"Os jornais do PIG*, jamais citam o nome do Serra, dizem que os alunos apenas querem a renuncia da reitora e da PM."
Coisa de Demotucanos, sempre existe um "bode expiatório" (professor, funcionário público, a empresa que terceirizou o serviço, coordenador, reitor, aluno, polícia, aposentado) para ser culpado pelas responsabilidades de Serra e amigos (que se fazem de vítima).
A mídia (PIG*), Folha, Jornal da Tarde entre outros, ilmitou o número de pessoas na passeata, de 3.000 para 1.200 (ou menos) alunos.
Do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP) - 18.06.09
Coisa de Demotucanos, sempre existe um "bode expiatório" (professor, funcionário público, a empresa que terceirizou o serviço, coordenador, reitor, aluno, polícia, aposentado) para ser culpado pelas responsabilidades de Serra e amigos (que se fazem de vítima).
A mídia (PIG*), Folha, Jornal da Tarde entre outros, ilmitou o número de pessoas na passeata, de 3.000 para 1.200 (ou menos) alunos.
Foi uma das maiores manifestações de rua realizada pelas Universidades Estaduais Paulistas e, sem dúvida, a mais indignada e combativa da história de luta da USP, Unesp e Unicamp.
A postura nefasta e truculenta da reitora Suely (conivente ao Serra), que trocou a negociação pela invasão militar na Universidade, com agressões, bombas e gás, levantou multidões e o protesto veemente dos intelectuais mais destacados da Academia (Antônico Cândido e Marilena Chaui entre outros), além das entidades e movimentos populares e democráticos.
Foi o que vimos nesta manifestação, que tomou o centro de São Paulo, da Avenida Paulista, Brigadeiro Luis Antonio e Largo de São Francisco (estávamos lá, sofremos todos os golpes, isto é fato, não o que a mídia revela - mentira).
No Largo de São Francisco, ocorreu um grande Ato, em frente à Faculdade de Direito, fechada desde a noite do dia 17, pelo déspota Grandino Rodas, medíocre diretor que sonha em ser reitor, e que foi massivamente vaiado pelos manifestantes.
O que alunos e funcionários exigem:
REABERTURA DE NEGOCIAÇÃO JÁ!
200 FIXO + 16% DE REAJUSTE SALARIAL!
ATENDIMENTO COM QUALIDADE NO HU!
ABAIXO À UNIVESP (ENSINO À DISTÂNCIA)!
REGULARIZAÇÃO DAS VAGAS PÓS 1988!
200 FIXO + 16% DE REAJUSTE SALARIAL!
ATENDIMENTO COM QUALIDADE NO HU!
ABAIXO À UNIVESP (ENSINO À DISTÂNCIA)!
REGULARIZAÇÃO DAS VAGAS PÓS 1988!
POR UMA CARREIRA CONSTRUÍDA PELOS TRABALHADORES!
Ameaça dos “contra”
A violenta ação policial, digna dos piores tempos da Ditadura Militar, desencadeada pela reitora Suely Vilela, deu vida aos grupelhos de extrema direita que existem na USP, como na época do Comando de Caça aos Comunistas (CCC).
No último domingo, dois carros com estudantes e um professor da Poli saíram pelo campus arrancando todas as faixas das unidades em greve, foram ao Sintusp e colaram cartazes com conteúdo fascista contra os trabalhadores, inclusive um com a famosa foto do Serra com a metralhadora e a inscrição “Atire no Brandão!”
Agora, corre informações, algumas na imprensa, que há um chamado dos “contra a greve” para invadir o Sintusp ao meio dia de hoje, uns dizendo que vão “botar para quebrar”, outros que farão um piquenique.
REINTEGRAÇÃO DE BRANDÃO E RETIRADA DOS PROCESSOS!
Comentário
Os jornais do PIG, jamais citam o nome do Serra, dizem que os alunos apenas querem a renuncia da reitora e da PM.
A Folha limitou o número para 1.200 alunos.
E no Jornal da Tarde, apenas mostram a divergência dos alunos que não apoiam a greve, mas também não destaca os problemas que alunos e profissionais exigem (como mostra a foto).
Falta de respeito com o os estudantes e profissionais da educação.
