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30 de mai. de 2011

Somos todos vítimas dos tucanos.

Tucanos trabalham pelo Estado sorrindo de você
Na segurança pública, muitos profissionais exercem suas funções no cumprimento do dever aos cidadãos com uma conduta ética e aplicação legal da lei, na proteção aos civis em respeito a cidadania e liberdade de expressão, que são deveres ao que regem a constituição.

Estes servidores públicos do Estado de São Paulo, policiais corretos, vítimas do sistema político neoliberal dos tucanos, com baixos salários, são contrários a outros colegas de trabalho que abusam do poder e que agem na corrupção ou usam armas de fogo contra civis inocentes.

Na educação, professor, com salário miserável, em escolas tucanas precisa comprar giz, apagador, folha de sufite etc. Muitas vezes o educador em sua sala de aula não tem mesa para trabalhar.

Nos hospitais públicos, servidores atendem a populaçao sem equipamentos ou materiais para os primeiros socorros, e são obrigados a tirar de seu salário para comprar instrumentos médicos.

Somos servidores professores, policiais, bombeiros, médicos, judiciários ...  funcionários dos tucanos. Veja uma realidade, do caso deste policial, outra vítima dos quase 20 anos do império tucano em São Paulo.

E aguentaremos mais 4 anos com o Geraldo Alckmin !!! 

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Do Flit Paralisante -  29.05.2011

Desabafo de um Polícia Militar: Procuradoria do Governo do Estado de São Paulo penhorou a casa do policial para garantir ressarcimento de danos em viatura… (ACONTECEU CONOSCO ! )


Enviado em 29/05/2011 as 21:19 - CAPITÃO LAMARCA
Dr Conde Guerra sou um grande admirador do Sr pelo trabalho que desenvolve neste blog, estou mandando este link http://youtu.be/hqIrWYvNur4 para os Sr divulgar é um absurdo o PM está com sua casa penhorada pelo Estado para pagar uma viatura.



29 de nov. de 2010

Secretaria de Educação cassa diretoria do SINDSEP

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Perseguição política: SME rasga Constituição e cassa liberação de ponto de diretoras do SINDSEP

A Constituição Federal garante: 

Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:
I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

Mas a Secretaria Municipal de Educação e a Procuradoria do Município de São Paulo arbitram de acordo com os interesses políticos do governo, pouco importando o que diz a Carta Magna. Já fizeram isso com o tempo de ADI e Diretor de Equipamento Social. Agora desfiguram a lei para justificar sua perseguição política. Decidiram por um parecer que profissionais do magistério não podem ser liberados para a direção do SINDSEP. A lei 14660 diz:

Art. 53. Além dos previstos em outras normas estatutárias, constituem direitos dos Profissionais de Educação:
XIV - ter assegurado o afastamento, com todos os direitos e vantagens do cargo, quando investidos em mandato sindical em entidades representativas da Educação no Município de São Paulo, na forma da legislação vigente.

Veja a “lógica” da Secretaria da “Educação” que foi “aplicada” ao Estatuto do Magistério: o SINDSEP não é representativo da Educação porque é um sindicato dos servidores municipais.
Os profissionais da educação não são servidores do município?
Talvez eles tenham interpretado a lei com um termo fantasma: entidades representativas “exclusivamente” da educação. Mas não está escrito. Nem poderia. Como diz a Constituição, é vedada ao Poder Público a interferência na organização sindical. Nem o Kassab, nem a PGM, nem Schneider, nem SME,  ninguém além dos trabalhadores, pode determinar se o SINDSEP deve ou não representar a educação.
Esse é o risco do poder na mão de personalidades que historicamente não tem compromisso com trabalhadores, seus direitos e suas lutas. Perseguição política, desrespeito às leis e arbitrariedade na condução da coisa pública. Ainda mais quando combinado a uma Secretaria que historicamente legisla como se fosse uma autarquia ou um ente federativo independente da legislação municipal, das relações intersecretariais e, pior, não subordinado aos princípios constitucionais. Sou a favor da educação emancipatória, que liberta, em oposição ao modelo reprodutor autoritário. Quando porderíamos superar os obstáculos de uma educação para a cidadania, enquanto sujeitos a uma cultura que aborta princípios democráticos e nega direitos? Aliás, cadê o plano municipal de educação? O modelo colonial, catequista, escravocrata, fabril impera na condução da educação municipal. A CF 1988 e a livre associação sindical são resultados de décadas de sucessivas lutas e não merecem o retrocesso impetrado por equivocados. É temerário. O futuro do Brasil depende de avanços na educação. São Paulo não é diferente.
Ao Prefeito cabe se ocupar em buscar saídas competentes para os problemas da educação, que é de sua obrigação e de seus quadros contratados para tanto e por tanto. Mas como não estamos falando de vassalagem e suserania, envolveria o debate com os educadores. Sei que não é do seu feitio. Ainda que o fizesse a contento: a organização sindical, essa é da conta dos trabalhadores.
O SINDSEP aguarda uma solução como divulgou no site:

EM DEFESA DA LIBERDADE E ORGANIZAÇÃO SINDICAL

Publicado em sexta-feira, 12 de novembro de 2010

PREFEITURA DE SÃO PAULO NEGA E CASSA LIBERAÇÃO DE DIRIGENTES SINDICAIS

Desde o dia 20 de outubro de 2010, em publicação no Diário Oficial da Cidade, o Sindsep vem sofrendo um ataque à liberdade de organização sindical. Foi negada uma nova liberação sindical (Avanita) e pasmem, cassada a liberação de outras 3 dirigentes que estão liberadas desde 2 de outubro de 2008 e também em outros mandatos sindicais (Nilza, Marizete e Conceição), todas elas da Secretaria Municipal da Educação.
No dia seguinte da publicação o Sindsep solicitou audiências com urgência, entendendo que foi um mal-entendido, e que a Secretaria de Gestão e a própria Secretaria da Educação, não teriam motivos para cassação. Mas passados todos esses dias, no dia de hoje (12/11/10) o  Sindsep foi informado por um assessor da Secretaria da Educação de quê de fato o despacho estava "correto", pois haviam pareceres da PGM (Procuradoria Geral do Município) contra as liberações, por entender que o Sindsep  é sindicato geral e não específico da educação. ABSURDO!
O Sindsep é reconhecidamente representante dos trabalhadores da educação, inclusive cumpriu papel importantíssimo na ida das creches para a Secretaria da Educação, bem como na transformação dos cargos das ADIs para PEIs (Professores de Educação Infantil), além de participar ativamente das negociações salariais junto a SME. Inclusive a mesa de negociação da educação se posicionou várias vezes sobre o assunto não "entendendo" o ocorrido.
O Sindsep é sim um sindicato geral e representa os servidores do município, inclusive os profissionais da educação, por isso não aceitamos esse argumento do governo. Ocorre que governo municipal, ataca assim, o direito de associação, de liberdade e autonomia sindical.
O Sindsep enviou na data de hoje, 12 de novembro, novo pedido de audiência ao Secretário da Educação, Alexandre Schneider e da Gestão, Rubem Chamas, para tratar sobre o assunto e conclamamos toda a categoria a repudiar esses ataques a liberdade sindical.
O Conselho Diretor do Sindsep reunido hoje, repudia essa atitude do governo e exige a imediata liberação das companheiras com a revogação do despacho no Díário Oficial.
EM DEFESA DA LIBERDADE SINDICAL, PELA LIBERAÇÃO SINDICAL DAS COMPANHEIRAS DIRIGENTES DO SINDSEP

Do Blog Politikei - 28.11.2010

21 de set. de 2010

METRÔ DE SÃO PAULO APRESENTA DEFEITO E CAUSA TRANSTORNO PARA CERCA DE 180 MIL PASSAGEIROS.

FOI UMA MANHÃ DE CAOS PARA O PAULISTANO

SÃO PAULO / 21 de Setembro - Aproximadamente 180 mil usuários do Metrô de São Paulo foram afetados nessa manhã durante seu deslocamento para o trabalho e estudo, devido à falha registrada na Linha 3 (Vermelha). As estações da linha, 18 no total, foram fechadas durante o problema, que teve início às 07h50.

Segundo nota da Companhia do Metrô paulista, a paralisação foi causada por um problema na sinalização da porta de uma das composições que seguia no sentido Palmeiras/Barra Funda. A interrupção da circulação dos trens, com as composições lotadas e pessoas presas em seu interior, sem que o problema fosse resolvido, pode ter motivado que passageiros acionassem o botão de emergência de uma das composições. Com as portas abertas os passageiros desceram e pelos trilhos, todos chegaram até a próxima estação, o que levou ao desligamento do sistema entre as Estações Sé e Belém.

Na seqüência, o Metrô foi obrigado a fechar outras estações e interromper o fluxo de outras linhas, restringindo embarque por medida de segurança. O fato gerou muitas reclamações e excessos por partes de alguns usuários. Houve depredação de 10 composições e somente por volta das 12 horas à situação começou a ser normalizada.
 
Do Blog  007BondeBlogBrasil - 21.09.2010

8 de set. de 2010

Alckmim e as privatizações


Fonte: Tatuiedilmais.blogspot.com/

Paulo Henrique Amorim

Em 1996, Mário Covas, governador de São Paulo, nomeou o vice, Geraldo Alckmin, coordenador das privatizações. Alckmin coordenou o PED (Programa Estadual de Desestatização).

Alckmin e o PED de Covas fizeram o seguinte, nessa área (*)
Empresas vendidas :
- Empresas de saneamento Canoas I e II
- Estação de tratamento de água em Cajamar
- CPFL
- Eletropaulo/AES
- Comgás
- CESP Paranapanema
- CESP Tietê

Rodovias privatizadas
- Anhanguera
- Bandeirantes
- Imigrantes
- Anchieta
- Raposo Tavares
- Castelo Branco
- Região de Ribeirão Preto
- Região de Batatais
- Região de São João da Boa Vista
- Região de Bebedouro
- Região de Araraquara
- Região de Jaú
- Região de Itapetininga
- Região de Itapira
- Região de Itú

Transferidas para a União
- Fepasa
- Ceagesp
- Banespa (foi transferido para a União por R$ 2 bilhões e depois vendido pela União por R$ 7 bilhões)

Alienação de participação
- Sabesp
- Elektro
- Eletropaulo


Já governador, Alckmin privatizou:

- CTEEP (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica)
- Nossa Caixa
- Subsidiárias da Nossa Caixa
- Linha 4 do Metrô (que já teve os envelopes da licitação abertos, mas a empresa não pode ser contratada por causa de uma ação judicial do sindicato dos metroviários, que tentam impedir a venda da linha 4)
- E já falou da possibilidade de privatizar o chamado “corredor norte de exportações”, composto pelas rodovias Dom Pedro, Carvalho Pinto, Ayrton Senna, Tamoios e pelo Porto de São Sebastião.

