25 de set. de 2010

Leonardo Boff e a guerra da mídia


Altamiro Borges - 24.09.2010

Reproduzo artigo de Leonardo Boff, intitulado "A mídia comercial em guerra contra Lula e Dilma", publicado no sítio da Adital:

Sou profundamente pela liberdade de expressão em nome da qual fui punido com o “silêncio obsequioso” pelas autoridades do Vaticano. Sob risco de ser preso e torturado, ajudei a editora Vozes a publicar corajosamente o “Brasil Nunca Mais”, onde se denunciavam as torturas, usando exclusivamente fontes militares, o que acelerou a queda do regime autoritário.

Esta história de vida me avalisa fazer as críticas que ora faço ao atual enfrentamento entre o Presidente Lula e a midia comercial que reclama ser tolhida em sua liberdade. O que está ocorrendo já não é um enfrentamento de ideias e de interpretações e o uso legítimo da liberdade da imprensa. Está havendo um abuso da liberdade de imprensa que, na previsão de uma derrota eleitoral, decidiu mover uma guerra acirrada contra o Presidente Lula e a candidata Dilma Rousseff. Nessa guerra vale tudo: o factóide, a ocultação de fatos, a distorção e a mentira direta.

Precisamos dar o nome a esta mídia comercial. São famílias que, quando veem seus interesses comerciais e ideológicos contrariados, se comportam como “famiglia” mafiosa. São donos privados que pretendem falar para todo Brasil e manter sob tutela a assim chamada opinião pública. São os donos de O Estado de São Paulo, de A Folha de São Paulo, de O Globo, da revista Veja, na qual se instalou a razão cínica e o que há de mais falso e chulo da imprensa brasileira. Estes estão a serviço de um bloco histórico assentado sobre o capital que sempre explorou o povo e que não aceita um Presidente que vem desse povo. Mais que informar e fornecer material para a discusão pública, pois essa é a missão da imprensa, esta mídia empresarial se comporta como um feroz partido de oposição.

Na sua fúria, quais desesperados e inapelavelmente derrotados, seus donos, editorialistas e analistas não têm o mínimo respeito devido a mais alta autoridade do país, ao Presidente Lula. Nele veem apenas um peão a ser tratado com o chicote da palavra que humilha.

Mas há um fato que eles não conseguem digerir em seu estômago elitista. Custa-lhes aceitar que um operário, nordestino, sobrevivente da grande tribulação dos filhos da pobreza, chegasse a ser Presidente. Este lugar, a Presidência, assim pensam, cabe a eles, os ilustrados, os articulados com o mundo, embora não consigam se livrar do complexo de vira-latas, pois se sentem meramente menores e associados ao grande jogo mundial. Para eles, o lugar do peão é na fábrica produzindo.

Como o mostrou o grande historiador José Honório Rodrigues (Conciliação e Reforma), “a maioria dominante, conservadora ou liberal, foi sempre alienada, antiprogresssita, antinacional e não contemporânea. A liderança nunca se reconciliou com o povo. Nunca viu nele uma criatura de Deus, nunca o reconheceu, pois gostaria que ele fosse o que não é. Nunca viu suas virtudes, nem admirou seus serviços ao país, chamou-o de tudo - Jeca Tatu-; negou seus direitos; arrasou sua vida e logo que o viu crescer ela lhe negou, pouco a pouco, sua aprovação; conspirou para colocá-lo de novo na periferia, no lugar que contiua achando que lhe pertence (p.16)”.

Pois esse é o sentido da guerra que movem contra Lula. É uma guerra contra os pobres que estão se libertando. Eles não temem o pobre submisso. Eles têm pavor do pobre que pensa, que fala, que progride e que faz uma trajetória ascedente como Lula. Trata-se, como se depreende, de uma questão de classe. Os de baixo devem ficar em baixo. Ocorre que alguém de baixo chegou lá em cima. Tornou-se o Presidente de todos os brasileiros. Isso para eles é simplesmente intolerável.

Os donos e seus aliados ideológicos perderam o pulso da história. Não se deram conta de que o Brasil mudou. Surgiram redes de movimentos sociais organizados, de onde vem Lula, e tantas outras lideranças. Não há mais lugar para coroneis e para “fazedores de cabeça” do povo. Quando Lula afirmou que “a opinião pública somos nós”, frase tão distorcida por essa midia raivosa, quis enfatizar que o povo organizado e consciente arrebatou a pretensão da midia comercial de ser a formadora e a porta-voz exclusiva da opinião pública. Ela tem que renunciar à ditadura da palabra escrita, falada e televisionada e disputar com outras fontes de informação e de opinião.