O PIG que apóia o governo declara fielmente sua parceria e mostra como está conivente ao governo que desmoralizou completamente a educação no Estado.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/videocasts/ult10038u583027.shtml
Folha
18/06/2009 - 14h36
Passeata de alunos e professores da USP chega à Brigadeiro; ovo é jogado contra grupo
O grupo protesta contra a presença da Polícia Militar no campus da USP e pede a saída da reitora da universidade, Suely Vilela.
Um pequeno tumulto foi registrado durante a manifestação. Isso porque uma pessoa lançou um ovo contra o grupo, a partir de um prédio localizado na esquina das avenidas Paulista e Brigadeiro Luís Antonio. O ovo caiu na via, sem acertar ninguém, mas gerou protestos dos participantes do ato.
A foto abaixo não mostra o nome do Serra ( o PIG esconde isto).
Devido à passeata, a Brigadeiro está interditada. Os dois sentidos da Paulista também sofreram interdições, no início da caminhada. Isso porque os manifestantes saíram do vão livre e cruzaram a avenida. A pista sentido Paraíso foi totalmente ocupada. A recomendação é para que o motorista evite trafegar pelas vias onde ocorre a manifestação.
Segundo avaliação preliminar da Polícia Militar, ao menos 800 pessoas participam do ato, e o número pode aumentar. Os organizadores não deram estimativas.
O trânsito é ruim na região. De acordo com a CET, a pista sentido Paraíso da Paulista tem 2 km de lentidão desde a Brigadeiro Luís Antonio. O protesto, no entanto, não causou impacto no índice de congestionamento da cidade --eram 61 km de lentidão por volta das 14h30, ou 7,3% das vias monitoradas.
Flores
Um grupo cinco professores de Letras da USP levou caixas de flores para a manifestação. O objetivo é pedir paz e mostrar que a presença da PM no campus não é compatível com o ambiente universitário;
"Nós distribuímos flores também no dia 9 de junho para demonstrar nosso repúdio à violência e pedir a retirada da PM do campus e, mesmo assim, aconteceu o confronto. Por conta disso, decidimos voltar a pedir a paz e colocar as flores presentes em todas as manifestações futuras que envolverem os professores", afirmou a professora Rosângela Sarteschi;
Mais de 200 policiais militares acompanham a passeata e outros 50 aguardam os manifestantes no destino final da passeata, segundo o sargento da PM Vanderlei Barbosa, que comanda a operação. "Não acredito em novo confronto durante a manifestação. Os grevistas querem apenas expor à sociedade os problemas que encontra na USP", afirmou.
Reivindicação
Segundo Vilela, a presença da PM no campus objetivou "o equilíbrio entre o direito de greve e o direito de ir e vir das pessoas". Ela pediu na Justiça a reintegração de posse de oito edifícios da USP, "cujos acessos estavam obstruídos".
Na segunda-feira (15), 38 dirigentes de unidades da USP (de um total de 46 dedicadas ao ensino e à pesquisa e centros e institutos especializados) subscreveram um manifesto em que reiteram "total apoio à reitora no desempenho de seu papel institucional".
Para rebater o manifesto, outros nove diretores apresentaram ontem à reitora, Suely Vilela, um documento que repudia a presença dos policiais no campus.
Mais de 200 PMs acompanham manifestação de funcionários e alunos da USP
Mais de 200 policiais militares acompanham, nesta quinta-feira, uma manifestação realizada por funcionários, alunos e professores da USP (Universidade de São Paulo). O grupo realizará uma passeata do vão livre do Masp, na avenida Paulista, até o largo São Francisco (centro de São Paulo) para protestar contra a presença da Polícia Militar na universidade e para pedir a renúncia da reitora Suely Vilela.
Por volta das 12h45, manifestantes se concentraram no vão livre do Masp, sem prejudicar o trânsito.
Segundo o sargento da PM Vanderlei Barbosa, que comanda a operação no local, 220 PMs já estão no Masp para acompanhar a passeata e outros 50 aguardam os manifestantes no largo São Francisco.
No último dia 9, uma manifestação na USP terminou em confronto com a polícia. Nesta quinta, no entanto, o sargento diz acreditar que o protesto será pacífico.
"Não acredito em novo confronto durante a manifestação. Os grevistas querem apenas expor à sociedade os problemas que encontra na USP", afirmou.
Representantes do Fórum das Seis --que representa funcionários, professores e estudantes das três universidades paulistas-- conversaram com o sargento na Paulista e se comprometeram a realizar o protesto pacificamente. Também ficou acertado que, conforme o número de participantes, serão ocupadas apenas 2 das 3 faixas da avenida.