Alckmin é a favor da privatização. Vem de uma tradição (FHC e Covas) privatizante e não tem do que se envergonhar.

O eleitor de São Paulo provavelmente apoiaria, de novo, o que Covas e Alckmin fizeram no campo das privatizações, especialmente das rodovias. É um prazer andar numa estrada privatizada de São Paulo e um perigo ter que andar em estradas federais não privatizadas!?

Por que Alckmin não anuncia aprofundar a privatização dos Correios, arena da mais grossa corrupção? Os Correios já são em boa parte privatizados, ou enfrentam a concorrência de empresas privatizadas, para o bem do usuário!?

Em 1968, no tempo em que os bichos falavam, fui como correspondente da Veja cobrir a convenção do Partido Republicano em Miami. Um candidato razoavelmente obscuro, Ronald Reagan, propôs a privatização dos Correios. (O que demonstra que, na verdade, ele precede Margaret Thatcher, e não o contrário).

O notável economista (democrata) John Kenneth Galbraith deu uma entrevista em que anunciou: vou morar em Zâmbia, se Reagan privatizar os Correios.

Reagan perdeu. O escolhido foi Richard Nixon. Nixon ganhou e depois caiu.

Reagan se elegeu duas vezes. Não precisava mais defender a privatização. As pessoas já sabiam o que ele pensava. E foi o presidente americano mais popular.

Não adianta o Senador Arthur Virgilio subir à tribuna cem vezes para dizer que Alckmin é contra as privatizações.

Alckmin (como Reagan, Covas e FHC) é a favor.

 

4 de ago. de 2010

Movimento Salve a TV Cultura

Por Nassif - 04.08.2010

Não tenho por hábito estimular movimentos de mobilização pela Internet. Mas esse caso da TV Cultura não pode ficar assim.

Não é possível que o trabalho de gerações de paulistas, que a tradição criada por Roberto Muylaert seja destruída pela postura imperial de um presidente indicado pelo governo do Estado. Não se pode deixar João Sayad promover esse desmonte.

Montou-se um Conselho supostamente representativo da sociedade civil paulista, mas que só tem servido para sancionar decisões que partem do governo do Estado.

Nos últimos anos, a TV Cultura foi uma caixa preta. Apesar de indícios veementes de irregularidades, o conselho passou ao largo da gestão Marcos Mendonça. A blindagem proporcionada pela mídia a todos os atos de governo garantiu esse silêncio atroz, um pacto de cumplicidade naquele que deveria ser o Estado por excelência da afirmação da sociedade civil.

João Sayad (presidente da Fundação Padre Anchieta - TV Cultura) e José Serra

Há diversas funções das mais relevantes a serem cumpridas pela TV Cultura. Há uma cultura paulista espalhada por todo o Estado à espera de divulgação, há novas gerações de músicos aguardando espaço, há uma discussão ampla sobre os rumos do estado e do país. Como emissora pública, a TV Cultura teria espaço para prestar serviços a órgãos públicos – como já faz -, tem facilidade para captar recursos pela Lei Rouanet. Poderia se montar um trabalho amplo de mobilização junto às empresas paulistas.

Poderia ser o veículo por excelência das Secretarias da Educação, da Cultura, da Gestão. Mas nas vezes em que se ensaiou essa parceria, foi apenas para validar negócios de ONGs controladas por aliados políticos.

Todo esse potencial é deixado de lado pela postura fácil do desmonte.

Fica aqui a sugestão para a criação de um Movimento Salve a TV Cultura. O Blog ficará à disposição dos que tiverem propostas, ideias e mobilização para essa empreitada que é questão de honra para São Paulo.

Coloque no seu Twitter o hashtag #salveaTVCultura

Do Blog do Luiz Carlos Azenha - Vi o Mundo - 04.08.2010

Fonte: Blog do Nassif - 04.08.2010

2 de nov. de 2009

45 motivos para não votar em Alckmin.

1. Em 1995 quando o PSDB e Geraldo Alckmin assumiram o governo do estado de São Paulo a participação paulista no PIB nacional era de 37%, segundo a Fundação SEADE. Em 2004 esta participação caiu para 32,6%, demonstrando portanto, que graças aAlckmin o estado de São Paulo perdeu 12% de toda a riqueza nacional. Isto significa menos crescimento econômico, menos geração de renda, menos salários emenos empregos a população paulista.

2. Em virtude desta queda dedesempenho da economia de São Paulo e a inexistência de políticas públicas degeração de trabalho e renda a taxa de desemprego chegou a 17,5% e ao longo dodesgoverno tucano de Alckmin cresceu 33,6% (1995-2005), segundo o IBGE. A taxade desemprego em São Paulo é ainda maior que a taxa média nacional, que é de10,9%.Vale ressaltar que durante 8 anos tivemos a dobradinha nefasta entre PSDB no Estado de SP e no Governo Federal para produzir tais taxas. Se não bastasse isso, para agravar ainda mais a taxa de desemprego, Alckmin reduziu em R$ 9 milhões o orçamento da frente de trabalho.

3. Governador Alckmin, à época presidente PED, foi o condutor de todo o processo de privatização, arrecadando entre 1995-2000 em valores correntes R$ 32,9 bilhões, destes, cerca de 72% (R$ 23,9 bilhões) obtidos pela venda do setor energético de São Paulo. Contudo, apesar desta enorme soma arrecadada, o Balanço Geral do Estado mostra que, a dívida consolidada do Estado cresceu de R$ 34 bilhões em 1994 para R$ 138 bilhões em 2004, um crescimento real de 33,5%, utilizando-se o indexador IGP-DI. Portanto, Alckmin vendeu 2/3 das empresas estatais do estado e mesmo assim a dívida consolidada cresceu ao longo de seu mandato. O absurdo: Geraldo ainda mente ao dizer que houve saneamento das finanças e se auto-intitula um “grande gerente”.

4. No exercício financeiro de 2003 o Estado de São Paulo, desgovernado pelo PSDB de Geraldo Alckmin, atingiu um déficit (receita menos despesa) em suas contas de mais de 572 milhões de Reais.

5. Com o desgoverno tucano São Paulo perdeu R$ 5 bilhões na venda do Banespa. Considerando o valor pago pelo Santander e o montante total da dívida do Banespa com a União e que foi paga às pressas por Alckmin para que o Santander comprasse um Banco sem dívida, houve um prejuízo de mais de R$ 5 bi que deveriam ser investidos na área social mas que Geraldo preferiu doar a uma empresa multinacional da Espanha.

6. O descontrole das finanças públicas paulista reflete a gerência desastrosa de Alckmin, que aplica uma Lei Orçamentária irreal. De 1998 a 2004 o Orçamento estadual apresentou uma estimativas falsas de “excesso de arrecadação” na magnitude de R$ 20 bilhões que são vinculados a rubricas sobretudo publicitárias e portanto financiando campanha eleitoral às custas do contribuinte paulista enquanto Alckmin veta orçamento maior para a Educação.

7. Geraldo não cobra devedores de São Paulo. De 1998 a 2004 houve queda na arrecadação junto aos devedores de tributos em cerca de 52%, representando uma perda de aproximadamente R$ 1 bilhão que poderiam ser investidos na área social.

8. Caem os investimentos no desgoverno de Geraldo Alckmin. A participação percentual dos investimentos nos gastos totais caiu em 2003 e 2004 de 3,75% , o que é bem inferior por exemplo ao de 1998, quando atingiu 5,39% do gasto total. É o Estado se afastando da sociedade e resultando em precarização de serviços públicos.

9. Geraldo Alckmin arrocha salários dos servidores públicos de São Paulo: Em 1998, o gasto com ativos e inativos representava 42,51% das despesas totais do Estado. Em 2004, este gasto caiu para 40,95%, resultado da política de arrocho salarial e redução das contratações via concurso público, porém com aumento dos cargos por nomeação do governador.

10. Alckmin não tem projeto de desenvolvimento para as regiões do Estado de São Paulo: Das 40 Agências de Desenvolvimento Regional previstas pelo governo tucano em 2003, nenhuma foi criada.

11. Alckmin corta brutalmente os gastos na área social: Apesar do excesso de arrecadação de R$ 12 bilhões, durante o período 2001-2004, o governo deixou de gastar os recursos previstos. No ano de 2004, a área de desenvolvimento social perdeu R$ 123 milhões, já com desenvolvimento regional não foram gastos R$ 5,8 bilhões.

12. Alckmin ofereceu regime tributário especial, por meio da Secretaria Estadual da Fazenda, que dá vazão a fragilidade fiscalizatória para a empresa Daslu, que recentemente teve sua proprietária presa pela Polícia Federal por crimes de sonegação fiscal e evasão
de divisas. Vale mencionar que Alckmin esteve presente na abertura desta loja e chegou até a cortar a fita inaugural.

13. Ao longo do desgoverno tucano de Geraldo Alckmin houve redução de 50% no orçamento de pesquisa do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas). O instituto, que existe há 106 anos, financia pesquisas para o desenvolvimento econômico, geração de renda e fortalecimento da indústria paulista. Em julho deste ano já foram demitidos do IPT 10% de seus funcionários e até janeiro de 2006 serão mais 5%. Este foi mais um dos fatores da redução da participação do PIB de SP no total do Brasil.

14. Alckmin extinguiu cursinho pré-vestibular gratuito (Pró-Universitário), deixando de investir R$ 3 milhões e impediu a matrícula de 5.000 alunos que agora estão muito mais longe da formação superior graças ao PSDB.