O povo cansado de ser governado pelas classes dominantes resolveu votar em si mesmo. Votou em Lula como o seu representante. Uma vez no governo, operou uma revolução conceptual, inaceitável para elas. O Estado não se fez inimigo do povo, mas o indutor de mudanças profundas que beneficiaram mais de 30 milhões de brasileiros. De miseráveis se fizeram pobres laboriosos, de pobres laboriosos se fizeram classe média baixa e de classe média baixa de fizeram classe média. Começaram a comer, a ter luz em casa, a poder mandar seus filhos para a escola, a ganhar mais salário, em fim, a melhorar de vida.

Outro conceito inovador foi o desenvolvimento com inclusão social e distribuição de renda. Antes havia apenas desenvolvimento/crescimento que beneficiava aos já beneficiados à custa das massas destituidas e com salários de fome. Agora ocorreu visível mobilização de classes, gerando satisfação das grandes maiorias e a esperança que tudo ainda pode ficar melhor. Concedemos que no governo atual há um déficit de consciência e de práticas ecológicas. Mas, importa reconhecer que Lula foi fiel à sua promessa de fazer amplas políticas públicas na direção dos mais marginalizados.

O que a grande maioria almeja é manter a continuidade deste processo de melhora e de mudança. Ora, esta continuidade é perigosa para a mídia comercial que assiste, assustada, ao fortalecimento da soberania popular que se torna crítica, não mais manipulável e com vontade de ser ator dessa nova história democrática do Brasil. Vai ser uma democracia cada vez mais participativa e não apenas delegatícia. Esta abria amplo espaço à corrupção das elites e dava preponderância aos interesses das classes opulentas e ao seu braço ideológico que é a mídia comercial. A democracia participativa escuta os movimentos sociais, faz do Movimento dos Sem Terra (MST), odiado especialmente pela Veja, que faz questão de não ver, protagonista de mudanças sociais não somente com referência à terra, mas também ao modelo econômico e às formas cooperativas de produção.

O que está em jogo neste enfrentamento entre a midia comercial e Lula/Dilma é a questão: que Brasil queremos? Aquele injusto, neocoloncial, neoglobalizado e, no fundo, retrógrado e velhista; ou o Brasil novo com sujeitos históricos novos, antes sempre mantidos à margem e agora despontando com energias novas para construir um Brasil que ainda nunca tínhamos visto antes?

Esse Brasil é combatido na pessoa do Presidente Lula e da candidata Dilma. Mas estes representam o que deve ser. E o que deve ser tem força. Irão triunfar a despeito das más vontades deste setor endurecido da midia comercial e empresarial. A vitória de Dilma dará solidez a este caminho novo ansiado e construido com suor e sangue por tantas gerações de brasileiros.

24 de set. de 2010

Patriotas - o Povo Brasileiro, Presidente Lula e o escritor Monteiro Lobato - "Um pais é feito por pessoas que o amam"

Presidente Lula aciona botão com ministros na Bovespa - Petrobrás
Por José Nivaldo Gonçalves Filho

Sei das dificuldades que virão para se estrair esta riqueza do sub-solo marinho, mas nada se faz sem sonho e muita dose de impetuosidade. Se Monteiro Lobato fosse acreditar nas histórias que ouvia das multis e de próprios brasileiros que não acreditávam nesta hipótese e que diziam, no Brasil não tem petróleo, estaríamos até hoje dependentes. Um país é feito por pessoas que o amam e este amor não é algo abstrato é como cuidar de nosso patrimônio, pois é nosso, e este patrimônio nos dá proteção. Hoje a mídia e alguns cursos pseudo sofisticados de administração fazem as cabeças das pessoas desvinculando-as do seu país. Hoje ser um patriota é quase uma heresia, o moderno é ser universal, mas os cidadãos do mundo não fazem nada mais do que repetir a cantilina das pseudo elites, não trazem novidades alguma. Não sou a favor da estatização da economia, mas cada país tem as suas peculiaridades. E pro Brasil a melhor solução no que tange ao petróleo e sua indústria é o controle estatal. Sei que o governo não é povo, mas é o que mais se aproxima dele. Então vamos acreditar neste país, pois agente precisa de pessoas assim. Às vezes quando percebo alguém falando mal da Petrobras e de outras conquistas nacionais, como se tudo que tem hoje tivesse caído do céu, fico triste. Pois não sabem do sacrifício e da luta desses verdadeiros patriotas, que deram a vida e lutaram contra uma opnião negativista de muitos que não acreditávam no Brasil, pois as mentes destes negativos estavam capturadas e impregnadas com o resquíciod evalores atrasados como da escravidão, da impotência das possibilidades nacionais, por sermos um povo inferior e outras bobagens, e não conseguiam pensar por sí próprios. Devemos estudar e acreditar nas nossas capacidades de brasileiros e adequar a realidade aos nossos sonhos mais altruístas.