"Para mim não é surpresa essa grande quantidade de policiais, devido aos fatos dos últimos dias. Eu espero que não tenha nenhum confronto, mas promessas de passeata pacífica, como a dada pelo comandante, já haviam sido feitas no dia 9 de junho, quando PMs e grevistas se confrontaram na USP", afirmou Magno de Carvalho, diretor do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP).
De acordo com ele, ônibus com manifestantes já saíram do campus Butantã da USP e de cidades do interior para se juntarem aos manifestantes que se concentram no Masp.
Para chegar ao largo São Francisco --onde fica a Faculdade de Direito da USP--, o grupo seguirá pela Paulista e, depois, seguirá pela avenida Brigadeiro Luís Antônio.
Reivindicação
Segundo Vilela, a presença da PM no campus objetivou "o equilíbrio entre o direito de greve e o direito de ir e vir das pessoas". Ela pediu na Justiça a reintegração de posse de oito edifícios da USP, "cujos acessos estavam obstruídos".
Na segunda-feira (15), 38 dirigentes de unidades da USP (de um total de 46 dedicadas ao ensino e à pesquisa e centros e institutos especializados) subscreveram um manifesto em que reiteram "total apoio à reitora no desempenho de seu papel institucional".
Para rebater o manifesto, outros nove diretores apresentaram ontem à reitora, Suely Vilela, um documento que repudia a presença dos policiais no campus.
Negociação
Representantes do Fórum das Seis --que representa funcionários, professores e estudantes das três universidades paulistas-- realizaram na última terça-feira (16) com o Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas) para discutir a retomada das negociações.
Os grevistas querem reajuste salarial de 16%, mais R$ 200 fixos, além do fim de processos administrativos contra servidores e alunos que participaram de protesto anterior --que resultou em dano ao patrimônio.
As negociações entre o Cruesp e o Fórum das Seis estão paradas desde 25 de maio. Na ocasião, um grupo de estudantes invadiu a reitoria após os reitores impedirem parte dos alunos e um sindicalista de participar da reunião.
Leia mais
Entre os signatários estão os diretores da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas), da Faculdade de Educação e da ECA (Escola de Comunicações e Artes).
O primeiro documento foi assinado pelos diretores da Poli (Escola Politécnica), da Faculdade de Direito, da FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo) e da FEA (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade), entre outros. Eles consideraram justificável a presença da força policial no campus para o cumprimento de ordem judicial.
A reitora solicitou a ação da PM por meio de um pedido judicial de reintegração de posse, para que prédios não fossem obstruídos por grevistas --uncionários de USP, Unicamp e Unesp reivindicam reajuste maior, entre outros pontos.
No dia 9, houve confronto entre policiais e manifestantes, dentro da Cidade Universitária. Os dois grupos defendem a permanência de Vilela.
Na Unicamp, a Adunicamp (associação de docentes) e o STU (sindicato dos trabalhadores) avaliaram que aumentou a adesão de funcionários e professores à greve.
Segundo o sindicato, a adesão de servidores aumentou de 40% para 50% ontem. Para a direção da Unicamp, apenas 5% dos funcionários e professores aderiram.
Os servidores estão parados há cerca de três semanas. Os professores iniciaram a paralisação na segunda-feira. Os estudantes também estão com as atividades paralisadas. Na Unesp, os funcionários estão parados em ao menos 11 campi.
Veja as íntegras dos manifestos a favor e contra a presença da PM na USP
Manifesto contra a permanência da polícia na USP
"Os dirigentes abaixo assinados apoiam a Reitora no desempenho de seu legítimo papel institucional. Repudiam a permanência da polícia no campus. Repudiam ações de constrangimentos internos que impedem a Universidade de ser um espaço plural e democrático de geração e transmissão de saber e de debate de ideias.
Apoiam e clamam por ações de diálogo e negociação entre os diferentes segmentos da comunidade USP de modo a encontrar soluções para as graves questões que enfrentamos.
São Paulo, 16 de junho de 2009.
"Os Dirigentes de Unidades da Universidade de São Paulo, abaixo assinados, reafirmam sua firme convicção nos valores democráticos e éticos que devem reger a vida universitária, que incluem o convívio civilizado com o contraditório, o debate profundo de ideias e o inegociável respeito aos direitos humanos e constitucionais, bem como às leis que regem a convivência comum no Estado Democrático de Direito.