15. Alckmin vetou dotação orçamentária de R$ 470 milhões para a Educação de SP. A “canetada” do des-governador anulou a votação dos parlamentares do Estado principalmente para o ensino superior e técnico. Geraldo mente deslavadamente ao afirmar que investe 33% em Educação quando na verdade só investe o mínimo determinado pela constituição Estadual, que é de 30% do orçamento.

16. Dados do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) demonstram que a qualidade do ensino paulista é pior que a média do Brasil. Segundo esta fonte oficial a porcentagem de alunos que se encontram nos estágios crítico e muito crítico representam 41,8% do total de alunos do estado. Ao passo que em nível nacional os alunos que se situam nestes mesmos estágios representam 5,6% do total. Portanto, levando-se em consideração este indicador relevante e oficial o desempenho da educação gerenciada por Alckmin é 86,6% pior que a do Brasil.

17. O programa de transferência de renda de Alckmin atende a 60 mil pessoas com um benefício médio de R$ 60, ao passo que o mesmo programa que foi levado a cabo na capital paulista pela prefeita Marta Suplicy atende a 176 mil famílias com umcomplemento de renda de R$ 120. Portanto o que foi pago só pela cidade de SP, durante a gestão anterior, a cada família é o dobro do que é pago pelo PSDB e o mesmo modelo de programa atinge 14 vezes mais famílias. Desta forma o programa de Alckmin é em menor quantidade e menor qualidade.

18. Após mais de 10 anos de PSDB em São Paulo, escolas estaduais continuam sem distribuição gratuita de uniformes, material escolar e sem transporte, ao contrário do que ocorreu quando a prefeita Marta Suplicy governou a capital.

19. Geraldo Alckmin, que na mídia se diz contra aumento de impostos, aumentou a taxa de licenciamento veicular em mais de 200% (em valores reais) ao longo de seu desgoverno.

20. Comissão de fiscalização e controle da Assembléia legislativa paulista rejeitou as contas do governador de 2004. Entre outros, os principais motivos encontrados estão um saldo acumulado de R$ 209 mi dos recursos do FUNDEF que jamais foram investidos na educação e cujo destino se desconhece. Também foi verificado que o custo das internações aumentaram ao mesmo tempo em houve diminuição do tempo das internações. Este é o modelo de gerência de Geraldo.

21. Governador Alckmin veta projeto de lei que institui normas para a garantia efetiva e democrática da participação popular em audiências públicas e elaboração do Orçamento do estado. Esta medida de Geraldo é portanto totalitária, anti-democrática, anti-participativa e contrária à liberdade do contribuinte que é impedido de decidir quanto ao orçamento de seu próprio Estado.

22. O investimento em saúde no desgoverno de Geraldo não atinge sequer 12% da receita de impostos, desrespeitando assim o mínimo que foi determinado em lei a ser investido no setor. Este escândalo a tucanagem sorrateiramente maquia, retirando dessas receitas estaduais os R$ 1,8 bilhão que o governo estadual recebe pela lei Kandir. Desta forma a saúde paulista deixa de receber R$ 1,8 bilhão graças a péssima gerência de Geraldo Alckmin.

23. Mais grave ainda, desafiando a lei e o próprio Tribunal de Contas do Estado, Geraldo Alckmin contabilizou nas contas da saúde programas que não guardam nenhuma relação com este setor, tal como serviços públicos a detentos em penitenciárias e portanto, mais uma vez maquiando o orçamento para reduzir investimentos na saúde.

24. As grandes conseqüências da inexistência de políticas públicas na saúde e seu sub-financiamento é a flagrante precarização dos serviços. Basta verificar que há leitos desativados e desocupados (por falta de pessoal e material): só no Hospital Emílio Ribas, menos de 50% dos leitos estão ocupados e maioria deles estão desativados.

25. Devido à incompetência de Alckmin, o Hospital Sapopemba tem aproximadamente 90% de seus leitos desocupados e quase todos desativados.

26. A média salarial paga aos servidores estaduais da saúde chega a ser 47% mais baixo que o pago pela rede municipal durante a gestão da prefeita Marta Suplicy. Os salários aviltados e humilhantes pagos pelo desgoverno de Alckmin aos servidores motivaram uma longa greve do pessoal da saúde e os postos de atendimento abandonados (como na Várzea do Carmo), aumento de filas e dificuldades para marcar consultas.

27. Mais um descalabro do desgoverno de Geraldo é o esqueleto de alvenaria armado na Av. Dr. Arnaldo na capital paulista. O tão prometido Hospital da Mulher está há 10 anos apenas no papel e Alckmin ainda tem a desfaçatez de estender uma faixa no esqueleto do prédio propagandeando sua nunca alcançada inauguração. Mas o tucano promessinha está dando uma outra utilidade ao esqueleto que está sendo usado como reduto para usuários de drogas e ladrões para aumentar ainda mais a criminalidade.

28. A tucanagem alardeia em suas peças publicitárias eleitoreiras a construção de unidades do Acessa SP. Há mais de 10 anos no poder em São Paulo o saldo da tucanagem é de 1 Acessa Sp para cada 158.102 habitantes. Em 4 anos de gestão na prefeitura da capital paulista esta proporção é de 1 Telecentro para cada 83.333 habitantes. Portanto, proporcionalmente a cidade de SP ao longo da gestão Marta Suplicy obteve um desempenho 90% melhor que Geraldo Alckmin. E isso sem contar que nos do município há em média 20 computadores em cada unidade e nos de Geraldo Alckmin há apenas 15.

29. Desgoverno de Geraldo Alckmin é o responsável pelo maior déficit habitacional do Brasil em comparação com todos os demais estados da federação, segundo a ONU. São mais de 1 milhão e duzentas mil moradias que faltam ao povo paulista. Dados revelam um fato escandaloso: desde o ano de 2000 o governo de SP não cumpre lei do parlamento estadual que determina no mínimo 1% do orçamento em investimentos na área de habitação. Os recursos não aplicados por Geraldo já chega a R$ 548 milhões, o que explica este déficit e também o fato de que 82% das unidades prometidas por Alckmin não foram construídas.

30. Incompetência de Geraldo Alckmin fez com que o Estado de São Paulo caísse uma posição no Ranking do IDH estadual. A queda vertiginosa foi de segundo para terceiro maior IDH estadual do Brasil. Isso significa que a evolução da saúde, educação e renda do atual segundo colocado superou e muito a de São Paulo ao longo do desgoverno do PSDB. Enquanto o Estado de Santa Catarina saltou de quinto para segundo no período 1991 e 2000, o desempenho de SP foi medíocre. Seguindo o ranking de IDH mais alto do país, vem Santa Catarina em segundo lugar, com índice de 0,832; São Paulo em terceiro, com 0,82; Rio Grande do Sul em quarto, com 0,814; Rio de Janeiro em quinto, com 0,807. Este é o resultado da gerência tucana: Regressão social brutal.

31. Tucanos têm o pior desempenho na construção do Metrô: Desde a construção do primeiro trecho do Metrô, em 14 de setembro de 1974, São Paulo já passou pela administração de oito governadores. Nestes 30 anos de operação comercial o governo do PSDB foi o que apresentou pior desempenho na construção de quilômetros de linhas do Metropolitano. Desde que estão no poder público estadual, há quase 10 anos, tucanos fizeram 1,4 km de linhas/ano, abaixo da média de 1,9 km/ano da companhia. Logo, o PSDB construiu 36% menos quilômetros que a média de todas as demais gestões.

32. Reajustado por Alckmin, metrô de São Paulo é um dos mais caros do mundo: o reajuste das tarifas de metrô, trens metropolitanos e ônibus intermunicipais em São Paulo ficaram em até 55% superiores ao aumento da inflação registrado em igual período, ou seja, nos últimos 24 meses que antecederam a data do reajuste, segundo o indexador IPCA. Com o aumento, o metrô de São Paulo passa a ser o mais caro do Brasil, ultrapassando a rede subterrânea de transporte do Rio de Janeiro, que cobra R$ 2 por bilhete. Já em Belo Horizonte e Porto Alegre, viajar de metrô custa bem menos: respectivamente R$ 1,20 e R$ 1,10. Entre as principais metrópoles mundiais, São Paulo também possui o metrô proporcionalmente mais caro. Ao deixar o metrô paulistano entre os mais caros do planeta, através de sucessivos reajustes, o governo de São Paulo deixou claro seu total descompromisso com o acesso ao transporte público.

33. O governo de Geraldo Alckmin continua a aprovar seu pacote de ataques à educação. Após vetar o aumento em 1%, passando por cima do aprovado na Assembléia Legislativa de LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) e de reduzir a verba da educação estadual por ao seu menor índice em quatro anos, Alckmin fez manobra orçamentária de contabilizar desconto de tarifa como sendo investimento na educação e dessa forma reduzindo o montante que de fato deveria estar sendo destinado a esta pasta. Este fraude contábil resulta em transferência de orçamento do setor de transportes para e educação, o que significa um corte brutal na magnitude de R$ 32 milhões. Para se ter um parâmetro da redução de gastos o montante é de cerca de 10% dos gastos do governo nas instalações de todas as escolas estaduais no ano de 2004. Este é, portanto mais um ataque de Alckmin a educação paulista.

34. Fita envolve governador Geraldo Alckmin em compra de voto: Diálogo telefônico entre os deputados estaduais Romeu Tuma Jr. (PMDB-SP) e Paschoal Thomeu (PTB-SP) evidencia flagrante esquema de compra de votos na Assembléia Legislativa de São Paulo, envolvendo diretamente o governador Geraldo Alckmin (PSDB). O diálogo, gravado, ocorreu às vésperas da eleição do novo presidente da Assembléia Legislativa do Estado, vencida por Rodrigo Garcia (PFL) em 15 de março deste ano. A gravação foi divulgada em 06/07/05 em matéria da repórter Laura Capriglione no jornal Folha de S.Paulo.

35. Durante 12 anos de PSDB, foram demitidos 60 mil professores O valor da hora aula no Estado é uma vergonha, e não passa de R$ 5,30! Somando isso Alckmin tem inaugurado Fatecs de “fachada”, que não têm condições de “fachada”, que não têm condições mínimas de funcionamento.