Fonte: Brasilianas.org

A decisão soberana de uma sociedade de capitalizar o seu futuro


Num cenário montado em pleno pregão a BM&F/Bovespa -- um dos maiores centros do capitalismo mundial -- o presidente Lula destacou a importância do processo de capitalização da Petrobras que permitirá aos cofres da companhia arrecadar US$ 69,97 bilhões (R$ 120,36 bilhões). Os recursos servirão para a empresa fazer frente aos compromissos como investimentos na exploração do petróleo e gás na camada do pré-sal e manter o plano de investimento 2010-2014. Segundo o presidente Lula, tal fato representou “a decisão soberana de uma sociedade de capitalizar o seu futuro”.
“A maior oferta de ações já registrada na história econômica mundial acontece nesta bolsa verde-amarela, com uma empresa em cujo nome reluz o interesse nacional: Petrobras.”
O presidente Lula destacou que “ao contrário do passado, não estamos aqui para debilitar o Estado ou alienar o patrimônio público. Um Estado fraco nunca foi sinônimo de iniciativa privada forte.” Segundo o presidente, “o que se materializa aqui é a decisão soberana de uma sociedade de capitalizar o seu futuro, o futuro do seu sistema produtivo, em benefício das gerações do presente e das que virão depois de nós.”
“No próximo 3 de outubro, a festa democrática das urnas coincidirá com a festa histórica dos 57 anos de existência da Petrobrás. É preciso lembrar que em nenhuma crise internacional nossa economia ficou sem petróleo. A consciência política de sucessivas gerações criou esse patrimônio público estratégico; soube defendê-lo quando esteve ameaçado; e consolida hoje um novo marco histórico com essa capitalização. O empenho extraordinário que nos levou à auto-suficiência pavimentou a descoberta dos campos do pré-sal. E comprovou, mais uma vez, a competência brasileira para explorar essa riqueza com tecnologia de ponta, sem equivalência no mercado internacional. A maior descoberta de petróleo dos últimos 30 anos permite-nos agora ampliar o canteiro de obras do presente e fortalecer os alicerces do futuro.”
Ouça abaixo o discurso do presidente Lula na BM&F/Bovespa.

Ainda no discurso, o presidente Lula realçou que “a capitalização é uma das salvaguardas criadas pelo governo para evitar que essa riqueza se perca num labirinto de desperdícios e interesses equivocados”. E prosseguiu: “Seu destino é sagrado. Trata-se de impulsionar a competitividade do sistema econômico, para garantir um longo ciclo de desenvolvimento, capaz de erradicar de vez a pobreza na vida do nosso povo. Mas, sobretudo, trata-se de universalizar a educação pública de qualidade que garanta um mesmo ponto de partida para todos os filhos e filhas desta terra.”
O presidente enfatizou que “nunca tínhamos assistido a uma convergência feliz como essa”. “De uma economia com a base industrial que temos, e uma reserva estratégica de recursos com a dimensão do pré-sal. Não por acaso a palavra Brasil se apresenta hoje aos olhos e ouvidos do mundo como sinônimo da fronteira mais promissora do desenvolvimento no século XXI.”
Na avaliação de Lula, se tal fato tivesse ocorrido em outros tempos, “esse patrimônio poderia ter sido alienado; alienado na voragem de liquidações impostas pelo estrangulamento de uma economia fragilizada e no vazio de um Estado dissociado dos interesses nacionais.”
“Hoje, ao contrário, é uma riqueza que se incorpora, naturalmente, à solidez de um percurso em marcha. O investimento produtivo bate recordes e lidera a expansão de nossa economia; a infra-estrutura retornou à agenda das prioridades nacionais; multiplicam-se cada vez mais os canteiros de obras por todas as regiões; o emprego, o crédito, a demanda avançam em sintonia com um inquebrantável compromisso de solidez monetária e fiscal. O que temos em mãos é superior a todas as oportunidades que já nos foram propiciadas pela história.”
Na última parte do pronunciamento, Lula falou de improviso. Ele lembrou que vestia um paletó de cor laranja como forma de homenagear os funcionários da Petrobras e os operadores das bolsas de valores no Brasil e no exterior. Lula contou detalhes da descoberta do pré-sal. Segundo ele, o presidente da companhia José Sérgio Gabrielli e o diretor de Exploração e Produção, Guilherme Estrella. estiveram em seu gabinete de trabalho em Brasília. Na ocasião eles mostraram um mapa que identificava os campos gigantes de petróleo e gás. Naquele momento, o combinado foi que ninguém contaria nada. Tudo seria mantido em segredo
“Fui para casa e não contei nada para a Marisa. No dia seguinte, estava estanpado nos jornais”, disse as gargalhadas.
Ao final, Lula, Gabrielli e auxiliares acionaram o botão que marcou o encerramento do processo de capitalização da companhia.

