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26 de ago. de 2009

GOVERNO ACATA ORIENTAÇÃO DA APEOESP E REPUBLICA CALENDÁRIO DE REPOSIÇÃO

Da APEOESP - 26.08.09

A Secretaria de Estado da Educação acatou reivindicações da APEOESP e alterou orientações sobre o calendário de reposição de aulas em função da gripe A (suína). Durante a reunião com o secretário da Educação, na quinta-feira, 20, a APEOESP questionou orientações encaminhadas pela Secretaria que determinava que supervisores e dirigentes regionais definissem a forma e o período de reposição de aulas não ministradas devido à gripe A (suína); reforçou o posicionamento de que o calendário da reposição deve ser definido pelo Conselho de Escola.

No sábado, 22, o “Diário Oficial” trouxe publicada a Instrução Conjunta Cenp/Cogsp/CEI/DRHU, com orientação ao diretor para que elabore com a equipe escolar o plano de aulas e consulte o Conselho de Escola sobre a viabilidade da programação proposta. Além disso flexibiliza as atividades planejadas para o desenvolvimento dos conteúdos das disciplinas ministradas aos sábados: parte dos conteúdos podem ser ministrados em sala e parte em atividades extraclasse (lição de casa, por exemplo).

A APEOESP entende que o cálculo da reposição de aulas deve levar em consideração o mínimo de 800 horas e não o de dias letivos (200) dias. Desta forma, para elaborar seu plano de reposição, o professor deve calcular o número de horas/aula já ministradas no primeiro semestre e quantas horas deverá lecionar ainda até o dia 23 de dezembro. Se for menor do que 800 horas/aula, ministrar como reposição as horas restantes.

25 de ago. de 2009

AULAS VÃO SER REPOSTAS ATÉ NO SÁBADO A NOITE

Flávia Martins y Miguel - Agora 25-08-09

As aulas de reposição dos alunos do período noturno de cerca de 3.500 escolas da rede estadual serão dadas aos sábados à noite. Em muitas unidades, os alunos ainda não foram avisados e em outras já têm gerado reclamações.

A reposição precisa ser feita por conta dos dez dias perdidos por causa da gripe suína. Segundo a Secretaria de Estado da Educação, para este grupo de alunos as aulas podem ser recuperadas neste dia com horas menos extensas e trabalhos extraclasse. De acordo com a pasta, as escolas estão livres para criar horários mais flexíveis e liberar os alunos mais cedo aos sábados.

"Elas (as escolas) podem colocar um horário de 17h às 19h e depois complementar com outras atividades. A escola sabe muito bem o que é melhor pra ela", afirmou a coordenadora de normas pedagógicas da Educação, Valéria de Souza. A Diretoria de Ensino Centro-Sul, na capital, confirmou a reposição de aulas aos sábados à noite em parte das 72 escolas sob sua responsabilidade que oferece aulas neste turno a partir do próximo sábado.

A diretoria de ensino diz que recebeu o cronograma de uma minoria informando a reposição no período da tarde aos alunos que estudam à noite. Nestas instituições, a inexistência de turmas no horário vespertino vai permitir aos estudantes escapar de assistir aula em um sábado à noite. "Se as outras não tem essa possibilidade vai ter que fazer a atividade à noite mesmo. Os alunos não podem ficar sem estes dez dias", afirmou a dirigente de ensino, Maria Isabel Faria.

A grande incidência de alunos que trabalham entre aqueles que optam em estudar à noite também preocupa a dirigente. Segundo Maria Isabel, existe a necessidade de uma atenção maior para este grupo dentro da escola.
"A imensa maioria trabalha à noite. Este turno é mais complicado. Mas é possível diminuir a carga e buscar alternativa para eles", admitiu.

No último sábado, a Secretaria da Educação publicou uma portaria orientando as escolas a tentar flexibilizar a utilização do final de semana para a reposição das aulas. De acordo com a pasta, o ideal para as escolas é tentar utilizar o maior número de dias possíveis que seriam vagos no meio da semana para tornar como letivo. Segundo Valéria, os feriados e dias de reuniões são adequados para serem adiados. "É melhor que transfiram uma reunião de professores para o final de semana. É melhor o corpo docente trabalhar nestes dias do que os alunos", disse.

Por lei, as escolas devem oferecer 200 dias letivos. As escolas municipais começam a repor as aulas no próximo sábado. A Secretaria Municipal da Educação não soube afirmar se haverá reposição à noite assim como na rede estadual.

ESTUDANTES REJEITAM A MEDIDA E DIZEM QUE TERÃO TRANSTORNOS

Gilberto Yoshinaga - Agora 25-08-09

A possibilidade de ter de repor aulas nas noites de sábado preocupa alunos do período noturno de escolas estaduais. Para eles, que em boa parte dos casos trabalham ou têm filhos, a reposição significará mais transtorno e menos tempo para cuidar de assuntos pessoais.

É o caso da autônoma Elaine Alves Pereira, 32 anos, aluna da escola estadual João Kopke, localizada em Campos Elíseos (região central de SP). "Trabalho e tenho quatro filhos. Sábado é o único dia que tenho para cuidar da casa", afirma ela, que prefere opções à reposição das aulas. "Poderiam dar atividades para fazermos em casa ou pela internet", sugere Elaine.

Aluno da mesma escola, o vendedor Dhyonatan de Araújo, 22 anos, também é contra. "No sábado, saio às 15h do trabalho, que fica perto da escola. Moro em Heliópolis [zona sul de SP]. Se a reposição for à noite, vou ter que ficar na rua até a aula começar. Não vai dar tempo de ir para casa."

Segundo um funcionário, até amanhã a escola estadual João Kopke vai decidir se a reposição para o período noturno será feita nas tardes ou noites de sábado. Essa escolha é facultativa.

ESTUDANTES REJEITAM A MEDIDA E DIZEM QUE TERÃO TRANSTORNOS

Gilberto Yoshinaga - Agora 25-08-09

A possibilidade de ter de repor aulas nas noites de sábado preocupa alunos do período noturno de escolas estaduais. Para eles, que em boa parte dos casos trabalham ou têm filhos, a reposição significará mais transtorno e menos tempo para cuidar de assuntos pessoais.

É o caso da autônoma Elaine Alves Pereira, 32 anos, aluna da escola estadual João Kopke, localizada em Campos Elíseos (região central de SP). "Trabalho e tenho quatro filhos. Sábado é o único dia que tenho para cuidar da casa", afirma ela, que prefere opções à reposição das aulas. "Poderiam dar atividades para fazermos em casa ou pela internet", sugere Elaine.

Aluno da mesma escola, o vendedor Dhyonatan de Araújo, 22 anos, também é contra. "No sábado, saio às 15h do trabalho, que fica perto da escola. Moro em Heliópolis [zona sul de SP]. Se a reposição for à noite, vou ter que ficar na rua até a aula começar. Não vai dar tempo de ir para casa."

Segundo um funcionário, até amanhã a escola estadual João Kopke vai decidir se a reposição para o período noturno será feita nas tardes ou noites de sábado. Essa escolha é facultativa.

