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21 de mar. de 2012

O controle da massa


E essa mesma mídia ainda reclama quando a sociedade propõe uma regulação maior do setor, uma participação democrática nos conteúdos e opiniões publicados. Dizem eles que defendem a liberdade de expressão e por isso as empresas de mídia devem ser auto-reguladas. Ou seja, a Globo fala o que quer, a Veja fala o que quer e a gente ainda tem que acreditar que isso é liberdade de expressão...

Do Movimento Direito para Quem! - 21.03.12

10 de ago. de 2011

O que é política?

Polis - Grécia antiga (imagem: arquivo)

"A desgraça de quem não gosta de política é ser governado por quem gosta" - Platão

A palavra política tem origem no grego “ta politika” que, por sua vez, deriva da palavra grega “polis”. Mas o que é polis?

Polis é a Cidade, entendida como a comunidade organizada, formada pelos cidadãos ( no grego “politikos” ), isto é, pelos homens nascidos no solo da Cidade, livres e iguais. (Convite a Filosofia, capítulo 7, Marilena Chaui, Editora Ática).

Polis é o que chamamos, ao estudarmos a Grécia Antiga, de Cidades-Estado. Os moradores dasPolis eram os “politikos” (cidadãos), aqueles que exercem a civilidade.

Polis Grécia antiga (interior - VIII sec a.C) - clique na imagem para ler a história
Res Publica é a tradução latina de Ta Politika, e corresponde ao que chamamos de práticas políticas. Já a palavra Civitas (origem de: civil, cidade, cidadão e civilizado) é a tradução latina para Polis.

Esparta, Atenas, Corinto, assim como as demais cidades gregas da época, eram Cidades-Estado, portanto, eram Polis. As Polis tinham sua organização política e militar autônomas, isto é, eram independentes umas das outras.

Péricles fala ao povo Ateniense (séc V a.C ) - clique na imagem para ler a história
Ok, mas afinal... O que é política?


A afirmação “não gosto de política”, pode ser verdadeira, mas na maioria das vezes demonstra desconhecimento do que quer dizer política. Na verdade “o homem é um ser político” como afirma a aluna Vanessa Dias.


Por desconhecimento, “a maioria das pessoas afirma não gostar de política, mas na verdade estes não gostam das pessoas que exercem a profissão ‘política’”, afirma Fernanda Sommer. “Política, hoje, é confundida com as ações dos políticos profissionais, principalmente os maus políticos”, reforça Vanessa e completa “... não podemos confundir política com o ato de votar ou ser votado, na verdade fazemos política quando tomamos atitudes em nosso trabalho, escola etc ...”.


Ana Raniele exemplifica política como “o momento em que duas ou mais pessoas divergem sobre um determinado assunto e, estas para defender suas idéias, se lançam em uma discussão”. “Quando pessoas conversam e uma não concorda com a outra, gera uma discussão”, isso é política, afirma Mariana Nunes.


Política também é:

“a arte de governar” (1);

 “um certo diálogo” (2);
 “quando exigimos nossos direitos” (3);
 “alguém se opõe às idéias do outro” (4);
 “a exposição de nossas idéias a outros” (5)


Mas, para você, o que é política?

Fonte: Estudos de um grupo do 3o ano do ensino médio - baseado em livros didáticos: Grécia antiga - História antiga

23 de jan. de 2011

O local e diverso como pontos de partida para uma informação democrática

 
O telespectador ou ouvinte de uma TV ou rádio, começa seu dia sabendo tudo sobre o que ocorre nos grandes centros urbanos do país, como trânsito, tempo, comércio e entretenimento.  Informação nunca é demais, não fosse o fato de que a maioria desses telespectadores ou ouvintes, muitas vezes, vive a centenas de quilômetros destes centros urbanos...

A programação e o conteúdo dos grandes veículos de comunicação privilegia a informação produzida nos grandes centros, esquece a periferia, ignora as manifestações culturais locais, mas quando o fazem, as reproduzem a partir de seus recursos, humanos e técnicos próprios e não daqueles que produzem, genuinamente, tais produtos culturais in loco.

A democratização da informação passa pelo local, pelas manifestações culturais, das mais diversas regiões e micro-regiões país adentro.  Pausterizar a informação do centro para os subúrbios, de cima para baixo, não atende a todos, descaracteriza o local, perde-se componentes históricos daquilo que comunidades historicamente representam ou são identificadas.

Da forma como é hoje, a maneira como os grandes veículos de comunicação tratam a informação, apenas contribui para a concentração do negócio nas mãos de poucos grupos, estendendo o alcance de marcas pelo interior do país, com programação central, destruindo ou absorvendo milhares agentes de comunicação no Brasil, tornando-os meros repetidores da "informação do centro", ocupando pouco espaço com o que é produzido no local.

A disseminação da informação é um negócio cada vez mais orientado pelo retorno fácil, em que a produção massificada contribui para o controle desses resultados, em detrimento de qualquer iniciativa local.  A informação aqui descrita não se trata apenas de noticiário, mas de toda sorte de informação cultural, política, econômica, histórica.  A concentração que hoje existe apenas serve aos interesses comerciais deste mercado, não há qualquer proteção ao que pode ser produzido nos rincões do país, o Estado brasileiro precisa entrar nessa arena e estabelecer nortes, protegendo o interesse social do interesse meramente comercial.

Uma legislação que obrigue este setor a produzir informação local e não apenas repetir o que já está pronto, pode significar um alento aos agentes locais que resistem ao ataque dos gigantes e suas representações externas daquilo que é feito "lá dentro", em sua originalidade cultural, perdendo essência em cada intervenção dessa espécie.  Uma "Ley de medios", como a que o governo de Cristina Kirchner implementou na Argentina seria uma resposta aos produtos manufaturados para faturar, as criações culturais sem origem e moldadas apenas para efetuar ganhos financeiros e dominar o pensamento uniformemente.

Desconcentrar é o caminho para o setor, mas a reação dos donos dos grandes veículos de comunicação brasileiros, tachando qualquer iniciativa de regulação da área como tentativa de censura ou controle, demonstra claramente a preocupação destes empresários em defender seus rentáveis empreendimentos.  Afirmam que a própria audiência pode exercer tal controle... Mas como o espectador pode exercer "tal controle" sem conhecimento da diversidade cultural que o país detém em sua plenitude, desconcentrado e plural? Conhecendo somente aquilo que, em sua esmagadora proporção, lhe é oferecida, controlar a programação central nos locais distantes parece pouco promissora...


Em novembro passado, durante um seminário internacional sobre comunicação em Brasília, Gustavo Bulla, diretor Nacional de Supervisão da AFSCA (Autoridade Federal de Serviços de Comunicação Audiovisual), órgão regulador argentino, declarou: “A Sociedade Interamericana de Imprensa é um grupo de empresários, donos de jornais, preocupados em defender seu negócio. A liberdade de expressão pertence aos cidadãos, não é propriedade deles”.

O modelo argentino parece assustar as grandes empresas de comunicação brasileiras, com o selo de legislação "chavista" conferido por elas, com o real objetivo de assustar as pessoas e torná-las inimigas de qualquer iniciativa governamental sobre a regulação da mídia. Lá, tanto como cá, o principal órgão de imprensa, o Clarín, declarou guerra ao governo e age como agourento partido de oposição, sistematicamente...Não é mera coincidência com o que ocorre aqui.  É uma reprodução de um comportamento central, disseminado em quase toda América do Sul.

Transmissão do futebol para todos, exemplo argentino
A criação de um  marco regulatório gera polêmica no Brasil, mas a Argentina, por exemplo, foi mais além, resolveu intervir no mercado televisivo e comprou os direitos de transmissão do campeonato argentino, que antes apenas passava em TV a cabo, sobre valorizando seu preço e alcançando apenas aqueles que podiam pagar a detentora dos direitos de transmissão, não concidentemente, o concentrador grupo Clarín.  A TV pública pagou o dobro do valor que pagavam a Associação de Futebol Argentino (AFA) e liberaram a transmissão em canal aberto, inclusive vendendo para outros canais que se interessassem em pagar pela transmissão dos jogos.  Este exemplo representa a desconcentração e a democratização da TV argentina, contrariando interesses financeiros e políticos históricos.

Bulla citando uma frase do popular locutor esportivo Victor Hugo Morales: “Os direitos exclusivos do futebol foram o cavalo de Tróia da concentração dos meios de comunicação na Argentina”. Além de democratizar o acesso ao futebol, a lei de medyos significou não só desconcentração econômica como cultural.

Com informações da Carta Capital
 
Do Blog Palavras Diversas -  23.01.2011

30 de nov. de 2010

O DIA EM QUE O GLOBO CURVOU-SE AOS BLOGUEIROS SUJOS

 
 
Palácio do Planalto, quarta-feira, 24 de novembro de 2010, às 12:30h: o fotógrafo Gustavo Miranda, da sucursal de O Globo em Brasília, com toda a cortesia, pergunta: “Boa tarde, Senhor Cloaca! Posso fazer uma foto sua?”

9 de nov. de 2010

Franklin Martins critica propriedade de TVs por políticos

Leandro Colon, de O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - O ministro Franklin Martins, da Secretaria de Comunicação Social do governo federal, criticou nesta terça-feira, 9, a propriedade de canais de televisão por políticos. Ele citou principalmente as emissoras de televisão que têm senadores e deputados como donos. "Todos nós sabemos que deputados e senadores não podem ter televisão", disse. Segundo ele, o setor virou "terra de ninguém" e os parlamentares usam "subterfúgios" para comandar emissoras. "A discussão foi sendo evitada e agora é oportunidade para que se discuta tudo isso", observou. O ministro disse ainda que os "fantasmas" não podem comandar o processo de regulação de mídias no Brasil. O maior "fantasma", segundo ele, seria a tese de que o governo quer ameaçar a liberdade de imprensa ao levantar o debate sobre o tema. "Essa história de que liberdade de imprensa está ameaçada é bobagem, fantasma, é um truque. Isso não está em jogo", disse.

As declarações foram dadas durante a abertura do seminário internacional "Comunicações Eletrônicas e Convergência de Mídias", evento organizado em Brasília pelo governo para discutir o anteprojeto de regulação do setor que o Palácio do Planalto pretende enviar ao Congresso até o fim do ano.

"Não haverá qualquer tipo de restrição. Mas vamos com calma. Isso não significa que não pode ter regulação. Isso (ameaça à liberdade) entra na discussão para não se entrar na discussão. Liberdade de imprensa não quer dizer que a imprensa não pode ser criticada, observada", afirmou Franklin Martins. "Liberdade de imprensa quer dizer que a imprensa é livre, não necessariamente boa. A imprensa erra", ressaltou. O ministro abriu o seminário. Defendeu um novo marco regulatório nos setores de radiodifusão e telecomunicações e mandou um recado aos adversários: "Nenhum grupo tem o poder de interditar a discussão. A discussão está na mesa. Terá de ser feita, num clima de enfrentamento ou entendimento".

O ministro afirmou que as críticas são frutos de "fúrias mesquinhas". "Os fantasmas passeiam por aí arrastando correntes", disse. "Os fantasmas, quando dominam nossas vidas, nos impedem de olhar de frente a realidade. Os fantasmas não podem comandar esse processo. Se comandarem, perderemos uma grande oportunidade", afirmou. Segundo ele, a intenção do governo é dar uma atenção especial ao setor de radiodifusão na discussão sobre o novo marco regulatório do setor. "O governo federal tem consciência de que nesse processo de convergência de mídia é necessário dar proteção especial à radiodifusão", afirmou.

No Contrapontopig

Comentário do blog: o jornalista e ministro Franklin Martins está corretíssimo. A concessão de canais de televisão deve ser impedida para políticos. E não apenas as TVs, as concessões de emissoras de rádio também deveriam ser vetadas. O que vemos na Paraíba, por exemplo, são grupos políticos dominando os meios de comunicação. Na verdade, trata-se de uma infeliz realidade nacional.
 Do Blog do Júnior Miranda - 09.11.2010

20 de out. de 2010

PSDB quer liberdade de imprensa só para sua turma

Revista do Brasil

Paulo Donizetti de Souza
19/10/2010

A Editora Gráfica Atitude Ltda. recebeu às 16h desta terça-feira, notificação do Tribunal Superior Eleitoral determinando a interrupção da distribuição da edição 52 da Revista do Brasil, bem como a não divulgação de seu conteúdo por esta página na internet. A decisão do TSE atende a um pedido de liminar da coligação do candidato José Serra à Presidência da República. A editora tomou as medidas técnicas em respeito à decisão, enquanto encaminha as medidas cabíveis visando à reconsideração do referido ato por parte do Tribunal.


A Revista do Brasil sofreu mais uma investida do PSDB. Por solicitação dos tucanos, na madrugada desta segunda-feira (18) o ministro Joelson Dias, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pediu a suspensão de circulação da edição 52, de outubro.
A ação da coligação "O Brasil pode mais", encabeçada pelo PSDB, de José Serra, foi atendida apenas em parte. Além da Revista do Brasil, suspende a circulação do Jornal da CUT, ano 3, nº 28. Mas três itens cruciais foram negados pelo ministro Dias. A demanda dos advogados tucanos queria silenciar o Blog do Artur Henrique, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), e pedia a busca e apreensão do material mencionado. 
O terceiro item negado é emblemático: o PSDB queria que a questão tramitasse em segredo de Justiça. Nenhuma informação sobre o processo poderia ser divulgada, caso o pedido fosse atendido. Isso denota intenções claras do tucanato de ocultar da opinião pública a própria tentativa de restringir, ou censurar, a circulação de informações e opiniões.
A divulgação foi feita pelo site do TSE e repercutiu em sites noticiosos ao longo do dia. A Editora Gráfica Atitude, responsável pela Revista do Brasil, só poderá se pronunciar quando for comunicada oficialmente pelo órgão sobre a decisão do juiz e seus eventuais desdobramentos.
De antemão, agradece as centenas de mensagens de apoio e de solidariedade recebidas ao longo do dia, fruto da mobilização da blogosfera. Qualquer ato dessa natureza – indispor o Judiciário contra às liberdades de imprensa e de expressão – merece no mínimo a condenação de todos os cidadãos que prezam pela democracia e pelo direito à informação.
Diferentemente de panfletos apócrifos destinados a difundir terrorismo, desinformação e baixarias das mais diversas – sejam eles de papel, eletrônicos, digitais ou virtuais –, a Revista do Brasil tem endereço, CNPJ, núcleo editorial e profissionais responsáveis. A transparência do veículo, ao expor sua opinião de forma tão clara quanto rara na imprensa brasileira, e o jornalismo independente e plural que pratica – patrimônio dos trabalhadores aos quais se destina – não merecem ser alvo de qualquer forma de cerceamento.

Quatro anos depois

A edição 52 da Revista do Brasil trazia, à capa, uma foto da candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), com a chamada "A vez de Dilma: O país está bem perto de seguir mudando para melhor". A publicação explicita em seu editorial a posição favorável à candidatura Dilma, e traz também reportagem analisando circunstâncias da disputa do segundo turno.
O pedido de restrição de circulação de seu conteúdo assemelha-se a uma investida datada de junho de 2006. À época, o mesmo PSDB encampou pedido de suspensão de distribuição da edição número 1 da revista. Havia ainda a demanda de que a edição deixasse de ser divulgada no site da CUT e do Sindicato dos Químicos.
Repetida a investida, fica latente o lado em que estão as forças aliadas a José Serra. O lado de quem quer liberdade apenas para o tipo de imprensa e de expressão que lhes convém.

Nas páginas
A edição de outubro traz ainda reportagens especiais e exclusivas, características de seu perfil editorial diferenciado. Por exemplo, uma que descreve situação alarmante que acomete o mundo do trabalho: a prática do assédio moral, das pressões por produtividade à base de humilhações que tem levado pessoas à depressão e, em muitos casos, à tentativa de suicído.

O papel do Brasil na conferência de biodiversidade que acontece este mês no Japão. Relatos emocionantes de brasileiros que sobreviveram às bombas de Hiroshimsa e Nagasak. Uma entrevista pra lá de especial com o compositor Paulo César Pinheiro. Um passeio por um pedaço da Alemanha no interior de Santa Catarina. A opinião cortante de Mauro Santayana. A crônica irreverente de Mouzar Benedito. O drama da TV Cultura em São Paulo. E os rumos e rimas do hip hop nacional.
 

15 de out. de 2010

“Se nos calarmos, até as pedras gritarão”, dizem católicos e evangélicos

do Fala Povo

Manifesto de Cristãos e cristãs evangélicos/as e católicos/as em favor da vida e da Vida em Abundância!
Somos homens e mulheres, ministros, ministras, agentes de pastoral, teólogos/as, padres, pastores e pastoras, intelectuais e militantes sociais, membros de diferentes Igrejas cristãs, movidos/as pela fidelidade à verdade, vimos a público declarar:
1. Nestes dias, circulam pela internet, pela imprensa e dentro de algumas de nossas igrejas, manifestações de líderes cristãos que, em nome da fé, pedem ao povo que não vote em Dilma Rousseff sob o pretexto de que ela seria favorável ao aborto, ao casamento gay e a outras medidas tidas como “contrárias à moral”.
A própria candidata negou a veracidade destas afirmações e, ao contrário, se reuniu com lideranças das Igrejas em um diálogo positivo e aberto. Apesar disso, estes boatos e mentiras continuam sendo espalhados. Diante destas posturas autoritárias e mentirosas, disfarçadas sob o uso da boa moral e da fé, nos sentimos obrigados a atualizar a palavra de Jesus, afirmando, agora, diante de todo o Brasil: “se nos calarmos, até as pedras gritarão!” (Lc 19, 40).
2. Não aceitamos que se use da fé para condenar alguma candidatura. Por isso, fazemos esta declaração como cristãos, ligando nossa fé à vida concreta, a partir de uma análise social e política da realidade e não apenas por motivos religiosos ou doutrinais. Em nome do nosso compromisso com o povo brasileiro, declaramos publicamente o nosso voto em Dilma Rousseff e as razões que nos levam a tomar esta atitude:
3. Consideramos que, para o projeto de um Brasil justo e igualitário, a eleição de Dilma para presidente da República representará um passo maior do que a eventualidade de uma vitória do Serra, que, segundo nossa análise, nos levaria a recuar em várias conquistas populares e efetivos ganhos sócio-culturais e econômicos que se destacam na melhoria de vida da população brasileira.
4. Consideramos que o direito à Vida seja a mais profunda e bela das manifestações das pessoas que acreditam em Deus, pois somos à sua Imagem e Semelhança. Portanto, defender a vida é oferecer condições de saúde, educação, moradia, terra, trabalho, lazer, cultura e dignidade para todas as pessoas, particularmente as que mais precisam. Por isso, um governo justo oferece sua opção preferencial às pessoas empobrecidas, injustiçadas, perseguidas e caluniadas, conforme a proclamação de Jesus na montanha (Cf. Mt 5, 1- 12).
5. Acreditamos que o projeto divino para este mundo foi anunciado através das palavras e ações de Jesus Cristo. Este projeto não se esgota em nenhum regime de governo e não se reduz apenas a uma melhor organização social e política da sociedade. Entretanto, quando oramos “venha o teu reino”, cremos que ele virá, não apenas de forma espiritualista e restrito aos corações, mas, principalmente na transformação das estruturas sociais e políticas deste mundo.
6. Sabemos que as grandes transformações da sociedade se darão principalmente através das conquistas sociais, políticas e ecológicas, feitas pelo povo organizado e não apenas pelo beneplácito de um governante mais aberto/a ou mais sensível ao povo. Temos críticas a alguns aspectos e algumas políticas do governo atual que Dilma promete continuar. Motivo do voto alternativo de muitos companheiros e companheiras Entretanto, por experiência, constatamos: não é a mesma coisa ter no governo uma pessoa que respeite os movimentos populares e dialogue com os segmentos mais pobres da sociedade, ou ter alguém que, diante de uma manifestação popular, mande a polícia reprimir. Neste sentido, tanto no governo federal, como nos estados, as gestões tucanas têm se caracterizado sempre pela arrogância do seu apego às políticas neoliberais e pela insensibilidade para com as grandes questões sociais do povo mais empobrecido.
7. Sabemos de pessoas que se dizem religiosas, e que cometem atrocidades contra crianças, por isso, ter um candidato religioso não é necessariamente parâmetro para se ter um governante justo, por isso, não nos interessa se tal candidato/a é religioso ou não. Como Jesus, cremos que o importante não é tanto dizer “Senhor, Senhor”, mas realizar a vontade de Deus, ou seja, o projeto divino. Esperamos que Dilma continue a feliz política externa do presidente Lula, principalmente no projeto da nossa fundamental integração com os países irmãos da América Latina e na solidariedade aos países africanos, com os quais o Brasil tem uma grande dívida moral e uma longa história em comum. A integração com os movimentos populares emergentes em vários países do continente nos levará a caminharmos para novos e decisivos passos de justiça, igualdade social e cuidado com a natureza, em todas as suas dimensões. Entendemos que um país com sustentabilidade e desenvolvimento humano – como Marina Silva defende – só pode ser construído resgatando já a enorme dívida social com o seu povo mais empobrecido. No momento atual, Dilma Rousseff representa este projeto que, mesmo com obstáculos, foi iniciado nos oito anos de mandato do presidente Lula. É isto que está em jogo neste segundo turno das eleições de 2010.
Com esta esperança e a decisão de lutarmos por isso, nos subscrevemos:
Dom Thomas Balduino, bispo emérito de Goiás velho, e presidente honorário da CPT nacional
Dom Pedro Casaldáliga, bispo emérito da Prelazia de São Felix do Araguaia-MT
Dom Demetrio Valentini, bispo de Jales-SP e presidente da  Cáritas nacional
Dom Luiz Eccel – Bispo de Caçador-SC
Dom Antonio Possamai, bispo emérito da Rondônia
Dom Sebastião Lima Duarte, bispo de Viana- Maranhão
Dom Xavier Gilles, bispo emérito de Vina- Maranhão
Padre Paulo Gabriel, agente de pastoral da Prelazia de São Felix do Araguaia /MT
Jether Ramalho, Rio de Janeiro
Marcelo Barros, monge beneditino, teólogo
Professor Candido Mendes, cientista político e reitor
Luiz Alberto Gómez de Souza, cientista político, professor
Zé Vicente, cantador popular, Ceará
Chico César, Cantador popular, Paraíba/São Paulo
Revdo Roberto Zwetch, igreja IELCB e professor de teologia em São Leopoldo
Pastora Nancy Cardoso, metodista, Vassouras / RJ
Antonio Marcos Santos, Igreja Evangélica Assembléia de Deus – Juazeiro – Bahia
Maria Victoria Benevides, professora, da USP
Monge Joshin, Comunidade Zen Budista do Brasil, São Paulo
Antonio Cecchin, irmão marista, Porto Alegre
Ivone Gebara, religiosa católica, teóloga e assessora de movimentos populares.
Fr. Luiz Carlos Susin – Secretário Geral do Fórum Mundial de Teologia e Libertação
Frei Betto, escritor, dominicano
Luiza E. Tomita – Sec. Executiva  EATWOT(Ecumenical Association of Third World Theologians)
Ir. Irio Luiz Conti, MSF. Presidente da Fian Internacional
Pe. João Pedro Baresi, pres. da Comissão Justiça e Paz da CRB (Conferência dos religiosos do Brasil) SP
Frei José Fernandes Alves, OP. – Coord. da Comissão Dominicana de Justiça e Paz
Pe. Oscar Beozzo, diocese de Lins
Pe. Inácio Neutzling – jesuíta, diretor do Instituto Humanitas Unisinos
Pe. Ivo Pedro Oro, diocese de Chapecó/SC
Pe. Igor Damo, diocese de Chapecó-SC
Irmã Pompeia Bernasconi, cônegas de Santo Agostinho
Cibele Maria Lima Rodrigues, Pesquisadora
Pe. John Caruana,  Rondônia
Pe. Julio Gotardo, São Paulo
Toninho Kalunga, São Paulo
Washingtonn Luiz Viana da Cruz, Campo Largo, PR e membro do EPJ (Evangélicos Pela Justiça)
Ricardo Matense, Igreja Assembléia de Deus, Mata de São João/Bahia
Silvania Costa
Mercedez Lopes,
André Marmilicz
Raimundo Cesar Barreto Jr, Pastor Batista, Doutor em ética social
Pe. Arnildo Fritzen, Carazinho. RS
Darciolei Volpato,  RS
Frei Ildo Perondi – Londrina PR
Ir. Inês Weber, irmãs de Notre Dame.
Pe. Domingos Luiz Costa Curta, Coord. Dioc de Pastoral da Diocese de Chapecó/SC
Pe. Luis Sartorel,
Itacir Gasparin
Célio Piovesan, Canoas.RS
Toninho Evangelista – Hortolândia/SP
Geter Borges de Sousa, Evangélicos Pela Justiça (EPJ), Brasília
Caio César Sousa Marçal – Missionário da Igreja de Cristo – Frecheirinha/CE
Rodinei Balbinot, Rede Santa Paulina
Pe. Cleto João Stulp, diocese de Chapecó
Odja Barros Santos – Pastora batista
Ricardo Aléssio, cristão de tradição presbiteriana, professor universitário
Maria Luíza Aléssio, professora universitária, ex-secretária de educação do Recife
Rosa Maria Gomes
Roberto Cartaxo Machado Rios
Rute Maria Monteiro Machado Rios
Antonio Souto, Caucaia, CE
Olidio Mangolim – PR
Joselita Alves Sampaio – PR
Kleber Jorge e silva, teologia – Passo Fundo – RS
Terezinha Albuquerque
PR. Marco Aurélio Alves Vicente – EPJ – Evangélicos pela Justiça, pastor-auxiliar da Igreja Catedral da Família/Goiânia-GO
Padre Ferraro, Campinas.
Ir, Carmem Vedovatto
Ir. Letícia Pontini, discípulas, Manaus
Padre Manoel, PR
Magali Nascimento Cunha, metodista
Stela Maris da Silva
Ir. Neusa Luiz, abelardo luz- SC
Lucia Ribeiro, socióloga
Marcelo Timotheo da Costa, historiador
Maria Helena Silva Timotheo da Costa
Ianete Sampaio
Ney Paiva Chavez,  professora educação visual, Rio de janeiro
Antonio Carlos Fester
Ana Lucia Alves, Brasília
Ivo Forotti, Cebs – Canoas – RS
Agnaldo da Silva Vieira – Pastor Batista.  Igreja Batista da Esperança – Rio de Janeiro
Irmã Claudia Paixão, Rio de Janeiro
Marlene Ossami de Moura, antropóloga / Goiânia
Ir. Maria Celina Correia Leite, Recife
Pedro Henriques de Moraes Melo – UFC/ACEG
Fernanda Seibel, Caxias do Sul.
Benedito Cunha, pesquisador popular, membro do Centro Mandacaru – Fortaleza
Pe. Lino Allegri – Pastoral do Povo da Rua de Fortaleza, CE
Juciano de Sousa Lacerda, Prof. Doutor de Comunicação Social da UFRN
Pasqualino Toscan – Guaraciaba SC
Francisco das Chagas de Morais, Natal – RN
Elida Araújo
Maria do Socorro Furtado Veloso – Natal, RN
Maria Letícia Ligneul Cotrim, educadora
Maria das Graças Pinto Coelho/ professora universitária/UFRN
Ismael de Souza Maciel membro do CEBI – Centro de Estudos Bíbicos  Recife
Xavier Uytdenbroek, prof. aposentado da UFPE e membro da coordenação pastoral da UNICAP
Maria Mércia do Egito Souza agente da Pastoral da Saúde Arquidiocese de Olinda e Recife
Leonardo Fernando de Barros Autran Gonçalves Advogado e Analista do INSS
Karla Juliana Souza Uytdenbroek Bacharel em Direito
Targelia de Souza Albuquerque
Maria Lúcia F de Barbosa, Professora  UFPE
Débora Costa-Maciel,  Profª. UPE
Maria Theresia Seewer
Ida Vicenzia Dias Maciel
Marcelo Tibaes
Sergio Bernardoni, diretor da CARAVIDEO-   Goiânia – Goiás
Claudio de Oliveira Ribeiro. Sou pastor da Igreja Metodista em Santo André, SP
Pe. Paulo Sérgio Vaillant – Presbítero da Arquidiocese de Vitória – ES
Roberto Fernandes de Souza. RG 08539697-6 IFP RJ -  Secretario do CEBI RJ
Sílvia Pompéia.
Pe. Maro Passerini – coordenador Past. Carcerária – CE
Dora Seibel – Pedagoga, Caxias do Sul
Mosara Barbosa de Melo
Maria de Fátima Pimentel Lins
Prof. Renato Thiel, UCB-DF
Alexandre Brasil Fonseca , Sociólogo, prof. da UFRJ, Ig. Presbiteriana e coordenador da Rede FALE)
Daniela Sanches Frozi, (Nutricionista, profa. da UERJ, Ig. Presbiteriana, conselheira do CONSEA Nacional e vice-presidente da ABUB)
Marcelo Ayres Camurça – Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião – Universidade Federal de Juiz de Fora
Revd. Cônego Francisco de Assis da Silva,Secretário Geral da IEAB e membro da Coordenação do Fórum Ecumênico Brasil
Irene Maria G.F. da Silva Telles
Manfredo Araújo de Oliveira
Agnaldo da Silva Vieira – Pedagogo e Pastor Auxiliar da Igreja Batista da Esperança-Centro do Rio de Janeiro
Pr. Marcos Dornel – Pastor Evangélico – Igreja Batista Nova Curuçá – SP
Adriano Carvalho.
Pe. Sérgio Campos, Fundação Redentorista de Comunicações Sociais – Paranaguá/PR
Eduardo Dutra Machado, pastor presbiteriano
Maria Gabriela Curubeto Godoy – médica psiquiatra – RS
Genoveva Prima de Freitas- Professora – Goiânia
M. Candida  R. Diaz Bordenave
Ismael de Souza Maciel membro do CEBI – Centro de Estudos Bíbicos  Recife
Xavier Uytdenbroek prof. aposentado da UFPE e membro da coordenação pastoral da UNICAP
Maria Mércia do Egito Souza agente da Pastoral da Saúde Arquidiocese de Olinda e Recife
Leonardo Fernando de Barros Autran Gonçalves Advogado e Analista do INSS
Karla Juliana Souza Uytdenbroek Bacharel em Direito
Targelia de Souza Albuquerque
Maria Lúcia F de Barbosa (Professora – UFPE)
Paulo Teixeira, parlamentar, São Paulo
Alessandro Molon, parlamentar, Rio de Janeiro
Adjair Alves (Professor – UPE)
Luziano Pereira Mendes de Lima – UNEAL
Cláudia Maria Afonso de Castro-psicóloga- trabalhadora da Saúde-SMS Suzano-SP
Fátima Tavares, Coordenadora do Programa de Pos-Graduação em Antropologia FFCH/UFBA
Carlos Caroso, Professor Associado do Departamento de Antropologia e Etrnologia da UFBA
Isabel Tooda
Joanildo Burity  (Anglicano, cientista político, pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco
Prof. Dr. Paulo Fernando Carneiro de Andrade, Doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, Professor de Teologia PUC- Rio
Aristóteles Rodrigues  -  Psicólogo, Mestre em Ciência da Religião
Zwinglio Mota Dias  – Professor Associado III – Universidade Federal de Juiz de Fora
Antonio Francisco Braga dos Santos- IFCE
Paulo Couto Teixeira, Mestrando em Teologia na EST/IECLB
Rev. Luis Omar Dominguez Espinoza
Anivaldo Padilha – Metodista, KOINONIA,  líder ecumênico
Nercina Gonçalves
Hélio Rios, pastor presbiteriano
João José Silva Bordalo Coelho, Professor- RJ
Lucilia Ramalho. Rio de janeiro.
Maria tereza Sartorio, educadora, ES
Maria José Sartorio, saúde, ES
Nilda Lucia sartorio, secretaria de ação social, Espírito Santo
Ângela Maria Fernandes – Curitiba, Paraná
Lúcia Adélia Fernandes
Jeanne Nascimento – Advogada em São Paulo/SP
Frei José Alamiro, franciscano, São Paulo, SP
Ruth Alexandre de Paulo Mantoan
José Luiz de Lima
Gilberto Alvarez Giusepone Júnior (Prof. Giba), educador, São Paulo
 
Por Lúcia Orphan 

José Serra X Joãozinho


Serra foi a uma escola conversar com as criancinhas acompanhado de uma comitiva do Jornal Nacional, da Veja e da Folha de São Paulo.
  
Depois de apresentar todas as maravilhosas propostas para seu governo (se eleito), disse às criancinhas que iria responder perguntas.
    Uma das crianças levantou a mão e Serra perguntou:
- Qual é o seu nome, meu filho?
- Paulinho.
- E qual é a sua pergunta?
- Eu tenho três perguntas. A primeira é: Quanto tempo o senhor vai esperar para sujar a barra da Dilma como fez com a Roseana Sarney?? A segunda é: Onde sua filha Verônica conseguiu grana para ser dona de 10% do Ebay/Mercado Livre, estudar na Harvard Business School pagando R$ 60.000,00 por mês e ainda por cima "comprar" uma mansão em Trancoso, onde o senhor passou o Réveillon??? E a terceira é: O que o senhor fez com os 10% da propina da compra de 891 ambulâncias na época em que era ministro da Saúde?
    Serra fica desnorteado, mas neste momento a campainha para o recreio toca e ele aproveita e diz que continuará a responder depois do recreio. 
     Após o recreio, Serra diz:
-OK, onde estávamos? Acho que eu ia responder perguntas. Quem tem perguntas?
     Um outro garotinho levanta a mão e Serra aponta para ele, sorrindo para as câmeras da Globo.
-Pode perguntar, meu filho. Como é seu nome?
-Joãozinho, e tenho cinco perguntas: A primeira é: Quanto tempo o senhor vai esperar para sujar a barra da Dilma como fez com a Roseana Sarney?? A segunda é: Onde sua filha Verônica conseguiu grana para ser dona de 10% do Ebay / Mercado Livre, estudar na Harvard Business School pagando R$ 60.000,00 por mês e ainda por cima "comprar" uma mansão em Trancoso onde o senhor passou o Reveillon??? A terceira é: O que o senhor fez com os 10% da propina na compra de 891 ambulâncias na epoca em que era ministro da Saúde? A quarta é: Porque o sino do recreio tocou meia hora mais cedo? A quinta é: Cadê o Paulinho??

FICA NA PAZ

Do Celsão de La Mancha

1 de out. de 2010

O DEBATE E O SONO

 
Laerte Braga - Dialógico - 01.10.2010

A GLOBO começa a ser vítima de sua arrogância. Em matéria de eleições presidenciais quer ser sempre a última palavra. O round final. Todas as outras redes de tevê promoveram debates entre os candidatos a presidente (alguns excluídos), mas o grande final é na GLOBO. É o que pensam os que dirigem o carro chefe da mídia privada no Brasil.

A tônica do debate foi sono.

É o resultado do formato desenhado nos laboratórios globais. Tem três objetivos. Tentar ajudar o candidato do esquema, no caso José Arruda Serra, tentar embananar o processo eleitoral dando força a uma terceira candidatura sem condições de vitória e produzir um espetáculo.

O tchan do debate global é a tal da tecnologia.

Imagino que a continuar assim nos próximos pleitos teremos candidato descendo de disco voador, outro emergindo de um submarino e vai por aí afora.

Programa de governo, informações corretas e verdadeiras, nada disso é cogitado na rede. Supor que tudo isso seja um jeito de interpretar Maquiavel é tanto desqualificar Maquiavel, como super qualificar a GLOBO.

É apenas a presunção que o paraíso existiu e foi reconstruído no tal PROJAC. Delírio, nada mais.

O problema real vem depois. O que a GLOBO vai fazer com o debate, ou melhor, com as imagens do debate. Editá-las, como o fez em 1989, dando a impressão que determinado candidato venceu, no caso o dela, Arruda Serra, ou render-se à evidência da eleição de Dilma Roussef?

Devem colocar esses fatos numa balança, pesar com pesos de realidade e decidir pelo que for menos doloroso à empresa, ao grupo, levando em conta os compromissos internacionais que tem junto a várias agências financeira e ao próprio BNDES.

Se for para atrapalhar as trapaças da FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO não editam nada. Se tiver jeito de aumentar a participação acionária nos negócios do Estado, aí editam, deitam e rolam.

É a ética do grupo Marinho.

Um governo que não ceda às chantagens da rede pode não ser tão negativo assim, do ponto de vista deles, levando em conta que muitos governos estaduais estarão dispostos a segurar o barco.

Os candidatos... Bem, os candidatos deixaram a sensação que por lá apareceram por conta dos riscos da ausência. Aquele compromisso chato, que você está doido para ficar quieto em casa, ou fazer coisa diferente, mas não tem como cancelar. Aí vai, seja lá o que Deus quiser. Vai.

José Arruda Serra dessa vez não tentou nem levantar vôo. Ensaiou sair do hangar, mas logo recolheu a aeronave tucana. Deposita suas esperanças no desempenho da verde/laranja Marina da Silva (a candidata de Al Gore, aquele que disse que a Amazônia não é só do Brasil). A propósito, num dos intervalos comerciais do debate a empresa do vice de Marina anunciou. A NATURA. Vale dizer pagou à GLOBO para veicular um comercial. Trem feio, a GLOBO ainda tomou dinheiro do cara.

Para eles não existe complicação nenhuma nisso, é prática corriqueira. O negócio de me paga tanto que eu faço o que você mandar. Se tiver problema a gente manda o Faustão criar um quadro novo, está chegando o ano de 2011 já já começa o frisson BBB, logo todo mundo esquece tudo.

O Brasil mergulha “nos meus heróis”.

Marina da Silva agarrou-se à última oportunidade, a sensação que causou, a mim pelo menos, é que morre na praia. Essa história de chegar ao fim da competição em condições de uma final exclusiva com Dilma foi para o espaço. Nem lá e nem cá. É nisso que dá ser verde, mas com laranja, verde madura digamos assim.

Pode falar até aqui, depois não. Tem que engolir os sapos.

Dilma cumpriu seu papel. Tem vantagem tranqüila nas pesquisas de intenções de votos, agora atenção total para neutralizar a jogada última da turma. VEJA e suas denúncias inconseqüentes, FOLHA DE SÃO PAULO com as pesquisas montadas do DATA FOLHA (o objetivo agora é levar para o segundo turno), o conjunto GLOBO fazendo o que faz todos os dias, tratando o telespectador como Homer Simpson, definição do arcanjo guardião do PROJAC, William Bonner.

O candidato Plínio de Arruda Sampaio cumpriu seu papel de mostrar as diferenças entre governo popular e governo do modelo engessado pelo institucional que tem como um dos juízes Gilmar Dantas Mendes.

A participação de Plínio de Arruda Sampaio nos debates é algo a ser analisado por seu partido. Permaneceram excluídos candidatos como Ivan Pinheiro (PCB) e José Maria (PSTU), fica a sensação que debates são apenas um espetáculo, nada além disso.

É pena que o IBOPE não faça uma pesquisa diferente, digamos assim. Buscar saber quantos telespectadores conseguiram se manter acordados por todo o “confronto”.
Sei não, tenho a sensação que iriam ter uma surpresa, número elevado dos que dormiram ao longo do embate democrático.

Democracia com lantejoulas.

E quantos viram o comercial da NATURA, empresa de propriedade do candidato a vice de Marina da Silva.

Foto: Alexandre Durão/TV Globo

18 de set. de 2010

Ato contra o golpismo midiático


Altamiro Borges - Do Blog do Miro - 18.09.2010
Reproduzo convite do Centro de Estudos Barão de Itararé:
COMPAREÇA AO ATO EM DEFESA DA DEMOCRACIA!
CONTRA A BAIXARIA NAS ELEIÇÕES!
CONTRA O GOLPISMO MIDIÁTICO!


Na reta final da eleição, a campanha presidencial no Brasil enveredou por um caminho perigoso. Não se discutem mais os reais problemas do Brasil, nem os programas dos candidatos para desenvolver o país e para garantir maior justiça social. Incitada pela velha mídia, o que se nota é uma onda de baixarias, de denúncias sem provas, que insiste na “presunção da culpa”, numa afronta à Constituição que fixa a “presunção da inocência”.

Como num jogo combinado, as manchetes da velha mídia viram peças de campanha no programa de TV do candidato das forças conservadoras.

Essa manipulação grosseira objetiva castrar o voto popular e tem como objetivo secundário deslegitimar as instituições democráticas a duras penas construídas no Brasil.

A onda de baixarias, que visa forçar a ida de José Serra ao segundo turno, tende a crescer nos últimos dias da campanha. Os boatos que circulam nas redações e nos bastidores das campanhas são preocupantes e indicam que o jogo sujo vai ganhar ainda mais peso.

Conduzida pela velha mídia, que nos últimos anos se transformou em autêntico partido político conservador, essa ofensiva antidemocrática precisa ser barrada. No comando da ofensiva estão grupos de comunicação que – pelo apoio ao golpe de 64 e à ditadura militar – já mostraram seu desapreço pela democracia.

É por isso que centrais sindicais, movimentos sociais, partidos políticos e personalidades das mais variadas origens realizarão – com apoio do movimento de blogueiros progressistas - um ato em defesa da democracia.

Participe! Vamos dar um basta às baixarias da direita!

Abaixo o golpismo midiático!

Viva a Democracia!
Data: 23 de setembro, 19 horas

Local: Auditório do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo

(Rua Rego Freitas, 530, próximo ao Metrô República, centro da capital paulista).


Presenças confirmadas de dirigentes do PT, PCdoB, PSB, PDT, de representantes da CUT, FS, CTB, CGTB, MST e UNE e de blogueiros progressistas.


12 de set. de 2010

Veja como isso é possível

Eles podem tudo e mais um pouco.

Em razão de algumas mensagens que recebemos é 

conveniente (re)esclarecer resumidamente.








15/0355/09/04 - Editora Abril S/A - Aquisição de 5.449 assinaturas da Revista Veja, 51 Edições, destinados às escolas da Rede Estadual de Ensino - Prazo: 364 dias - Data de Assinatura: 18/05/2009
- Valor: R$ 1.167.175,80

15/00547/10/04 - Editora Abril S/A - Aquisição de 5.200 assinaturas da Revista Veja20/05/2010
- Valor: R$ 1.202.968,00 destinada as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado São de Paulo - CEI e COGSP - Projeto Sala de Leitura - Prazo: 365 dias - Data de Assinatura:
TOTAL (parcial) = R$ 2.370.143,80

Estas são só duas compras da Veja e apenas da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, através da Fundação para o Desenvolvimento da Educação - FDE - em ato ratificado pelo seu Presidente, Sr. Bonini.

Outras compras à Editora Abril e congêneres, eternamente sem licitação, porque não há revistas similares no mercado (como aCarta Capital, por exemplo), então não é necessário aqui e aqui.

Não esqueça que a Prefeitura de SP e outras também são assíduas compradoras dos mesmos materiais, há séculos. Vide, por exemplo, o caso de Santana do Parnaíba. O município recentemente comprou parcos R$23.855,00, não se sabe em quantas assinaturas e nem para quem. Mas sabe-se que foi sem licitação, nos mesmos moldes e SP.Note bem que a capa da Veja com o sorridente Sr. Serra é de 14 de abril de 2010. E a segunda compra da Veja foi assinada pela FDE em 20 de maio do mesmo ano.

Tudo puríssima coincidência.



Fonte: NaMariaNews 


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no @twitter ou na tag #vejafede ou   
#VejaeSuja


E a tag #vejafede já foi twittada mais de 8.000 vezes hoje:  http://topsy.com/s?q=%23vejafede  (Por @tuliovianna )