Do Blog do Planalto - 24.09.2010

Capitalização da Petrobras faz da BM&F Bovespa a segunda maior bolsa do mundo

O presidente da BM&F Bovespa, Edemir Pinto, anunciou que o processso de capitalização da Petrobras fez da entidade “a segunda maior bolsa do mundo”. Segundo ele, o procedimento permitiu atrair uma montanha de recursos para o Brasil. De acordo Edemir Pinto, daqui para frente a entidade buscará metas que assegurem, por exemplo, a participação de pequenos investidores nos negócios do mercado de ações brasileiro. Além disso, a BM&F Bovespa pretende atrair cerca de 200 companhias até o ano de 2014 com o objetivo delas negociarem papéis nos pregões da bolsa brasileira.
“No fechamento do pregão de ontem, a BM&F Bovespa se tornou a segunda maior do mundo em valor de mercado. Éramos até a abertura a terceira maior.Como empresa o valor chegou R$ 30,4 bi. Isso é 25% maior que a soma das três bolsas consideradas as catedrais do capitalismo. O valor certamente esta ligado ao potencial do crescimento do país. O que vemos hoje é a comprovação do seu compromisso com a estabilidade econômica que deu e continuará dando frutos.”
Ainda no discurso, Edemir Pinto destacou que as histórias da economia brasileira e do mercado de capitais estão divididos em antes e depois da capitalização da companhia. Ele sugeriu que o governo estabeleça mais incentivos para que se amplie a partiipação dos cidadãos no mercado acionário. Segundo o presidente da Bovespa, trata-se de “um convite aos brasileiros” para se tornarem sócios das companhias negociadas na bolsa.
“Vamos reduzir os custos para pequenos investidores na bolsa.”

 Leia mais 

A Petrobras e o pré-sal

 

FHC queria vender o Banco do Brasil.

 

Alckmim e as privatizações

 

A decisão soberana de uma sociedade de capitalizar o seu futuro

23 de set. de 2010

Participe hoje (23) do evento sobre mídias no Sindicato dos Jornalistas em São Paulo.


*Altamiro Borges - Blog do Miro - 21.09.2010


Alô sindicalista: vá ao ato do dia 23


Reproduzo artigo de João Franzin, publicado no sítio da Agência Sindical:

Sou do tempo em que o auditório Vladimir Herzog era palco da resistência democrática e local de reunião de artistas, intelectuais, sindicalistas e de todos que punham suas energias em prol da reconquista da democracia e, depois, de causas coletivas não menos nobres.

Na próxima quinta (23), a partir das 19 horas, o auditório de proporções modestas, mas de grande envergadura histórica, volta a ter peso, porque vai reunir gente – gente com ideias. E a ideia básica que encherá de energia aquele local, na rua Rego Freitas, 530, sobreloja, Centro de São Paulo, é de discutir que mídia é essa que está aí, mais uma vez, tentando conduzir o processo eleitoral brasileiro, e a serviço de uma candidatura, e candidatura conservadora.

Vão se reunir lá, por força de um gesto iniciado pelo jornalista e escritor Altamiro Borges (do blog do miro e do Barão de Itararé), sindicalistas, líderes políticos, lideranças comunitárias e também vários blogueiros, que vêm ajudando a formar uma rede de mídia resistente, de combate e de denúncias do abuso da grande imprensa.

Eu digo que nós, acima dos partidos, das candidaturas e das opções ideológicas, devemos estar lá na quinta à noite, questionando esse poder espúrio que a grande mídia julga ter, para dizer que estamos atentos e não aceitaremos que a história (como fez Lacerda lá em 1954 contra Getúlio) se repita como farsa e tente impor seus interesses sobre o interesse coletivo.

Não custa lembrar que essa mídia aí levou Getúlio ao suicídio em 1954; criou a histeria que levou à ditadura em 1964; inventou Collor em 1989 e depois o derrubou; tentou inviabilizar o governo Lula; e agora tenta atingir a candidatura Dilma.

Sindicalistas e demais seguidores deste nosso site ou boletim eletrônico: todos ao Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, quinta, 23, a partir das 19 horas.
*Altamiro Borges é Jornalista, membro do Comitê Central do PCdoB - Partido Comunista do Brasil, autor do livro “Sindicalismo, resistência e alternativas” (Editora Anita Garibaldi)

22 de set. de 2010

Lula foi o presidente que modernizou o Brasil, diz jornal francês “Le Figaro”

Les mesures d’assistance aux plus pauvres et les investissements dans les infrastructures ont permis au plus grand pays d’Amérique latine de réaliser un bond spectaculaire en huit ans.
BBC - Agência Estado
Reportagem do ‘Le Figaro’ destaca impacto das políticas sociais do governo Lula junto aos pobres.
Uma reportagem na edição desta terça-feira do jornal francês Le Figaro afirma que Luiz Inácio Lula da Silva foi o presidente responsável por “modernizar o Brasil”.
O texto, que recebeu uma chamada na capa do Le Figaro, é assinado pela correspondente do jornal no Rio de Janeiro, Lamia Oualalou.
A reportagem conta a história de Ricardo Mendonça, paraibano de Itatuba que se mudou para o Rio de Janeiro à busca de emprego em 2003 e conseguiu entrar na universidade graças a uma bolsa do programa Pro-Uni, do governo federal.
O jornal atribui o sucesso de Mendonça às políticas do governo Lula.
“Histórias como esta de Ricardo o Brasil registra aos milhões. A três meses do fim do seu segundo mandato, este é um país mudado que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixará ao seu sucessor”, escreve o Le Figaro.