Entendemos como de fundamental importância manifestarmo-nos em defesa da Universidade, reiterando total apoio à Reitora no desempenho de seu papel institucional, na implementação dos princípios acima mencionados.
Conclamamos toda a comunidade universitária ao entendimento em torno do respeito ao direito de greve e da livre expressão de ideias, refutando qualquer tipo de violência, seja por grevistas ou por policiais. Ao mesmo tempo, enfatizamos que, nos termos da lei, as manifestações e atos de persuasão utilizados pelos grevistas devem preservar o acesso ao trabalho, sem causar ameaça ou dano às pessoas ou ao patrimônio público, como os que geraram, em primeira instância, a necessidade das ações judiciais de reintegração de posse e a subsequente presença da polícia no campus para seu cumprimento.
São Paulo, 15 de junho de 2009.
Jornal da tarde
Mais confusão na 'greve da greve
Elida Oliveira
Alunos contrários à paralisação foram impedidos de fazer manifestação ontem
Terminou em empurra-empurra a primeira manifestação de estudantes contrários à greve que paralisa parte dos serviços da Universidade de São Paulo (USP) desde 5 de maio. À noite, em outro ato, um aluno contrário à paralisação foi agredido. [br][br]Pela manhã, a intenção do grupo era fazer um piquenique em frente à sede do Sindicato dos Trabalhadores (Sintusp) ao meio-dia. Mas, desde as 10h30, um grupo de trabalhadores estava no local para impedir o protesto, chamado de “greve da greve”. Integrantes do sindicato acusaram os alunos que organizaram a mobilização de “fascistas” por tentar “ferir os direitos do trabalhador de paralisar suas atividades”.[br][br]Os alunos contra a greve passaram por unidades da USP para convidar colegas para o piquenique. Seis integrantes desse grupo foram expulsos aos empurrões quando atravessavam o espaço próximo ao Sintusp, dentro do bolsão da Escola de Comunicações e Artes (ECA). [br][br]O estudante de Engenharia da Computação Ivan Terng, de 24 anos, foi um deles. “Tínhamos combinado uma manifestação pacífica. Estávamos passando e eles vieram nos agredir.” O aluno de Letras Leandro Paixão, de 41 anos, estava entre os grevistas. “Nossa orientação era não tocar em ninguém. Mas eles que não venham aqui, no espaço do trabalhador, fazer uma provocação.”[br][br]Segundo o funcionário da USP Bruno Mandeli, de 25 anos, alguns alunos levantaram placas com frases agressivas dirigidas ao ex-funcionário Claudionor Brandão, demitido por processos administrativos e para quem os grevistas pedem readmissão. Para o aluno de Administração Yuri Zanoni, de 19, a luta estudantil perdeu o foco. “É a isso que se resume a pauta dos estudantes: pedir a readmissão de um funcionário.” [br][br]Durante a confusão, que durou cerca de 15 minutos, membros da diretoria do Sintusp fecharam barracas de lanche que ficam na área externa do sindicato e servem de alternativa para enquanto os bandejões estão fechados. A estudante de Economia Luciana Pires, de 19, sentiu-se prejudicada. “Quero ver para qual grevista eu mando a conta da minha alimentação e do meu transporte.”[br][br]Às 18h55, alunos contra a greve se reuniram novamente, dessa vez na Praça do Relógio, para outro ato que durou uma hora . Por volta das 20 horas, quando o grupo se dispersava, o aluno de História Rodrigo Sousa Neto, de 22 anos, foi agredido por um colega de curso na Praça dos Bancos. Ele registrou queixa na polícia.
Comentário
Os jornais do PIG, jamais citam o nome do Serra, dizem que os alunos apenas querem a renuncia da reitora e da PM.
A Folha limitou o número para 1.200 alunos.
E no Jornal da Tarde, apenas mostram a divergência dos alunos que não apoiam a greve, mas também não destaca os problemas que alunos e profissionais exigem (como mostra a foto).
Falta de respeito com o os estudantes e profissionais da educação.
O PIG que apóia o governo declara fielmente sua parceria e mostra como está conivente ao governo que desmoralizou completamente a educação no Estado.