19 de ago. de 2009

APÓS FÉRIAS, ESCOLAS FAZEM BLITZE ANTIGRIPE

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Léo Arcoverde, Talis Mauricio e Folha de S. Paulo
do Agora 18-08-09

Mesmo com a prorrogação do recesso escolar por duas semanas, ninguém escapou à preocupação com a gripe A (H1N1) na retomada das aulas. Ontem pela manhã, em 16 escolas visitadas pelo Agora nas quatro regiões da capital, pais, professores e alunos não falavam em outro assunto.

Na maioria das escolas visitadas havia sabonete líquido, papel toalha, cartazes e cartilhas com informações sobre a gripe suína. Em algumas unidades da prefeitura havia álcool em gel. Na zona leste, alunos de três escolas reclamaram de falta de orientação e de sabonete líquido.

Em Perdizes (zona oeste de SP), um aluno do ensino fundamental do colégio particular Alfredo Castro foi retirado da sala após espirrar por duas vezes, dizem colegas. A secretaria informou que ele tinha 38 graus de febre. A diretoria disse que se manifestará hoje.

No Capão Redondo (zona sul de SP), os irmãos Willian, 14 anos, e Deivison Teixeira da Silva, 12, primeiros a chegar à Escola Estadual Presidente Café Filho, afirmaram que a mãe os orientou a lavar as mãos e a beber água. "Falou para a gente não ficar perto de gente espirrando", disse Deivison.

Na Emei Castro Alves, na Capela do Socorro, também na zona sul, as crianças viram um teatro com orientações sobre quais cuidados tomar.

Na Escola Estadual Alberto Cardoso de Mello Neto, no Tucuruvi (zona norte de SP), alunos usavam máscaras. "Vim com a máscara só para zoar [sic]. Mas meus pais pediram para eu tomar cuidado", disse Pedro de Souza Guimarães, 17.

O secretário estadual da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, disse que os professores foram orientados a pedir que os alunos com máscara, se estiverem gripados, voltem para suas casas. Se não, que tirem as máscaras. Os alunos e funcionários com sintomas de gripe estão sendo orientados a ficar em casa. O clima seco, que segundo médicos pode contribuir para a disseminação do vírus da gripe suína, deve ser atenuado hoje, com a chegada de uma frente fria.

Os colégios da zona leste em que alunos reclamaram de falta de orientação são as escolas estaduais Prof. Adolpho Pluskat, na Vila Curuça e Prof. Dario Monteiro de Brito e a Emef Prof. Carlos Pasquale, no Itaim Paulista. As secretarias da Educação disseram que as escolas têm recebido todo o material de higiene e o informativo.

Para tratar as crianças, os governos de São Paulo e do Rio começaram a distribuir o Tamiflu líquido, a versão para crianças do remédio usado contra a gripe A.

SOBRE O ANO LETIVO E A REPOSIÇÃO ...

De Supervisor de Ensino - 18.08.09

A Suspensão das atividades escolares em decorrência da pandemia de gripe, trouxe novamente a baila importante discussão sobre o que seria um dia letivo ou um ano letivo escolar. Para as escolas públicas estaduais e municipais, a suspensão das atividades tratou-se de uma imposição dos governantes, muito provavelmente por medo, em decorrência da fragilidade do sistema público de saúde. Para as escolas particulares tratou-se de uma recomendação da Secretaria da Saúde, abraçada pelo Sindicato dos mantenedores de escolas particulares, com a quase certeza de que não precisariam repor o período, dado que, de saída, o Presidente do Conselho Estadual de Educação de São Paulo, acenou com tal possibilidade para as escolas particulares, embasado sabe-se lá em que, uma vez que a legislação, tanto federal quanto estadual, não deixa a menor possibilidade de redução do ano letivo. O ano escolar, na educação básica, mais do que um conceito é um mandamento. Não poderia ser diferente.

Não é a primeira vez que o Conselho Estadual de Educação de São Paulo faz concessões aos mantenedores da rede privada. Exemplo recente, a regulamentação do Ensino Fundamental de 09 (nove) Anos deu origem a uma verdadeira lambança com relação ao ingresso no primeiro ano.

Desde a promulgação da LDB o Conselho Nacional de Educação, ao ser questionados sobre a mesma, assim tem se manifestado:

- Sobre a obrigatoriedade dos 200 (duzentos) dias letivos, "e sobre a possibilidade de não serem os mesmos observados, desde que cumpridas as 800 (oitocentas) ou mais horas que a lei estipula. Argumenta-se, para exemplificar, que uma escola cujo calendário estabelecesse 5 horas de trabalho escolar por dia em 5 dias de cada semana, ao longo de 180 dias totalizaria 900 horas anuais. Neste caso, alega-se que a solução encontraria amparo no art. 24, inciso I da LDB, onde a ênfase estaria colocada nas horas anuais mínimas de trabalho escolar e não nos 200 dias. O argumento não encontra respaldo no dispositivo invocado”.
Vejamos o que ele registra:

Art. 24 - A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns.

I - a carga horária mínima anual será de oitocentos horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado a exames finais, quando houver.

"A exigência do dispositivo é biunívoca e, portanto, não coloca ênfase em apenas um dos parâmetros. A lei obriga a uma carga horária mínima anual de oitocentas horas, mas determina sejam elas distribuídas por um mínimo de duzentos dias. Portanto, mínimo de oitocentas horas ao longo de pelo menos duzentos dias, por ano. O aumento do ano letivo para um mínimo de 200 dias (era um mínimo de 180, na lei anterior), significou importante inovação. Acrescentando tratar-se de um avanço que retira o Brasil da situação de país onde o ano escolar era dos menores. Portanto, não há como fugir deste entendimento: o legislador optou por aumentar a carga horária anual, no ensino regular, para um mínimo de oitocentas horas que serão totalizadas em um mínimo de duzentos dias por ano. Sobre isto, não há ambigüidade”.

- Sobre os calendários escolares, "é mantido o que já se permitia na lei anterior. Em outras palavras, é admitido o planejamento das atividades letivas em períodos que independem do ano civil, recomendado, sempre que possível, o atendimento das conveniências de ordem climática, econômica ou outras que justifiquem a medida, sem redução da carga de 800 horas anuais".

- Sobre o dia letivo "é de se ressaltar que o dispositivo legal (art. 24, inciso I) se refere a horas e não horas-aula a serem cumpridas nos ensinos fundamental e médio. Certamente, serão levantadas dúvidas quanto à correta interpretação dos dispositivos que tratam desta questão. Portanto, quando obriga ao mínimo de "oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar", a lei está se referindo a 800 horas de 60 minutos ou seja, um total anual de 48.000 minutos. Quando, observado o mesmo raciocínio, dispõe que a "jornada escolar no ensino fundamental é de 4 horas de trabalho efetivo em sala de aula", está explicitando que se trata de 240 minutos diários, no mínimo".

