.

Atualizado às 15:20 - Segundo o site "Amigos do Presidente Lula, o Prêmio foi conferido por uma ONG com sede em Curitiba, presidida por uma brasileira, Deisi Noeli Kustra, responsável pela ONG, que resolveu homenagear o governador tucano à custa de algumas libras.

Só não entendi por que tiveram que ir tão longe para entregar este prêmio a José Serra. Em Curitiba não havia lugar apropriado?

Nova atualização às 15:56 - Luis Nassif diz em seu site: A ONU esclarece sobre a WFO

Por Carlinhos Medeiros - Do Bodega Cultural - 09.07.09

8 de jul. de 2009

Lula: "O alerta é válido e a Amazônia deve ser preservada"





Aqui para nós, esse Lula é mesmo um grande estadista.

Por Terror do Nordeste - 08.07.09

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Lula esbanjou simpatia e referendou manifestantes do Greenpeace



Lula esbanjou simpatia e referendou manifestantes do Greenpeace

- por Zé Augusto, do blog Amigos do Presidente Lula

Ao receber da UNESCO o premio Félix Houphouët-Boigny, pela promoção da Paz, o presidente Lula, exercitou a própria paz.

Durante a premiação, dois manifestantes do Greenpeace se infiltraram no palco, a poucos metros do presidente, e desenrolaram as faixas "Lula, salve a Amazônia, salve o clima".

Os seguranças da organização entraram em ação. Um manifestante se sentou no palco, sendo retirado, mas sem tumulto, nem resistência. Um outro manifestante entregou ao presidente um globo do planeta Terra.

Ao iniciar seu discurso na premiação, presidente com excelente humor entrou no clima do Lulinha paz e Amor:

Começou "pedindo desculpas aos jovens que entraram aqui com as faixas" porque não havia entendido o objetivo da manifestação na primeira hora.

"Muitas vezes, por um problema de língua, não se sabe quem é. E o papel da segurança é não permitir isso, mas o alerta desses jovens é válido para todos nós...

...De qualquer forma, o mal entendido permitiu que toda a imprensa fotografasse a manifestação...

...a preocupação desses jovens é de toda a humanidade. A Amazônia tem de ser preservada", disse o presidente, sob aplausos da platéia.

GOLPE EM HONDURAS

No discurso, Lula criticou enfaticamente o golpe em Honduras.

Defendeu avanços na criação de um Estado palestino, e defendeu reforma das organizações internacionais para que os países emergentes tenham maior representatividade.

Por André Lux - Do tudo em cima - 08.07.09

Relembrar - Boal comenta sobre a TELEVISÃO

em dia com a cidadania
Homenageado pela Unesco, o diretor e dramaturgo Augusto Boal afirma que a televisão pratica “crime estético”

Foi no Théâtre de Ville, em Paris, que Augusto Boal celebrou, 27.03.09, o Dia Mundial do Teatro. Homenageado pela Unesco, o diretor, dramaturgo e ensaísta brasileiro de 78 anos via o trabalho que realiza desde os anos 1960 ser mundialmente aplaudido.

O Teatro do Oprimido, o método que Boal desenvolve desde os anos 1960, é tão conhecido quanto impalpável. Muita gente já ouviu falar dele. Mas o que é, de fato, esse teatro que se propõe a ser, a um só tempo, arte, ação social e movimento político? Boal, ex-integrante do Teatro de Arena e escritor incansável, diz, na entrevista a seguir, que se trata de uma ação capaz de transformar a sociedade e de fazer frente à estética dominante.

CartaCapital: Em poucas palavras, como o senhor definiria o Teatro do Oprimido?

Augusto Boal: Defendemos que todos nós podemos fazer teatro, que todos podemos ser personagens, de fato, de nossas próprias vidas. Por que temos de seguir a estética determinada pela classe dominante? O Teatro do Oprimido traz consigo a estética do oprimido. Ou seja, queremos que as pessoas retomem suas próprias palavras, imagens e sons.

CC: Na prática, isso significa o quê?

AB: Significa compreender que, hoje, todas as formas de expressão e comunicação estão nas mãos dos opressores. O que a televisão oferece é um crime estético. E ainda acham estranho que alguém saia matando quinze pessoas de uma só vez. O cérebro das pessoas está impregnado dessas imagens. As rádios também repetem o mesmo som o tempo todo. Sem falar no tecno, que desregula até marcapasso, e é pior que ouvir gente quebrando tijolo em construção. O que a gente quer, no Teatro do Oprimido, é lutar nestes três campos: palavra, imagem e som.

CC: Dê um exemplo desse trabalho. Como ele é feito, que resultados proporciona?

AB: O Teatro do Oprimido é seguido, por exemplo, pelo MST. Há uns dez anos, eles fundaram um grupo e quase 30 camponeses vieram conhecer o nosso trabalho. Passamos para eles tudo o que podíamos. Eles não vieram para consumir uma técnica, mas para receber instrumentos que pudessem usar em suas terras. Esta é também a ideia do Teatro do Oprimido ponto a ponto, que difunde o trabalho pelo Brasil. Temos multiplicadores do que fazemos aqui no Rio de Janeiro. Estamos em dezesseis estados.

CC: O que significa, para uma organização como o MST, ter grupos de teatro?

AB: Significa ter o direito de tratar de certos assuntos a partir da visão deles, expor uma visão dos acontecimentos que não é aquela dos jornais, que coloca o MST como um bando de brutamontes. O teatro permite que o pensamento que está por trás do movimento seja exposto, retrabalhado.

CC: Em linhas gerais, qual a sua avaliação do teatro brasileiro hoje?

AB: Existe um mundo de teatros no Brasil. Nunca vi um espetáculo no Amazonas ou no Pará, então não posso avaliar. O que posso dizer é que a Lei Rouanet assassinou a criatividade do teatro. Ao transferir do governo, que representa o povo, para as empresas a decisão de onde investir, a lei substitui o pensamento criativo pelo publicitário. Essa lei tem de acabar.

CC: Muitos produtores dizem exatamente o oposto: se acabar a lei, acaba o teatro.

AB: Não é a verdade. Há muitos grupos produzindo por aí. Esse dinheiro da lei deveria ser transferido para um fundo. A verba do fundo seria distribuída de acordo com a avaliação de comissões constituídas pela sociedade. A lei não incentiva companhias como a minha, ou as de Zé Celso (Martinez Corrêa), Antunes Filho, Aderbal (Freire Filho) ou grupos como o Tapa. Ela só funciona para projetos isolados, individualistas. Se eu depender do apoio de uma empresa de macarrão, como vou produzir uma peça como Ralé, de Gorki, que fala sobre a fome?

CC: Qual a sua avaliação do Ministério da Cultura?

AB: Desde que o Gilberto Gil assumiu, temos, pela primeira vez, um Ministério da Cultura. Antes, até houve pessoas interessantes na pasta, mas nunca um ministério de fato. Também acho que, pela primeira vez, deixou-se de pensar em cultura apenas como erudição, no sentido dos grandes clássicos literários, dos grandes pintores. O governo indicou que o Brasil deveria se apropriar do que já existia, daquilo que o povo faz. A cultura não é apenas o que o povo consome, é também o que o povo produz. Os pontos de cultura são isso, eles apoiam o que já existia.

CC: O Teatro do Oprimido também foi beneficiado, não?

AB: Sim, e o Gil disse até que servimos de inspiração para os pontos de cultura. Mas também trabalhamos com outros ministérios, como Educação e Saúde. Fizemos um trabalho em escolas de cinco cidades, nas proximidades do Rio, e vimos o poder de transformação que o teatro exerceu sobre os alunos.

CC: Exemplifique essa transformação proporcionada pelo teatro.

AB: No caso dos hospitais psiquiátricos, há uma diminuição absurda no consumo de medicamentos. Trabalhamos com a saúde e não com a doença mental. Procuramos ativar a parte saudável do cérebro doente, estimulá-lo no que tem de vivo e criativo. Com isso, o teatro é capaz de devolver ao convívio social alguém que tinha se isolado. Nas comunidades carentes acontece o mesmo. Os programas populares da televisão são um massacre, impedem que as pessoas percebam o que está dentro delas. Elas apenas consomem o que lhes é imposto. O Teatro do Oprimido procura ajudá-las a encontrar seus próprios meios de expressão.

CC: Que episódios, nessas andanças, mostraram ao senhor o sentido do seu trabalho?

AB: Vários. Lembro de um presídio, no interior de São Paulo, que funcionava como um leprosário. A população da cidade queria o isolamento total daqueles presos. Resolvemos fazer uma peça de teatro, com os presos, no meio de uma praça pública, e um morador era chamado para entrar em cena. Isso amenizou aquela relação conflituosa e violenta. Também lembro de um preso que era engraçado e, numa cena, fez uma menina de 10 anos rir. A menina foi elogiá-lo. Ele se vira para mim e diz: “É a primeira vez na minha vida que alguém me diz que eu sirvo para alguma coisa”.

CC: Na semana passada, o senhor estava na França, recebendo uma homenagem da Unesco. Aqui no Brasil o senhor se considera reconhecido?

AB: Sou reconhecido no meu trabalho, mas pela mídia, não. A imprensa só se interessaria pelo nosso grupo se formássemos três bailarinos que fossem dançar no Bolshoi. A mídia gosta de campeões. Campeão de Fórmula 1, filme campeão de bilheteria, qualquer coisa que chegue na frente, que represente a vitória. Mas o ser humano não é cavalo de corrida.

CC: Nos anos 1950, o senhor fez parte do Teatro de Arena, que teve grande projeção e, ao seguir o caminho do Teatro do Oprimido, mudou o rumo da sua carreira. Foi consciente essa escolha?

AB: Totalmente. A escolha individualista nunca esteve no meu horizonte. Quando era pequeno e trabalhava na padaria do meu pai, via aqueles operários que passavam o dia com um pão com manteiga e uma média e pensava: “Isso não pode continuar assim”. Eu acredito na solidariedade. Estou com 78 anos. Isso é muito tempo. Foi outro dia que nasci e não deu tempo de fazer nem metade do que eu queria. Mas, mesmo com todas as dificuldades, o Teatro do Oprimido me realizou. Cidadão não é aquele que vive em sociedade, cidadão é aquele que transforma. E acredito que o Teatro do Oprimido tenha deixado alguma coisa para o mundo.

por Ana Paula Sousa - 28.03.09 - Carta na Escola

7 de jul. de 2009

Honduras e Brasil - Golpe de Estado

Por Locatelli - 07.07.09

O presidente Lula está em Paris, onde recebe hoje o Prêmio da Paz da Unesco.

Mas você não lerá sobre essa notícia em nenhum dos grandes jornais ou revistas. Ela não estará no Jornal Nacional*.

O PiG (Partido da imprensa Golpista) está num ponto em que as informações são sumariamente sonegadas, ou falsificadas. Não dá para acreditar mais nem na previsão do tempo que esses veículos noticiam.

Honduras sofreu um violento golpe de Estado. São mais de 800 desaparecidos, quase mil pessoas presas e mais de 50 mortos. Nada disso foi noticiado na carcomídia.

Aqui no Brasil há um golpe de Estado sendo tramado nas sombras. A elite branca brasileira, que estava no poder há 500 anos, não suportará ver Dilma ganhar as eleições. Há perigo à vista.

Essa opinião não é só minha. Veja aqui o post esclarecedor escrito por Eduardo Guimarães, presidente do Movimento dos Sem Mídia, sobre o assunto.

Se Honduras vive um claro golpe de Estado, com tanques nas ruas, no Brasil vivemos um golpe branco, em que a grande maioria da população, beneficiada pelos programas sociais de Lula, está sendo bombardeada por contra-informação, por notícias manipuladas e falsificadas.

A atual campanha contra o Senado, embora baseada em fatos reais, em desvios de conduta dos senhores senadores, é uma campanha que não tem a menor intenção de moralizar coisa alguma. Há só duas metas: uma é tirar Sarney e colocar no seu lugar um apaniguado de Serra. A outra é reforçar a idéia de que todos os políticos são ladrões e que o melhor mesmo é fechar o Congresso, como nos tempos da ditadura.

Uma parte da classe média é formada por gente tão tapada, tão otária, que é simpática a essa idéia de fechar o Congresso e implantar uma ditadura!! A classe média brasileira, principalmente a paulista, vê a si mesma como classe alta, como elite, e prefere se associar àqueles que a exploram do que unir-se à população mais pobre na luta por distribuição de renda e justiça social. Por isso chamam o Bolsa-Família de esmola.

A classe dos jornalistas é um bom exemplo disso: coroné Gilmar, atendendo a pedidos das famílias Civita, Marinho, Frias e Mesquita eliminou a exigência de diploma para os jornalistas. E o que eles fizeram? Nada. Como diz Mino Carta, o Brasil é o único país em que jornalista chama o patrão de "colega". São uns otários mesmo. Com eles não podemos contar na luta contra as falsificações da mídia.

O México, nos anos noventas, era mostrado pelo PiG como exemplo para o Brasil. Hoje o México está na... digamos que está no esgoto político, econômico e social. É que lá houve a continuidade da política neoliberal. Aqui não. Com a vitória de Lula, a privataria foi razoavelmente estancada, a Alca (tratado comercial que prioriza o comércio com os EUA) foi rejeitada, as políticas sociais ganharam força gigantesca e o comércio com a América Latina, África e Ásia tornou-se prioridade absoluta. Ainda bem, senão estaríamos na mesma situação do México...

A descoberta de gigantescas reservas de petróleo no litoral brasileiro, mais as constantes descobertas de minérios valiosos em nosso subsolo, mais o avanço tecnológico do biodiesel, tudo isso despertou a cobiça da elita racista brasileira. Eles querem o pre-sal. Eles querem os minérios. Toda essa riqueza, que pode resultar em melhor qualidade de vida para os brasileiros, significará apenas mais pobreza e concentração de renda se cair nas mãos de certas elites gananciosas.

O Brasil está cada vez melhor. Mas essas conquistas correm perigo. Se você não quer ver o extraordinário avanço social e econômico que o Brasil conquistou sendo destruído por uma eventual vitória de um candidato da elite racista, aja agora!

1) Coloque comentários em todos os sites e portais da mídia antiga: UOL, Globo, Estadão, CBN, etc. Cada comentário abre um pouco os olhos de alguém que foi lá se informar. Cada palavra de esclarecimento é importante;

2) Se você é daqueles que apóiam, ainda que com críticas, o atual governo, você tem a missão de conversar com os amigos e com as pessoas de seu círculo familiar para esclarecer e conscientizar o máximo de pessoas para apoiar a democracia e não se deixar iludir pela mídia golpista.

3) Não assine os veículos da mídia golpista. Não dê dinheiro a essa gente, pois eles usarão esses recursos contra você.
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* Complemento em 8 de julho, quase uma da manhã

Dou a mão à palmatória: deu na Globo, sim, segundo me informaram. Eu não quase não assisto TV, muito menos TV aberta.
É, a Globo foi mais esperta: deu a notícia que os outros não deram.
Vamos ver como o PiG se comportará caso Lula receba o prêmio Nobel da Paz...

A UNESCO premia Lula pela Paz, em PARIS - Lição para os golpistas. Somente um grande mestre para receber este prêmio. Leia mais.

Erika Kokay

A Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura) premiará, no próximo dia 7 de julho, em Paris, na França, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vencedor da edição de 2008 do Prêmio pela Paz Félix Houphouët-Boigny.

Segundo a Unesco, foi o escolhido pelo júri "por suas ações em busca da paz, diálogo, democracia, justiça social, igualdade de direitos, assim como por sua contribuição para a erradicação da pobreza e proteção das minorias". O prêmio, criado em 1989 e que leva o nome do ex-deputado marfinense na França e depois presidente da Costa do Marfim, é concedido todos os anos a pessoas, organizações e instituições que contribuíram de modo significativo para a promoção, preservação ou manutenção da paz. Entre os vencedores de outras edições estão Nelson Mandela, Yitzhak Rabin, Shimon Peres, Yasser Arafat, o rei Juan Carlos da Espanha e o ex-presidente dos EUA Jimmy Carter.

Essa premiação é mais que justa, pois reconhece não só a liderança internacional do presidente Lula, no diálogo com as nações do mundo pobre e em desenvolvimento e propostas junto ao mundo desenvolvido para o enfrentamento da pobreza e da fome no mundo, mas, sobretudo, pelas transformações ocorridas no Brasil, desde a sua posse como Presidente da República, em 2003.

Essas transformações, econômicas, sociais e políticas, ocorreram com participação social, desde a prioridade em desenvolver o país com distribuição de renda até o combate às desigualdades e discriminações, seja de renda, região, cor, raça, etnia, gênero, orientação sexual, idade, deficiência, religião ou convicção ideológica.

No início do seu governo, explicitando o seu compromisso com os direitos das minorias criou, junto à Presidência da República, as Secretarias Especiais de Direitos Humanos, Políticas para as Mulheres e de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, além de criar o Programa Fome Zero, um conjunto de ações governamentais e não governamentais voltadas para o combate à fome no Brasil. Foi no seu governo, a aprovação do Estatuto do Idoso e da Lei Maria da Penha.

Ao lado da garantia do equilíbrio macroeconômico, da política externa cooperativa e soberana, da ampliação dos empregos com carteira assinada e do aumento real do salário mínimo, as políticas sociais adotadas constituem legado republicano do Governo Lula, com efeitos positivos não só no presente, mas no futuro da Nação.

A criação, em 2003, do Programa Bolsa Família mostrou o compromisso social com os excluídos, combatendo a pobreza, a fome e a evasão escolar de crianças e adolescentes. Hoje, são 12 milhões de famílias atendidas em todos os municípios e, até o final deste ano, serão mais 1,3 milhões de famílias beneficiadas em todo o país.

A implantação, em 2005, do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) transformou a Assistência Social em política pública continuada e garantidora de direitos da cidadania. A Política de Segurança Alimentar e Nutricional garantiu à população brasileira a alimentação como direito fundamental.

Na educação, a criação do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação), ampliou o apoio à educação para além do ensino fundamental, financiando também o ensino infantil e o ensino médio. Além disso, criou o Prouni, garantindo o ingresso gratuito de jovens pobres no ensino superior e aprovou o Piso Salarial Nacional dos Professores, valorizando a categoria em todo o território nacional.

Na saúde, fortaleceu o Sistema Único de Saúde (SUS), com mais investimentos federais junto a estados e municípios, criando e ampliando programas de atenção básica à saúde, como, entre outros, o Saúde da Família, as Farmácias Populares, o Sistema de Atendimento Médico de Urgência (SAMU).

No campo, ampliou o financiamento da agricultura familiar através do Pronaf, que saltou de pouco mais de R$ 2 bilhões, na safra 2002-2003, para R$ 13 bilhões, na safra 2008-2009. Os programas Luz para Todos, Assentamento de Trabalhadores Rurais, Construção de Cisternas no Semi-Árido e Aquisição de Alimentos (PAA), juntamente com os programas sociais, alteraram o panorama rural brasileiro, melhorando a qualidade de vida da população do campo.

Na economia, em articulação com os estado, municípios e o Distrito Federal, sem qualquer tipo de discriminação política ou regional, o Governo Lula lançou o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), retomando os investimentos públicos geradores de emprego. Na habitação, o governo federal acaba de lançar o Programa Minha Casa, Minha Vida, que garantirá o financiamento de 1 milhão de casas para a população de baixa renda no país.

Nestes quase sete anos de Governo Lula, o Brasil reduziu as desigualdades e a pobreza e está vencendo a guerra contra a fome. Temos mais democracia e mais justiça social. O Brasil é mais respeitado entre os povos do mundo. O Brasil mudou.

Assim, o presidente Lula, o primeiro presidente operário eleito na história do País, do Partido dos Trabalhadores, com a sua credibilidade junto à população brasileira e a sua respeitabilidade mundial, é plenamente merecedor do Prêmio pela Paz, da Unesco, o que enche de orgulho todos nós da Nação Brasileira, orgulho de mulheres, homens, de todas as idades, cores, regiões e de todas as tribos do Brasil.

Nesse sentido, propusemos e foi aprovada pela Câmara Legislativa do Distrito Federal Moção de Louvor ao Presidente Lula, na certeza de estar expressando o sentimento de reconhecimento e orgulho da população de Brasília, capital do Brasil.

Erika Kokay, deputada distrital, líder da Bancada do PT na Câmara Legislativa do DF

Por Terror do Nordeste - 02.07.09