18/06/2009
HOJE A GRANDE MANIFESTAÇÃO
Chegou a hora de irmos às ruas, esclarecer a população, que vem acompanhando nossa greve pela imprensa, que muitas vezes distorce os fatos, sobre nossa luta em defesa da Universidade Pública e os brutais ataques que temos sofrido pelas tropas da PM, seguindo ordens da reitora Suely Vilela e do governo Serra.
Vamos dizer para todos aqueles que sustentam a Universidade Pública porque os funcionários, estudantes e professores da USP, Unesp e Unicamp precisam expulsar as tropas da PM da USP e abrir negociação com os reitores e, porquê nós, funcionários, estudante e professores da USP, aprovamos em Assembleias das 3 categorias, exigir a renúncia da reitora Suely.
Leia as notícias da UOL, Folha e do JT
UOL
http://www1.folha.uol.com.br/folha/videocasts/ult10038u583027.shtml
Folha
18/06/2009 - 14h36
Passeata de alunos e professores da USP chega à Brigadeiro; ovo é jogado contra grupo
FERNANDA PEREIRA NEVES - Colaboração para a Folha Online
Alunos, docentes e funcionários da USP, que realizam uma passeata em São Paulo, chegaram por volta das 14h20 desta quinta-feira à avenida Brigadeiro Luís Antônio. O grupo saiu do vão livre do Masp, na avenida Paulista, seguiu pelo sentido Paraíso da via e tem como destino o largo São Francisco (centro), onde fica a Faculdade de Direito da USP. O grupo protesta contra a presença da Polícia Militar no campus da USP e pede a saída da reitora da universidade, Suely Vilela.
Um pequeno tumulto foi registrado durante a manifestação. Isso porque uma pessoa lançou um ovo contra o grupo, a partir de um prédio localizado na esquina das avenidas Paulista e Brigadeiro Luís Antonio. O ovo caiu na via, sem acertar ninguém, mas gerou protestos dos participantes do ato.
A foto abaixo não mostra o nome do Serra ( o PIG esconde isto).
Eduardo Knapp/Folha Imagem |
Alunos, docentes e funcionários da USP protestam em São Paulo; passeata saiu da Paulista com destino ao largo São Francisco |
Segundo avaliação preliminar da Polícia Militar, ao menos 800 pessoas participam do ato, e o número pode aumentar. Os organizadores não deram estimativas.
O trânsito é ruim na região. De acordo com a CET, a pista sentido Paraíso da Paulista tem 2 km de lentidão desde a Brigadeiro Luís Antonio. O protesto, no entanto, não causou impacto no índice de congestionamento da cidade --eram 61 km de lentidão por volta das 14h30, ou 7,3% das vias monitoradas.
Flores
Um grupo cinco professores de Letras da USP levou caixas de flores para a manifestação. O objetivo é pedir paz e mostrar que a presença da PM no campus não é compatível com o ambiente universitário;
"Nós distribuímos flores também no dia 9 de junho para demonstrar nosso repúdio à violência e pedir a retirada da PM do campus e, mesmo assim, aconteceu o confronto. Por conta disso, decidimos voltar a pedir a paz e colocar as flores presentes em todas as manifestações futuras que envolverem os professores", afirmou a professora Rosângela Sarteschi;
Mais de 200 policiais militares acompanham a passeata e outros 50 aguardam os manifestantes no destino final da passeata, segundo o sargento da PM Vanderlei Barbosa, que comanda a operação. "Não acredito em novo confronto durante a manifestação. Os grevistas querem apenas expor à sociedade os problemas que encontra na USP", afirmou.
Reivindicação
Segundo Vilela, a presença da PM no campus objetivou "o equilíbrio entre o direito de greve e o direito de ir e vir das pessoas". Ela pediu na Justiça a reintegração de posse de oito edifícios da USP, "cujos acessos estavam obstruídos".
Na segunda-feira (15), 38 dirigentes de unidades da USP (de um total de 46 dedicadas ao ensino e à pesquisa e centros e institutos especializados) subscreveram um manifesto em que reiteram "total apoio à reitora no desempenho de seu papel institucional".
Para rebater o manifesto, outros nove diretores apresentaram ontem à reitora, Suely Vilela, um documento que repudia a presença dos policiais no campus.