- Sobre as atividades escolares elas "se realizam na tradicional sala de aula, do mesmo modo que em outros locais adequados a trabalhos teóricos e práticos, a leituras, pesquisas ou atividades em grupo, treinamento e demonstrações, contato com o meio ambiente e com as demais atividades humanas de natureza cultural e artística, visando à plenitude da formação de cada aluno. Assim, não são apenas os limites da sala de aula propriamente dita que caracterizam com exclusividade a atividade escolar de que fala a lei. Esta se caracterizara por toda e qualquer programação incluída na proposta pedagógica da instituição, com frequência exigível e efetiva orientação por professores habilitados. Os 200 dias letivos e às 800 horas anuais englobarão todo esse conjunto".

Reduzir o calendário escolar, seria o mesmo que subtrair um direito. A lei foi pensada em função das crianças, de seus direitos e necessidades. O que se espera é que a qualidade das reposições seja no mínimo igual à dos dias normais de trabalho.

Os professores, tanto da rede pública, quanto da rede privada, sabem que é preciso cumprir os 200 dias letivos, e enquanto profissionais, esperam dos "patrões" a contrapartida financeira, quando as horas trabalhadas ultrapassarem o que rezam seus "contratos de trabalho".

Espera-se dos "mantenedores" e dos "governantes" que remunerem, as horas e ou dias, que os docentes e demais funcionários tiverem que cumprir além de suas jornadas, em função da reposição dos dias de suspensão das atividades.

Atenciosamente

Obs. No caso do município de São Paulo, houve, através de Portaria de SME, ampliação do recesso escolar, portanto não cabe aos professores repor recesso, mas sim às escolas garantirem os duzentos dias letivos, pagando em JEX para os professores que trabalharem além de suas jornadas.

18 de ago. de 2009

GRÁVIDA DÁ AULA NA REDE MUNICIPAL

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Marici Capitelli e Elvis Pereira jornal da tarde 18-08-09

Uma professora grávida voltou ao trabalho dentro da sala de aula na rede municipal de ensino de São Paulo. “Falaram que eu só seria afastada se eu fosse infectada”, reclamou a professora de 27 anos, grávida de 5 meses. “Eu tenho 35 alunos na minha classe e teve um menino que mandamos embora hoje (com sintomas de gripe)”.

Diferentemente do governo do Estado, não há orientação para afastar as grávidas do convívio direto com o público no serviço municipal de São Paulo. A Secretaria Municipal de Educação informou que quem apresentar os sintomas ou “tiver dúvidas quanto aos cuidados” deve procurar um médico. Um eventual afastamento só ocorre se o profissional de saúde indicar.

Por meio de seu Twitter, o secretário Alexandre Schneider disse na última sexta-feira ter havido uma reunião entre os titulares de Saúde e Gestão para tratar do assunto. As duas pastas foram procuradas. A primeira disse que o assunto seria tratado pela Educação. A segunda não respondeu.

Não houve publicação de uma portaria em Diário Oficial - procedimento normalmente adotado - sobre o assunto. Isso deve ocorrer hoje, segundo a pasta.

Sem uma portaria, o assunto não tem um procedimento padrão nas escolas da rede municipal. Em um CEU da zona leste, a funcionária da secretaria foi orientada a encaminhar as grávidas para serviços administrativos.

Reposições

As escolas municipais têm até o dia 28 para enviarem às Diretorias Regionais de Ensino o plano de reposição das aulas. Os alunos precisam repor 10 dias para cumprir o calendário de 200 dias letivos. O encerramento do ano letivo foi mantido em 23 de dezembro.

O prefeito Gilberto Kassab (DEM) ressaltou ontem que as crianças vão dispor de transporte escolar nos dias de reposição, que podem acontecer aos sábados, em emendas de feriados ou em dezembro. Kassab acompanhou a volta às aulas na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) João de Deus, na Capela do Socorro, zona sul. Lá, os alunos ganharam cartilhas com desenhos sobre a gripe A e fizeram atividades sobre a doença.

“As salas estão lotadas”, destacou o coordenador pedagógico, Norisvaldo Vitrio, que temia que os pais não levassem os filhos à escola.

4 de ago. de 2009

Gripe suína - Tamiflu causou efeitos colaterais e até pesadelos em crianças, diz estudo

Tamiflu

Grã-Bretanha deixou de usar Tamiflu para prevenção da gripe suína

Dois estudos divulgados na quinta-feira com crianças britânicas mostraram que mais da metade das que tomaram Tamiflu, o remédio indicado para prevenção e tratamento da gripe suína, sofreram de efeitos colaterais, como náusea, dores, insônia e até pesadelos.

Os estudos foram conduzidos por especialistas da Agência de Proteção de Saúde (HPA, na sigla em inglês) da Grã-Bretanha e publicadas no site da revista científica Eurosurveillance.

Em um dos estudos, os dados foram levantados em uma escola no sudoeste da Inglaterra. As crianças – de 11 e 12 anos de idade – começaram a tomar a medicação depois que alguns colegas foram diagnosticados com gripe suína.

Os pesquisadores investigaram dados de 248 crianças que tomaram o remédio apenas para prevenção da doença.

'Comportamento estranho'

"Cinquenta e um por cento tiveram sintomas como náusea (31,2%), dor de cabeça (24,3%) e dor de barriga (21,1%). Apesar de algumas crianças estarem doentes com algum tipo de sintoma parecido com os da gripe, nenhuma estava infectada com o vírus A (H1N1)", diz o estudo.

Segundo a pesquisa, 77% das crianças fizeram o tratamento completo com Tamiflu e 91% usaram o remédio por pelo menos sete dias seguidos.

Os cientistas disseram que os efeitos pesquisados são comuns e que "o desconforto dos efeitos colaterais precisa ser considerado" pelos pais que dão o Tamiflu para seus filhos como forma de prevenção.

Outro estudo do HPA em três escolas de Londres, também publicado no Eurosurveillance, com 103 crianças mostrou que 85 delas tomaram a medicação para se prevenir, depois que um colega de aula foi diagnosticado com a gripe. Uma das escolas chegou a ficar fechada por dez dias.

Dos 85, 45 sofreram pelo menos um dos efeitos colaterais. Os mais comuns foram náusea (29%), dores estomacais ou cãibras (20%) e problemas de sono (12%), como insônia e pesadelos.

Dezoito por cento sofreram efeitos neuropsiquiátricos, como falta de concentração, sensação de confusão, pesadelos e "comportamentos estranhos".

O estudo foi conduzido em abril e maio, antes de o governo britânico parar de indicar o Tamiflu para prevenção. Atualmente o remédio é usado apenas para tratamento de pessoas já infectadas ou com suspeita.

Fonte: BBC Brasil

Postado em 31.07.09 - Atualizado em 04.08.09

Gripe Suína - Influenza - H1N1 - O medo é arma nas mãos "deles"

A mentira da gripe suína

Recomendo vivamente que você assista a este vídeo e o repasse a seus amigos e familiares.

Não deixemos que o medo imposto pela elite nos domine. Assista e reflita.

Temos que agradecer ao Brivaldo, de Recife*, leitor do blog Cidadania.com, que descobriu esse importante documento. Bendita seja a internet.