36. No governo de Covas/Alckmin mais famílias foram expulsas do campo do que assentadas. Da promessa de assentar 8 mil famílias apenas 557 foram assentadas, sem convênio com o Incra. Outro descaso acontece na habitação: os tucanos prometeram construir 250 mil casas mas, desde 1999, só foram feitas 37.665 unidades.

37. Alckmin promove a maior operação abafa de CPI`s deste país, em meio ao mar de lama da corrupção de seu governo: Já são 58 as Comissões Parlamentares de Inquérito paradas na Assembléia Legislativa de São Paulo. Investigações relevantes – como a denúncia de irregularidade na Febem, nas obras de rebaixamento da calha do rio Tietê, na CDHU e no trecho oeste do Rodoanel – estão engavetadas. Somente no caso da obra de rebaixamento da calha do rio Tietê, foram registrados aditivos contratuais que ultrapassam o limite legal de 25%. O valor do contrato para a obra era inicialmente de R$ 700 milhões e seu custo efetivo ultrapassou R$ 1 bilhão. Além disso, o valor inicial do contrato de gerenciamento da obra saltou de R$ 18,6 para R$ 59,3 milhões – mais de 200% de aumento. O conselheiro do TCE Eduardo Bittencourt, em documento divulgado à imprensa, declara que os autos ferem os princípios da administração pública.

38. Corrupção tucana na CDHU: O TCU (Tribunal de Contas da União) também detectou irregularidades em 120 contratos da CDHU, que recebe 1% do ICMS arrecadado pelo Estado, ou seja, cerca de R$ 400 milhões. Mais uma evidência de atos ilícitos cometidos pelo PSDB paulista de Geraldo Alckmin.

39. Desgoverno de Geraldo Alckmin comete mais um ilícito, desta vez na Eletropaulo: irregularidades no empréstimo conferido à Eletropaulo pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Privatizada em 1998, a empresa acumulou dívida superior a R$ 5,5 bilhões, incluindo mais de R$ 1 bilhão com o banco. Em 2001, a Eletropaulo lucrou US$ 273 milhões, enquanto em 2002 houve prejuízo de US$ 3,5 bilhões. E a empresa enviou US$ 318 milhões ao exterior, de 1998 a 2001.

40. Alckmin favorece Ecovias em R$ 2,6 mihões: A Ecovias, empresa que administra o sistema Anchieta-Imigrantes, deverá ter uma arrecadação adicional de R$ 2,6 milhões por ano com o “arredondamento para cima” feito pelo governador Geraldo Alckmin no reajuste do pedágio. Como a tarifa anterior era de R$ 13,40, a aplicação de 9,075% do IGP-M elevaria o valor para R$ 14,61. Na hora de estabelecer o preço final, o governador arredondou em R$ 0,19 para cima, o que fere o Código de Proteção e Defesa do Consumidor. Assim, em uma hora serão arrecadados mais R$ 309,70. Em um dia, R$ 7.432, que multiplicados por 30 resultarão em R$ 222.984 ao mês. Após 12 meses, serão mais R$ 2.675.808,00. Mas o dado irrefutável é que a empresa irá arrecadar uma quantia significativa. E o mais absurdo é que o governador, ao invés de defender os interesses da população, adota uma postura que beneficia um grupo empresarial em detrimento ao usuário da rodovia.

41. Alckmin veta estacionamento gratuito nos shoppings de SP: Os motoristas de São Paulo não terão estacionamento gratuito nos shoppings da cidade. O governador Geraldo Alckmin vetou o projeto de lei que garantia a liberação das vagas nos shoppings e hipermercados.

42. Tucano Alckmin usa Tropa de Choque e Cavalaria contra estudantes em São Paulo: As imediações da Assembléia Legislativa de São Paulo se transformaram numa praça de guerra depois que o governo do Estado resolveu usar a Tropa de Choque e a Cavalaria para reprimir uma manifestação de aproximadamente 500 estudantes, funcionários e professores de universidades paulistas. Os estudantes e representantes do movimento intitulado Fórum das Seis foram à Assembléia para acompanhar as discussões em torno da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias). Eles querem que os deputados derrubem o veto do governador Geraldo Alckmin ao item que aumenta os recursos para o ensino superior estadual.

43. Desgoverno de Alckmin gasta R$5,5 milhões com obra em aeroporto "fantasma": O governo Alckmin (PSDB) gastou R$ 5,5 milhões para concluir a reforma em dezembro do ano passado do aeroporto estadual Antônio Ribeiro Nogueira Júnior em Itanhaém, no litoral sul de São Paulo. A estrutura que tem capacidade para receber até um Boeing 737, com cem passageiros a bordo, recebeu apenas cinco pessoas, em média, a cada dia, entre janeiro e julho deste ano. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, há dias em que não há nenhum pouso ou decolagem em Itanhaém. Entediados, funcionários fazem palavras cruzadas e alguns até cochilam nas dependências do aeroporto no horário de serviço.

44. Alckmin faz redução generalizada de investimentos públicos: apesar do excedente de arrecadação de 2001 a 2004 ter chegado a aproximadamente R$ 13 bilhões, o Estado deixou de gastar cerca de R$ 1,5 bi na Saúde; R$ 4 bi na Educação; R$ 705 milhões na Habitação; R$ 1,8 bilhão na Segurança Pública; R$ 163 milhões na área de Emprego e Trabalho.

45. Agricultura deixou de investir R$ 51 milhões, em 2004: A Secretaria de Agricultura e Abastecimento, do desgoverno de Geraldo Alckmin, deixou de aplicar em 2004 cerca de R$ 51 milhões disponibilizados em seu orçamento, correspondendo a 9,51 % de sua dotação inicial. Programas de grande expressão social como os da área de Alimentação e Nutrição, devolveram dinheiro no final do ano, não cumprindo suas metas físicas. Esses recursos não aplicados poderiam ter sido convertidos em mais 53.346 cestas básicas, 780.981 refeições e 670.730 litros de leite por mês.

Por Zé Augusto

24 de jun. de 2009

Policiais ainda não saíram do campus da USP.

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Em entrevista com Paulo Henrique Amorin, no Record News, o Presidente Otaviano Marcondes Helene, da ADUSP (Associação dos docentes da USP), alegou que a polícia não havia saído do campo, conforme foi prometido.

A reitora Suely, que também era esperada para entrevista não compareceu.

Dia 30.06 haverá outra assembléia.

Enquanto aguardamos novas notícias, privilegiemos o texto (abaixo) que expressa a grande realidade de lutas de uma população (alunos, funcionários e docentes) dependentes de uma administraçao irresponsável, do Sr. Serra.

O texto não foi publicado pela imprensa golpista (PIG)

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Mas há primaveras - Do Arlesophia -15.06.09

PM na USP5

Texto escrito pela Prof.ª Dr.ª Adma Fadul Muhana, publicado originalmente no Olha Só!

A comunidade universitária e a opinião pública têm procurado, atônitas, acompanhar os acontecimentos recentes na Universidade de São Paulo. Como acreditar que professores, alunos e funcionários da USP, em especial da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, sejam criminosos cujos atos merecem ser severamente reprimidos com bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo e gás pimenta? Como acreditar que querem destruir seu patrimônio, agir com violência e causar danos aos demais? quem acredita nisso? por quê?

Se se compararem as informações e declarações dos últimos dias, será possível repor a situação. Em plena negociação salarial, em 25 de maio, a Reitoria fechou as portas do prédio e não deixou parte da comissão de negociação entrar. Ao agir assim e quebrar a regra da cultura democrática instituída, não era improvável que soubesse da reação dos estudantes que, impedidos de entrar, poderiam forçar a porta e fazer uma “invasão” relâmpago. Mas, depois dos acontecimentos de 2007, havia uma resolução do Conselho Universitário autorizando a Reitoria a chamar a polícia quando julgasse necessário, a qual foi aplicada.

Docentes e estudantes sabem ensinar e estudar, principalmente. Talvez até, de um modo um tanto canhestro e desafinado, também saibam protestar. Alguns estudantes gritam e chegam a tirar cadeiras e pô-las diante das salas de aula, impedindo a entrada nelas – sinais de sua impotência, de sua insegurança e da desinformação acerca de outros canais de manifestação mais legítimos e eficazes, de que os professores (ainda) dispõem. Mas essa alegada “violência” estudantil não tem parâmetro com as armas usadas pela PM, treinadas para eliminar malfeitores, e descontentes… Inacreditavelmente, a atual reitora da Universidade de São Paulo pensa que sim!

Isto é ofender a USP e todos os seus membros. Pretextando grupelhos, radicais e sabe-se lá mais o quê, a Reitoria entregou a direção da universidade a um comandante policial. Ao ser alertada por um docente de que a presença da polícia no campus poderia causar graves danos físicos e morais a membros da comunidade, e de que as armas utilizadas pelas tropas contemplavam escopetas e metralhadoras, a reitora limitou-se a dizer que a escolha das armas adequadas à ação policial não era da sua alçada. A reitora transferiu sua responsabilidade pela vida dos estudantes, professores e funcionários, das crianças e adolescentes que estudam na Escola de Aplicação, e de todos aqueles que livremente transitam pelo campus Butantã da USP, a um coronel da PM.

Os professores da USP não estavam em greve. A campanha salarial e a carreira docente importam aos professores porque sabemos o efeito nefasto que salários aviltados causam ao ensino, como temos visto na precarização do ensino secundário. Os mais velhos se lembram de como o ensino médio público era padrão de qualidade para a escola privada, o que hoje nos parece um sonho desaparecido. A recuperação salarial nos importa para que a Universidade pública não passe a ter salários tão baixos que os melhores profissionais prefiram se afastar dela e servir apenas à iniciativa privada, com seu principal interesse no lucro, e levando ao desaparecimento das investigações independentes que interessam ao coletivo. Lutar por salários, todos sabem, é lutar por deixar uma universidade com melhor qualidade e para que a USP tenha o que comemorar daqui a 25 anos.