Leia mais
18/06/2009 - 12h59
- Alunos e funcionários da USP deixam largo São Francisco após passeata
- Manifestação de alunos e professores da USP chega ao largo São Francisco
- Mais de 200 PMs acompanham manifestação de funcionários e alunos da USP
- Diretores rebatem colegas que apoiam PM na USP; veja manifestos
- Brasil é o país que mais desperdiça aula com bronca
- Dirigentes de ensino terão de fazer prova para manter cargo em SP
Mais de 200 PMs acompanham manifestação de funcionários e alunos da USP
FERNANDA PEREIRA NEVES - Colaboração para a Folha Online
Por volta das 12h45, manifestantes se concentraram no vão livre do Masp, sem prejudicar o trânsito.
Segundo o sargento da PM Vanderlei Barbosa, que comanda a operação no local, 220 PMs já estão no Masp para acompanhar a passeata e outros 50 aguardam os manifestantes no largo São Francisco.
No último dia 9, uma manifestação na USP terminou em confronto com a polícia. Nesta quinta, no entanto, o sargento diz acreditar que o protesto será pacífico.
"Não acredito em novo confronto durante a manifestação. Os grevistas querem apenas expor à sociedade os problemas que encontra na USP", afirmou.
Representantes do Fórum das Seis --que representa funcionários, professores e estudantes das três universidades paulistas-- conversaram com o sargento na Paulista e se comprometeram a realizar o protesto pacificamente. Também ficou acertado que, conforme o número de participantes, serão ocupadas apenas 2 das 3 faixas da avenida.
"Para mim não é surpresa essa grande quantidade de policiais, devido aos fatos dos últimos dias. Eu espero que não tenha nenhum confronto, mas promessas de passeata pacífica, como a dada pelo comandante, já haviam sido feitas no dia 9 de junho, quando PMs e grevistas se confrontaram na USP", afirmou Magno de Carvalho, diretor do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP).
De acordo com ele, ônibus com manifestantes já saíram do campus Butantã da USP e de cidades do interior para se juntarem aos manifestantes que se concentram no Masp.
Para chegar ao largo São Francisco --onde fica a Faculdade de Direito da USP--, o grupo seguirá pela Paulista e, depois, seguirá pela avenida Brigadeiro Luís Antônio.
Reivindicação
Segundo Vilela, a presença da PM no campus objetivou "o equilíbrio entre o direito de greve e o direito de ir e vir das pessoas". Ela pediu na Justiça a reintegração de posse de oito edifícios da USP, "cujos acessos estavam obstruídos".
Na segunda-feira (15), 38 dirigentes de unidades da USP (de um total de 46 dedicadas ao ensino e à pesquisa e centros e institutos especializados) subscreveram um manifesto em que reiteram "total apoio à reitora no desempenho de seu papel institucional".
Para rebater o manifesto, outros nove diretores apresentaram ontem à reitora, Suely Vilela, um documento que repudia a presença dos policiais no campus.
Negociação
Representantes do Fórum das Seis --que representa funcionários, professores e estudantes das três universidades paulistas-- realizaram na última terça-feira (16) com o Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas) para discutir a retomada das negociações.
Os grevistas querem reajuste salarial de 16%, mais R$ 200 fixos, além do fim de processos administrativos contra servidores e alunos que participaram de protesto anterior --que resultou em dano ao patrimônio.
As negociações entre o Cruesp e o Fórum das Seis estão paradas desde 25 de maio. Na ocasião, um grupo de estudantes invadiu a reitoria após os reitores impedirem parte dos alunos e um sindicalista de participar da reunião.
Leia mais
- Manifestação de alunos e professores da USP chega ao largo São Francisco
- Passeata de alunos e professores da USP chega à Brigadeiro; ovo é jogado contra grupo
- Diretores rebatem colegas que apoiam PM na USP; veja manifestos
- Brasil é o país que mais desperdiça aula com bronca
- Dirigentes de ensino terão de fazer prova para manter cargo em SP
Diretores rebatem colegas que apoiam PM na USP; veja manifestos
da Folha de S.Paulo
Para rebater um manifesto de apoio à permanência da Polícia Militar na USP assinado por 38 dirigentes, outros nove diretores apresentaram ontem à reitora, Suely Vilela, um documento que repudia a presença dos policiais no campus. Entre os signatários estão os diretores da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas), da Faculdade de Educação e da ECA (Escola de Comunicações e Artes).