Vá para o site do Planeta Ígnis e assista ao vídeo

Postado por RLocatelli Digital - 03.08.09

H1N1 - Gripe Suína/ Outros vírus - Influenza - PARA MINISTRO, É UM "DISPARATE" ADIAR AULAS

Temporão (Saúde) afirma que a recomendação para prevenir a gripe suína é manter em casa só crianças e funcionários com sintomas da doença

5 Estados prorrogaram férias escolares para tentar conter pandemia; próprio ministério havia transferido aos Estados decisão de adiar ou não aulas

Foto: Caio Guatelli

Guilherme Germano, que teve as aulas suspensas, usa o computador para atividades on-line

DA SUCURSAL DO RIO
DA REPORTAGEM LOCAL
DA AGÊNCIA FOLHA 04/08/09

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse ontem considerar um "disparate" alunos sadios terem o início das aulas adiado por conta da gripe suína. Segundo ele, a recomendação do ministério é que devem ficar em casa apenas as crianças e funcionários com sintomas como febre e tosse.
"Quem não tem sintoma não tem que ficar em casa. Seria um disparate total", disse ontem em evento no Rio. Os governos de São Paulo, Rio, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas prorrogaram as férias escolares.
A decisão foi tomada após o próprio ministério divulgar nota, na semana passada, em que transferia aos Estados a decisão de adiar ou não o início das aulas como estratégia para conter a disseminação do vírus.
Em vários Estados, as aulas foram adiadas para o dia 17. O secretário da Saúde de SP, Luiz Roberto Barradas Barata, argumentou que, a partir desta data, a temperatura estará mais
amena e já terá passado o prazo que costuma durar uma epidemia de gripe (cerca de oito semanas). Ele não comentou a declaração do ministro.
O secretário da Saúde do Rio Grande do Sul, Osmar Terra, afirmou que as aulas foram adiadas com base na opinião de um comitê de especialistas. Já o governador Aécio Neves (Minas) diz que "foi uma medida preventiva" e que o Estado está "atento, mas não alarmado".

Exagero
Além da rede pública, várias escolas particulares e universidades também prorrogaram as férias. Eitan Berezin, presidente do departamento científico de infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, acha que houve um certo exagero. "Até os adolescentes do ensino médio poderiam ter aulas", diz.
Berezin, porém, diz que a recomendação em relação às crianças é válida. "É uma medida importante para creches e escolas com crianças menores, porque elas se beijam e abraçam mais, têm mais contato."
O infectologista David Uip, diretor do Instituto Emílio Ribas, participou da reunião em SP que definiu pelo adiamento das aulas. Segundo ele, a decisão foi acertada, já que dados recentes mostram que a transmissão do vírus por crianças é o dobro da por adultos.
Esper Kallas, infectologista da USP, diz que o efeito da medida será pequeno, já que existem outras formas de aglomeração, como cinema e shopping, que não são evitadas.
Mas, em São Paulo, algumas das escolas que decidiram não suspender as aulas enfrentaram a resistência de pais.
Na Agostiniano Mendel (zona leste de SP), pais foram à diretoria pedir a suspensão das atividades, que recomeçaram ontem. Os alunos foram informados que, nesta semana, haverá revisão de conteúdo, com presença obrigatória. Procurada, a escola não se manifestou.
No Liceu Pasteur (zona sul), os alunos afirmam que metade dos estudantes faltou, já que a presença não é obrigatória. "Liguei para a escola para saber se vão se responsabilizar se algum aluno ficar doente", diz a acupunturista Leila de Castro, 39, mãe de Giovanna, 15.
Temporão criticou previsões de expansão da doença. "Existem os futurólogos do caos que escrevem um monte de besteira. Saiu na imprensa que nós teríamos milhões de casos, [projeção] em cima do modelo matemático feito para um vírus diferente de uma doença que não existiu. Chega a ser patético."

3 de ago. de 2009

A(s) Gripe(s) e as escolas - As versões de cientistas (fato), da imprensa e dos governos de São Paulo

Gripe suína: um balanço


Por Azenha - 02.08.09

Texto: Conceição Lemes

O Ministério da Saúde (MS) reúne nesta segunda-feira, em Brasília, especialistas de todo o país e do exterior para debater a influenza A (H1N1), mais conhecida como gripe suína.

O objetivo é fazer um balanço das medidas já adotadas e definir os próximos passos diante do quadro da nova gripe no país e no mundo. Consequentemente traçar recomendações para prevenção, atendimento, diagnóstico, assistência, produção e distribuição de medicamentos e vacinas.

INFLUENZA A VERSUS GRIPE COMUM


No Brasil, entre 25 de abril e 25 de julho, foram notificados 10.623 de casos com suspeita de gripe. Do total, 1.958 (18,4%) tiveram diagnóstico confirmado de influenza A e 669 (6,3%) de gripe sazonal, a gripe comum. As mulheres (56,9%) são mais afetadas pela gripe suína do que os homens (43,1%).

O detalhamento dos dados reforça uma evidência já revelada em boletins anteriores do Ministério da Saúde:

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Menina de 15 anos morre de parada cardíaca e TV Globo associa à Gripe Suína
Por Carlinhos de Medeiros - 02.08.09

Morte durante o voo
Jaqueline Ruas,
15 anos, morreu na madrugada deste domingo (2) de parada cardíaca durante um voo procedente de Orlando, Estados Unidos, com destino a Guarulhos, São Paulo, e a TV Globo tenta associar o fato a uma possível contaminação por vírus H1N1.

A adolescente foi atendida por dois médicos que estavam à bordo da aeronave, mas infelizmente ao aterrisar
no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), já chegou sem vida [...]


Segundo a TV Globo, a assessoria responsável pelo passeio turístico à Disney informou que e garota havia passado mal assim que chegou aos EUA, com sintomas da gripe suína, “como náuseas”, mas ao ser encaminhado ao Celebration Hospital para exames verificou-se que ela não estava cotaminada com a gripe.

Isso é que é jornalismo científico. Vamos aos fatos: A menina passou mal ao chegar a Orlando, sentindo náuseas, que segundo a TV Globo são sintomas da gripe suína. Não tenho conhecimentos médicos, mas a meu ver, é muito mais provável que náuseas tenha a ver com problemas cardiácos do que com gripe, seja ela suina ou não.

E tem mais, ao ser examinada constatou-se que ela não estava com a gripe, será? Não seria melhor fazer uma autopsia para verificar se realmente ela não foi fulminada por uma parada cardiorespiratória em decorrência de uma gripe suína? É uma hipótese bem ao estilo de Kamel...

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Esta é a mensagem do site da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo do Sr. Kassab



Retorno às aulas é adiado para 17 de agosto

Creches entram em recesso a partir do dia 3

A Prefeitura Municipal de São Paulo informa que, acatando a recomendação da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, divulgada nesta terça-feira (28), o retorno às aulas fica adiado para o próximo dia 17 de agosto nas Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs), Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEFs) e Educação de Jovens e Adultos (EJA e CIEJA).