‘Barbudo onipresente’
O jornal diz que quando Lula chegou ao poder, em 2003, o Brasil era um país sem “grandes esperanças” que havia finalmente dado uma chance a um “turbulento barbudo onipresente na cena eleitoral deste o restabelecimento da democracia”.
O Le Figaro destaca que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso conseguiu combater a hiperinflação com o Plano Real, mas que se tornou “muito impopular” antes de deixar o poder em 2002.
Citando analistas políticos brasileiros, o jornal diz que Lula foi responsável por ampliar políticas sociais do governo anterior.
“O chefe de Estado reagrupou algumas medidas sociais do seu antecessor e às deu uma dimensão inimaginável”, diz a reportagem do jornal.
“Pela primeira vez na história, o Brasil assiste a uma redução continua e inédita das desigualdades. Em dois mandatos, 24 milhões de brasileiros saíram da miséria e 31 milhões entraram para a classe média.”
O jornal diz que o governo quer agora usar a riqueza dos novos campos de petróleo descobertos no litoral brasileiro para criar um fundo que beneficie os mais pobres.
O Le Figaro destaca que apesar dos avanços, o Brasil ainda é um dos mais desiguais da América Latina e do mundo, com altos índices de analfabetismo e problemas crônicos de saúde pública.
O jornal alerta também que as autoridades e parte dos analistas no Brasil não estão imunes a “complacência”.
Postado por Luis Favre

Promotor pede que Serra seja ouvido pela Polícia Federal

O Ministério Público de São Paulo pediu hoje à Justiça Eleitoral a instauração de inquérito pela Polícia Federal para que o candidato José Serra seja ouvido sobre as acusações feitas contra a campanha de Dilma Rousseff de envolvimento com a quebra do sigilo fiscal de pessoas ligadas ao PSDB. O objetivo do pedido é que Serra apresente provas de suas acusações.

A ação movida pelo PT pelos crimes de calúnia e injúria foi motivada por declarações do candidato do PSDB, que tenta atribuir responsabilidade à campanha de Dilma Rousseff pela violação de sigilos fiscais.

Segundo as declarações reproduzidas pelos veículos de comunicação, Serra afirmou sem qualquer provas que Dilma e o PT “atentaram contra a democracia” e praticaram “jogo sujo”, “espionagem” e “chantagem”.

Na ação, a campanha de Dilma Rousseff argumenta que a ação contra Serra tem como objetivo “assegurar a lisura na campanha eleitoral e prevenir comportamentos semelhantes, que maculem a transparência do pleito eleitoral e submetam o eleitor a informações inverídicas, distorcidas, turbando sua liberdade de escolha e o exercício da democracia”.


do Blog Maria da Penha Neles

21 de set. de 2010

Contra o golpismo midiático e em defesa da democracia

A União da Juventude Socialista (UJS) convoca os movimentos sociais do Rio de Janeiro para o ato "contra o golpismo midiático e em defesa da democracia".

O Ato será nesta quinta-feira, 23 de setembro, às 15 horas, em frente ao Clube Militar.

Neste mesmo horário o Clube Militar realizará com o Instituto Millenium um debate sobre "liberdade de expressão" com os jornalistas Merval Pereira (Globo) e Reinaldo Azevedo (Veja).

A sociedade sabe que o Instituto Millenium e o Clube Militar não possuem nenhuma credibilidade para falar em liberdade de expressão. Vamos mostrar para os golpistas que liberdade de imprensa não é o mesmo que liberdade de empresa.

Traga sua bandeira para defender a democracia!

Ato Político

"Contra o golpismo midiático e em defesa da democracia".

Local: Em frente ao Clube Militar (Av. Rio Branco, Nº 251, Centro, RJ).

Quando? Quinta-feira, 23 de setembro, às 15 horas.

ARNALDO JABOR – INSPIRA PENA A “SUPERIORIDADE” DESSE SENHOR.

Acabo de ler o artigo, ou, manifesto anti-Lula, PT e povo analfabeto, que Arnaldo Jabor escreveu hoje para o Globo. Tenho por hábito ler, com a devida atenção e respeito o que escrevem os jornalistas e colaboradores de jornal (vários jornais), mesmo sabendo que a opinião de muitos deles e suas posições no campo da política, economia....., são diferentes das que possuo. Leio e reflito, fico aqui com meus “botões” apresentando as contestações ou concordâncias, objeções e réplicas, algumas delas, que acabo por tirar do plano de pensamento e transformar em matéria no meu blog.