Os estudantes da USP não estavam em greve. O temor relativo à Univesp, ou Universidade Virtual do Estado de São Paulo, provém da convicção de que a expansão virtual da Universidade se fará à custa da qualidade do ensino e em detrimento das políticas de permanência estudantil por que vêm lutando, da construção de salas de aula presenciais, bibliotecas, laboratórios, moradias e restaurantes universitários, temor compartilhado por alguns professores que relataram desconfianças na implantação do Programa.

Todos estes são assuntos importantes para homens e mulheres que, trabalhando dentro da Universidade, abdicaram de ser meros consumidores e reprodutores de um saber para, com diversas dificuldades, se tornarem sujeitos de conhecimento, de ação e de transformação da sociedade. Requeriam, pois, que decisões dessa monta fossem tomadas com o conhecimento da ampla maioria da comunidade acadêmica, e não por decretos e resoluções. Todavia, recusando-se a negociar, a esclarecer, a Reitoria da USP teve como única resposta para a dificuldade do momento inventar uma ocupação para chamar a polícia. No dia 9 de junho os professores em assembléia, pensando em conjunto como retomar as negociações, ouviram tiros e gritos que dificilmente esqueceremos. Do prédio da Reitoria, de uma de suas janelas, umas dez cabeças assistiam ao lúgubre espetáculo de alunos e professores fugindo das bombas e sendo acuados no prédio da História. Apesar disso, e embora vários colegas tenham tentado contatos com a reitora, a fim de evitar um desfecho de proporções inimagináveis, ninguém, em momento algum, atendeu aos chamados dos docentes. Contatado, finalmente, o governador se calou: as armas já tinham falado por ele. Passado o furacão, reitoria e aliados vêm a público se manifestar e justificar atos injustificáveis.

O tecido universitário está desfeito. Todos os que defendem uma universidade pública, com direito a discussões, propostas, ações solidárias e coletivas, deixamos de reconhecer a reitora como interlocutora de nossa prática acadêmica. É verdade que, dentro e fora da Universidade, há os que aprovam a ação da polícia, alegando destruição do patrimônio público; desqualificam a decisão das assembléias em favor da greve, apelando para o direito dos que querem aula, embora não compareçam a elas; contestam os piquetes de funcionários e alunos, argumentando serem contra uma “violência generalizada”. Essas mesmas vozes recorrem a proposições vagas e metafísicas, que, descoladas de seu contexto político, ridicularizam o direito “à diferença”, “à opinião” etc.; mas se calam diante de questões materiais decisivas para a Universidade estadual, como a destruição do patrimônio público perpetrada, esta sim, pela polícia e por fundações privadas instaladas no interior da USP. Negando o direito à greve e a piquetes, propõem em seu lugar que cada um faça o que bem entender, desde que confortavelmente instalados em seus gabinetes particulares, ao abrigo do espaço coletivo e presencial de discussão. Parecem supor que a condenação das assembléias de professores e estudantes é feita ainda em favor do direito do aluno, como pagador de impostos, de ter sua mercadoria-aula. Ao sobreporem a figura do consumidor à do cidadão, transferem a cultura da universidade privada para dentro da Universidade pública, transformando os grevistas em anti-cidadãos-vendedores que não cumprem sua parte no troca-troca do mercado – como se estes não pagassem também seus impostos e não tivessem direito a forma alguma de dissidência. Certamente que, assim, esse discurso cala-se diante da destruição da Universidade pública levada a cabo por governos neoliberais e encobre sua adesão à mesma ordem de coisas, sob a capa de uma pretensa motivação pacifista.

Neste sentido, a Universidade deve se envergonhar de que uma parte do seu corpo docente e discente não condene a ação policial contra atos de caráter político: pois isso significa que essa parte não se importa com o coletivo e com o tipo de conhecimento e ética que estão sendo transmitidos nessa Universidade. A sociedade deve saber disso e querer que, na Universidade de São Paulo, os professores, os médicos, os arquitetos, os atores, os engenheiros, os biólogos, os psicólogos e todos os que aí se formam, com a contribuição de todos nós, visem mais ao bem coletivo que ao seu único e próprio lucro. E fazer parte da coletividade implica ter de olhar para além do seu escritório particular, do seu consultório e da sua sala de aula.

Agora a Universidade de São Paulo está em greve, exigindo a retirada imediata e definitiva da polícia no campus, para que retornem as condições de diálogo entre todos os envolvidos. Mas desde que a Universidade foi violentada com a permissão, ou pior, a mando de seus dirigentes, os professores requerem que a atual reitora se afaste do cargo e torne a ser algo de que possa se orgulhar: professora. Oxalá, assim, o próximo reitor compreenda que uma universidade não se faz virtualmente, nem com tropas militares, mas com docentes, estudantes e funcionários preocupados com o ensino e com a pesquisa, e sobretudo, com fazer parte de uma menos triste humanidade.

Essa carta foi enviada a diversos veículos de comunicação, mas por motivos óbvios, não foi publicada.

23 de jun. de 2009

PLCs entram em votação dia 23.06: todos à Assembléia Legislativa SP

Subsedes devem se preparar para vigília na Assembleia Legislativa. Concentração acontecerá a partir das 14 horas.

De acordo com informações obtidas pela diretoria da APEOESP junto aos gabinetes dos deputados oposicionistas, os Projetos de Lei Complementar 19 e 20 devem entrar na pauta de votação da Assembleia Legislativa (Alesp) na próxima terça-feira, 23. Desta forma, a diretoria da APEOESP está convocando todas as subsedes a preparem caravanas para participação na vigília que o sindicato está realizando na Alesp. A concentração acontecerá na rampa de acesso do estacionamento (local das assembleias do sindicato), a partir das 14 horas.

É de suma importância que a categoria compareça ao Legislativo na próxima terça-feira para pressionar os parlamentares com o objetivo de assegurar os direitos dos professores. Conforme informamos no Fax Urgente 35, há a perspectiva de se garantir a incorporação de algumas emendas que atendem as necessidades da categoria, apresentadas em sua maioria por parlamentares da oposição. A pressão da categoria poderá garantir avanços nesta luta contra a tentativa do governo estadual em precarizar ainda mais a vida funcional dos temporários.

Como já informamos, a mobilização da categoria já provocou algumas alterações, como a proposta de ampliação do prazo de permanência dos atuais temporários contratados depois da vigência da Lei 1010/2007, que pode chegar a até três anos e meio, diferente da proposta inicial do PLC 19 que determinava o prazo máximo 12 meses para contratação, com carência de 200 dias até novo contrato.

Em relação ao que prevê o PLC 20, é importante reforçar a reivindicação pela instituição de formação continuada a todos os docentes, tanto temporários como efetivos, em contraponto ao “treinamento” proposto após o concurso público, para nova avaliação dos candidatos, como se o próprio concurso já não fosse suficiente para aferir a capacidade profissional dos professores.

Educação - MAIS DO MESMO: A POLÍTICA DO CONTINUÍSMO NA EDUCAÇÃO PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Em artigo publicado, no site da Secretaria de Estado da Educação sob o título “Pioneirismo e inovação na educação”, o atual Secretário da pasta, Paulo Renato Souza, constata o óbvio: “o baixo nível do ensino público” do Estado de São Paulo. O Secretário comete dois graves equívocos decorrentes desta constatação: primeiro esqueceu-se de dizer que o PSDB é responsável pela educação estadual há 14 anos, aplicando uma política causadora do caos educacional. Segundo tenta passar a idéia de que através de programas superficiais na seleção docente com a chamada “escola de formação de professores”, vai provocar uma grande virada na nossa realidade educacional. Essa idéia copiada de outras carreiras consideradas de excelência pelo Secretário, como a área diplomática, a área fiscal e o judiciário, expressa um grande equívoco, pois as múltiplas variáveis que envolvem o ato educativo são singulares, diferenciando-o de qualquer outra atividade.
Essa posição deixa claro que o Secretário dará continuidade à política dos antecessores, enfrentando problemas estruturais da educação com projetos superficiais, difundidos como se fossem solucionar os mesmos. Diferentemente da ex Secretária, que culpava os professores e os gestores pelos índices ruins dos alunos da rede pública, o Secretário culpa a formação dos professores, responsabilizando os cursos superiores de licenciaturas pela ineficiência na formação docente.
Para nós que atuamos na rede pública submetidos à política educacional do projeto que está no governo, essa visão não é novidade. Quem não se lembra da política implementada durante os primeiros cinco anos de governo tucano, onde a reorganização da rede pública, a municipalização do ensino e a aprovação automática foram apresentados como projetos que iriam revolucionar a educação estadual?
Uma vez fracassados esses projetos, o foco passou a ser a pedagogia do afeto, combinada com a meritocracia, através do pagamento do tal “bônus mérito” a partir de 2001. Projeto requentado pela segunda secretária da gestão José Serra, que impôs um currículo vertical e superficial e implementou a avaliação dos professores como sendo um novo tempo para a rede estadual. Os resultados resumem-se a episódios desastrosos para a educação pública com erros conceituais grosseiros em mapas geográficos, conceitos históricos, filosóficos e sociológicos, seguindo-se, já na atual gestão, com a distribuição de livros paradidáticos impróprios para os alunos da rede, alguns banalizando e vulgarizando conteúdos sexuais.
Prosseguindo com a política contrária à escola pública, o Secretário afirma que: “Em São Paulo, houve progresso no ambiente e nas condições materiais das escolas”. Uma afirmação que não corresponde à realidade da rede, pois na grande maioria das escolas não existem bibliotecas e salas de informática, as classes são superlotadas, faltam inspetores de alunos e grande parte dos docentes é obrigada a pagar estacionamento, água potável e cafezinho, reduzindo ainda mais os seus míseros salários. É bom lembrar que o valor da hora aula docente em São Paulo é apenas o décimo do Brasil.
Na parte final do texto, o Secretário afirma que no Estado de São Paulo a avaliação foi incorporada à cultura da Secretaria. Na verdade esqueceu-se de dizer que se avaliação resolvesse o problema da educação brasileira, nós já teríamos uma das melhores redes de ensino do mundo, pois desde a década de 90, que o MEC adotou diversos mecanismos de avaliações externas como o SAEB (hoje Prova Brasil) e o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). No Estado de São Paulo, o SARESP terá em 2009 a sua 11ª edição e o rendimento dos alunos só tem piorado. Agora o governo pretende mudar o foco submetendo 10 mil professores, num universo de cerca de 230 mil, a um curso de 4 meses como uma “formação” complementar durante a seleção dos concursos públicos.
A avaliação não é um problema em si, ela é inerente ao trabalho docente. Avaliar e ser avaliado é uma rotina de todo professor, o problema é o contexto da avaliação e os objetivos que são colocados a partir dos seus resultados. Nesse sentido, os objetivos, tanto das avaliações externas quanto internas, para o Estado impregnado pelos princípios da gestão liberal se inserem naquilo que Saviani, in A Nova Lei da Educação, trajetórias, limites e perspectivas, 11ª edição, pág. 100, classificou como a diferença entre os objetivos proclamados e os objetivos reais, onde muitas vezes, os primeiros servem para mascarar os segundos. Nesse caso as avaliações são instrumentalizadas com o propósito de servirem aos reais objetivos neoliberais: enxugamento da máquina pública e justificativa de princípios privatistas em educação. Nesse sentido, não precisa ser um grande estudioso da área da educação para perceber que será mais um projeto fracassado, na medida em que o neoliberalismo é uma doutrina seriamente abalada pela atual crise econômica, que descaracterizou grande parte do seu ideário.
Por último são propostas mais duas jornadas aos professores, além das já existentes, o que sem a criação de um Plano de Carreira, se converte em medida inócua, que apenas irá dificultar a vida daqueles que em virtude dos minguados salários são obrigados a recorrer ao acúmulo de cargo, ficando entre o dilema da acumulação praticamente impossível e da redução salarial, já que em diversas situações serão obrigados a optar pela jornada mínima.
Como demonstramos, essa política é a mesma que vem sendo aplicada no Estado de São Paulo há quase uma década e meia. Ela é a grande responsável pela condenação de toda uma geração de crianças e adolescentes à falta de perspectiva educacional e toda uma geração de professores a amargar as piores condições de trabalho e de salário que existem no país. Para mudar de fato a educação é preciso atacar os problemas estruturais das escolas dando aos docentes condições de trabalho e de salário, além dos recursos didáticos pedagógicos necessários para que docentes e discentes desenvolvam plenamente suas potencialidades de ensino e aprendizagem, objetivo maior da escola pública.

Paulo Neves, Secretário de Comunicações da APEOESP - 18.06.09
(Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo)

20 de jun. de 2009

USP - 5.000 pessoas protestaram em São Paulo, 18.06.


Estudantes, docentes e funcionários da USP, saíram pelas ruas da cidade de São Paulo, contra a postura do Governador José Serra e da Reitora Suely.


Leia mais. 

Do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP) - 18.06 

Foi uma das maiores manifestações de rua realizada pelas Universidades Estaduais Paulistas e, sem dúvida, a mais indignada e combativa da história de luta da USP, Unesp e Unicamp.


A postura nefasta e truculenta da reitora Suely, que trocou a negociação pela invasão militar na Universidade, com agressões, bombas e gás, levantou multidões e o protesto veemente dos intelectuais mais destacados da Academia, além das entidades e movimentos populares e democráticos.


Foi o que vimos nesta manifestação, que tomou o centro de São Paulo, da Avenida Paulista, Brigadeiro Luis Antonio e Largo de São Francisco. 

O que alunos, docentes e funcionários exigem:
200 FIXO + 16% DE REAJUSTE SALARIAL! ATENDIMENTO COM QUALIDADE NO HU (Hospital Universitário)! ABAIXO À UNIVESP (ENSINO À DISTÂNCIA)! REGULARIZAÇÃO DAS VAGAS PÓS 1988! POR UMA CARREIRA CONSTRUÍDA PELOS TRABALHADORES! REABERTURA DE NEGOCIAÇÃO JÁ!



(Antes da passeata) - 18/06/2009
HOJE A GRANDE MANIFESTAÇÃO

Chegou a hora de irmos às ruas, esclarecer a população, que vem acompanhando nossa greve pela imprensa, que muitas vezes distorce os fatos, sobre nossa luta em defesa da Universidade Pública e os brutais ataques que temos sofrido pelas tropas da PM, seguindo ordens da reitora Suely Vilela e do governo Serra.
Vamos dizer para todos aqueles que sustentam a Universidade Pública porque os funcionários, estudantes e professores da USP, Unesp e Unicamp exigem a saída da PM da USP e abrir negociação com os reitores e, porquê nós, funcionários, estudantes e professores da USP, aprovamos em Assembleias das 3 categorias, exigir a renúncia da reitora Suely.
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Flores na Paulista

Por Cristiane Toledo e Daniel Soares - Da Revista Fórum - 19.06.2009

Serra, a culpa é sua! Hoje a aula é na rua!

(canto proferido pelos manifestantes) 

Ontem, quinta-feira, 18, cerca de 5 mil manifestantes, dentre eles estudantes, professores e funcionários da USP, Unesp e Unicamp, foram às ruas protestar contra as medidas políticas do governo Serra e da reitoria da USP, que nos últimos meses têm intensificado a violência e cortado qualquer diálogo com as classes da universidade.

A manifestação começou em frente ao Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp), às 12h. Dezenas de ônibus de várias partes do Estado trouxeram os manifestantes, alguns de outras universidades, para darem apoio aos grevistas. Membros de Centros Acadêmicos da UFRJ, UFMG e Ufscar (Universidades Federais do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Carlos, respectivamente), além de representantes da Apeoesp e do Sindicato dos Previdenciários também compareceram para demonstrar apoio. No começo do percurso, flores e placas foram distribuídas aos manifestantes, que desceram a avenida Brigadeiro Luis Antonio até chegarem ao largo São Francisco.

O objetivo era mostrar à população externa à universidade os motivos pelos quais a greve começou e se estende. Para resumir, existem pautas relacionadas a reajustes salariais, congelados há muito tempo pela reitoria, perseguições políticas a líderes sindicais (a demissão de Claudionor Brandão, diretor do Sindicato dos Trabalhadores da USP, Sintusp), o repúdio à Univesp (a universidade que oferecerá cursos à distância com o intuito principal de formar professores para a rede estadual de ensino), e, claro, a saída da Polícia Militar.

Desde o dia 1º de junho, a força policial ocupa o campus da USP para “proteger” o patrimônio público de piquetes, aapesar de piquetes serem uma forma legítima de manifestação de greve em todo o mundo democrático. No dia 9, os policiais atacaram os estudantes durante uma passeata feita dentro do campus, com bombas de gás pimenta e tiros de borracha, causando ainda mais repúdio e aumentando o movimento da greve. O movimento, por conta destes argumentos, exige eleição direta para reitor e mudanças estruturais na hierarquia das universidades públicas, para que situações antidemocráticas como essas não se repitam.

Uma vez concentrados na Faculdade de Direito, que se encontrava fechada desde às 22h30 de quarta-feira 17, por ordem do diretor Grandino Rodas, os manifestantes ouviram os discursos dos diversos representantes dos grupos que lá se encontravam, aplaudidos calorosamente. Entre estes discursos, houve três proferidos por professores e representantes do Centro Acadêmico XI de Agosto, do largo São Francisco. Estes se declararam envergonhados pela ação de Rodas, tanto de fechar a faculdade no dia anterior, como de ter apoiado publicamente as ações da Reitoria nos últimos dias. Vale ressaltar que Rodas é um dos candidatos a futuro reitor da USP.

O que impressionou, além da enorme quantidade de participantes, foi a organização e a calma com que tudo se procedeu. O único relato de violência foi quando um morador de um dos prédios da avenida atirou uma garrafa e feriu uma estudante. Após o último discurso do dia – proferido por Claudionor Brandão, representante do Sintusp – a manifestação se dispersou e os estudantes voltaram para os ônibus que os aguardavam.

Sem nenhum incidente negativo, o movimento sai se sentindo fortalecido, apostando numa possibilidade de mudanças e já com nova manifestação marcada para segunda-feira, em frente à reitoria da USP. No dia da manifestação mesmo já houve uma vitória: durante os discursos foi anunciado que o projeto da Univesp será adiado para 2010. Até mesmo a pessoa que atirou a garrafa foi encontrada e encaminhada a uma delegacia, para pagar pelos seus atos.

Talvez a reitora Suely Vilela precise, após o dia de hoje, repensar o que foi dito na Folha de São Paulo, ao afirmar que “minorias radicais pretendem manter a universidade refém de suas idéias e métodos de ação política, fazendo uso sistemático da violência para alcançar seus fins". Afinal, a única violência veio de uma pessoa – ou seja, uma minoria – e 5 mil pessoas andando juntas e cantando pacificamente num só coro “Fora Suely!” mostram que deve haver algo de muito errado na administração da universidade.


Cristiane Toledo e Daniel Soares são alunos da USP e participaram da passeata desta quinta-feira. Publicado originalmente no Futepoca.
Foto por Vini.

USP - Mais de 3000 pessoas não podem estar erradas - Mídia mostra apenas o que o Serra exige (não a verdade)

Fotos SINTUSP - 18.06
"Os jornais do PIG*, jamais citam o nome do Serra, dizem que os alunos apenas querem a renuncia da reitora e da PM."

Coisa de Demotucanos, sempre existe um "bode expiatório" (professor, funcionário público, a empresa que terceirizou o serviço, coordenador, reitor, aluno, polícia, aposentado) para ser culpado pelas responsabilidades de Serra e amigos (que se fazem de vítima).
A mídia (PIG*), Folha, Jornal da Tarde entre outros, ilmitou o número de pessoas na passeata, de 3.000 para 1.200 (ou menos) alunos.

Do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP) - 18.06.09

Foi uma das maiores manifestações de rua realizada pelas Universidades Estaduais Paulistas e, sem dúvida, a mais indignada e combativa da história de luta da USP, Unesp e Unicamp.
A postura nefasta e truculenta da reitora Suely (conivente ao Serra), que trocou a negociação pela invasão militar na Universidade, com agressões, bombas e gás, levantou multidões e o protesto veemente dos intelectuais mais destacados da Academia (Antônico Cândido e Marilena Chaui entre outros), além das entidades e movimentos populares e democráticos.

Foi o que vimos nesta manifestação, que tomou o centro de São Paulo, da Avenida Paulista, Brigadeiro Luis Antonio e Largo de São Francisco (estávamos lá, sofremos todos os golpes, isto é fato, não o que a mídia revela - mentira).
No Largo de São Francisco, ocorreu um grande Ato, em frente à Faculdade de Direito, fechada desde a noite do dia 17, pelo déspota Grandino Rodas, medíocre diretor que sonha em ser reitor, e que foi massivamente vaiado pelos manifestantes.
O que alunos e funcionários exigem:
REABERTURA DE NEGOCIAÇÃO JÁ!
200 FIXO + 16% DE REAJUSTE SALARIAL!
ATENDIMENTO COM QUALIDADE NO HU!
ABAIXO À UNIVESP (ENSINO À DISTÂNCIA)!
REGULARIZAÇÃO DAS VAGAS PÓS 1988!
POR UMA CARREIRA CONSTRUÍDA PELOS TRABALHADORES!
Ameaça dos “contra”
A violenta ação policial, digna dos piores tempos da Ditadura Militar, desencadeada pela reitora Suely Vilela, deu vida aos grupelhos de extrema direita que existem na USP, como na época do Comando de Caça aos Comunistas (CCC).
No último domingo, dois carros com estudantes e um professor da Poli saíram pelo campus arrancando todas as faixas das unidades em greve, foram ao Sintusp e colaram cartazes com conteúdo fascista contra os trabalhadores, inclusive um com a famosa foto do Serra com a metralhadora e a inscrição “Atire no Brandão!”
Agora, corre informações, algumas na imprensa, que há um chamado dos “contra a greve” para invadir o Sintusp ao meio dia de hoje, uns dizendo que vão “botar para quebrar”, outros que farão um piquenique.
REINTEGRAÇÃO DE BRANDÃO E RETIRADA DOS PROCESSOS!

Comentário
Os jornais do PIG, jamais citam o nome do Serra, dizem que os alunos apenas querem a renuncia da reitora e da PM.

A Folha limitou o número para 1.200 alunos.
E no Jornal da Tarde, apenas mostram a divergência dos alunos que não apoiam a greve, mas também não destaca os problemas que alunos e profissionais exigem (como mostra a foto).

Falta de respeito com o os estudantes e profissionais da educação.
O PIG que apóia o governo declara fielmente sua parceria e mostra como está conivente ao governo que desmoralizou completamente a educação no Estado.

18/06/2009
HOJE A GRANDE MANIFESTAÇÃO
Chegou a hora de irmos às ruas, esclarecer a população, que vem acompanhando nossa greve pela imprensa, que muitas vezes distorce os fatos, sobre nossa luta em defesa da Universidade Pública e os brutais ataques que temos sofrido pelas tropas da PM, seguindo ordens da reitora Suely Vilela e do governo Serra.
Vamos dizer para todos aqueles que sustentam a Universidade Pública porque os funcionários, estudantes e professores da USP, Unesp e Unicamp precisam expulsar as tropas da PM da USP e abrir negociação com os reitores e, porquê nós, funcionários, estudante e professores da USP, aprovamos em Assembleias das 3 categorias, exigir a renúncia da reitora Suely.
Leia as notícias da UOL, Folha e do JT
UOL
http://www1.folha.uol.com.br/folha/videocasts/ult10038u583027.shtml

Folha
18/06/2009 - 14h36

Passeata de alunos e professores da USP chega à Brigadeiro; ovo é jogado contra grupo

FERNANDA PEREIRA NEVES - Colaboração para a Folha Online
Alunos, docentes e funcionários da USP, que realizam uma passeata em São Paulo, chegaram por volta das 14h20 desta quinta-feira à avenida Brigadeiro Luís Antônio. O grupo saiu do vão livre do Masp, na avenida Paulista, seguiu pelo sentido Paraíso da via e tem como destino o largo São Francisco (centro), onde fica a Faculdade de Direito da USP.
O grupo protesta contra a presença da Polícia Militar no campus da USP e pede a saída da reitora da universidade, Suely Vilela.
Um pequeno tumulto foi registrado durante a manifestação. Isso porque uma pessoa lançou um ovo contra o grupo, a partir de um prédio localizado na esquina das avenidas Paulista e Brigadeiro Luís Antonio. O ovo caiu na via, sem acertar ninguém, mas gerou protestos dos participantes do ato.
A foto abaixo não mostra o nome do Serra ( o PIG esconde isto).
Eduardo Knapp/Folha Imagem
Alunos, docentes e funcionários da USP protestam em São Paulo; passeata saiu da Paulista com destino ao largo São Francisco
Alunos, docentes e funcionários da USP protestam em São Paulo; passeata saiu da Paulista com destino ao largo São Francisco
Devido à passeata, a Brigadeiro está interditada. Os dois sentidos da Paulista também sofreram interdições, no início da caminhada. Isso porque os manifestantes saíram do vão livre e cruzaram a avenida. A pista sentido Paraíso foi totalmente ocupada. A recomendação é para que o motorista evite trafegar pelas vias onde ocorre a manifestação.
Segundo avaliação preliminar da Polícia Militar, ao menos 800 pessoas participam do ato, e o número pode aumentar. Os organizadores não deram estimativas.
O trânsito é ruim na região. De acordo com a CET, a pista sentido Paraíso da Paulista tem 2 km de lentidão desde a Brigadeiro Luís Antonio. O protesto, no entanto, não causou impacto no índice de congestionamento da cidade --eram 61 km de lentidão por volta das 14h30, ou 7,3% das vias monitoradas.
Flores
Um grupo cinco professores de Letras da USP levou caixas de flores para a manifestação. O objetivo é pedir paz e mostrar que a presença da PM no campus não é compatível com o ambiente universitário;
"Nós distribuímos flores também no dia 9 de junho para demonstrar nosso repúdio à violência e pedir a retirada da PM do campus e, mesmo assim, aconteceu o confronto. Por conta disso, decidimos voltar a pedir a paz e colocar as flores presentes em todas as manifestações futuras que envolverem os professores", afirmou a professora Rosângela Sarteschi;
Mais de 200 policiais militares acompanham a passeata e outros 50 aguardam os manifestantes no destino final da passeata, segundo o sargento da PM Vanderlei Barbosa, que comanda a operação. "Não acredito em novo confronto durante a manifestação. Os grevistas querem apenas expor à sociedade os problemas que encontra na USP", afirmou.
Reivindicação
Segundo Vilela, a presença da PM no campus objetivou "o equilíbrio entre o direito de greve e o direito de ir e vir das pessoas". Ela pediu na Justiça a reintegração de posse de oito edifícios da USP, "cujos acessos estavam obstruídos".
Na segunda-feira (15), 38 dirigentes de unidades da USP (de um total de 46 dedicadas ao ensino e à pesquisa e centros e institutos especializados) subscreveram um manifesto em que reiteram "total apoio à reitora no desempenho de seu papel institucional".
Para rebater o manifesto, outros nove diretores apresentaram ontem à reitora, Suely Vilela, um documento que repudia a presença dos policiais no campus.
18/06/2009 - 12h59

Mais de 200 PMs acompanham manifestação de funcionários e alunos da USP

FERNANDA PEREIRA NEVES - Colaboração para a Folha Online
Mais de 200 policiais militares acompanham, nesta quinta-feira, uma manifestação realizada por funcionários, alunos e professores da USP (Universidade de São Paulo). O grupo realizará uma passeata do vão livre do Masp, na avenida Paulista, até o largo São Francisco (centro de São Paulo) para protestar contra a presença da Polícia Militar na universidade e para pedir a renúncia da reitora Suely Vilela.
Por volta das 12h45, manifestantes se concentraram no vão livre do Masp, sem prejudicar o trânsito.
Segundo o sargento da PM Vanderlei Barbosa, que comanda a operação no local, 220 PMs já estão no Masp para acompanhar a passeata e outros 50 aguardam os manifestantes no largo São Francisco.
No último dia 9, uma manifestação na USP terminou em confronto com a polícia. Nesta quinta, no entanto, o sargento diz acreditar que o protesto será pacífico.
"Não acredito em novo confronto durante a manifestação. Os grevistas querem apenas expor à sociedade os problemas que encontra na USP", afirmou.
Representantes do Fórum das Seis --que representa funcionários, professores e estudantes das três universidades paulistas-- conversaram com o sargento na Paulista e se comprometeram a realizar o protesto pacificamente. Também ficou acertado que, conforme o número de participantes, serão ocupadas apenas 2 das 3 faixas da avenida.
"Para mim não é surpresa essa grande quantidade de policiais, devido aos fatos dos últimos dias. Eu espero que não tenha nenhum confronto, mas promessas de passeata pacífica, como a dada pelo comandante, já haviam sido feitas no dia 9 de junho, quando PMs e grevistas se confrontaram na USP", afirmou Magno de Carvalho, diretor do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP).
De acordo com ele, ônibus com manifestantes já saíram do campus Butantã da USP e de cidades do interior para se juntarem aos manifestantes que se concentram no Masp.
Para chegar ao largo São Francisco --onde fica a Faculdade de Direito da USP--, o grupo seguirá pela Paulista e, depois, seguirá pela avenida Brigadeiro Luís Antônio.
Reivindicação
Segundo Vilela, a presença da PM no campus objetivou "o equilíbrio entre o direito de greve e o direito de ir e vir das pessoas". Ela pediu na Justiça a reintegração de posse de oito edifícios da USP, "cujos acessos estavam obstruídos".
Na segunda-feira (15), 38 dirigentes de unidades da USP (de um total de 46 dedicadas ao ensino e à pesquisa e centros e institutos especializados) subscreveram um manifesto em que reiteram "total apoio à reitora no desempenho de seu papel institucional".
Para rebater o manifesto, outros nove diretores apresentaram ontem à reitora, Suely Vilela, um documento que repudia a presença dos policiais no campus.
Negociação
Representantes do Fórum das Seis --que representa funcionários, professores e estudantes das três universidades paulistas-- realizaram na última terça-feira (16) com o Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas) para discutir a retomada das negociações.
Os grevistas querem reajuste salarial de 16%, mais R$ 200 fixos, além do fim de processos administrativos contra servidores e alunos que participaram de protesto anterior --que resultou em dano ao patrimônio.
As negociações entre o Cruesp e o Fórum das Seis estão paradas desde 25 de maio. Na ocasião, um grupo de estudantes invadiu a reitoria após os reitores impedirem parte dos alunos e um sindicalista de participar da reunião.
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18/06/2009 - 02h40

Diretores rebatem colegas que apoiam PM na USP; veja manifestos

da Folha de S.Paulo
Para rebater um manifesto de apoio à permanência da Polícia Militar na USP assinado por 38 dirigentes, outros nove diretores apresentaram ontem à reitora, Suely Vilela, um documento que repudia a presença dos policiais no campus.
Entre os signatários estão os diretores da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas), da Faculdade de Educação e da ECA (Escola de Comunicações e Artes).
Luiz Carlos Murauskas-16.jun.2009/Folha Imagem
Manifestantes pedem a saída da reitora Suely Vilela e da polícia; reitoria afirma que aumento que grevista pede inviabiliza a USP
Manifestantes pedem a saída da reitora Suely Vilela e da polícia; reitoria afirma que aumento que grevista pede inviabiliza a USP
O primeiro documento foi assinado pelos diretores da Poli (Escola Politécnica), da Faculdade de Direito, da FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo) e da FEA (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade), entre outros. Eles consideraram justificável a presença da força policial no campus para o cumprimento de ordem judicial.
A reitora solicitou a ação da PM por meio de um pedido judicial de reintegração de posse, para que prédios não fossem obstruídos por grevistas --uncionários de USP, Unicamp e Unesp reivindicam reajuste maior, entre outros pontos.
No dia 9, houve confronto entre policiais e manifestantes, dentro da Cidade Universitária. Os dois grupos defendem a permanência de Vilela.
Na Unicamp, a Adunicamp (associação de docentes) e o STU (sindicato dos trabalhadores) avaliaram que aumentou a adesão de funcionários e professores à greve.
Segundo o sindicato, a adesão de servidores aumentou de 40% para 50% ontem. Para a direção da Unicamp, apenas 5% dos funcionários e professores aderiram.
Os servidores estão parados há cerca de três semanas. Os professores iniciaram a paralisação na segunda-feira. Os estudantes também estão com as atividades paralisadas. Na Unesp, os funcionários estão parados em ao menos 11 campi.
Veja as íntegras dos manifestos a favor e contra a presença da PM na USP
Manifesto contra a permanência da polícia na USP
"Os dirigentes abaixo assinados apoiam a Reitora no desempenho de seu legítimo papel institucional. Repudiam a permanência da polícia no campus. Repudiam ações de constrangimentos internos que impedem a Universidade de ser um espaço plural e democrático de geração e transmissão de saber e de debate de ideias.
Apoiam e clamam por ações de diálogo e negociação entre os diferentes segmentos da comunidade USP de modo a encontrar soluções para as graves questões que enfrentamos.
São Paulo, 16 de junho de 2009.
  • Sandra Margarida Nitrini Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas;
  • Sonia Penin Faculdade de Educação;
  • Mauro Wilton de Sousa Escola de Comunicações e Artes;
  • Ana Lucia Duarte Lanna Instituto de Estudos Brasileiros;
  • César Ades Instituto de Estudos Avançados;
  • Cecília Helena Salles de Oliveira Museu Paulista;
  • José Aquiles B. Grimoni Instituto de Energia e Eletrotécnica;
  • José Luis de Moraes Museu de Arqueologia e Etnologia;
  • Sergio Antonio Vanin Museu de Zoologia."
Manifesto de dirigentes de unidades da USP
"Os Dirigentes de Unidades da Universidade de São Paulo, abaixo assinados, reafirmam sua firme convicção nos valores democráticos e éticos que devem reger a vida universitária, que incluem o convívio civilizado com o contraditório, o debate profundo de ideias e o inegociável respeito aos direitos humanos e constitucionais, bem como às leis que regem a convivência comum no Estado Democrático de Direito.
Entendemos como de fundamental importância manifestarmo-nos em defesa da Universidade, reiterando total apoio à Reitora no desempenho de seu papel institucional, na implementação dos princípios acima mencionados.
Conclamamos toda a comunidade universitária ao entendimento em torno do respeito ao direito de greve e da livre expressão de ideias, refutando qualquer tipo de violência, seja por grevistas ou por policiais. Ao mesmo tempo, enfatizamos que, nos termos da lei, as manifestações e atos de persuasão utilizados pelos grevistas devem preservar o acesso ao trabalho, sem causar ameaça ou dano às pessoas ou ao patrimônio público, como os que geraram, em primeira instância, a necessidade das ações judiciais de reintegração de posse e a subsequente presença da polícia no campus para seu cumprimento.
São Paulo, 15 de junho de 2009.
  • Glaucius Oliva - Instituto de Física de São Carlos;
  • Alejandro Szanto de Toledo - Instituto de Física;
  • Augusto César Cropanese Spadaro - Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto;
  • Luiz Fernando Pegoraro - Faculdade de Odontologia de Bauru;
  • Welington Braz Carvalho Delitti - Instituto de Biociências;
  • Maria do Carmo Calijuri - Escola de Engenharia de São Carlos;
  • Nei Fernandes de Oliveira Júnior - Escola de Engenharia de Lorena;
  • Sebastião de Sousa Almeida - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto;
  • José Antonio Visintin - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia;
  • Benedito Carlos Maciel - Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto;
  • Maria Cristina de Souza Campos - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto;
  • Luiz Roberto Giorgetti de Britto - Instituto de Ciências Biomédicas;
  • Osvaldo Luiz Bezzon - Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto;
  • Go Tani - Escola de Educação Física e Esporte;
  • Oswaldo Baffa Filho - Centro de Informática de Ribeirão Preto;
  • Paulo Domingos Cordaro - Instituto de Matemática e Estatística;
  • Yolanda Dora Martinez Évora - Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto;
  • Ivan Gilberto Sandoval Falleiros - Escola Politécnica;
  • Colombo Celso Gaeta Tassinari - Instituto de Geociências;
  • Emma Otta - Instituto de Psicologia;
  • Ana Maria S. Pires Vanin - Instituto Oceanográfico;
  • Hans Viertler - Instituto de Química;
  • José Alberto Cuminato - Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação;
  • Ignácio Maria Poveda Velasco - Faculdade de Direito de Ribeirão Preto;
  • Holmer Savastano Júnior - Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos;
  • Chester Luiz Galvão César - Faculdade de Saúde Pública;
  • João Grandino Rodas - Faculdade de Direito;
  • Antonio Roque Dechen - Escola Superior de Agricultura 'Luiz de Queiroz';
  • Valdir José Barbanti - Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto;
  • Sylvio Barros Sawaya -Faculdade de Arquitetura e Urbanismo;
  • Edson Antonio Ticianelli - Instituto de Química de São Carlos;
  • Isilia Aparecida Silva - Escola de Enfermagem;
  • Carlos Roberto Azzoni - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade;
  • Tércio Ambrizzi - Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas;
  • Dulcinéia Saes Parra Abdalla - Faculdade de Ciências Farmacêuticas;
  • Marcos Boulos - Faculdade de Medicina;
  • Carlos de Paula Eduardo - Faculdade de Odontologia;
  • Dante De Rose Júnior - Escola de Artes, Ciências e Humanidades."
Colaborou a Agência Folha, em Campinas
Leia mais sobre a greve da USP
Jornal da tarde
Mais confusão na 'greve da greve

Elida Oliveira

Alunos contrários à paralisação foram impedidos de fazer manifestação ontem
Terminou em empurra-empurra a primeira manifestação de estudantes contrários à greve que paralisa parte dos serviços da Universidade de São Paulo (USP) desde 5 de maio. À noite, em outro ato, um aluno contrário à paralisação foi agredido. [br][br]Pela manhã, a intenção do grupo era fazer um piquenique em frente à sede do Sindicato dos Trabalhadores (Sintusp) ao meio-dia. Mas, desde as 10h30, um grupo de trabalhadores estava no local para impedir o protesto, chamado de “greve da greve”. Integrantes do sindicato acusaram os alunos que organizaram a mobilização de “fascistas” por tentar “ferir os direitos do trabalhador de paralisar suas atividades”.[br][br]Os alunos contra a greve passaram por unidades da USP para convidar colegas para o piquenique. Seis integrantes desse grupo foram expulsos aos empurrões quando atravessavam o espaço próximo ao Sintusp, dentro do bolsão da Escola de Comunicações e Artes (ECA). [br][br]O estudante de Engenharia da Computação Ivan Terng, de 24 anos, foi um deles. “Tínhamos combinado uma manifestação pacífica. Estávamos passando e eles vieram nos agredir.” O aluno de Letras Leandro Paixão, de 41 anos, estava entre os grevistas. “Nossa orientação era não tocar em ninguém. Mas eles que não venham aqui, no espaço do trabalhador, fazer uma provocação.”[br][br]Segundo o funcionário da USP Bruno Mandeli, de 25 anos, alguns alunos levantaram placas com frases agressivas dirigidas ao ex-funcionário Claudionor Brandão, demitido por processos administrativos e para quem os grevistas pedem readmissão. Para o aluno de Administração Yuri Zanoni, de 19, a luta estudantil perdeu o foco. “É a isso que se resume a pauta dos estudantes: pedir a readmissão de um funcionário.” [br][br]Durante a confusão, que durou cerca de 15 minutos, membros da diretoria do Sintusp fecharam barracas de lanche que ficam na área externa do sindicato e servem de alternativa para enquanto os bandejões estão fechados. A estudante de Economia Luciana Pires, de 19, sentiu-se prejudicada. “Quero ver para qual grevista eu mando a conta da minha alimentação e do meu transporte.”[br][br]Às 18h55, alunos contra a greve se reuniram novamente, dessa vez na Praça do Relógio, para outro ato que durou uma hora . Por volta das 20 horas, quando o grupo se dispersava, o aluno de História Rodrigo Sousa Neto, de 22 anos, foi agredido por um colega de curso na Praça dos Bancos. Ele registrou queixa na polícia.