Luiz Carlos Murauskas-16.jun.2009/Folha Imagem |
Manifestantes pedem a saída da reitora Suely Vilela e da polícia; reitoria afirma que aumento que grevista pede inviabiliza a USP |
A reitora solicitou a ação da PM por meio de um pedido judicial de reintegração de posse, para que prédios não fossem obstruídos por grevistas --uncionários de USP, Unicamp e Unesp reivindicam reajuste maior, entre outros pontos.
No dia 9, houve confronto entre policiais e manifestantes, dentro da Cidade Universitária. Os dois grupos defendem a permanência de Vilela.
Na Unicamp, a Adunicamp (associação de docentes) e o STU (sindicato dos trabalhadores) avaliaram que aumentou a adesão de funcionários e professores à greve.
Segundo o sindicato, a adesão de servidores aumentou de 40% para 50% ontem. Para a direção da Unicamp, apenas 5% dos funcionários e professores aderiram.
Os servidores estão parados há cerca de três semanas. Os professores iniciaram a paralisação na segunda-feira. Os estudantes também estão com as atividades paralisadas. Na Unesp, os funcionários estão parados em ao menos 11 campi.
Veja as íntegras dos manifestos a favor e contra a presença da PM na USP
Manifesto contra a permanência da polícia na USP
"Os dirigentes abaixo assinados apoiam a Reitora no desempenho de seu legítimo papel institucional. Repudiam a permanência da polícia no campus. Repudiam ações de constrangimentos internos que impedem a Universidade de ser um espaço plural e democrático de geração e transmissão de saber e de debate de ideias.
Apoiam e clamam por ações de diálogo e negociação entre os diferentes segmentos da comunidade USP de modo a encontrar soluções para as graves questões que enfrentamos.
São Paulo, 16 de junho de 2009.
- Sandra Margarida Nitrini Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas;
- Sonia Penin Faculdade de Educação;
- Mauro Wilton de Sousa Escola de Comunicações e Artes;
- Ana Lucia Duarte Lanna Instituto de Estudos Brasileiros;
- César Ades Instituto de Estudos Avançados;
- Cecília Helena Salles de Oliveira Museu Paulista;
- José Aquiles B. Grimoni Instituto de Energia e Eletrotécnica;
- José Luis de Moraes Museu de Arqueologia e Etnologia;
- Sergio Antonio Vanin Museu de Zoologia."
"Os Dirigentes de Unidades da Universidade de São Paulo, abaixo assinados, reafirmam sua firme convicção nos valores democráticos e éticos que devem reger a vida universitária, que incluem o convívio civilizado com o contraditório, o debate profundo de ideias e o inegociável respeito aos direitos humanos e constitucionais, bem como às leis que regem a convivência comum no Estado Democrático de Direito.
Entendemos como de fundamental importância manifestarmo-nos em defesa da Universidade, reiterando total apoio à Reitora no desempenho de seu papel institucional, na implementação dos princípios acima mencionados.
Conclamamos toda a comunidade universitária ao entendimento em torno do respeito ao direito de greve e da livre expressão de ideias, refutando qualquer tipo de violência, seja por grevistas ou por policiais. Ao mesmo tempo, enfatizamos que, nos termos da lei, as manifestações e atos de persuasão utilizados pelos grevistas devem preservar o acesso ao trabalho, sem causar ameaça ou dano às pessoas ou ao patrimônio público, como os que geraram, em primeira instância, a necessidade das ações judiciais de reintegração de posse e a subsequente presença da polícia no campus para seu cumprimento.
São Paulo, 15 de junho de 2009.