Arnaldo Jabor com seu artigo de hoje, me inspirou um sentimento de tristeza e dó em relação a ele. Coitado do Jabor.

Jabor se considera um dos poucos brasileiros que enxerga a “verdade”, um dos poucos que não está “hipnotizado” pela “mandinga” do feiticeiro LULA. Jabor acredita piamente que a maioria esmagadora do povo brasileiro é composta por analfabetos, gente tola, medíocre, gente que não sabe de nada sobre coisa nenhuma.

“Com um povo de analfabetos manipuláveis”, diz Jabor, explicando a aprovação de governo Lula, e seu reconhecimento perante o Brasil e o mundo.

“Os comentaristas (Ah! Esses sim sabem de tudo, sabem o que é bom e melhor para o Brasil e para os brasileiros, os comentaristas sabem até quem é o único candidato em quem o povo deveria votar, mas...) ficam desorientados diante do nada que os petistas criaram com o apoio do povo analfabeto”. O nada talvez sejam os 15 milhões de empregos criados ou os 20 milhões de brasileiros que saíram da extrema pobreza. Pode ser ainda o reconhecimento da ONU / BIRD a cerca do Programa Bolsa Família, considerado um dos mais bem sucedidos no mundo (Na ONU também só deve ter analfabetos manipuláveis)

Jabor adora repetir a frase de seu grande ídolo, FHC, que fala em subperonismo, caudilhismo, acusando Lula de golpe e de “perigo”. A mesma história de sempre. Eu nem vou repetir aqui que o ídolo de Jabor, o FHC, sociólogo instruído e culto, que chamou os aposentados de vagabundo em sua sapiência, foi quem aplicou um golpe de fato na Constituição Brasileira, e se beneficiou da trapaça da reeleição.

Contestar Jabor? Bobagem! Ele já chegou naquele ponto de alucinação em que os argumentos não servem de mais nada, está isolado em sua “superioridade”, e quem não comunga com seus pensamentos e tem uma visão de Brasil diferente da sua, é “analfabeto”, manipulável, otário, ou então é um corrupto safado que está sendo beneficiado pelo lulismo.

Ficamos assim conversados, quem não concorda com o Jabor, não presta, e ponto final.

Do 007BomdeBlog - 21.09.2010 

Leia mais

Para as classes C e D, o céu não é o limite

Arnaldo Jabor - O Filho da Bolha

Velha mídia quer guerra aberta e total

Tudo de novo, igualzinho a 2006

METRÔ DE SÃO PAULO APRESENTA DEFEITO E CAUSA TRANSTORNO PARA CERCA DE 180 MIL PASSAGEIROS.

FOI UMA MANHÃ DE CAOS PARA O PAULISTANO

SÃO PAULO / 21 de Setembro - Aproximadamente 180 mil usuários do Metrô de São Paulo foram afetados nessa manhã durante seu deslocamento para o trabalho e estudo, devido à falha registrada na Linha 3 (Vermelha). As estações da linha, 18 no total, foram fechadas durante o problema, que teve início às 07h50.

Segundo nota da Companhia do Metrô paulista, a paralisação foi causada por um problema na sinalização da porta de uma das composições que seguia no sentido Palmeiras/Barra Funda. A interrupção da circulação dos trens, com as composições lotadas e pessoas presas em seu interior, sem que o problema fosse resolvido, pode ter motivado que passageiros acionassem o botão de emergência de uma das composições. Com as portas abertas os passageiros desceram e pelos trilhos, todos chegaram até a próxima estação, o que levou ao desligamento do sistema entre as Estações Sé e Belém.

Na seqüência, o Metrô foi obrigado a fechar outras estações e interromper o fluxo de outras linhas, restringindo embarque por medida de segurança. O fato gerou muitas reclamações e excessos por partes de alguns usuários. Houve depredação de 10 composições e somente por volta das 12 horas à situação começou a ser normalizada.
 
Do Blog  007BondeBlogBrasil - 21.09.2010

Americana que foi solta no Irã agradece ajuda do Brasil em sua libertação

Sarah Shourd com Celso Amorin
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se José Serra fosse o presidente do Brasil, a americana teria morrido. Serra não quer nenhum tipo de relação com o Irã

A americana Sarah Shourd, que ficou 410 dias presa no Irã acusada de espionagem, se encontrou ontem com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, para agradecê-lo pelos apelos que o Brasil fez por sua libertação, que aconteceu na semana passada.

Ela se reuniu com Amorim, que está em Nova York para os debates da Assembleia Geral da ONU, também para pedir que o país continue a interceder pela soltura dos outros dois americanos, Josh Fattal e de Shane Bauer --seu noivo. Ambos foram presos ao lado dela em 31 de julho do ano passado.

"Agradeço pela oportunidade de falar com o ministro, pelo interesse e pelo envolvimento do Brasil. Mas não posso comentar nada além disso", disse Sarah, ao final do encontro de meia hora com Amorim, na sede da Missão do Brasil na ONU. Ela estava acompanhada de sua mãe e de parentes de Fattal.

Alex Fattal, irmão de um dos americanos ainda detidos, afirmou esperar que o Brasil possa continuar "falando constantemente com os iranianos".

"É uma grande ajuda, sabemos disso", afirmou, em português, depois de explicar que já morou em Belém.

Amorim foi cauteloso ao mencionar o peso das intervenções brasileiras na soltura de Sarah. Ele disse, no entanto, que a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, o agradeceu pela libertação.

Questionado se o governo americano havia se manifestado para agradecer ao Brasil, o ministro afirmou que, ao encontrar-se com Hillary, anteontem, disse a ela: "Está contente que soltamos... que saiu um dos hikers [os três faziam uma caminhada quando foram presos]?".Segundo Amorim, Hillary respondeu com um "muito obrigada!".

APELO

O ministro disse, no entanto, que "a gente não deve ficar tomando os créditos para si", embora tenha enviado uma mensagem a seu colega iraniano, Manouchehr Mottaki, "agradecendo que as ponderações do presidente Lula tenham sido escutadas".

Amorim afirmou ainda que o Brasil continuará trabalhando pela libertação dos outros presos. "É uma situação que não está resolvida. Como a própria moça disse, ela só se sente um terço livre, porque o noivo dela e o amigo ainda estão lá."

Ele disse ver a soltura de Sarah como um "sinal de que há uma abertura".

Antes do encontro, Amorim participou de reunião ministerial dos Brics (grupo que reúne Brasil, Rússia, China e Índia).

Ao fim do encontro, o ministro ressaltou que, "no ano que vem, estaremos todos no Conselho de Segurança, os quatro, então será também uma oportunidade de coordenar posições°. A Índia concorre a uma vaga como membro não permanente do conselho, mesma posição que o Brasil ainda ocupará em 2011.
 
Na Folha dos tucanos
 
Por Helena - Os amigos do Presidente Lula - 21.09.2010

O poder corrompe?

Emir Sader
Algumas frases que correm soltas e parecem, inclusive pela força da sua formulação, parecer evidentes por si mesmas, se prestam a somar-se à desmoralização da política, das ações coletivas, do Estado, favorecendo, como contrapartida, o individualismo, o egoísmo, o mercado – que busca congregar a todos como indivíduos na sua dimensão de consumidores.

Há poderes corruptos e outros não. Absolutizar é fazer o jogo dos que querem governos e Estados fracos, como os monopólios privados da mídia. Como dizer que “político é corrupto”, que “partidos são tudo a mesma coisa”, que “as pessoas não prestam”, que “todo mundo é egoísta”, “que o mundo não tem jeito”, “que as coisas estão cada vez pior no Brasil e no mundo”.

O senso comum costuma ser a representação popular de grandes preconceitos. Aparece como “verdades” evidentes por si mesmas, que nem precisam demonstração. E camuflam valores muito reacionários. Para isso, precisam naturalizar as coisas, tirando seu caráter histórico.

O poder da ditadura, o do Collor, o do FHC e o do Lula são iguais? Basta se chegar ao poder, para alguém se tornar corrupto? O poder de uma grande potência imperialista, como os EUA, é mais ou menos corrupto que o poder de um país da periferia? O poder de um grande conglomerado econômico transnacional é maior ou menor do que o dos governos?

Uma ONG internacional publica anualmente o ranking do que seriam os governos mais corruptos do mundo. Um deles colocou o o Haiti entre os lideres. Será que o governo do Haiti é mais ou menos corrupto que o governo dos EUA?

Mas o principal problema dessa lista é que ela lista os corruptos, mas não os corruptores, que certamente estão entre as grandes corporações multinacionais. Mas se trata de uma ONG, busca criminalizar os governos e, por dedução, absolver as empresas privadas.

Essa visão criminalizadora da política e do poder sugere que as pessoas são “boas” na “sociedade civil” e quando “entram” para o Estado, para a política, se corrompem. É a visão que sustenta a opinião, tão disseminada, de “quanto menos imposto se paga, melhor”, de que “o seu imposto está sustentando aos burocratas”, etc.

Do que se trata é de historicizar o tema. Há poderes e poderes. Todos eles têm natureza de classe. Mas mesmo nesse marco, há poderes assentados diretamente em organizações populares, em dirigentes com compromisso ideológico com os processos de transformação profunda da realidade.

Senão contribuiríamos para a rejeição da política, deixando para que ela seja feita justamente pelos políticos tradicionais, acostumados a tirar proveitos do Estado e dos governos, a desmoralizar a política.

SUGESTÕES DE LEITURA

- MEXICO INSURGENTE
John Reed
Boitempo Editorial

- AS GAROTAS DA FÁBRICA
Leslie T. Chang
Editora Intrinseca

- VITÓRIA
Joseph Conrad
Editora Revan

*Emir Sader. Sociólogo e cientista político

Do Contraponto PIG 

18 de set. de 2010

Ato contra o golpismo midiático


Altamiro Borges - Do Blog do Miro - 18.09.2010
Reproduzo convite do Centro de Estudos Barão de Itararé:
COMPAREÇA AO ATO EM DEFESA DA DEMOCRACIA!
CONTRA A BAIXARIA NAS ELEIÇÕES!
CONTRA O GOLPISMO MIDIÁTICO!


Na reta final da eleição, a campanha presidencial no Brasil enveredou por um caminho perigoso. Não se discutem mais os reais problemas do Brasil, nem os programas dos candidatos para desenvolver o país e para garantir maior justiça social. Incitada pela velha mídia, o que se nota é uma onda de baixarias, de denúncias sem provas, que insiste na “presunção da culpa”, numa afronta à Constituição que fixa a “presunção da inocência”.

Como num jogo combinado, as manchetes da velha mídia viram peças de campanha no programa de TV do candidato das forças conservadoras.

Essa manipulação grosseira objetiva castrar o voto popular e tem como objetivo secundário deslegitimar as instituições democráticas a duras penas construídas no Brasil.

A onda de baixarias, que visa forçar a ida de José Serra ao segundo turno, tende a crescer nos últimos dias da campanha. Os boatos que circulam nas redações e nos bastidores das campanhas são preocupantes e indicam que o jogo sujo vai ganhar ainda mais peso.

Conduzida pela velha mídia, que nos últimos anos se transformou em autêntico partido político conservador, essa ofensiva antidemocrática precisa ser barrada. No comando da ofensiva estão grupos de comunicação que – pelo apoio ao golpe de 64 e à ditadura militar – já mostraram seu desapreço pela democracia.

É por isso que centrais sindicais, movimentos sociais, partidos políticos e personalidades das mais variadas origens realizarão – com apoio do movimento de blogueiros progressistas - um ato em defesa da democracia.

Participe! Vamos dar um basta às baixarias da direita!

Abaixo o golpismo midiático!

Viva a Democracia!
Data: 23 de setembro, 19 horas

Local: Auditório do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo

(Rua Rego Freitas, 530, próximo ao Metrô República, centro da capital paulista).


Presenças confirmadas de dirigentes do PT, PCdoB, PSB, PDT, de representantes da CUT, FS, CTB, CGTB, MST e UNE e de blogueiros progressistas.


12 de set. de 2010

Veja como isso é possível

Eles podem tudo e mais um pouco.

Em razão de algumas mensagens que recebemos é 

conveniente (re)esclarecer resumidamente.








15/0355/09/04 - Editora Abril S/A - Aquisição de 5.449 assinaturas da Revista Veja, 51 Edições, destinados às escolas da Rede Estadual de Ensino - Prazo: 364 dias - Data de Assinatura: 18/05/2009
- Valor: R$ 1.167.175,80

15/00547/10/04 - Editora Abril S/A - Aquisição de 5.200 assinaturas da Revista Veja20/05/2010
- Valor: R$ 1.202.968,00 destinada as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado São de Paulo - CEI e COGSP - Projeto Sala de Leitura - Prazo: 365 dias - Data de Assinatura:
TOTAL (parcial) = R$ 2.370.143,80

Estas são só duas compras da Veja e apenas da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, através da Fundação para o Desenvolvimento da Educação - FDE - em ato ratificado pelo seu Presidente, Sr. Bonini.

Outras compras à Editora Abril e congêneres, eternamente sem licitação, porque não há revistas similares no mercado (como aCarta Capital, por exemplo), então não é necessário aqui e aqui.

Não esqueça que a Prefeitura de SP e outras também são assíduas compradoras dos mesmos materiais, há séculos. Vide, por exemplo, o caso de Santana do Parnaíba. O município recentemente comprou parcos R$23.855,00, não se sabe em quantas assinaturas e nem para quem. Mas sabe-se que foi sem licitação, nos mesmos moldes e SP.Note bem que a capa da Veja com o sorridente Sr. Serra é de 14 de abril de 2010. E a segunda compra da Veja foi assinada pela FDE em 20 de maio do mesmo ano.

Tudo puríssima coincidência.



Fonte: NaMariaNews 


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E a tag #vejafede já foi twittada mais de 8.000 vezes hoje:  http://topsy.com/s?q=%23vejafede  (Por @tuliovianna )