Os Centros de Educação Infantil (CEIs), que não têm recesso em julho, também terão suas atividades suspensas até o dia 17, mas ficarão abertos até sexta-feira, dia 31, para atender e orientar os pais. Os funcionários administrativos das escolas e professores de toda a rede também entram em recesso.

As atividades externas dos CEUS serão mantidas, ficando fechadas apenas as salas de aula e os teatros.

As medidas foram tomadas após a Secretaria de Estado da Saúde analisar as recomendações e avaliações da Organização Mundial da Saúde (OMS) a respeito da propagação da gripe A/H1N1 e dos recorrentes relatos sobre o aumento do número de crianças e adolescentes atendidas nos pronto-socorros paulistas devido a problemas respiratórios. Veja a portaria
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Atualizado 19:30
Leia mais no site do Paulo Henrique Amorim:

Jornal transforma morte de brasileira numa crise suína mundial

Gripe Suína: made in TV Globo

27 de jul. de 2009

H1N1 - Gripe suína: mãe da menina de 11 anos, de Osasco, acusa governo de São Paulo

Em abril, o secretário disse que São Paulo estava preparada para enfrentar a doença, mas o que quiseram fazer assim que houve a primeira vítima foi se eximir das responsabilidades, minimizar, e dar a entender que se tratava de uma fatalidade. Para eles, os pacientes que estão morrendo tinham outros problemas de saúde. A minha filha, eu posso afirmar que não.

Do Estadão

”Governo quis justificar negligência”

Nilce Paula Laguna: mãe da menina de 11 anos, primeira a morrer de gripe suína no Estado; Dona de casa diz que filha não tinha problemas de saúde e acusa secretário de Estado de mentir sobre o caso para encobrir erros

Luísa Alcalde, JORNAL DA TARDE

Nilce Paula Laguna, mãe da menina de 11 anos - a primeira a morrer em decorrência da gripe suína no Estado -, diz que a filha era saudável, nunca teve qualquer deficiência imunológica e nem contraiu hantavírus, como o governo estadual informou na ocasião. No início do mês, em menos de cinco horas, a garota morreu por septicemia (infecção generalizada), causada pela bactéria pneumococo, em Osasco.

A dona de casa também contesta declarações do Secretário Estadual da Saúde, Luiz Roberto Barradas, de que a criança não tinha apresentado inicialmente sintomas da nova gripe quando foi internada.

A assessoria de imprensa da Secretaria da Saúde informou que Barradas não havia relacionado a morte ao hantavírus e sim havia dito que “estava havendo uma investigação sobre essa hipótese e que se acreditava que ela poderia ter tido essa doença na infância”. Ainda segundo o governo, o secretário deu as informações com base no prontuário médico da menina.

A sua filha tinha a saúde debilitada por ter contraído o hantavírus quatro anos antes?

Ela era sadia. Nunca teve hantavírus. Tenho o exame do (instituto) Adolfo Lutz para comprovar. Não sei de onde o governo tirou isso. O secretário disse que essa deficiência no sistema imunológico justificaria a morte da minha filha, o que é um absurdo. Fiquei profundamente irritada quando ouvi isso porque sabia que era mentira. Mas naquele momento não podia reagir porque a minha família estava hospitalizada. O governo quis criar um problema para justificar a falta de preparo dos médicos em diagnosticar a doença e do próprio Estado. Em abril, o secretário disse que São Paulo estava preparada para enfrentar a doença, mas o que quiseram fazer assim que houve a primeira vítima foi se eximir das responsabilidades, minimizar, e dar a entender que se tratava de uma fatalidade. Para eles, os pacientes que estão morrendo tinham outros problemas de saúde. A minha filha, eu posso afirmar que não.

A senhora pretende tomar providências legais?

Eu ainda estou estudando essas possibilidades. Mas o secretário me ofendeu e falou mentiras sobre o estado de saúde dela. Atropelou a ética médica. Agora, o que quero é esclarecer que ela era sadia. Amiguinhas dela ainda me procuram perguntando que doença ela tinha que fez com que morresse.

Que sintomas ela tinha ao chegar ao hospital?

Também não é verdade o que o secretário disse sobre ela chegar ao hospital sem sintomas de gripe. No prontuário está escrito que ela apresentava dores no corpo, vômito. Eu, que sou leiga, não tinha obrigação de suspeitar dessa gripe, embora já tivesse ouvido falar. Mas os médicos, sim. E em nenhum momento eles cogitaram essa possibilidade. Sequer nos perguntaram se tínhamos viajado para fora do País ou se tínhamos tido contato com estrangeiros. É um direito meu desconfiar de negligência.

Por Nassif - 27.06.09

26 de jul. de 2009

Que vergonha, "proféssor"

Por Azenha - 26.07.09

Caro "proféssor":

Acho que até você já se deu conta de que a Folha perdeu o rumo, né não?

Alguns leitores te subestimam.

Gostei da sua sugestão no caso da ficha falsa da Dilma, que a Folha publicou sem checar:

"No caso Memogate, que citei domingo passado, a rede de TV CBS constituiu comissão independente para apurar o que houve. Seu relatório foi divulgado publicamente e dele resultaram ampla revisão de procedimentos internos da Redação, a demissão de uma produtora e um pedido de desculpas da emissora à audiência. Sugiro à Folha fazer algo similar."

Se a Folha tivesse seguido a sugestão, quem seria demitido?

Acho que não dá para demitir o Otavinho, concorda?

Essa de titular a crítica à reportagem alarmista sobre a gripe suína de "No limite da irresponsabilidade", então, foi ótima.

Pelo que está dito no título e pelo que pode ser inferido a partir dele. Quem foi o tucano que agiu no "limite da irresponsabilidade"?

Pois é, o Otavinho levou o jornal para a zona do perigo e pelo jeito quer que o mundo se exploda.

A pior de todas, sem dúvida, foi a chamada de capa, acima da dobra, para as acusações sem provas do Daniel Dantas, não acha?

Como notou um leitor do Paulo Henrique Amorim, a primeira pergunta que o repórter da Folha fez ao Daniel Dantas foi abjeta...

Ele simplesmente deu uma levantada de bola espetacular para o banqueiro.

Compreendo que a Folha tem de pagar as contas, mas assim?

Que vergonha, proféssor.

abs

do Azenha

Temporão, a gripe suína e a mídia (irresponsável)

Por Azenha - 26.07.09

"se começar a embarcar na onda terrorista da mídia corporativa ... Reportagem da Folha sobre gripe suína é totalmente furada; uma irresponsabilidade."

Texto: Conceição Lemes

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, concedeu ontem uma longa entrevista sobre influenza A,ou gripe A, popularmente conhecida como gripe suína, à EBC (Empresa Brasil de Comunicação). Foi durante o programa Bom Dia, Ministro.

"Esse é um momento, onde a imprensa, a TV e os jornais tem grande responsabilidade de informar, educar, orientar a população", alertou Temporão. "É para que gente não crie um clima de insegurança ou de medo, que não são bons conselheiros."

Durante 59m e 42s, Temporão respondeu as dúvidas de âncoras de emissoras de rádio do Brasil inteiro.

Eis alguns trechos:

Comportamento da doença: Embora seja uma nova doença, que traz dúvidas, interrogações e insegurança, o seu comportamento na prática tem semelhanças muito grandes com da gripe comum. Seja do ponto de vista dos sinais, dos sintomas da letalidade, do tratamento e das medidas de prevenção.


Grupos de risco: São em geral crianças muito pequenas, idosos, mulheres grávidas, pessoas que tem principalmente doenças crônicas, como hipertensão, diabetes, bronquite, enfisema, asma. Também pessoas que se tratam de doenças que reduzem a imunidade do organismo, como câncer, pessoas que fazem quimioterapia ou que fizeram transplantes de órgãos, e por isso estão tomando medicamentos para evitar a rejeição.

Medicamentos: Só a partir do dia 8 de julho é que nós declaramos que o vírus circulava livremente no Brasil. Até então nós tínhamos um número pequeno de casos e um número muito pequeno de óbitos. Esse começo é o que eu chamo de fase um. Foi a fase de contenção de impedir que o vírus circulasse no Brasil. E nós obtivemos grande sucesso, afinal de contas durante 80 dias impedimos a circulação do vírus. Agora, nós estamos distribuindo 50 mil tratamentos. Em nenhum momento faltou medicamentos. E não faltará, porque nós temos nove milhões de tratamentos estocados na Fundação Oswaldo Cruz, prontos para serem distribuídos.

Estados do Sul: A grande preocupação nesse momento é evidentemente com a situação dos estados do Sul, onde as baixas temperaturas durante essa época do ano facilitam muito a propagação das doenças respiratórias, entre elas essa nova virose. Essa preocupação também se estende a São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais. A situação nos estados da região Centro-Oeste, Nordeste e Norte é bastante distinta, até pelas especificidades climáticas que ajudam um pouco. Isso não quer dizer que a doença não possa contaminar um grupo de pessoas dessas regiões.

Medicamento na farmácia: Em nenhum momento houve uma solicitação formal ou uma determinação do Ministério da Saúde de que o laboratório retirasse o produto das farmácias. Isso não aconteceu. Entretanto, do ponto de vista prático, imagino que há uma gigantesca demanda mundial por esse medicamento e o laboratório está tentando atender todos os pedidos. Assim, o medicamento não é encontrado hoje nas farmácias.

Outro aspecto. O fato do medicamento não estar disponível nas farmácias é extremamente positivo, e vou te explicar por quê. Numa situação como essa, mesmo que exigíssemos que o medicamento fosse prescrito por um médico, ou seja, houvesse exigência de receita médica para a venda, a cultura da automedicação é muito forte no Brasil. O que levaria a uma corrida das pessoas às farmácias na falsa ilusão de que comprando o remédio estariam se protegendo de alguma forma. Nós teríamos pessoas tomando medicamento sem indicação, automedicando-se, e ficando gravemente doentes por efeitos colaterais do remédio. O remédio não é isento de efeitos colaterais. E o mais grave é que quanto mais você coloca o vírus em contato com o medicamento maior a probabilidade de que esse vírus sofra uma mutação e apresente resistência ao remédio. E, aí, tem uma questão muito grave que é a seguinte: nesse momento em que não temos ainda uma vacina, a única arma contra essa doença é apenas esse remédio. Se o vírus desenvolve resistência a esse medicamento, nós ficaríamos numa situação dramática, crítica.

Prevenção: Existem medidas de prevenção que ajudam a nos proteger. O vírus está dentro das pessoas. Então, quando a pessoa tosse ou espirra, ela projeta microgotículas no ambiente, e dentro destas microgotículas está o vírus. Se você estiver perto, bem perto desta pessoa, você pode inspirar essas microgotículas. Mas elas podem também se depositar sobre superfícies. Existem estudos mostrando que o vírus sobrevive nessas situações entre 24 a 72 horas. Ora, é muito comum, muito provável que você toque algumas dessas superfícies. Então, a medida mais importante é lavar as mãos com água e sabão várias vezes ao dia. A segunda, para as pessoas que estão resfriadas ou gripadas, é o uso do lenço descartável ao tossir e espirrar, cobrindo o nariz e a boca. A terceira medida é não compartilhar alimentos, copos, talheres, pratos, objetos de uso comum. E, uma quarta medida, tentar estar em ambientes arejados.


Exames laboratoriais: Em num primeiro momento, o Brasil se preparou para impedir que o vírus entrasse e circulasse. Nós conseguimos isso durante 80 dias. Nessa etapa, era muito importante que em todos os casos suspeitos fosse feito exame laboratorial, porque havia necessidade da certeza de que aquele caso era ou não causado pela nova gripe. Era um trabalho obsessivo de rastreamento de todos os contatos. Mas quando nós percebemos que em um caso de São Paulo não foi possível estabelecer um vínculo entre o caso confirmado e alguém que tinha vindo de fora, deixou de fazer sentido o exame diagnóstico de certeza em todos os casos. A própria Organização Mundial de Saúde orienta os países dessa forma. Na atual fase, o teste deve ser feito apenas em duas situações. Primeira: o Brasil tem uma rede de 68 centros de referência, que colhe material das pessoas com síndrome gripal. Para que isso? Para que a gente possa estar monitorando se o vírus está circulando e aonde ele está circulando. Segunda: todos os casos graves e todos os casos que forem a óbito terão material colhido e o exame de certeza ser realizado. Por quê? Porque nós temos que monitorar as características do vírus, se ele está ficando mais grave ou se em alguns casos estão aparecendo de maneira diferente.

Exame versus tratamento: Não há nenhuma relação entre o exame de confirmação -- se a pessoa tem o vírus da gripe sazonal ou o da nova gripe -- do ponto de vista de diagnóstico, clínico ou de tratamento. Ou seja, eu não preciso ter a certeza de diagnóstico para atender a pessoa, fazer o diagnóstico clínico -- que é por sinais e sintomas -- e tratar adequadamente, porque o mesmo remédio que eu uso para tratar a gripe sazonal, eu uso para tratar a nova gripe. Então, eu chego a um médico com um quadro de gripe hoje. Para ele não tem mais importância se é uma gripe comum ou se é uma nova gripe. É uma gripe. Ele vai avaliar e vai ver se você está dentro do critério de grupo de risco, vai ver se você está com uma gripe branda que vai se resolver sozinha, vai te orientar a ficar em casa, repousando, não ir trabalhar, não ir à escola, porque você estaria passando a gripe comum ou a outra para outras pessoas. Se a pessoa está num quadro um pouco mais grave ou se enquadra no grupo de risco, vai tomar um medicamento específico. Então, é por esse motivo que nesse momento em nenhum país do mundo se faz mais o exame laboratorial para todos os casos.

Comportamento do vírus: A própria Organização Mundial de Saúde recentemente declarou que não há nenhuma percepção de que há mudança de comportamento de vírus ou da sua estrutura. Ou seja, o vírus se mantém estável; ele não sofreu nenhuma mutação e tem uma letalidade bastante semelhante à da gripe comum.

Sintomas e orientações: O principal deles é febre acima de 38 graus. O segundo é tosse, que pode vir acompanhado também de dor de garganta, dores musculares, dores nas articulações e dificuldade respiratória ou cansaço pra respirar. Então, se você tem qualquer um desses sintomas, a orientação é procurar um serviço de saúde, não procurar um hospital. A rede de hospitais -- nós temos cerca de 900 leitos equipados pra atender os casos mais graves -- deve atender os casos que necessitam de internação, os casos mais graves. Se a pessoa tem os sintomas, ela deve procurar, o seu médico do plano de saúde. Se ela usa o Sistema Único de Saúde, o serviço que ela usa normalmente. Procure a equipe de Saúde da Família, o centro de saúde, o posto de saúde, o ambulatório, a policlínica ou a unidade de pronto-atendimento 24 horas.

Vacina: Algumas pessoas que perguntam 'cadê a vacina? ' O problema é o seguinte: neste momento, ainda não existe uma vacina. O processo de produção de uma vacina contra a gripe demora entre quatro a seis meses, pelo menos. Ela tem que ser testada em pessoas. Porque podem surgir efeitos colaterais inesperados. Ela pode não proteger adequadamente. Então, nós temos que ter segurança total de que a nova vacina vai proteger e não causar mais complicações. Qual é a expectativa? Entre outubro e novembro, é provável que já existam algumas vacinas que estariam sendo utilizadas pelos países do Hemisfério Norte, porque lá vai está começando o inverno. O Brasil está fazendo o quê? Estamos em contato com todos os laboratórios que estão trabalhando para ter uma vacina, já estamos perguntando o preço e ofertas de doses. E o Instituto Butantan, em São Paulo, tem capacidade industrial e tecnologia pata fazer a vacina e, com certeza, será um dos laboratórios que vai fazer. O Brasil terá essa vacina para proteger a população no ano que vem.

Se quiser ouvir a entrevista do Ministério Temporão na íntegra, o áudio está aqui.

A todos, recomendamos este vídeo.

Se começar a embarcar na onda terrorista da mídia corporativa, leia ou releia 'Reportagem da Folha sobre gripe suína é totalmente furada; uma irresponsabilidade.'

Se ainda tiver alguma dúvida sobre a nova gripe, deixa-a em comentários. Um técnico do Ministério da Saúde irá respondê-las.

23 de jul. de 2009

'Reportagem da Folha sobre gripe suína é totalmente furada; uma irresponsabilidade’

Por Azenha - 22.06.09

Texto: Conceição Lemes

Domingo, 19 de julho, capa da Folha de S. Paulo:
Gripe suína deve atingir ao menos 35 milhões no país em 2 meses

Domingo, 19 de julho, caderno Cotidiano da Folha de S. Paulo:

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Difícil o cidadão comum ler essas manchetes, e não se apavorar. Quem ainda tem na memória a epidemia midiática de febre amarela de 2008, é impossível não se indignar. Um verdadeiro crime contra a saúde pública foi cometido pela mídia corporativa. O pânico desencadeado pela combinação de má-fe e incompetência de grande parte da imprensa levou milhões de pessoas a se vacinar inutilmente e a correr riscos desnecessários devido aos efeitos colaterais. Duas morreram estupidamente.

Fazer política com notícias de saúde pode matar. E a julgar pela matéria de domingo passado sobre influenza A (H1N1), popularmente conhecida como gripe suína, parece que a lição não foi devidamente aprendida.

Ao descer os olhos pela reportagem descobre-se que:

Leia mais

20 de jul. de 2009

Debate: A Mídia e a Gripe Suína - Acompanhe as notícias pelo site do Ministério da Saúde

Do Site do Ministério da Saúde - Temporão afirmou que a rede pública já está estruturada para atender a população e serão reforçadas as ações de comunicação.
Confira o pronunciamento do Ministro

Influenza A (H1N1)

disque saúde 0800 61 1997
Ministério da Saúde - Esplanada dos MinistériosBloco G - Brasilia / DF
CEP: 70058-900 - Fone: 3315-2425 - contato@saude.gov.br

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Da TV Brasil - 20.07.09

Ministro da Saúde fala sobre Gripe Suína no Observatório da Imprensa

O programa Observatório da Imprensa desta terça-feira (21), às 22h40, vai debater a cobertura da mídia em relação à gripe suina. O vírus foi identificado inicialmente no México, provocando mortes. Depois disso, atingiu outros países, levando autoridades governamentais a tomarem medidas preventivas e se posicionarem em estado de alerta. No Brasil, segundo informações do Ministério da Saúde, o Brasil tem, até o momento, 1.175 casos confirmados.

A imprensa tem noticiado bastante o fato, principalmente depois da descoberta da causa da doença e da possibilidade de cura. Mas será que a situação está sob controle? A mídia tem feito a sua parte? E agora, com o surgimento de pessoas contaminadas sem ter tido contato com pessoas infectadas em outros países, o que o Ministério da Saúde acha disso?

A resposta será dada pelo próprio ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que estará ao vivo no estúdio da TV Brasil, em Brasília, para falar sobre a situação. Outras entrevistas estão sendo realizadas com correspondentes fora do país, como Caio Blinder, de Nova York, e Ariel Palacius, de Buenos Aires. Eles vão contar como está sendo feita a cobertura da gripe suína em seus países. No caso da Argentina, a preocupação é também com a contaminação dos porcos, que está deixando o país em polvorosa.

O programa vai conversar ainda com jornalistas da área de saúde, que vão discutir como a imprensa deve fazer a cobertura da doença, sem causar pânico na população.

O programa é apresentado pelo jornalista Alberto Dines e vai ao ar na terça, 21, às 22h40.

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Veja também (importante)

Entrevista com o infectologista David Uip

11 de jul. de 2009

Gripe Suína em Osasco - SP - H1N1

Data: 11/07/2009
NOTA DE ESCLARECIMENTO

Com relação ao óbito decorrente da gripe A (H1N1) ocorrida em nossa cidade, a Prefeitura de Osasco lamenta profundamente o caso e se solidariza com a família da vítima.

Nesse momento, também é importante ressaltar que se trata de um caso isolado e que não há qualquer motivo de alarde no município. Por meio da Coordenação de Vigilância Epidemiológica, a Secretaria Municipal de Saúde está tomando todas as providências necessárias para manter a doença sob controle na cidade.

Os familiares da vítima, também infectados pela doença, estão sendo constantemente monitorados, conforme protocolo do Ministério da Saúde.

Também estamos trabalhando na investigação sobre a forma como a vítima fatal e seus familiares contraíram a doença, fazendo uma busca ativa na escola e outros locais freqüentados por eles.

É importante ressaltar ainda que não existem casos confirmados, e nem suspeitos, da gripe A no bairro onde a família mora e também onde fica localizada a escola freqüentada pelas crianças.

Paralelamente, todo o sistema de saúde de Osasco está preparado para atender casos da gripe A em qualquer ponto da cidade.

A orientação para vizinhos e moradores do bairro onde reside a família é a mesma para a população em geral. Quem apresentar sintomas graves da gripe, principalmente febre alta, que não cede sob uso de antitérmicos, deve procurar qualquer unidade de saúde, onde receberá toda a orientação necessária.

Reafirmamos que não há motivos para alarde e que a rede de saúde municipal está totalmente preparada para atender esses casos.

Departamento de Comunicação Social

Telefones: (11) 3652-9456 / 3652-9520

Diretora: Emilia Cordeiro

e-mail: imprensa@osasco.sp.gov.br

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Recomendação para evitar a Gripe suína


AGINDO.
É sempre bom se prevenir...
Pedido de um amigo de pesquisas no tempo do nosso saudoso e querido Corsini, do qual fui amigo (nos anos 70) e discípulo no começo dos anos 80 em Imunologia e Genética (Unicamp), vou repassar a todos a maneira mais correta e saudável de enfrentar essa Influenza A (erroneamente chamada de gripe suína).

O melhor que vc pode fazer é reforçar o seu sistema imunológico através de uma alimentação correta e saudável, no sentido de manipular sua imunidade, preparando suas células brancas do sangue (neutrófilos) e os linfócitos (células T) as células B e células matadoras naturais. Essas células B produzem anticorpos importantes que correm para destruir os invasores estranhos, como vírus, bactérias e células de tumores. As células T controlam inúmeras atividades imunólogicas e produzem duas substâncias químicas chamadas Interferon e Interleucina, essenciais ao combate de infecções e de tumores.

Bem vamos ao que interessa, ou seja quais alimentos são importantes (estimulam a ação do sistema imunológico e potencializam seu funcionamento).

Antes de mais nada, tome pelo menos um litro e meio de água por dia, pois os vírus vivem melhor em ambientes secos e manter suas vias aéreas úmidas desestimulam os vírus. Não a tome gelada, sempre preferindo água natural e de preferência água mineral de boa qualidade. Não tome leite, principalmente se estiver resfriado ou com sinusite, pois produz muito muco e dificulta a cura.

Use e abuse do Iogurte natural, um excelente alimento do sistema imunológico. Coloque bastante cebola na sua alimentação. Use e abuse do alho que é excelente para o seu sistema imunológico. Coloque na sua alimentação alimentos ricos em caroteno (cenoura, damasco seco, beterraba, batata doce cozida, espinafre cru, couve) e alimentos ricos em zinco (fígado de boi e semente de abóbora).

Faça uma dieta vegetariana (vegetais e frutas). Coloque na sua alimentação salmão, bacalhau e sardinha, excelentes para o seu sistema imunológico. O cogumelo Shiitake também é um excelente anti-viral, assim como o chá de gengibre que destrói o vírus da gripe.

Evite ao máximo alimentos ricos em gordura (deprimem o sistema imunológico), tais como carnes vermelhas e derivados. Evite óleo de milho, de girassol ou de soja que são óleos vegetais poli-insaturados.

Importante: mantenha suas mãos sempre bem limpas e use fio dental para limpar os dentes, antes da escovação.

Com esses cuidados acima e essa alimentação... os vírus nem chegarão perto de vc.

Abraços
Prof. Dr. Odair Alfredo Gomes
Faculdade de Medicina - Unaerp


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Do blog Encalhe - 11.07.09

Secretaria de Saúde de SP avisou a imprensa, antes de comunicar aos pais sobre o contágio da menina de Osaco!!

Taí algo muito esquisito.
Que a gripe suína não é mortal por si só, acho que já sabemos. As autoridades de saúde paulistas estão fazendo os esclarecimentos adequados à população. OK?
A imprensa, por sua vez, parece estar agindo corretamente, informando devidamente e desfazendo as dúvidas que porventura surjam.
PERAÍ! Que é que eu estou escrevendo? Esqueçam tudo!
Ontem nós fomos invadidos pela notícia de que a gripe suína havia feito uma vítima, a menina de Osasco, Michelle, de 11 anos. Com algum trabalho, conseguimos desencavar, debaixo de toda a tralha, que a menina morreu “COM” a gripe, e não “DE” gripe suína. Isso faz muita diferença. Principalmente, se considerarmos a torcida uniformizada do imprensalão, ávida por uma epidemia mortal e incontrolável, pois assim teriam algo para usar contra o governo do Lula.
Esse texto está ficando meio paranóico. Deixa prá lá, e vou direto ao assunto: hoje, no JT, saiu o seguinte: “Família soube de contágio pela imprensa“.
O parágrafo inicial do texto diz:
“A família de Marcelle Camila Laguna, de 11 anos, foi surpreendida pelo anúncio feito pela Secretaria Estadual de Saúde de que a morte da menina tinha relação com a gripe suína. Até a noite de ontem [ OBS: dia 10 ], os parentes não tinham sido comunicados oficialmente da causa do óbito da menina. Eles afirmam que foram negligenciados pelas autoridades estaduais ( … )”.
Aqui há duas coisas a se ponderar: parece que a Secretaria preferiu – antes de qualquer coisa, com fanfarra e tudo – alimentar a imprensa para esta, por sua vez, alimentar a histeria e a desinformação. Segundo: na parte em vermelho a informação que se dá é que os parentes não haviam sido comunicados oficialmente da causa do óbito. Aqui o jornal troca a informação pela emoção: a “negligência” alegada, as autoridades que não informaram a família. Mas há um truque, ou um desleixo: [ as autoridades ] não informaram a causa do óbito. E qual foi a causa? Não percam o rumo, levados pela emoção e revolta: não foi a gripe suína. Infelizmente, o jornal não deixa isso claro e nem pareceu fazer questão disso.
O que não muda o fato de que a Secretaria preferiu correr, primeiro, à imprensa, para finalmente informar – também – aos pais da menina. E informou errado. E a informação foi transmitida, também errada, pela imprensa.

5 de jul. de 2009

Nível de sobrevivência à gripe suína, no Brasil, está em 99,86%%

Atendendo à nossa crítica sobre a abordagem à gripe suína, o Ministério da Saúde, que já enviou dois comentários a este blog, tem divulgado os números de casos suspeitos e constatados, avisando ao final "Segundo o Ministério da Saúde, quase todos os pacientes já receberam alta ou estão em processo de recuperação".

Ou seja, a progressão do vírus está ocorrendo, temos que manter os cuidados tomados até agora, mas nada de pânico porque é altíssimo o Nível de Sobrevivência - indicador criado por este blog, para se contrapor à abordagem terrorista da imprensa, que tratou essa doença como se fosse a nova gripe espanhola, que dizimaria parcela da humanidade.

O relatório de ontem, do Ministério da Saúde, mostrava que o número de infectados, comprovados, atingiu o número de 737. Como só foi registrado 1 óbito, chega-se ao Nível de Sobrevivência no Brasil de 99,86%, como anunciado no título deste post.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, até o momento, foram registrados 77.201 casos da doença, em 120 países, com 332 mortos.

O que dá um Nível de Sobrevivência Mundial de 99,57%.

Clique aqui e leia tudo o que já publicamos sobre a Influenza A (H1N1), vulgo Gripe Suína.

Por Augusto da Fonseca - 03.07.09