- Glaucius Oliva - Instituto de Física de São Carlos;
- Alejandro Szanto de Toledo - Instituto de Física;
- Augusto César Cropanese Spadaro - Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto;
- Luiz Fernando Pegoraro - Faculdade de Odontologia de Bauru;
- Welington Braz Carvalho Delitti - Instituto de Biociências;
- Maria do Carmo Calijuri - Escola de Engenharia de São Carlos;
- Nei Fernandes de Oliveira Júnior - Escola de Engenharia de Lorena;
- Sebastião de Sousa Almeida - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto;
- José Antonio Visintin - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia;
- Benedito Carlos Maciel - Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto;
- Maria Cristina de Souza Campos - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto;
- Luiz Roberto Giorgetti de Britto - Instituto de Ciências Biomédicas;
- Osvaldo Luiz Bezzon - Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto;
- Go Tani - Escola de Educação Física e Esporte;
- Oswaldo Baffa Filho - Centro de Informática de Ribeirão Preto;
- Paulo Domingos Cordaro - Instituto de Matemática e Estatística;
- Yolanda Dora Martinez Évora - Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto;
- Ivan Gilberto Sandoval Falleiros - Escola Politécnica;
- Colombo Celso Gaeta Tassinari - Instituto de Geociências;
- Emma Otta - Instituto de Psicologia;
- Ana Maria S. Pires Vanin - Instituto Oceanográfico;
- Hans Viertler - Instituto de Química;
- José Alberto Cuminato - Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação;
- Ignácio Maria Poveda Velasco - Faculdade de Direito de Ribeirão Preto;
- Holmer Savastano Júnior - Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos;
- Chester Luiz Galvão César - Faculdade de Saúde Pública;
- João Grandino Rodas - Faculdade de Direito;
- Antonio Roque Dechen - Escola Superior de Agricultura 'Luiz de Queiroz';
- Valdir José Barbanti - Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto;
- Sylvio Barros Sawaya -Faculdade de Arquitetura e Urbanismo;
- Edson Antonio Ticianelli - Instituto de Química de São Carlos;
- Isilia Aparecida Silva - Escola de Enfermagem;
- Carlos Roberto Azzoni - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade;
- Tércio Ambrizzi - Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas;
- Dulcinéia Saes Parra Abdalla - Faculdade de Ciências Farmacêuticas;
- Marcos Boulos - Faculdade de Medicina;
- Carlos de Paula Eduardo - Faculdade de Odontologia;
- Dante De Rose Júnior - Escola de Artes, Ciências e Humanidades."
Colaborou a Agência Folha, em Campinas
Leia mais sobre a greve da USP Jornal da tarde
Mais confusão na 'greve da greve
Elida Oliveira
Alunos contrários à paralisação foram impedidos de fazer manifestação ontem
Terminou em empurra-empurra a primeira manifestação de estudantes contrários à greve que paralisa parte dos serviços da Universidade de São Paulo (USP) desde 5 de maio. À noite, em outro ato, um aluno contrário à paralisação foi agredido. [br][br]Pela manhã, a intenção do grupo era fazer um piquenique em frente à sede do Sindicato dos Trabalhadores (Sintusp) ao meio-dia. Mas, desde as 10h30, um grupo de trabalhadores estava no local para impedir o protesto, chamado de “greve da greve”. Integrantes do sindicato acusaram os alunos que organizaram a mobilização de “fascistas” por tentar “ferir os direitos do trabalhador de paralisar suas atividades”.[br][br]Os alunos contra a greve passaram por unidades da USP para convidar colegas para o piquenique. Seis integrantes desse grupo foram expulsos aos empurrões quando atravessavam o espaço próximo ao Sintusp, dentro do bolsão da Escola de Comunicações e Artes (ECA). [br][br]O estudante de Engenharia da Computação Ivan Terng, de 24 anos, foi um deles. “Tínhamos combinado uma manifestação pacífica. Estávamos passando e eles vieram nos agredir.” O aluno de Letras Leandro Paixão, de 41 anos, estava entre os grevistas. “Nossa orientação era não tocar em ninguém. Mas eles que não venham aqui, no espaço do trabalhador, fazer uma provocação.”[br][br]Segundo o funcionário da USP Bruno Mandeli, de 25 anos, alguns alunos levantaram placas com frases agressivas dirigidas ao ex-funcionário Claudionor Brandão, demitido por processos administrativos e para quem os grevistas pedem readmissão. Para o aluno de Administração Yuri Zanoni, de 19, a luta estudantil perdeu o foco. “É a isso que se resume a pauta dos estudantes: pedir a readmissão de um funcionário.” [br][br]Durante a confusão, que durou cerca de 15 minutos, membros da diretoria do Sintusp fecharam barracas de lanche que ficam na área externa do sindicato e servem de alternativa para enquanto os bandejões estão fechados. A estudante de Economia Luciana Pires, de 19, sentiu-se prejudicada. “Quero ver para qual grevista eu mando a conta da minha alimentação e do meu transporte.”[br][br]Às 18h55, alunos contra a greve se reuniram novamente, dessa vez na Praça do Relógio, para outro ato que durou uma hora . Por volta das 20 horas, quando o grupo se dispersava, o aluno de História Rodrigo Sousa Neto, de 22 anos, foi agredido por um colega de curso na Praça dos Bancos. Ele registrou queixa na polícia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário